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História Ain't a Fairytale - Jon


Escrita por: Moykehehdanfdi

Capítulo 27 - Jon


 Caminharam tão calmamente quanto possível, até que os cavalos estavam com as pernas fracas.Andaram mais alguns metros até encontrarem um bom acampamento, amarraram os cavalos em troncos e acenderam uma fogueira.A neve da noite começou a cair, com ela o frio lhe bateu a face, bagunçando seus cachos morenos, Jon assoprou as mãos e apontou para o fogo tentando conseguir calor.Sane jogou um pedaço de cota de malha Nele. -Jogue no fogo.-O moreno nada fez, a mulher suspirou e se sentou ao lado dele. Colocou a cota de malha dentro do fogo, deixando parte para fora, uma quantidade significativa para que ela pudesse tirá-la depois.E assim ela fez, tirou e apontou o ferro para Jon, agora, a cota de malha cinza estava alaranjada. -Deite-se.-Jon olhou ao redor. -Na neve?-Mal deixou o homem completar a frase, Sane o empurrou e colocou a cota de malha em seu estômago, encima do gibão de couro fervido, começou a esquentar. Jon não sentiu nada, só o calor, era bom, o fez esquecer de que estava deitado sobre a neve.Poderia dormir ali mesmo. -Nem pense em dormir senhor Jon, vai acabar congelando se fizer.-Jon riu e Robb se aproximou.-O que será que tem na nova Ilha?- -Aquelas criaturas sem dúvida.-Respondeu o bastardo. -Mas e se houverem…nativos?-Robb riu soprado. -Você viu como aquelas coisas atacaram a gente…acredito que se houvessem nativos aquelas coisas os mataram e os comeram.- -Ah, senhor Stark.-Sane sorriu docemente enquanto o mais velho lhe repreendeu com um olhar.-Robb…se me impedir de lutar novamente, mando Akko morder seu traseiro.-O urso urrou e o trio riu. -Acho melhor descansarem, ficarei de guarda essa noite.-Sane olhou para o céu. -Quando a lua estiver ali…-Ela apontou para bem de cima de suas formas.-Pode no os acordar.-Jon balançou a cabeça positivamente. A noite caiu mais escura do que nunca, não havia mais neve, mas o frio ainda subia pela espinha do Snow. Robb deitado no chão forrado por um pedaço de pele, roncava alto, parecia até mesmo um urso raivoso, enquanto Sane não fazia nenhum barulho, Jon viu quando ela abriu os olhos e se sentou. -Já está acordada?- -Não consigo dormir muito.-Ela sorriu sem jeito. -Não vai conseguir lutar com decência.-Ela mostrou-lhe a lingua. -Quem lhe disse?Afinal de contas o único que não dormiu aqui foi o senhor Jon.-Ela cruzou os braços e sentou ao lado dele.-Esta com sono?-Ele não respondeu.-Ainda falta pra acordar Robb, pode descansar em mim se quiser.-Ele negou. -Faz muito tempo que não consigo dormir.-Ele escondeu o rosto no emaranhado de seus cachos escuros. -Por quê?- -Venho tendo visões ruins…- -Ruins como?- -Robb come o meu melão de sangue.-Sane riu com tamanha estupidez e deu lhe um soco leve no braço, o bastardo também começou a rir. -Shhhhh…-Ele olhou para a forma atras deles se agitando.-Vamos acordar Robb…-Ele se voltou para ela, deitando em seu ombro.Nem morto lhe contaria as visões que estava tendo no momento do sono. Acordaram Robb com muito sacrifício, mas quando conseguiram, seguiram a frente com seu caminho. A estrada foi coberta de piadas e risos, claro que alguma hora, que foi durante o amanhecer o silêncio reinou, com isso, foram ver o sol nascendo da cor do sangue, como Sane sempre gostou.Ao longe, Jon viu uma ilha estranha que nunca havia na vida chegado a perceber. -Aquela é a ilha flutuante?-Perguntou o jovem lobo. -Provável.-Sane sorriu de lado.-Quem chegar por último come lagarto frito.-E la foi a menina, concentrada mas aos risos, amava cavalgar, bem atras dela estavam os rapazes, Robb aos assovios e risos, ainda com a cara amassada de tanto dormir e Jon estava em silêncio, concentrado ate demais em chegar naquela maldita ilha de onde aquelas coisas saíram. -Você venceu Sane, comemos lagarto frito.-Riu Robb.Mas eles estranharam a falta de resposta. -Sane?- -Opariah…-Ela Cochichou fora quase inaudível ora os ouvidos dos mais velhos.-A ilha de Opariah…- Jon olhou para o chão, nada os separava da ilha que havia emergido do nada. Havia ate mesmo uma especie de ponte de pedra que parecia muito sólida, porem era cheia de musgo e lodo, os cavalos não podiam passar. Deixaram-os amarrados em troncos e adentraram na ilha, Sane andando confiante na frente pisando com leveza no chão de neve.Quando eles adentraram profundamente na ilha que mais parecia um grande pedaço de terra, avistaram um castelo, um lindo castelo com paredes translúcidas e suportes de cobre, a sua frente, flores. Sane ajoelhou, tocou uma delas, elas eram diferentes, eram um azul esbranquiçado, e pareciam enfraquecidas, mas quando a mulher deu uma ao bastardo, ela era fria como o chão de neve que ela havia nascido, a flor era de gelo. -Acha que alguem mora ai?-Sane e Robb não responderam, mas antes que a menina abrisse a boca um assovio veio de três montanhas a direita bem no fundo da paisagem. Jon viu Sane sair correndo, mas ao mesmo tempo viu um vulto de dentro do castelo, luzes estranhas começaram a dançar pelos céus. -Robb vá atras dela!Eu sigo vocês depois!-E la se foi o Stark. Jon entrou naquele magnífico castelo, era amplo e belo, cheio de plantas e ervas daninhas crescendo nas paredes mas isso só ampliava sua beleza exótica. Viu outro vulto, sacou a espada e entrou no modo de defesa enquanto andava ate onde em um castelo normal, seria a sala do trono. E era exatamente isso, o Trono estava bem ali, junto com eles ossos e alguns apenas o pó.Na amopla cadeira vermelha gasta onde os ossos do rei estavam descansando viu uma mulher chorando. Seus cabelos eram enrolados e ela trajava um belo vestido branco conhecia a figura, havia um quadro idêntico na sala do Meistre, ate mesmo o modo que o cabelo escorria pelas costas eram idênticos ao quadro.Quando ela parou de chorar e ficou em pé, ainda estava de costas para Jon.Ela tocou a face do esqueleto, então Jon pigarreou.Ela se assustou, se virou na hora com os olhos cheios de lágrimas -Por favor…-As lagrimas corriam livremente.-Tire-a daqui…leve-a embora.- -Quem?E por quê?- -Aqui é perigoso demais para ela…salve-a por favor.-Ela secou as lagrimas e pela ampla janela do castelo cristal, ela apontou para as montanhas.-Não deixe a profecia ser concluída, salve-a, salve minha filha, salve Sane Dannut.- 



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