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História Afraid To Love You - A Chegada


Escrita por: nathybieli

Notas do Autor


Cheguei! Demorei? Demorei! Desculpa! Prometo postar com mais frequencia.
fiquei muito feliz com os 10 favoritos! Fala sério, é o dobro do que tinha antes! Muito obrigado.
~¨ TRETA ~¨

Capítulo 3 - A Chegada


Fanfic / Fanfiction Afraid To Love You - A Chegada

E seguiram pelo corredor até chagarem ao banheiro, James com um Sirius ainda meio rindo ao seu encalço.

            - Você está achando engraçado é? Queria ver se você estivesse no meu lugar! – desafiou James que já estava ficando farto do ataque de risos do amigo.

            - Desculpe, mas é meio difícil parar de rir depois que se vê a sua cara de abobado perto daquela menina! – disse Sirius, voltando a rir após se lembrar da cena.

            Para James, o banheiro parecia estar cada vez mais longe ao passo que as risadas iam começando por onde ele passava. E Sirius não ajudava muito a deixar isso menos constrangedor.

            Quando chagaram ao banheiro, a garota já havia entrado para se limpar e o menino a esperava do lado de fora. James estava esperando uma bronca, que não veio. Aparentemente ele era tímido ou covarde demais para confronta-lo.

            James entrou para dar um jeito naquela situação e Sirius o esperou fora do banheiro. Foi uma tarefa realmente difícil tirar tudo aquilo de suas vestes, se ao menos pudesse usar magia... De qualquer forma, não saberia qual feitiço usar. Enquanto se limpava ficou se perguntando como a garota deveria estar se saindo, com aqueles cabelos cumpridos, e estando muito mais suja que ele.

            Sua resposta veio à tona quando, sem querer, estava saindo do banheiro e deu de encontrão com a garota dos cabelos ruivos. Pois as portas dos banheiros, masculino e feminino, eram de frente uma para a outra.

            - Você de novo? – perguntou a menina num tom cansado. – Se veio para me sujar novamente, sinto lhe informar que se fizer isso serei obrigada a contar para o monitor. – intimidou-o.

            - Olha, desculpa por aquilo... eu não deveria tê-lo feito. – se desculpou o garoto. – Mas parece que começamos com o pé esquerdo, que tal começarmos de novo? – propôs estendendo-lhe a mão. – Me chamo Potter, James Potter!

            A garota olhou-o de cima a baixo, o que ele estava pensando? Que poderia fazer uma atrocidade dessas e simplesmente vir se desculpar?

            - Para você é Evans, Potter. – e saiu andando até a sua cabine, com o amigo ao seu lado, dessa vez rezando para que nunca mais o visse novamente.

            - Cara, acho que você acaba de ganhar uma inimiga. – alertou-o Sirius – E essa não é pra qualquer um.

            Então James observou a garota de afastar cada vez mais, com a luz do sol poente refletindo em seus cabelos que dançavam pelas costas. E essa foi a última vez que James viu a tão admirada Evans, antes de chegar em Hogwarts.

 

_-*_-*_-*_-*_

 

            Assim que o trem parou de rodar pelos trilhos, os garotos sabiam que haviam chegado em Hogwarts. James de longe era o mais animado, mal podia esperar para entrar por aquela enorme porta de carvalho que o esperava.

Desceram do Expresso junto com os outros alunos, maioria deles pareciam muito animados com a repentina chegada. James avistou a tal Evans saindo com o seu amigo também, ela parecia tão animada quanto ele. E, sem dúvida, ela ficava bem mais bonita sem estar coberta de bosta.

Logo ouviram uma voz grave gritando, que James reconhecia, ser de um homem.

- Alunos do primeiro ano! Aqui! Vamos, não se acanhem! – chamava a voz.

Não precisou falar duas vezes (embora o homem continuasse a berrar) e os dois eram os primeiros da fila, que se alongava cada vez mais.

            E assim, James ao lado de Sirius foram seguindo o meio gigante que se apresentara como Hagrid, o guarda-caça de Hogwarts.

            - E virando aqui, vocês terão uma bela visão da escola! – informou ele aos alunos do primeiro ano.

            Ouviu-se um “Ooooooh” muito alto. Eles haviam parado diante de um lago grande e negro, a escola era realmente muito bonita, encantadora sob a luz do luar, o que a deixava mais bonita ainda com todas aquelas janelas brilhando devido as luzes que iluminavam o lugar.

            - Apenas quatro em cada barco! – gritou Hagrid apontando para um amontoado de barquinhos que se encontravam à margem do lago. James e Sirius foram seguidos até o barquinho vazio por um menino de muitas cicatrizes e uma menina ruiva.

            - Todos acomodados? – gritou o gigante que possuía um barco só para ele mesmo. – Então... Vamos!

            E começaram a deslizar pelo lago, que era liso como gelo. Todos se encontravam em silêncio, admirando o castelo que parecia crescer mais a medida que se aproximavam de um penhasco.

            - Hãn... Hagrid, não é? – começou o James meio hesitante. – Tem certeza da onde está nos levando? Tem um penhasco bem a frente! – preocupou-se informando o gigante.

            Mas nem precisou de uma resposta clara. Após Hagrid gritar novamente “ Abaixem as cabeças!” quando os primeiros barquinhos começaram a se aproximar do penhasco. Chegando a vez do seu barco, obediente, abaixou a cabeça e foi engolido por um véu, que a pouco ocultava parte do penhasco, e desceram por um túnel que parecia os levar direto para debaixo do castelo.

            Pouco depois saíram do barquinho, subiram por uma abertura entre as rochas e desembocaram em uma grama fofinha escondida sob a sombra que o castelo formara.

            Seguiram para frente do castelo e de amontoaram em torno da grande porta e carvalho. Hagrid ergueu o seu enorme pulso e bateu algumas vezes na porta.

            A porta se abriu, e de dentro dela saiu uma bruxa alta com os cabelos negros, rosto severo e vestes bordô, “uma bruxa que não deve se aborrecer” pensou James, o que provavelmente o mesmo que Sirius.

            - Alunos, professora Miverva McGonagall. – informou Hagrid.

            - Obrigado Hagrid, cuido deles daqui em diante.

            E abriu por completo a porta. Quando entraram no castelo não havia palavras que descrevesse tamanha animação das crianças. Ele era simplesmente incrível! O Salão era enorme, teria cabido a casa de James lá dentro. Havia também uma escada de mármore que lavava aos outros andares e um teto alto demais para se poder avista-lo.

            Os outros alunos seguiram em frente, mas a Profa. Minerva conduziu-os para uma salinha vazia ao lado do Salão.

            - Bem-vindos a Hogwarts – disse ela – O banquete de abertura do ano letivo começará daqui a pouco, mas antes serão selecionados para suas casas. Essa cerimonia é muito importante, pois suas casas, a partir de escolhidas, serão uma espécie de família para vocês. Assistirão aula com o restante dos alunos de sua casa, dormirão no dormitório da casa e no tempo livre, ficarão na sala comunal.

            “ São as quatro casas, Grifinória, Lufa-Lufa, Corvinal e Sonserina. Cada casa tem sua honrosa história, e todas carregam nelas bruxos e bruxas extraordinários. Os acertos para as suas casas, os farão ganhar pontos, enquanto os erros a farão perder. Quando o final do ano chegar, a casa que tiver conseguido mais pontos levará a taça da casa, um grande orgulho. Espero que todos sejam motivo disso também para a casa qual forem selecionados.

            “ A Cerimônia de Seleção começará dentro de alguns minutos, se puderem se arrumar... pois acontecerá na frente da escola inteira. “

            E seu olhar parou nos cabelos de James, que logo tentou arruma-los, e sobre a capa de Sirius, que estava amarrada por cima do ombro, o garoto nem deu atenção.

            - Voltarei assim que estivermos prontos para recebe-los. – terminou a professora. E sumiu pela porta.

            - Você poderia deixar de ser tão rebelde – disse a voz esganiçada de uma menina que se aproximou de Sirius. – Não bastava os olhares da nossa família? Tinha que conseguir os da professora também? – e riu da própria piada, acompanhada do bando que a seguia.

            - Será que não dá para dar um tempo Bellatrix? – respondeu Sirius irritado.  

- Olha! – guinchou a tal Bellatrix – Parece que alguém ficou irritadinho! – e voltou a rir, junto com seus colegas novamente.

 – Pensei que depois de todo esse tempo, já tivesse reparado que seus comentários maldosos não me abalam. – disse Sirius indiferente. - Mas parece que seu cérebro trabalha demasiado devagar para perceber isso, acho que já pode tirar Corvinal da sua lista de prováveis casas.

Nisso, uma boa parte dos que estavam presentes disseram um “Wooooouuuu” deixando Bellatrix muito irritada.

- Não pense que isso acaba por aqui Siriuzinho. – tentou ela intimidar, embora não tenha surgido efeito em Sirius.

E bufando de raiva ela se retirou, provavelmente pronta para atormentar outra pessoa.

- O que acabou de acontecer? – perguntou James anda meio rindo, meio impressionado.

- Bem, embora eu prefira fingir que não a conheço, Bellatrix é minha prima.

- Vocês são da mesma família? – perguntou James rindo – Nem imagino como deve ser na sua casa!

- E o pior é que não é só ela, na verdade a maioria da minha família não gosta de min. – disse Sirius – Eu sou meio que a ovelha negra.

- Nossa, sinto muito – James ficou pensando o quanto seria ruim conviver com uma família daquela, ele que foi criado com pais sempre carinhosos e atenciosos.

- Não! – respondeu ele indignado – Você realmente acha que estou reclamando? – e começou a rir – Acho que prefiro morrer a ter que fingir ser outra pessoa para agradar alguém.

E os dois ficaram rindo, até que a porta se abriu novamente. Todos param de falar imediatamente.

- Façam uma fila, e me sigam.

E como foi mandado, todos obedeceram. Seguindo a Profa. Minerva, James pode ouvir os suspiros de admiração se misturando aos dele. Assim como Sirius, James não conseguia se lembrar da última vez em que vira um lugar tão incrível quanto aquele. Haviam quatro grandes mesas separadas para os alunos de cada casa e uma na outra extremidade do salão para os professores.

Os pratos e talheres dourados reluziam a luz das milhares das velas que flutuavam embaixo do teto, que foi enfeitiçado para parecer o céu lá fora. E em frente à mesa dos professores havia um banquinho com um chapéu muito velho e todo remendado sobre ele.

- Alunos! Esse é o Chapéu Seletor, ele escolherá os seus destinos a partir de agora!

E James não deixou de sentir um frio em sua barriga, assim como, provavelmente, todos os outros alunos.


Notas Finais


Espero muito que tenham gostado! Comentem o que acharam e obrigado por ler.
Kissus


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