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História Algo a Temer - Cada Vez Mais Frágil


Escrita por: LFAL

Notas do Autor


Os sobreviventes perderam mais um membro, até quando iria acontecer mais tragédias?
Mas agora eles tinha outro objetivo...

Capítulo 13 - Cada Vez Mais Frágil


- Capítulo Treze

 

“Cada Vez Mais Frágil”

 

 

 

       

            “CRAASH”

            - O QUE FOI ISSO? – perguntou Luiz, assustando-se enquanto conversava com Luíza na sala.

            Algumas pessoas correram para o terraço e se espantaram ao ver o que estava acontecendo.

            Gilberto e Carlos trocavam socos intensamente, e pelo o que aparentava, Gilberto apanhava feio.

            - EI! PAREM COM ISSO! – exclamou Luiz Araújo, correndo até a briga.

            Ao alcançar os dois, ele percebeu do que se tratava realmente: Carlos estava infectado, e Gilberto se defendia.

            - ELE É UM DELES! ELE É UM DOS MONSTROS! – gritava Gilberto, com vários arranhões pelo corpo, sangrando e se arrastando para longe do enlouquecido Carlos Nogueira.

            “ROAR! ROARG”

            Luiz precisava tomar alguma atitude, ou então mais uma pessoa do grupo morreria.

            O rapaz pulou em cima de Carlos e rolou com o infectado no chão.

            - MEU MARIDO! MEU HOMEM! SOLTEM ELE! – gritava Maria do primeiro andar, chorando ao assistir à luta.

            “SOCK, SOCK!”

            Luiz levou dois socos fortes de Carlos e recuou para trás, tentando procurar uma brecha para atacar.

            Contudo, ele não era tão bom de briga assim.

            - UFF...

            Os socos violentos e desesperados do monstro atingiam tudo ao redor.

            Carlos não era mais Carlos.

            Aquilo ali já era um dos infectados, o que quer que tenha sido o velho anteriormente, morreu faz tempo.

            - LUIZ! – chamou Sarah, correndo na direção do infectado para tentar defender o agredido.

            - NÃO, SARAH!

            Carlos deu um murro na boca da mulher, derrubando-a no chão.

            Logo após isso, ele partiu para cima dela, tentando mordê-la.

            - NÃO! – urrou Luiz Araújo, se jogando entre Sarah e o doente.

            “THUD!”

            Carlos levou algumas pancadas na barriga, mas definitivamente não sentia dor.

            Ele avançou sobre Luiz e distribuiu mais alguns socos e chutes.

            “BANG!”

            Um tiro foi disparado, atingindo perfeitamente a têmpora do maníaco.

            Carlos Nogueira instantaneamente perdeu os movimentos e caiu, já sem vida.

            - Ugh... quem... quem foi que... atirou? – indagou Luiz, respirando descontroladamente.

            - Eu... – disse Carla, com uma pistola Walther Modelo 8 ainda apontada na direção do recém infectado e com os olhos esbugalhados.

            - Obrigado... você me salvou! – agradeceu ele, levantando do chão mais calmo.

            O corpo de Carlos estava com várias veias enegrecidas e saltadas. Definitivamente ele tinha sido infectado, mas como?

            - O que foi isso? Alguém sabe o que foi isso? Estava tudo bem e de repente um dos nossos nos ataca? Como ele se infectou?

            Amanda desceu as escadas correndo seguida de Isaac, e os dois saíram da casa para o terraço.

            - Carlos foi mordido! – contou ela, andando até o cadáver.

            - Mordido? E o que isso tem a ver? – indagou Luiz, se afastando um pouco do defunto, com nojo do sangue que escorria sem parar do buraco aberto no crânio.

            - Eu descobri que a doença se espalha assim. Um infectado morde alguém, que se transforma e morde outra pessoa... e por aí vai!

            - E você nos contou isso só agora?

            - Eu... precisava ter certeza, mas... desculpe! Não sabia que ele se transformaria! Me desculpe! – pediu a médica, envergonhada.

            Luiz pensou em gritar com a moça, porém respirou fundo, acalmou-se e estendeu a mão para levantá-la do chão.

            - Que isso sirva de lição para todos! NINGUÉM deve esconder NADA do grupo. Mesmo se ainda estiver sob suspeita... combinado?

            Todos concordaram.

            Gilberto estava muito arranhado pelos cacos de vidro do parapeito e tinha torcido o tornozelo esquerdo na queda. Sarah só tinha se assustado e sofrido o soco na boca, e Carla estava paralisada e totalmente fora de si pelo trauma de ter matado alguém que conhecia.

            - Muito obrigado! Muito obrigado mesmo, Luiz! Se não fosse por você eu teria sido mordida também! Você me salvou e não vou me esquecer disso! – agradeceu Sarah, abraçando ele timidamente.

            - Eu faria o mesmo por qualquer um do grupo, afinal, somos uma família. E, além disso, você deve agradecer à Carla, foi ela quem nos salvou de verdade! – falou ele.

            - Nem todo mundo pensa como você. Na hora ninguém fez nada, mas você me salvou! Mesmo podendo ter corrido e salvado a própria pele! Então só me resta agradecer! – disse a ruiva, ainda assustada com o ocorrido.

            Amanda caminhou até Gilberto e, junto com Isaac, deitaram-no na rede.

            - Porra... meu pé! Que raiva! – resmungou o careca, segurando o tornozelo com as duas mãos.

            - Poderia ter sido pior, acredite! – disse Isaac, entrando na casa para buscar o kit de primeiros socorros de Amanda.

            - Não esqueça as bandagens! – lembrou a médica, analisando os pequenos cortes e limpando os cacos de vidros da roupa de Gilberto.

            Carla ainda estava paralisada e com os olhos arregalados.

            - Carla... muito obrigado por me salvar! Eu te devo uma! – afirmou Luiz Araújo, abraçando a mulher.

            Durante o abraço ela conseguiu se acalmar mais e fechou os olhos, sentindo-se em segurança.

            - Não agradeça! Sei que faria o mesmo por mim... além disso eu não deixaria a pessoa que mais gosto morrer assim, tão fácil! – cochichou ela, tendo cuidado para que ninguém aos arredores ouvisse.

            Porém Amanda Nakamura era esperta, e percebeu logo que tinha um clima rolando ali.

            A médica deu um leve sorriso e voltou a cuidar de Gilberto.

            - NÃÃÃO! NÃÃÃO! VOCÊS O MATARAM! ASSASSINOS! ASSASSINOS! – gritava desesperadamente Maria, depois de ter descido as escadas e alcançado o terraço.

            A mulher gorda correu até o marido e o abraçou, sujando-se de sangue.

            - Maria! Ele não era mais o mesmo! Isso aí que você está abraçando não é mais o Carlos de antes! Ele morreu! Isso daí é um infectado! E tentou nos matar! – falou Sarah, tentando acalentar ela e aproximando-se.

            - VOCÊS O MATARAM... O MATARAM... MEU HOMEM... MEU MARIDO... NÃO...

            E novamente mais um membro do grupo tinha morrido.

            Os números estavam diminuindo drasticamente, e isso não era legal.

            Paulo, Luíza e Júlia, que tinham saído para ver o que aconteceu, voltaram para dentro da casa abalados e sentaram no sofá da sala principal, totalmente calados.

            O clima não era dos bons.

            Se as coisas não melhorassem imediatamente, tudo iria pelo ralo.

...

 

            A chuva deu uma trégua aos sobreviventes durante o enterro de Carlos.

            Maria não parava de chorar, ajoelhada ao lado da cova onde estava o corpo do homem.

            Depois de encher o túmulo com terra, eles fizeram uma oração em conjunto e solidarizaram-se com a viúva.

            O céu continuava fechado e cinzento naquela tarde.

            Luiz, Isaac, Amanda, Carla, Luíza e Júlia estavam na área gourmet da casa, com todas as armas espalhadas pelo chão e analisando a quantidade de munição.

            - Ao todo são dezoito pistolas, sendo oito do modelo Glock. Quatro “Glock 17” e quatro “Glock 19”. As diferenças entre elas são pelo tamanho e quantidade de munição, em que a G17 comporta dezessete balas e a G19 quinze balas por ser mais compacta e de fácil uso. Essas armas são exclusivas da Polícia Federal aqui no Brasil, porém esse colecionador deve ter arrumado um “jeitinho” de tê-las. Outra coisa que vocês precisam saber é que essas pistolas são mais efetivas de perto. Um disparo desses consegue atingir até 100m, porém será melhor em distâncias menores, como 50m. Até agora estão entendendo? – ensinou Isaac, com os dois modelos em cima da mesa.

            Todos ao redor estavam atentos, pois saber como usar uma arma significaria a diferença entre viver ou morrer naqueles tempos.

            Paulo, Gilberto, Alana e Cláudio aproximaram-se para aprender também.

            Ao olhar para Cláudio, Luiz lembrou-se que tinha que dar um jeito nele.

            Aquele homem era um perigo para os sobreviventes.

            - Mas as armas não importam tanto se não houver munição, e aqui temos somente seis pentes para Glock 17 e nove para Glock 19, o que significa que devemos economizar e não sair errando à toa!

            - Entendi... – falou Amanda, com os olhos vidrados no militar.

            - As pistolas restantes são uma Walther Modelo 8, duas Taurus 100, uma Taurus 809, duas Taurus 845 e três Imbel GC MD1. Bem... vou fazer uma breve explicação: a Imbel GC MD1 é uma ótima pistola semi-automática de calibre .380, que necessita puxar o gatilho antes do primeiro tiro, e nela cabem 19 projéteis. Sobre as Taurus, também são ótimas pistolas, mas dentre os modelos que temos aqui são as “piores”. Têm fama de falhar algumas vezes, já existindo relatos por alguns policiais de que elas já emperraram, atrapalhando e muito a vida deles, mas vamos ao que interessa... a Taurus 100 é de calibre .40 e tem 17 balas por pente, a Taurus 809 é de calibre 9 mm e vem com capacidade para 18 balas, já a Taurus 849 utiliza o calibre .45 e nela temos 13 munições. A última pistola, a Walther Modelo 8 é um modelo mais difícil de se conseguir no Brasil, pelo preço e vendedores mesmo. É de calibre .25, semi-automática e nela cabem 8 projéteis. Tal pistola serve mais para mulheres por ser fácil de manusear e bem pequena. E sobre as munições... das armas Taurus temos quinze pentes para cada uma delas, da Walther temos somente dois pentes de balas e a Imbel GC temos dezenove pentes. Atualmente estamos em uma situação bem confortável, mas em breve precisaremos procurar mais, o que vai ser difícil. E sobre os outros tipos de armas, como fuzis e espingardas, deixaremos para aprender a manuseá-las depois. Alguma dúvida? A hora de tirar é agora! – disse ele, desmontando e montando todos os modelos de pistolas que tinha ali.

            Os habitantes da casa estavam maravilhados com a habilidade de Isaac.

            O jeito com que manuseava as armas era incrível, como alguém que tinha afinidade com elas.

            Mas definitivamente ele as conhecia bem.

            - Eu tenho dúvidas sim... sei o básico do básico sobre armas. Mas a questão é: quantos de nós vamos usá-las? E quando vamos começar a usá-las? Seria bom muita gente andar armado, para caso infectados invadam aqui ou algum problema do tipo! – indagou Paulo, aproximando-se do militar para observar mais de perto.

            - Isso eu deixo para Luiz decidir, e aí?

            Sempre as decisões caíam sobre as costas dele, e nesse caso deveria ser cauteloso, pois nem todo mundo podia estar andando armado por ali.

            - Eu acho melhor a maioria andar armado. Paulo, Amanda, Gilberto, Carla, Luíza, Isaac, Júlia e eu. Os outros vão ter que esperar um pouco mais, tudo bem? – Sarah sentiu-se ofendida com aquilo, porém ela sabia que suas habilidades eram mais culinárias, e não levaria jeito com armas. Não no momento.

            - Eu era chef de cozinha... uma das boas, mas nunca atirei e nem tenho tanta vontade assim. Queria um dia aprender se possível! – exclamou a ruiva, animada com a possibilidade de saber se defender sozinha.

            - Eu mesmo irei ensinar a todo mundo. Faço questão. Precisamos ser um grupo unido e forte! – falou Isaac Afonso, colocando as dezoito pistolas na mesa.

            - Estão todos aqui? – indagou Luiz, olhando ao seu redor.

            - Quase todos. Maria já voltou e está chorando no primeiro andar. Ela está de luto e é bom respeitar isso... – comentou Gilberto, coçando a cabeça raspada.

            - Verdade, vamos dar privacidade para ela!

            - E porque EU não posso portar nenhuma arma? – perguntou Cláudio, deixando Paulo irritado com a astúcia.

            Mas antes que as coisas saíssem do controle, Luiz decidiu tomar a frente.

            - Você ainda pergunta? Não preciso relembrar o ocorrido, né?

            - Vai se foder! Eu preciso me defender também! Se algum desses mordedores me alcançarem vou fazer o quê? Enfiar meu pau na cara deles? – o jeito grotesco com que ele falou foi deixando o clima mais tenso ainda.

            A qualquer momento poderia eclodir outra confusão.

            - Não significa não. Você não toca em uma arma enquanto estiver aqui, entendido? – esbravejou Luiz Araújo, batendo de leve na mesa para impor respeito.

            O ex-boxeador ainda pensou em soltar mais um xingamento, mas calou-se, ajeitou a bandagem que tapava sua orelha machucada e depois saiu bufando de ódio.

            - Que cara chato! Puta merda! – disse Paulo, revirando os olhos.

            - Continuando aqui... vamos dividir as armas entre nós, ok? – comentou Isaac, apoiando as duas mãos na mesa da área gourmet.

            - Paulo, o que acha de ficar com uma Imbel GC MD1? – indagou o militar, entregando a pistola com um pente para ele.

            - Eu quero e muito! Mas ainda preciso de uns treinos... não sei recarregar, só puxar o gatilho, pois não sou tão burro a ponto de não saber fazer isso!

            Isaac sorriu enquanto entregava a arma com o pente de balas.

            - Bem... Carla! Você fica com a Walther Modelo 8! Já até salvou uma vida com ela! É sua!

            O homem entregou um pente de munição para a mulher também, que agradeceu com um aceno e se retirou da área.

            - Gilberto, você fica com a Taurus 809 e Amanda e Júlia ficam encarregadas de portar as duas Taurus 845 restantes! Eu vou continuar com a minha pistola de sempre e Luiz e Luíza ficarão com as duas Imbel GC MD1 que sobraram, tudo certo?

            Todo mundo ficou satisfeito.

            Amanda, Luíza e Júlia pegaram as pistolas e os respectivos pentes e começaram a mexer nas armas, sem saber como manusear direito.

...

 

            Depois de ensinar a todo mundo como se travar e destravar as pistolas, Isaac deu algumas aulas sobre postura e mira para o pessoal sem disparar de fato e, por fim, ordenou que todos mantivessem suas armas na cintura, sacando somente quando necessário.

            O tempo passou rapidamente e a noite chegou.

            A chuva também voltou a aparecer, junto com o frio.

            Luiz estava deitado na rede enquanto ouvia Paulo, Gilberto, Júlia e Luíza debaterem sobre vários temas no terraço, como por exemplo, melhoria da segurança do condomínio, vasculhar as casas restantes, espalhar os membros do grupo entre as outras casas seguras etc. (o rapaz também percebeu que Júlia e Luíza evitavam a todo o custo tocar no nome de Daniel).

            Isaac, Amanda e Carla estavam na cozinha, comendo uma lasanha de frango feita por Sarah, que se orgulhava de ver os rostos satisfeitos de suas “cobaias”.

            A única coisa que se passava na cabeça de Luiz Araújo era a noite anterior, em que ele e Carla ficaram na rede até tarde, se beijando e trocando carícias, porém nada demais chegou a acontecer.

            Se bem que ele queria, mas era melhor assim por enquanto.

            - PESSOAL! PESSOAL! PRECISO MOSTRAR UMA COISA A VOCÊS! – disse Maria, correndo até o terraço desesperadamente.

            Todas as pessoas que estavam lá se assustaram, pois desde cedo ela não tinha falado com ninguém, e de repente vinha eufórica daquele jeito.

            Os relâmpagos voltaram a assombrar a noite junto com a chuva, e as únicas iluminações do local eram as velas e eles.

            - Calma, Maria, o que está havendo? – perguntou Gilberto, calmo como de costume.

            - O RÁDIO! TEM ALGUÉM NO RÁDIO! EU OUVI! EU OUVI! – respondeu ela, com as duas mãos na cabeça.

            Os sobreviventes começaram a se entreolhar, achando que a mulher tinha enlouquecido.

            - Quem está no rádio? E que rádio? Estamos sem energia, ou você não percebeu? – falou Luiz, levantando da rede e calçando as chinelas.

            - UMA MENSAGEM PEDINDO AJUDA! UMA MENSAGEM GRAVADA QUE SE REPETE DE UM EM UM MINUTO! ACHO QUE AINDA TEM ALGUÉM COM ENERGIA! EU NÃO ESTOU MALUCA! VEJAM! – a mulher gorda foi para o meio do terraço e ligou um pequeno rádio a pilhas.

            “SHHHSHHH

            O único barulho que o rádio fazia era um ruído irritante, mostrando que estava fora do ar.

            - Está vendo... não tem nada! – exclamou Paulo, voltando a se acalmar depois do susto que ela deu.

            “PRECI... AJ... IMEDIATAMENTE!”

            - MEU DEUS! – exclamou Luiz Araújo, percebendo que a mulher estava certa.

            - EU DISSE! TÁ VENDO? EU NÃO ESTOU LOUCA!

            - SINTONIZE ISSO DIREITO OU ENTÃO ME DÊ! – reclamou o rapaz, aproximando-se de Maria.

            Todos que estavam ali se surpreenderam.

            Realmente havia mais pessoas vivas em Palmares.

            Mas onde era o local desse rádio? Quem eram essas pessoas? Seria seguro resgatá-las?

            Maria continuou mexendo no botão de sintonização do rádio com as mãos tremendo.

            “ESTAMOS... VIVOS... AJUDA...”

            - SAI! – exclamou Luiz, puxando o rádio das mãos da mulher assustada.

            Enquanto ele tentava sintonizar na estação correta, a mensagem voltou a ser transmitida, e o rapaz finalmente conseguiu acertar: era a 97,9 FM.

            “PRECISAMOS DE AJUDA IMEDIATAMENTE, ESTAMOS VIVOS! A ENERGIA ACABOU NA CIDADE! PORÉM AQUI TEM GERADORES À GASOLINA! SOMOS UM GRUPO DE DOZE PESSOAS COM CRIANÇAS! SE ALGUÉM ESTIVER ESCUTANDO, VENHA ATÉ A COHAB I, NA RUA ANTÔNIO RIBEIRO, NA SEDE DA RÁDIO CIDADE NOVA 97,9 FM! A MENSAGEM SE REPETIRÁ A CADA UM MINUTO E SÓ VAI DURAR ATÉ OS GERADORES FUNCIONAREM! PEDIMOS ASSISTÊNCIA IMEDIATA! QUE DEUS NOS AJUDE!” disse o locutor, que tinha uma voz nervosa e masculina.

            - Puta que pariu...

            Todos ficaram paralisados.

            Ninguém sabia o que dizer ou como reagir.

            Quem seriam aquelas pessoas? Quando a mensagem foi gravada? Será que ainda estariam vivos?

            Essas respostas eram impossíveis de serem obtidas ali.

            A única possibilidade de descobri-las era indo até a sede da rádio.

            E isso seria o que eles iriam fazer.

           

            


Notas Finais


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