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História After the dream (Larry Stylinson - ABO) - Eu perco a cabeça quando o assunto é você


Escrita por: Wulfric

Notas do Autor


Olá, amores! Eu realmente esqueço que o spirit tem uma política de capas "classificação livre", eu lembrei agora e ainda bem, vou revisar as capas antigas. Por falar nisso, eu deixei esse gif aqui, mas no wattpad tem duas mídias um pouco mais "interessantes" no meio do capítulo, então se quiserem ver, vou deixar o link lá embaixo.
Boa leitura!

Capítulo 14 - Eu perco a cabeça quando o assunto é você


Fanfic / Fanfiction After the dream (Larry Stylinson - ABO) - Eu perco a cabeça quando o assunto é você

Fiquei até tarde no escritório, o suficiente para não ter que sentar à mesa do jantar com a família. Tive que lidar o dia todo com um enjoo que não me deixava por nada e até me senti um pouco idiota por imaginar que era um protesto do nosso filho por conta da nossa briga e de nossa distância.

Eu tentava a todo custo esconder os pensamentos sombrios que rondavam minha mente e me faziam imaginar eu cuidando sozinho do bebê sofrendo o mesmo que os ômegas que eu atendo sofrem. E era doloroso demais me imaginar sem o Harry.

Imaginei que seria o último a sair do escritório, mas para minha completa surpresa, Des e Yaser ainda estavam aqui, o que me fez encontra-los no elevador.

– Louis! – Des se surpreendeu, olhando no relógio. – Já está tarde, anda tendo muito trabalho?

– Nem me fale. – Suspirei, abrindo um sorriso mínimo.

– É com aquele garoto, Luke?

– Para ser sincero, nem tive tempo de conversar com Luke hoje sobre sua mãe. Eu acabei ficando muito tempo fora, então tenho que colocar tudo em ordem, me sinto até mal pelo Liam e a Perrie.

– Acho que a Perrie não se sente mal, ela deve agradecer por ficar ocupada fora de casa, porque Zayn é tão calmo que a irrita. – Yaser comentou rindo. – Assim as coisas se equilibram e ela consegue relaxar. – Eu ri, porque sabia o quanto os dois brigavam pela diferença de ritmo com a qual conduziam a vida.

– E como está nosso bebê? – Des inevitavelmente perguntou.

– Deu um pouco de trabalho hoje, mas nada muito grave. – Deu de ombros e abri um sorriso contido.

– Vá para casa e descanse, você está precisando. – Ele se limitou a dizer.

Eu agradeci assentindo e desejei boa noite aos dois homens. Eu sabia que provavelmente Des se segurou para não dar mil e uma recomendações sobre como eu deveria me portar na gravidez. Ele estava se esforçando e eu admirava isso.

Quando cheguei em casa, vi Luke e Ashton namorando encostados à moto do alfa, cumprimentei os dois e disse que eles podiam ficar do lado de dentro, o que os fez rir e explicar que Ashton já estava indo embora e eles só estavam se despedindo, mas eu imaginei que demoraria muito tempo até que o alfa realmente partisse.

Lottie e Gemma estavam no sofá e fizeram centenas de perguntas sobre onde eu estava, porque não havia avisado o Harry, o que tinha acontecido e porque ele estava chateado. Respondi a todas as perguntas enquanto comia o prato que, segundo elas disseram, Harry preparou para mim.

E meu coração apertou ao saber que ele havia cozinhado para mim e eu não havia aparecido.

– Luke ficou até com vergonha para dizer ao Harry que você viria mais tarde. Quebrou o coração dele. – Lottie comentou com certa repreensão na voz.

– Eu estava ocupado trabalhando. Me desculpo com ele mais tarde.

– Não, você estava fugindo. – Ela completou. – Você sempre faz isso, Lou. Parece que você prefere ficar sozinho imaginando futuros ruins do que enfrentar os problemas com Harry.

– Se você encontrasse uma mensagem escrito “eu preciso de você” no celular da Gemma, o que você faria? – Eu perguntei querendo mostrar que estava com a razão.

– Eu já encontrei. – Ela respondeu amarga e eu me lembrei dos problemas que ela sempre enfrentava. – Já encontrei coisas muito piores, se quer saber. – Gemma fez uma careta e parou atrás da beta, abraçando seu corpo.

– São todos imbecis. – A alfa murmurou, o que fez Lottie sorrir. – E ganham um sonoro não como resposta.

– Viu? Eu dou chance para ela se explicar, Louis. – A beta continuou. – O Harry nem tinha lido a mensagem e você já saiu acusando.

– Me pareceu o bastante...

– O Harry morre por você, Louis. – Gemma acrescentou. – Literalmente.

– Nós não vamos nos separar, ok? Foi só uma briga. – Eu ergui as mãos em sinal de rendição. – Eu vou subir, tomar um banho, dar boa noite a ele e tudo ficará bem.

Lottie revirou os olhos e eu me despedi, dizendo para elas ficarem de olho no Luke e Gemma assentiu batendo continência, o que me fez rir um pouco. Diferente do que eu imaginei encontrar, Harry não estava no quarto e eu deduzi que estivesse no escritório, o que me dava tempo de tomar banho e pensar um pouco antes do encontro inevitável.

Já fazia bastante tempo que estava deitado na cama, esperando que Harry entrasse pela porta, mas ele não o fez. Então eu me levantei, caminhei pelos corredores escuros e silenciosos, já que todos já estavam em seus quartos, e fui até o escritório, podendo ouvir o som de algumas notas esparsas do piano que deixamos ali mais pela presença do instrumento do que qualquer outro motivo.

Abri a porta devagar, para que não emitisse som algum e o encontrei ali, as luzes estavam apagadas, mas a janela estava aberta, balançando as cortinas levemente com a brisa fresca da noite e fazendo a luz prateada da lua iluminar o local parcialmente, deixando a cena ainda mais linda.

Seus cabelos estavam presos em um coque, os botões da camisa abertos quase em sua totalidade, me dando uma linda visão de seu peito nu, coberto pelas tatuagens. Ele tinha um vinco na testa, visivelmente concentrado no trabalho que fazia, embora o resultado fosse desastroso.

– Niall pode te ajudar e acender as luzes também seria uma boa ideia. – Eu resolvi interromper, falando como se fosse uma piada e entrando definitivamente e fechando a porta atrás de mim.

– Ele já está e eu gosto de ficar com as luzes apagadas, me acalma. – Ele se limitou a dizer.

– Não sabia que estava tendo aulas com Niall. – Me encostei no piano, cruzando os braços.

– Eu peguei algumas apostilas emprestadas, não tive nenhuma aula presencial ainda.

O silêncio dominou o local de uma forma incômoda, bem diferente do que costumava acontecer conosco. Então, enquanto eu repassava mentalmente um pedido de desculpas e uma boa forma de iniciar a conversa, ele levou as duas mãos a minha cintura, me puxando de forma brusca para a sua frente, o que fez algumas teclas do piano serem pressionadas e um som irregular sair, o que me fez rir.

– Não some mais. – O alfa murmurou, encostando a testa em minha barriga. – Eu sinto falta da minha metade quando não estamos juntos. – Arfei por suas palavras e pelas lufadas de ar que ele soltava em minha barriga.

Desfiz o coque em seus cabelos apenas para sentir a maciez de seus fios sob meu toque. Ele ergueu o rosto para mim e eu podia jurar que ele parecia ainda mais lindo do que me lembrava.

– Me desculpe. Eu perco a cabeça quando o assunto é você. – Confessei sob os efeitos hipnotizantes de seus olhos.

– Eu a dispensei e também e repreendi pela mensagem. Ela me disse que eu estava atrasado e nós iríamos perder a mesa no restaurante, que ela escreveu sem pensar.

– Não quero que a dispense apenas por minha causa.

– Eu preciso ter total confiança na pessoa que agenciará minha carreira e não senti nenhuma confiança vinda dela.   

 – Acho que isso tira um pouco da minha culpa. – Ri pelo nariz. – Por falar nisso, me desculpe pelo jantar...

Ele se levantou, espalmou as mãos em minhas coxas e me colocou sentado sobre o piano, o que novamente fez sons irregulares soarem, mas eu estava mais preocupado em encarar seus olhos determinados.

Ele tomou meus lábios em um beijo intenso. Eu afundei minhas mãos em seus cabelos e deixei que ele me beijasse, tendo meus lábios mordidos e minha língua chupada. Suas mãos apertavam minhas coxas e depois subiram para minhas costas, levantando o tecido leve de minha camiseta, que logo foi jogada no chão.

Suspirei quando senti sua boca em meu pescoço e levei minhas mãos para dentro de sua camisa, arranhando seu peito antes de finalmente abrir os últimos botões e deslizar a camisa pelos braços. Enfiei a mão em sua calça, alisando seu membro meio duro sob o tecido da cueca e estremeci quando ele soltou um gemido rouco próximo a meu ouvido.

Ele se afastou levemente e eu já estava disposto a reclamar da ausência do seu corpo junto ao meu quando ele voltou a me pegar no colo, dando a volta e me colocando no chão, virado para o piano. Ele deixou mais um beijo em meu pescoço, aspirando meu cheiro e passando a língua sobre a minha marca, o que me fez gemer alto.

As mãos dele estavam em minha cintura e adentraram minha calça, abaixando a peça junto de minha cueca. Seus beijos também foram descendo, acompanhando a linha de minha coluna. Quando eu já estava despido, ele levou uma das mãos à base de minhas costas, pressionando ali para que eu me deitasse sobre o piano, empinando minha bunda para ele.

Não consegui conter um gemido alto quando sua língua me invadiu, espalmei uma mão sobre a planície fria do instrumento e levei a outra mão a seus cabelos, puxando-o ainda mais para mim. Suas mãos foram até meu membro, masturbando-o e eu empinei ainda mais em sua direção, desesperado pela sensação de ser preenchido por ele.

– Hazz. – Disse manhoso e arfando. – Eu preciso do seu pau em mim.

Ele rosnou baixo e se levantou. Ergueu minha perna direita até a superfície do piano, deixando-me na ponta dos pés para me apoiar e fazendo com que eu ficasse ainda mais aberto para ele.

Harry me invadiu lentamente, me fazendo aproveitar cada centímetro. Suas estocadas eram lentas e firmes, e ele abraçava meu corpo muito forte para junto do seu, como se ele quisesse fundir nossos corpos.

Empinei mais ainda minha bunda para ele, deitando-me sobre o piano e deixando os gemidos escaparem sem pudor algum. Gemi arrastado quando gozei, sentindo meu líquido sair em jatos sobre o instrumento. Minha perna estremeceu e Harry apoiou meu corpo, apertando ainda mais minha carne, gozando após algumas investidas firmes.

Ele me pegou no colo e me arrastou até o chão, sobre o tapete, deitando ao meu lado para que nos recuperássemos. Estranhei o fato de que ele não me abraçou, como sempre faz após o sexo e isso fez meu coração se apertar.

– Está tudo bem entre nós agora? – Eu o encarei e ele estava com os olhos fechados.

– Sim. – Ele abriu um sorriso, mesmo sem ter os olhos abertos. – Nós não conseguimos ficar muito tempo longe um do outro, você sabe. Ainda mais agora. – Ele levou a mão até a minha barriga e seus olhos abriram lentamente, o que me fez sorrir apaixonado.

– Então, me abrace. Você sempre me abraça. – Fiz biquinho e ele riu, me puxando para seu peito.

– Eu só estou cansado, estou lutando contra o sono e ainda vou ter que te carregar até o quarto... – Seus olhos já estavam fechados de novo.

– Nós podemos ficar aqui.

– No chão? Não me parece uma boa ideia...

– É uma noite só e esse tapete está bem aconchegante.

Ele nem teve forças para responder, apenas assentiu com a cabeça. Eu acariciei seus cabelos e em poucos segundos ele estava ressonando baixinho, o que foi o suficiente para embalar meu sono.

Quando eu acordei, não estava mais no tapete do escritório, estava deitado em nossa confortável cama, mas estava sozinho, o que me fez suspirar um pouco chateado. Depois de um dia todo brigado com Harry, eu teria gostado de trocar carícias pela manhã.

O quarto de Gemma e Lottie também estava vazio, então só me restava Luke, que estava deitado em sua cama, lendo um livro da faculdade.

– Matando aula, senhor Hemmings? – Parei encostado ao batente da porta, cruzando os braços.

– Oi, Lou, bom dia. – Ele se sentou na cama. – Na verdade, minhas férias começaram hoje. Eu queria ver com você se posso trabalhar no período da manhã agora também, já que estou livre.

– Claro, desde que não considere isso como algum tipo de trabalho escravo. – Eu ri, entrando no quarto e me sentando na beirada de sua cama.

– Levando em consideração que eu estou morando na sua casa, você nem deveria me pagar mais. – Revirei os olhos.

– Você está hospedado aqui como meu amigo, na verdade, acho que você acaba sendo meu pupilo. – Nós dois rimos da expressão. – Então, onde estão os outros moradores dessa casa?

– Gemma e Lotttie saíram tão cedo que nem eu as vi, então não sei, desculpe. – Eu assenti. – Harry disse que foi encontrar outro agente, mas que voltava antes do almoço, então ele já deve estar chegando. – Ele olhou para o celular e eu me assuntei ao ver que já passava das onze.

– Droga, vou ter que trazer trabalho para casa hoje, não era para ter dormido até tão tarde.

– Sabe, Lou. – Luke iniciou. – Harry tinha razão sobre uma coisa. – Eu o encarei, incentivando-o a continuar. – Ele disse que em menos de uma semana morando aqui eu já pararei de vê-lo com olhos tão idealizados. – Ele abriu um sorriso provocador. – Foi necessário só duas noites para isso acontecer. – Eu gargalhei, imaginando a que ele estava se referindo.

– Você vai precisar de muitas noites como a de ontem quando começar a estar na linha de frente no escritório.

– Me sinto menos culpado por passar tanto tempo junto de Ashton agora...

– Ashton se tornará bem útil nos momentos de estresse, confie em mim. Eu sou seu chefe, sei das coisas. – Pisquei para o garoto, me levantando logo em seguida.

– Ah, eu sei disso, e te admiro ainda mais agora.

 


Notas Finais


Eu acabei demorando mais do que o normal por conta dos últimos acontecimentos, eu fiquei na bad mesmo, perdi a inspiração, enchi a cara no sábado, passei pela pior ressaca da vida no domingo e só hoje consegui escrever. Sorry por isso.
Sobre o capítulo, acho que não tem muito o que dizer mesmo, só espero que tenham se divertido com o hot, porque deu um trabalhão para escrever esse.
Link do wattpad: https://www.wattpad.com/344989709-after-the-dream-l-s-a-b-o-eu-perco-a-cabe%C3%A7a-quando
XO


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