1. Spirit Fanfics >
  2. Acima Das Estrelas >
  3. Sexto Passo - Não Estou Mais Sozinha

História Acima Das Estrelas - Sexto Passo - Não Estou Mais Sozinha


Escrita por: HayleyHanazawa

Capítulo 7 - Sexto Passo - Não Estou Mais Sozinha


Fanfic / Fanfiction Acima Das Estrelas - Sexto Passo - Não Estou Mais Sozinha

Violleta Pov.on

Assim que abri meus olhos não pude deixar de sorrir. CheonDung dormia tranquilo abraçado a mim. Eu tentei me levantar sem incomodá-lo, mas fiquei surpresa ao sentir ele me apertar mais contra ele. 

- Ainda não, está tão bom assim. - ele sussurrou ainda de olhos fechados. 

Eu sorri e me aconcheguei a ele. 

- Oppa você tem um compromisso hoje, não esqueça. 

- Eu sei, mas com você aqui é difícil. - ele falou baixinho no meu ouvido

O meu telefone tocou e vi que era G.o

CheonDung olhou e escondeu o rosto na curva do meu pescoço. 

- Violleta, não consigo localizar CheonDung. O telefone dele não atende. Ele não dormiu em casa, estou preocupado. 

Eu senti minhas bochechas queimarem e não consegui pensar direito no que dizer. 

- Oppa ele está bem. - falei envergonhada.

- Como você sabe? - G.o perguntou

Eu não sabia onde me esconder. Thunder ria descontroladamente. 

Ele pegou o telefone e me deu um beijo. 

- Oi Hyung. 

CheonDung ficou um pouco corado e riu.

- Aigo Hyung! - Thunder reclamou

- Seu avô por acaso é o SunHee Wook? - ChonDung perguntou

Eu assenti um pouco apreensiva.

- É ele sim Hyung. - CheonDung falou a G.o

- Eu vou logo falar com ele hyung. Boa sorte.

Ele desligou e olhou para mim sorrindo.

- Não fique com vergonha meu anjo. - Ele disse sorridente.

Ele me abraçou forte e me beijou. Senti sua mão deslizar em minha coxa e a segurei. 

- CheonDung, temos que nos apressar. - falei tentando fugir dele. 

Depois de fazer minha higiene fui preparar nosso café. 

Senti CheonDung me abraçar por trás e beijar meu pescoço. 

- Assim eu não vou consegui preparar o café da manhã. - choraminguei

- A culpa é sua. - ele sussurrou

Eu me virei e olhei dentro dos seus olhos.

- Não tenho culpa se você não consegue se controlar. - falei com um sorriso no rosto

- Só você me deixa assim. - ele disse com a voz rouca me apertando ainda mais contra ele.

Ele roçou o nariz em meu pescoço e o beijou. 

Thunder agarrou minhas pernas me prendendo em seu quadril. Ele me sentou na bancada gelada e me beijou com fúria.

Ele soltou meus cabelos e enterrou seus dedos neles me puxando ainda mais contra ele. 

- Nós precisamos parar. - falei duvidando de minhas próprias palavras.

- Prometo te compensar quando você voltar. - Falei em seu ouvido

- Eu vou cobrar. - ele falou com um sorriso malicioso no rosto.

Nós tomamos café e depois discutimos sobre o banho. CheonDung insistia em querer "economizar água". 

- Vamos logo amor. - Ele chamou. 

Eu saí do quarto correndo com minha bolsa. 

Assim que chegamos ao apartamento, Seungho nos recebeu. 

- Olá! - ele falou animado ao me ver. 

Assim que CheonDung apareceu ele perdeu o sorriso, o que me incomodou um pouco.

- Hyung eu vou falar com meu pai hoje, cuide dela para mim. - Thunder oppa pediu.

- G.o me contou tudo. - ele falou com certo pesar

- Estou indo, prometo voltar o mais rápido que puder. 

- G.o estava preocupado com você ontem, podia ter ao menos avisado onde estava. - Joon falou de repente. Ele parecia mal-humorado hoje.

Joon olhou para mim de forma angustiada e aquilo me assustou.

- Hyung, se meta apenas nos seus assuntos. - Thunder falou bravo

Thunder oppa beijou minha testa e deu-me um meio sorriso.

- Me ligue se algo acontecer. Preciso ir.

- Até mais oppa.

Ele me deu um beijo rápido e encarou Joon antes de sair.

Eu entrei no apartamento e me senti mal pelo olhar de Joon em mim. Ele me observava de forma estranha e descarada. 

- Então vocês voltaram? - Seungho perguntou

Eu apenas assenti. 

Joon saiu da sala pisando duro.

- O que houve com ele? - perguntei discretamente a Seungho

- Só ele vai poder explicar a você. - o oppa respondeu

- Esqueci obrigada por me deixar ficar. O oppa insistiu, mas no fundo eu não me sentiria bem sozinha lá. - confessei.

- Tudo bem. 

Ouvimos um barulho e Seungho levantou em um pulo.

- Fique aqui.

Ouvi um grito conhecido e fui até lá. 

Joon havia jogado objetos de seu quarto no chão. Estava um caos. 

Ele olhou para mim de forma assustadora. Eu podia ver uma mistura de raiva e angustia. Algumas lágrimas rolavam em seu rosto e eu me senti impotente por não poder fazer nada para ajudá-lo.

Seungho saiu do quarto zangado e se assustou quando me viu. 

- Vamos. - ele falou pegando minha mão.

- Oppa, eu quero falar com ele.

- Não sei se será uma boa ideia.

- Eu não vou matá-la hyung. - Joon ironizou.

Ele respirou fundo e me soltou.

Eu caminhei cautelosamente até seu seu quarto e Joon continuou parado. 

- O que há com você? - perguntei preocupada

- Está dando tudo errado! Sempre! Não sei mais o que fazer. 

Joon parecia um pouco transtornado. 

Eu segurei sua mão e o puxei para mim. Eu o abracei forte. Joon demorou, mas me abraçou de volta. 

Ele se acalmou e respirou fundo. 

Eu me afastei um pouco e segurei seu rosto olhando dentro de seus olhos. Ele parecia cansado.

- Porque você não descansa um pouco? - sugeri

- Fica aqui um pouco até eu pegar no sono? - ele pediu um pouco apreensivo.

Pensei em dizer não, mas o olhar de Joon me impediu.

Eu assenti e pude ver um alívio em seu olhar.

- Obrigado. 

Alguma coisa fazia com que eu me sentisse culpada por sua dor, até mesmo seu simples obrigado soou cortante aos meus ouvidos.

Ele deitou em sua cama e eu me sentei ao seu lado.

- Meus pais costumavam cantar para mim quando eu estava triste ou doente. - comentei

Lembrei de uma música da cantora japonesa Utada Hikaru, chamada Flavor of Life.

Comecei a cantarolar alguns versos.

Quando te escuto dizer "obrigado"

Meu coração dói por alguma razão

Como o feitiço que ainda não foi lançado

Desfeito depois da desintegração

Uma dor apenas ardente

O sabor da vida...

Acariciei seus cabelos e ouvi sua respiração se normalizar. 

Não demorou muito e percebi que Joon dormia em sono profundo.

Me levantei devagar e saí do quarto. Meu coração estava apertado e eu não entendia o porquê.

- Ele está melhor? - Alguém perguntou me tirando de meu devaneio.

- Ele está dormindo agora. - respondi baixo

Assim que olhei vi Mir parado com um olhar preocupado.

- Está tudo bem com você? - ele perguntei de forma estranha. 

- Só estou preocupada com ele. - respondi normalmente.

- Mir! - Ouvimos Seungho gritar.

Assim que chegamos na cozinha vimos Seungho confuso olhando alguns ingredientes na mesa. 

Mir riu do oppa e foi lhe ajudar.

No fim eu fiz o almoço auxiliada por Mir e Seungho.

- Joon não vem comer? - Seungho perguntou a mim

- Não sei oppa, ele estava dormindo, acho melhor não incomodá-lo por enquanto. - falei um pouco sem jeito.

- Tudo bem. 

O clima ficou tenso de repente. Todos estávamos preocupados com Joon. 

Eu estava falando com Seungho quando a campainha tocou.

SeungHo levantou e foi atender. Eu estava esperançosa que fosse CheonDung oppa.

- Olá. - ouvi uma voz familiar. 

- Vim buscar minha neta. 

Não pode ser, ele não!

Meu avô entrou com um sorriso sínico no rosto e me puxou brusco pelo braço. 

- Me solta! - gritei.

- Sabe, seu noivo está chateado com você. E isso faz mal aos negócios querida. - ele disse apertando meu braço

- O que está acontecendo aqui? - Mir perguntou confuso

- Ótimo, mais um! - meu avô ironizou. 

Seungho foi preso por um dos capangas do meu avô e lutava contra o aperto dele.

- Como vai querer fazer isso queria? Por bem ou por mal? - ele perguntou apertando ainda mais meu braço.  

Eu gemi um pouco com dor e tentei puxar meu braço.

- Solta ela. - Mir falou com revolta

Joon apareceu assustado na sala e logo correu até mim. 

Ele socou meu avô e me puxou para ele.

Quatro homens entraram no apartamento. Um deles me segurou.

Dois seguraram Joon que lutava enfurecidamente para se soltar. O outro segurou Mir.

Meu avô caminhou até Joon com um olhar matador no rosto e o socou na barriga.

- Nunca mais se meta comigo novamente. 

Ele continuou a socá-lo e eu assistia aquilo com pavor, gritando para que ele parasse.

- Faça ela calar a boca. - Meu avô gritou

O homem tapou minha boca.

Eu o mordi em um ato desesperado e quando ele afrouxou o aperto me virei dando-lhe uma joelhada na virilha. 

Eu corri e abracei Joon na busca de protegê-lo.

- Me desculpe. - Sussurrei entre soluços.

- Eu faço o que você quiser, apenas os deixe em paz. - implorei a meu avô.

- Violleta não. - Joon sussurrou com dor.

Meu avô riu alto e isso me deixou assustada.

- Você é fraca como sua mãe. Isso me deixa profundamente tocado. - Ele debochou.

- Apenas os solte. - falei seca

Ele fez um sinal para seus homens e eles os soltaram.

- Vamos. - Meu avô falou me puxando.

- Violleta! - Seungho chamou

- Sinto muito! - falei a eles entre lágrimas

Meu avô me jogou em seu carro e mandou que me vendassem. 

- Não quero correr o risco de que minha netinha diga onde está.

Lagrimas silenciosas insistiam em rolar em meu rosto. A angustia que tomou conta de mim era maior que qualquer coisa. O rosto assustado dos oppas não saía da minha mente. 
Não pude nem mesmo me despedir de CheonDung oppa. Eu me sentia mal além do normal, era como se estivesse sufocada. 

Respirei fundo e tentei me controlar, mas era inútil a sensação de panico tomou conta mim e tudo se escureceu. 

VIollet Pov.Off

Thunder Pov.On

Acima de tudo foi bom conversar com meu pai. Ele me alertou sobre o avô de Violleta. Segundo meu pai ele lidera a lista negra de SunHee Wook. Meu pai o conhece há algum tempo, e sabe o tipo de personalidade que SunHee Wook tem. Meu pai é correto e não concorda com ele. 

Eu percebi que ao chegar perto de casa um sorriso bobo se abriu em meu rosto. Estava me sentindo um pouco estranho mais cedo, mas agora que estou chegando aqui uma felicidade tomou conta de mim. 

Abri a porta e me senti ansioso. 

- Estou de volta. - Anunciei.

Caminhei até a sala e vi Joon todo machucado sentado no sofá. Mir passava alguns remédios e colocava curativos.

- O que houve? Onde está Violleta. - perguntei já nervoso

Vi G.o de cabeça baixa e Seungho caminhou até mim.

- Ela foi levada por seu avô. - Seungho falou

A tristeza escapou de mim dando lugar a dor e tristeza.

- Para onde a levaram? - perguntei cerrando minhas mãos em punhos

- Não sabemos. Ele veio acompanhado de capangas.

Seungho contou detalhadamente o que havia acontecido. Eu ouvi em silêncio e senti uma onda de fúria tomar conta de mim. 

- Eu preciso encontrá-la! 

- Ela estava com o telefone dela, posso tentar rastreá-la. 

Seungho trabalhou duro até encontrar o telefone dela. 

Depois de fazer uma ligação para seu pai, a busca por Violleta começou.

O pai de Seungho era um líder da máfia. Já fazia algum tempo que eu sabia, mas isso não era algo que devia ser comentado. 

- Eles estão alerta, preciso enviar uma foto para meu pai passar a eles. 

Peguei meu telefone e entreguei. 

- Agora precisamos esperar.

- Não posso ficar parado sem fazer nada. - reclamei

- E o que pretende fazer? Vagar por ai? - Joon falou visivelmente irritado

- Não sei. 

O telefone de Seungho tocou e todos ficamos atentos.

Descobriram que o telefone de Violleta foi jogado no meio da rua.

Isso só serviu para me desanimar ainda mais. 

Eu precisava encontrá-la e protegê-la. Eu farei tudo que for possível para tê-la ao meu lado novamente.

Thunder POv.Off

Violleta Pov.on

Eu acordei em um quarto estranho. Minha cabeça doía e meu corpo parecia cansado. Me levantei da cama e caminhei até a porta.

A porta estava tranada o que me apavorou.

- Alguém abra por favor! - Gritei

Minha cabeça latejou e eu respirei fundo. Bati na porta com força para que alguém ouvisse.

- Tem alguém ai? - gritei novamente.

Ninguém respondeu, me afastei da porta assustada e olhei em volta. O quarto era branco e havia apenas uma cama e um closet. Abri um porta e pude ver um banheiro. A janela estava trancada e havia grade nela. A janela do quarto também estava trancada.

Eu sentei na cama e tentei me acalmar. 

Desta vez meu avô passou dos limites!

Ouvi um murmurio na porta e me levantei. 

A secretária azeda entrou no quarto com uma bandeja e me encarou de forma estranha.

- Onde estou? - perguntei sentindo um pouco de medo.

- Não tenho autorização para te dizer isso. - Ela disse seca.

Eu bufei e sentei na cama novamente.

- Trouxe um lanche. - ela falou um pouco nervosa

- Estou sem fome. - falei seca

- Vou deixar aqui caso mude de ideia. - ela falou se retirando

- Onde ele está? - eu perguntei com raiva

- A quem se refere? - ela se fingiu de desentendida

- Meu avô.

- Ele não está aqui. Na verdade não acho que ele virá aqui até o dia do casamento. - Depois de dizer isso ela saiu e trancou a porta.

CASAMENTO! 

Essa palavra martelava em minha mente. Era o fim da linha. 

A imagem de Thunder me veio em mente fazendo algumas lagrimas quentes caíssem em meu colo.

- Eu já sinto sua falta. - sussurrei com um sorriso amargo no rosto.

Violleta Pov.off

G.o Pov.on

Assim que cheguei em casa chamei por ela. Mas o que vi fez com que eu perdesse a fala. Joon estava chorando com o corpo bem machucado. 

- O que aconteceu? - perguntei com medo da resposta

- Levaram Violleta. - Mir falou 

- Quem? - perguntei me sentindo sem chão.

- O avô dela. - Mir respondeu.

Seungho e Joon pareciam em choque e isso me deixou mais nervoso.

Eu entrei na cozinha, peguei um copo de água e o bebi de uma só vez.

Levaram meu pequeno anjo! Eu tenho que salvá-la. 

Me apoiei na mesa e abaixei a cabeça respirando profundamente.

Quando CheonDung chegou senti meu coração ficar apertado.

Agora estávamos aqui sem saber o que fazer. Thunder e Joon pareciam quebrados. Mas Joon era quem mais me preocupava. Ele tinha o dom de agir impulsivamente. 

Seungho disse que ele estava um pouco agitado hoje antes de tudo isso acontecer. Algo me dizia que seu estresse tinha algo haver com Violleta. 

Eu precisava fazer alguma coisa já. 

- Seungho veja se há alguma sede da empresa Sunhee aqui perto.

Seungho digitou em se apressado em seu computador e sorriu. 

- Há uma sede no centro de Seul, podemos ir lá verificar. - Ele falou esperançoso.

- Vamos logo. - CheonDung falou 

- Não vai adiantar irmos agora, está tarde e não haverá ninguém na empresa. - Seungho comentou

- Ele tem razão hyung. - Mir falou colocando a mão no ombro de Cheondung

 CheonDung estava irreconhecível, havia uma expressão pesada em seu rosto e seus olhos parecia vazios. Isso me deixou ainda mais preocupado.

A noite se arrastou até virar manhã e eu não consegui pregar o olho. Não sabia como lidar com essa situação e estava com medo de não encontrarmos Violleta novamente.

Assim que levantei me arrumei o mais rápido que pude e me assustei ao sair do quarto.

CheonDung estava sentado do sofá com uma expressão preocupada no rosto encarando um ponto vazio.

Ele ainda estava com a mesma roupa de ontem e tenho certeza que não pregou os olhos também.

- CheonDung? - chamei

Ele piscou algumas vezes voltando a realidade e me encarou.

- Não consegui dormir. - ele confessou esfregando o rosto.

- Nem eu. - Confessei.

- Vá se trocar, vou chamar Seungho e nós vamos agora de manhã.

- Ok, hyung. - ele disse com a voz fraca.

Segurei em seus ombros e olhei em seus olhos.

- Vai dar tudo certo, nós precisamos ter esperança. - falei tentando dar um pouco de animo a ele.

Ele assentiu e abaixou o olhar.

Seungho saiu de seu quarto também preocupado.

- Vamos comer alguma coisa e fazer o Cheondung comer também. 

Mir entrou na cozinha seguido de Joon. Mir parecia uma criança cansada e Joon estava emborrado. Joon tinha um corte na sobrancelha e estava com o lábio inchado. Pelo que vi o avô de Violleta o socou repetidas vezes no estomago, mas Joon se recusou a ir ao hospital.

- Eu quero ir com vocês. - Joon falou de repente

- Você não pode sair assim. - Seungho alertou

- Que se dane minha imagem, eu não posso ficar aqui sem fazer nada. - Ele vociferou.

- Não é gritando que você vai ajudar também. - Seungho o repreendeu.

Ele nos encarou um pouco sem jeito e abaixou a cabeça.

- Desculpe hyung. - ele falou

CheonDung apareceu na cozinha e nos encarou

- Vamos? 

- Você precisa comer antes. - Avisei

- Estou sem fome hyung. - ele reclamou

Depois de insistir muito, CheonDung comeu um pouco. 

- Mir fique com Joon, não acho que sera bom ele sair assim. - falei pensando em sua imagem de idol e também no reencontro com o avô de Violleta.

- Ok, Hyung, tomem cuidado. 

- Seungho, acho melhor irmos acompanhados, se é que você me entende. - avisei

Seungho assentiu e pegou seu celular contactando seu pai.

Logo estávamos na sede da empresa. Os capangas do pai de Seungho estavam de tocaia próximos ao lugar, o que nos passava certa confiança.

- Temos que saber se ele está ai. - Seungho falou

- Eu vou checar. Thunder preciso que venha comigo. - falei indo até lá.

- Qual o plano? Ainda não tenho, apenas me siga e concorde.

Assim que entrei um segurança me parou e uma mulher aparentando pouca idade veio até mim.

- Quem você pensa que é para colocar sua mão em mim. Que tipo de pessoas estão contratando aqui. Acho que é melhor repensarmos sobre essa sociedade com Sunhee Wook. - falei bravo atuando perfeitamente.

- Preciso de uma informação. Sunhee Wook está aqui ainda? Preciso resolver o contrato. - Falei duro e com olhar superior

- Não sei.

- Meu chefe só estará na cidade hoje e amanhã. Se não conseguirmos entrar em contato com ele vamos ter que rescindir o contrato. - CheonDung falou com segurança.

Ela me olhou confusa e dispensou os seguranças.

- Ele aqui e está em reunião no momento. 

- Então não perdemos a oportunidade de negócios. Entraremos em contato.

Assim que saímos do prédios nos certificamos que não tinha ninguém olhando. E fomos até Seungho.

- Ele está aqui. 

- Vamos esperar ele sair. - Seungho avisou olhando a porta do prédio.

Já era 12:00 e CheonDung estava cada vez mais impaciente. 

- É ele. - Seungho falou de repente. 

- Vamos segui-lo. Talvez ele nos leve a Violleta.

Depois de um longo percurso paramos em frente ao aeroporto. 

- O que faremos Hyung? - CheonDung perguntou confuso

- Vamos segui-lo lá dentro. Violleta pode estar lá. - G.o falou saindo logo do carro.

O Sunhee Wook estava indo direto para a área de embarque. Ele foi parado um uma mulher de meia idade. Uma ajumma. Ela falou algo com ele e ele ficou visivelmente irritado. Ela lhe entregou um envelope e ele rasgou. 

- Tentei chegar mais perto e me sentei próximo a ele com uma revista. Vi Thunder e Seungho do outro lado e pedi que ficassem onde estavam.

- Você sabe do que sou capaz Sarah, apenas me obedeça e a mantenha assim.

- Não posso fazer isso, senhor. - ela disse em tom de súplica

- Você é e única em quem posso cofiar agora. Faça o que digo e tudo vai ficar bem para você. 

Ela assentiu dando-se por vencida e fez uma reverencia. Ela andou calma em direção a saída e eu mandei uma mensagem para Seungho e Thunder irem atrás dela.

Eu me levantei disfarçadamente e caminhei até a saída. 

- Hyung algo me diz que temos que segui-la. 

Nós entramos no carro e seguimos aquela ajumma. Ela estava saindo da cidade. Os homens do pai de Seungho estavam em dois carros escuros bem atrás de nós.

Depois de uma longa viagem ela estacionou em uma casa antiga e entrou. Haviam seguranças na porta. Nós estávamos parados na esquina da casa. Ninguém percebeu nossa chegada. Os dois carros passaram pela casa parando bem mais distante, para despistar ainda mais. 

- As janelas estão todas trancadas com barras de ferro Hyung. - Thunder observou. 

- Algo me diz que quem tem algo nessa casa. - Falei encarando cada pedaço daquela casa. 

- O que faremos agora? - Thunder perguntou

- Não sei, não podemos simplesmente invadir uma casa. - Seungho falou 

Vi um carro passar por nós e observei. Ele parou em frente a casa e eu apontei fazendo Thunder e Seungho olharem. 

Quando vi quem saiu do carro confesso que fiquei um pouco chocado.

Eu tinha certeza que era ele. Era Sung Keum, ou Keum Sung depois que saiu do país.

G.o Pov. off

Thunder Pov.on

G.o manteve uma expressão séria no rosto quando viu o homem saindo do carro, aquilo me preocupou. Meu coração estava apertado e minha mente perturbada. Eu não sabia onde Violleta estava nem se estava bem.

- Aquele é Sung Keum, o noivo de Violleta. - G.o falou preocupado.

- O que ele está fazendo nesse fim de mundo. - perguntou Seungho intrigado.

- Violleta deve estar ai Hyung. - falei já nervoso.

Ele entrou sem dificuldade e nós ficamos observando. 

Ou vi algo que me deixou em choque. Era um grito feminino. 

- É Violleta Hyung, nós temos que entrar. - Falei a G.o

- Seungho peça ajuda. - G.o falou

Logo estávamos vendo os capangas do Sr.Yang na porta da casa. Eles deixaram os seguranças desacordados e nós saímos do carro.

Ouvi outro grito e corri o mais rápido que pude. 

- Violleta! - Gritei subindo as escadas desesperado.

Eu não ouvia nada, e isso me perturbou. 

- Ela não está aqui embaixo. - Seungho gritou.

Logo os vi subindo.

- Eu não ouço mais nada. - falei preocupado

G.O abriu uma porta que estava um pouco mais á frente e uma mulher gritou.

Era a mesma ajumma do aeroporto. 

-Onde está Violleta? - Perguntei

- Não sei do que estão falando. - Ela desconversou nervosa

 - E sei que ela está aqui eu vi o noivo dela entrando, Me diga logo onde ela está! - Eu exigi com o tom de voz alto

A mulher parecia confusa e com medo, mas um estrondo vindo de fora me chamou atenção.

Thunder Pov.off

Violleta Pov.on

Eu estava enlouquecendo nesse lugar, eu não podia sair daqui. Aquela secretária aparecia com comidas e me deixava sozinha aqui. 

Meu coração estava apertado preocupado com Thunder e os outros. Por um lado eu desejava mais que tudo que eles me ajudassem e por outro não queria que se arriscassem pr mim.

Ouvi o barulho da tranca da porta e esperei a azeda entrar com meu almoço, mas ao invés disso tive uma mais que desagradável surpresa. Era Sung Keum. Ele me deu um sorriso ameaçador e trancou a porta. Ele se aproximou devagar e olhou em volta.

- Parece que você está bem, não é? 

Eu apenas me afastei devagar.

- Sabe achei que depois da nossa ultima conversa, tudo seria mais tranquilo entre nós, mas parece que você não entendeu muito bem o que eu falei. 

Ele continuou a se aproximar e eu bati em um móvel. Sung Keum pegou meus cabelos e puchou com tanta força que me fez gritar. Ele me jogou chão e ficou me encarando.

Lágrimas saiam silenciosamente e eu sentia muita dor. 

Ele tirou um papel do bolso do terno e o abriu.

- Está vendo? - ele falou mostrando uma imagem um pouco escura. 

Era Thunder!

Meu coração batei acelerado e o medo tomou conta de mim.

- Venja quando essa foto foi tirada. - ele gritou.

Eu vi um numero no fim da foto e fiquei ainda mais assustada. 

Foi na noite que Thunder dormiu em minha casa. 

- Isso é hora para um homem estar na casa de uma mulher comprometida? - Ele questionou. 

Ele me esbofeteou com força. Eu parei com o rosto próximo ao chão respirando com dificuldade. 

- Responda, sua vadia! - ele exigiu.

As lágrimas corriam desenfreadas, mas eu me mantive firme. Limpei meu rosto e me forcei a parar.

Ouvi um barulho vindo do andar de baixo e ele olhou pela janela. Algo o incomodou e ele pareceu ficar inda mais furioso. Ele me pegou novamente pelos cabelos e me jogou com força. Eu bati com tudo em um móvel que estava ali. Eu mal conseguia me mexer depois disso. 

- Foi você que os chamou aqui, não foi? - ele vociferou 

Eu estava tonta e com um pouco de dificuldade para respirar. Minha visão estava embaçada, mas eu via Sung keum andar de um lado para o outro.

Eu não conseguia falar. Minha cabeça doía de maneira alucinante e minhas costas também.

Ouvi um barulho no corredor e tentei ficar atenta. Alguém sacudia a porta freneticamente fazendo barulho. Sung Keum tapou minha boca e ficou encarando a porta. 

- Violleta? - ouvi alguém chamar. 

Eu senti uma explosão de sentimento apenas por ouvir aquela voz. Eu tinha certeza que era Thunder. Ele me encontrou. 

Sung keum Apertou ainda mais minha boca e nariz dificultando ainda mais minha respiração.

Havia uma cadeira ao lado e com um movimento rápido eu a derrubei.

- Violleta? - ouvi mais uma vez. 

Ouvi pancadas fortes na porta e seguido de um estrondo.alguém arrombou a porta.

CheonDung entrou no quarto e me encarou chocado. 

- Solta ela! - Ele ordenou entre dentes.

Sung keum riu e se levantou.

Thunder partiu para cima dele com uma fúria jamais vista. Ele o socou diversas vezes no rosto o chutou também. Sung Keum acertou um soco no estomago de Thunder, mas a fúria dele era maior que sua dor. G.o e Seungho entraram no quarto e seguraram Thunder. Ele estava irreconhecível. Thunder se soltou e correu na direção de Sung Keum enfurecido.

- Pare CheonDung, isso será ruim apenas para você. - Seungho avisou

Ele não ouvia ninguém.

- Thunder, por favor! - chamei com dificuldade.

Ele ficou imóvel por um momento e respirou fundo soltando a camisa de Sung Keum

- Você não vai resolver nada assim. Mesmo que ele mereça. - G.o falou ponderadamente, quando Thunder se levantou parecendo ainda estar em conflito. Ele me olhou por um momento e serrou os punhos.

- O que faremos com ele? - Seungho perguntou

- Não podemos chamar a polícia. Ele é um homem rico e conhecido, não vai adiantar nada. E parece que Thunder também seria punido por tê-lo agredido. - G.o refletiu.

Enquanto G.o e Seungho discutiam Thunder caminhou até mim e se ajoelhou em minha frente.

Thunder me avaliou com cuidado. Ele retirou o cabelo do meu rosto e acariciou minha bochecha dolorida.

As lágrimas ameaçaram recomeçar, mas eu as contive. CheonDung me tomou em seus braços e me carregou. 

- Vamos levá-la ao hospital. - Ele falou

- Quero ir para casa. - sussurrei com dificuldade.

- Você precisa ir ao médico, ele te machucou. - Seungho protestou

- Me leve pra casa, por favor! - sussurrei entre lágrimas.

- Tudo bem já acabou eu vou cuidar de você agora. - Thunder sussurrou.   

Eu escondi meu rosto na volta de seu pescoço e tentei silenciar minhas lágrimas. 

Seungho e G.o me olharam com preocupação e alívio.

Thunder me carregou para fora. Vi a secretária azeda parada nas escadas e quando ela me viu pareceu assustada e com medo.

- Ela, está machucada? - ela perguntou 

- O que você acha? - Seungho respondeu ríspido.

- Sinto muito. - ela sussurrou para mim.

Thunder me colocou no banco e entrou no carro. 

G.o parou na porta do carro e pegou minha mão dando um beijo nela.

- Tudo vai ficar bem agora, eu prometo. - Ele sussurrou gentil.

Eu assenti.

CheonDung passou o braço a minha volta e acariciou meus cabelos.

Assim que chegamos a minha casa Thunder tentou me pegar no colo novamente.

- Está tudo bem, eu posso andar. - falei gentilmente

Ele me deu apoio e eu desci do carro. 

Ajeitei meu cabelo para que meu rosto vermelho não ficasse tão aparente e caminhei com um pouco de dificuldade até minha casa com a ajuda de Thunder. 

- Eu peguei minha chave reserva dentro do pote de planta e entrei. 

Eu respirei fundo e entrei desejando que todo voltasse ao normal agora. 

Eu sabia que logo, logo eu teria que sair dessa casa e isso me deixava triste. 

- Eu vou tomar um banho, fiquem á vontade. - falei fraca. 

Eu me arrastei até meu quarto e entrei no banheiro. Eu me sentia mal, não só pela minha dor física, mas por minha dor interna. 

Porquê tudo isso aconteceu comigo? Porque meu avô não me perdoa? Não aguento mais essa tortura!

Entrei no chuveiro e deixei a água quente cair sobre meu corpo. Lavei meus cabelos com cuidado e pude perceber uma quantidade considerável de fios caírem. 

Novamente eu estava chorando minha cabeça doía, meu couro cabeludo e meu rosto ardiam. Minhas costas também não ficavam para trás.

Depois de um longo banho eu vesti uma roupa leve. Um short e uma camisa de manguinha curta. Assim que saí do quarto senti um cheiro bom de comida e vi que os rapazes estavam cozinhando. Para minha surpresa, Joon e Mir estavam sentados à mesa.

- Olá. - falei assim que entrei na cozinha.

Joon se levantou e andou até mim. Ele me abraçou surpreendendo a todos. 

- Que bom que você está bem. - ele falou ainda abraçado a mim. 

A dor me incomodou e um gemido involuntário escapou de meus lábios.

- Violleta? - Cheondung chamou preocupado

- Está tudo bem oppa. Minhas costas ainda doem um pouco. 

- Me desculpe. - Joon falou de afastando um pouco

Ele me olhou de forma estranha e afastou meus cabelos do rosto.

- Ele bateu em você? - Joon perguntou 

Eu olhei para os oppas e eles apenas abaixaram a cabeça. 

- Está tudo bem, eu estou bem agora. - falei para acalmá-lo.

- Porque não me contaram que ela estava machucada? - Joon perguntou chateado aos outros

- Hyung, Violleta foi quem passou por isso. E você está deixando-a constrangida. - Thunder falou me puxando para perto dele.

- Me desculpe, eu apenas não consigo aceitar que alguém seja tão cruel a esse ponto. 

- Vamos comer, sim? Violleta sente-se, nós cuidaremos de tudo. - G.O disse protetor.

- Obrigada.

- Você está bem mesmo? - Mir perguntou me pegando de surpresa

- Sim. 

Enquanto comíamos G.o e Seungho puxavam assuntos animados e falavam sobre compromissos do grupo. Percebi que aquilo era para acabar com a tensão do ambiente e agradeci mentalmente a eles. Todos estavam indo embora e percebi que Joon estava um pouco relutante. 

- Eu voou ficar bem oppa. Pode ir, você precisa descansar para cumprir com sua agenda. - falei tentando soar bem

Seu rosto estava melhor, mas ainda havia um corte em sua sobrancelha e seu lábio ainda estava um pouco inchado e um pouco roxo.

Eu passei a mão em seu rosto e me senti mal por isso. Sei o quão rigorosa é a mídia coreana quando se trata de aparência.

- Sinto muito por seu rosto. 

Joon segurou minha mão em seu rosto e fechou os olhos por um momento respirando fundo. Ele relaxou visivelmente e isso me deixou um pouco confusa.

Ele beijou minha mão e sorriu.

- Está tudo bem. Eu faria tudo novamente se fosse necessário. 

Ele soltou minha mão e foi embora junto com os outros. 

Senti braços passarem por minha cintura e me assustei um pouco. 

Thunder me abraçou e beijou o topo da minha cabeça. 

- Como você está? Sente alguma dor? - ele perguntou preocupado

- Estou bem. - respondi automaticamente

Ele me virou e segurou meus rosto com carinho.

- Você não precisa fingir comigo, eu sei que não está bem. - ele disse olhando em meus olhos. 

CheonDung deu um beijo em minha testa e me puxou para o sofá. 

- Ficarei aqui hoje para cuidar de você. 

- Komawo oppa. 

Violleta Pov.off

Thunder Pov.on

Eu sempre tive minha família ao meu lado, meus pais sempre me apoiaram em minhas decisões e minha irmã era meu apoio e exemplo. 

Hoje eu percebi o quão ruim é a situação de Violleta. Nunca havia pensado nisso como pensei hoje. Ela cresceu contando apenas consigo mesma. 

Perdi as contas de quantas vezes sua boca disse que estava bem enquanto seus olhos eram repletos de dor. Não sei dizer porque estou pensando assim, mas algo dento dela se quebrou. Ela não consegue nem ao menos expressar o que sente. Ela ainda não chorou.

Quando fomos dormir percebi que ela estava distante então a abracei forte para que se sentisse protegida. 

No meio da noite me senti estranhamente vazio e me levantei, percebi que Violleta não estava na cama.

Me levantei olhando em volta, mas ela não estava no quarto. Sai do quarto e esfreguei os olhos. Não vi Violleta em nenhum lugar. Comecei a ficar preocupado.

Ouvi um ruido estranho vindo de perto do sofá. Caminhei cautelosamente até lá.

Violleta estava sentada no chão, chorando baixinho abraçando suas pernas com força. 
Eu me abaixei e a abracei forte. Ela me olhou um pouco assustada e limpou suas lágrimas. 

- Está tudo bem. Coloque tudo para fora. - eu sussurrei

- Você não precisa suportar tudo isso sozinha. Eu estou aqui. - falei olhando em seus olhos

Ela pareceu em conflito, mas suas lágrimas recomeçaram. 

Ela passou seus braços por minha cintura e me abraçou forte. Sua dor parecia não ter fim e eu estava disposto a tudo para mudar isso.

Ela chorou até suas lágrimas secarem. Ela parecia cansada, não só fisicamente. Eu a tomei em meus braços e a levei para a cama. 

Ela se aconchegou em meu peito e respirou fundo. 

- Agora durma minha pequena. Bons sonhos. - eu sussurrei em seu ouvido

Não demorou muito para que Violleta pegasse no sono. 

Eu continuei observando. Agora seu sono parecia profundo e tranquilo. Isso me deixou aliviado e assim eu pude voltar a dormir. 

Thunder Pov. Off

Violleta Pov. On

Abri meus olhos e senti uma sensação boa de paz e me senti leve. Isso me fez sorrir um pouco. Assim que me virei vi que CheonDung oppa me observava cautelosamente e eu sabia o porquê. Ontem a noite eu senti que eu poderia compartilhar qualquer coisa com ele. Era como se ao mesmo tempo que tristeza saia algo novo entrasse em mim. Algo bom, algo puro. E isso vinha dele, eu tenho certeza. Nunca houve ninguém que me confortasse e ontem ele fez mas do que isso. Ele me completou e preencheu todo o vazio que eu tinha dentro de mim. 

Pela primeira vez eu senti que não estava mais sozinha e tive a boa sensação de que nunca mais estaria. 

Eu passei meus braços a sua volta e lhe dei um meio sorriso. 

- Komawo oppa. 

Ele me deu um meio sorriso e acariciou meu rosto. 

- Você parece melhor. - ele observou contente

- E estou. 

- Estou com fome. Vamos tomar nosso café. - falei a ele

Thunder me ajudou a preparar o café. As vezes eu o flagrava olhando para mim com um sorriso bobo nos lábios. 

O dia passou lento e torturante. O oppa tinha compromissos hoje e os capangas Yang estavam me vigiando. Fiquei realmente surpresa ao descobrir a verdade sobre Seungho oppa, mas senti agradecida por estarem me protegendo. 

O oppa ligou e me chamou para jantar com ele. Ele era realmente um fofo comigo. Eu fiquei contente com seu convite e fui escolher minha roupa. 

Eu entrei no banheiro para tomar um bom banho, logo Thunder chegaria. Tive uma surpresa nada agradável. Pude ver no espelho uma duas marcas amarela e roxa.

Thunder não pode ver isso - Pensei

Depois de tomar banho escolhi outro vestido. um que tapasse bem as marcas nas minhas costas. 

Encontrei um perfeito, preto de manguinhas, mas tive um pouco de dificuldade com seu fecho nas costas. Minhas costas ainda doíam um pouco. 

Enquanto terminava a maquiagem ouvi a porta.

- Violleta? - ouvi CheonDung chamar. 

- Estou aqui oppa. - Falei ajeitando meu cabelo em um rabo de cavalo. 

- Você está linda. - Ele falou me olhando profundamente com aqueles olhos negros.

- Obrigada. - falei me virando para olhar para ele.

Quase perdi o folego quando o vi.

O Oppa vestia uma blusa preta com um blazer cinza claro. Uma calça jeans escura e uma sapato preto social. Ele estava lindo, me senti a mulher mais sortuda do mundo. 

Eu caminhei até ele e observei seu olhar sobre mim. 

Ele me puxou para ele e segurou minha cintura.

- Eu terei problemas hoje se você sair assim. Está realmente sexy. - ele sussurrou em meu ouvido. 

- Quer que eu troque? - perguntei

- Não. - ele sussurrou com a voz baixa e rouca.

Eu sorri e lhe dei um beijo rápido, mas CheonDung me puxou de volta dando-me um beijo ardente e provocador. Ele me apertou mais contra ele e eu coloquei minhas mãos em seu peito. 

- Oppa, nós não vamos sair? - perguntei entre seus beijos.

- Sim. - ele disse com um sorriso

Ele foi um completo cavalheiro abrindo portas para mim e eu sorria como uma boba. Ele parecia tão feliz e eu também estava. 

- Oppa! Você não vai me dizer para onde vamos? - perguntei curiosa

- Não é uma surpresa. - ele falou com um sorriso travesso nos lábios.

- Isso não é justo, estou morrendo de curiosidade. - falei fazendo beicinho

- Calma, já estamos chegando amor. - ele falou alegre

Nós paramos em um lugar estranho, não sabia onde estávamos, mas sabia que não havia nenhum restaurante ali.

- Espere. - ele falou saindo do carro.

Assim que ele abriu o carro vi seu sorriso travesso aparecer novamente. Ele estendeu uma faixa preta e eu apenas o encarei confusa.

Eu saí do carro e continuei a encará-lo.

- Feche os olhos. - ele pediu

Eu obedeci.

Ele amarrou com cuidado a fita em meus olhos. Senti sua respiração próxima e seu hálito doce. Ele me beijou de surpresa e sorriu contra meus lábios. 

- Oppa? - questionei

- Desculpe, foi inevitável. Vamos. - ele disse segurando minha mão e passado o outro braço em minha cintura.

O chão era fofo e meu salto me fazia desequilibrar. Senti os braços de Cheondung me envolverem com força e meus pés perderem o chão. Ele me pegou no colo. 

- Oppa! Posso andar. - protestei 

- Mas eu não vou deixar. - ele falou brincalhão. 

Depois de alguns minutos ele me colocou no chão.

Senti o oppa atrás de mim. Ele desamarrou a fita e beijou meu pescoço. 

- Espero que goste. - Ele falou em meu ouvido

Nós estávamos em um tipo de estufa. Haviam muitas flores ali. Era lindo! Uma bela mesa de jantar estava posta. 

Eu senti uma lágrima quente escorrer em meu rosto e olhei para o oppa. Ele me observava atento e parecendo ansioso. 

- Você fez isso tudo para mim? - perguntei com a voz um pouco tremula.

- Sim. 

- Eu amei! É a coisa mais linda que alguém já fez por mim. 

Eu lhe dei um beijo rápido e sorri o abraçando. 

Um sorriso largo se formou nos lábios do oppa e ele pareceu aliviado.

Ele me pegou pela mão e e me levou até a mesa. Ele puxou a cadeira para mim e depois sentou-se à minha frente.

Não havia reparado, mas haviam algumas pessoas ali. Um chefe e um assistente. Um garçom e um violinista.

O violinista começou a soar as primeiras notas de uma melodia suave e uma entrada foi servida. 

Thunder me olhar com curiosidade enquanto eu provava o prato. Era um tal de Toasts quentes de queijo e maçã. Era muito bom e logo que sorri o oppa ficou mais feliz. 

A media que o jantar avançava eu me sentia mais feliz, podia ser pelo vinho também, mas sabia que não havia bebi tanto assim. Eu soube naquele momento que o motivo da minha felicidade estava bem à minha frente.

A sobremesa chegou e sorri ao ver Mont Blanc. Eu amava essa sobremesa. Sorri como uma boba ao lembrar de comê-la com meus pais. Assim que pus a primeira colher na boca uma longa linha de memórias se desenrolou. Uma sensação de paz tomou conta de mim e eu sorri.

- O motivo de eu fazer tudo isso é porquê eu tenho algo para te dar. - ele falou parecendo nervoso

Ele e pegou algo em seu bolso e sorriu nervos.

- Quero que seja minha namorada oficialmente. - Ele falou abrindo a caixinha mostrando duas alianças prateadas.

Eu coloquei  mão na boca com a surpresa e ele ficou me olhando curioso.

- Que lindo. Obrigada. - falei finalmente

Ele pegou minha mão e colocou a aliança. Ele beijou minha mão e sorriu.

Eu coloquei a aliança na mão dele e o vi sorrir de forma fofa. 

Ele dispensou os pessoal e nós agradecemos. Eu me levantei e me sentei no colo do oppa.  

- Eu realmente amei tudo. - falei dando-lhe um beijo rápido. 

- Que bom que gostou. - ele disse sinceramente.

A volta para casa foi tranquila. Eu via os sorrisos de Thunder e também deixava escapar os meus. nunca havia me sentido tão feliz. 

Assim que entramos em casa o oppa me puxou para ele me puxou para ele beijando meu pescoço. Eu senti um arrepio passar por meu corpo e senti as mãos do oppa me pressionando contra ele.

- Você está impossível hoje. - falei entre um risinho

Ele me virou de forma rápida e me pressionou contra ele. Eu estava olhando dentro de seus olhos e vi uma chama negra em seus olhos.

- Já disse que a culpa é sua! - ele sussurrou com sua voz rouca em meu ouvido.

- Minha? - perguntei arqueando a sobrancelha.

- Você me deixa assim... Selvagem! - ele disse mordendo meu pescoço.

Eu já estava me derretendo em seus braços quando senti sua mão em meu ziper.  Ele ficaria chateado com as marcas deixadas por Sung Keum, não queria estragar sua alegria assim.

- Oppa, acho melhor pararmos por aqui. - falei fazendo-o me encarar confuso

- O que houve amor? - ele perguntou preocupado.

- Ainda sinto um pouco de dor e estou cansada. 

- Oh amor tudo bem então. - Ele disse dando-me um sorriso e um beijo na testa. 

- Vou tomar um banho frio. - Ele disse e riu de si mesmo.

Eu ri e me senti mal por isso. Assim que entrei em meu quarto tentei me livrar daquele vestido para tomar um banho também. Percebi que para a minha tristeza o ziper estava emperrado. Eu tentei tirá-lo de todas formas, mas não consegui. Não havia percebido, mas CheonDung oppa havia entrado no quarto e estava me encarando curioso.

- Precisa de ajuda? - ele perguntou encostado na parede

- Não precisa. - falei nervosa indo em direção ao banheiro.

- Violleta! - Ele chamou segurando meu braço. 

Eu fiquei imóvel de costas para ele.

O oppa colocou meus cabelos para frente e segurou meu ziper. Eu respirei fundo e esperei. 

O oppa puxou o ziper de uma só vez e pareceu prender a respiração. 

Eu esperei que o oppa explodisse de raiva, mas ele apenas me abraçou e respirou fundo. 

- Eu realmente sinto muito por isso. - ele falou com a voz carregada de tristeza.

- A culpa não é sua.

Ele puxou meu vestido até a cintura e acariciou minhas costas causando um pequeno arrepio. CheonDung, beijou minha nuca e trilhou beijos preguiçosos até o inicio do meu bumbum. 

Ele me abraçou apertado ainda de costas e suspirou.

- Eu prometo que nunca mais algo assim acontecerá a você. Eu te dou minha palavra. - Ele falou firme e beijou meu pescoço. 

- Vou tomar um banho, já volto. - falei indo ao banheiro

Assim que voltei o vi Thunder deitado na cama sem camisa encarando o teto. 

Eu respirei fundo e subi na cama e deitei ao seu lado. Ele segurou minha mão e olhou para mim de forma carinhosa. Eu não pude resistir, deitei em seu peito e respirei fundo seu cheiro. Isso me acalmava. 

- Oppa, você é mal. - falei passando a mão em seu abs.

- Olha quem fala. - ele disse subindo a mão por minhas coxas, por dentro da minha camisola, até chegar ao meu bumbum. Ele o apertou e eu ofeguei um pouco.

- Você está mesmo com dor? - ele perguntou travesso

- Infelizmente sim. - Admiti

Eu queria muito ele, mas sabia que seria desconfortável no meu estado. 

Ele me abraçou  e me deu um beijo na cabeça.

- Vamos torcer para que melhore logo. - ele disse com uma risadinha. 

De manhã acordei primeiro que o oppa. Ele estava dormindo tranquilamente. Eu percebi que estava deitada em seu braço e levantei. 

O oppa era lindo! A luz da manhã entrava pela janela clareando seu corpo descoberto. 

Apoiei meus braços um de cada lado de seu corpo e beijei seu peito descoberto. Trilhei beijos preguiçosos por seu pescoço parando em seus lábios. 

Vi seu sorriso travesso e me levantei.

Ele me puxou para si e me encarou com uma sobrancelha arqueada.

- Você me provoca e foge? - ele perguntou se fingindo de bravo

- Não estava provocando. - falei me fingindo de inocente. 

- Então oque estava fazendo? - Ele sussurrou em meu ouvido mordendo meu lóbulo.

- Estava te acordando. - falei debochada

- É mesmo? Quero que me acorde assim todos os dias.

Violleta Pov.off

                                            ------------/--------------/---------------

- Fez o que pedi? - o homem poderoso perguntou

- Fiz sim chefe, estão na cola dele. 

- Ótimo, vamos ver sua coragem agora. 

- E o velho? Vai deixar para lá? - o empregado perguntou

O homem deu uma risada sombria e moveu a cabeça negativamente. 

Ele nunca esquecerá do dia em que viu seu pai ser cruelmente assassinado. Ele não pararia até conseguir o que quer. 

Sung Keum nunca descansaria até matar SunHee Wook e fazer a vida se sua neta longa, torturante e miserável, assim como a sua!

As cartas estão na mesa, os destinos traçados. Façam suas apostas!

 

 

 

 


Notas Finais


Demorei, mas postei. Aguardem o Sétimo passo, garanto que terá fortes emoções!! E mais revelações sobre o passado de Violleta.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...