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História Algo a Temer - Sobrevivendo


Escrita por: LFAL

Notas do Autor


A sorte definitivamente não estava do lado deles...

Capítulo 16 - Sobrevivendo


- Capítulo Dezesseis

 

“Sobrevivendo”

 

 

 

       

            Luiz estava tremendo de frio.

            Várias pessoas estavam no primeiro andar da sede da rádio, e nenhuma delas tinham se molhado tanto quanto ele.

            O negro alto que tinha ajudado Luiz Araújo foi até a outra parte do alojamento, pegou um cobertor velho e entregou ao rapaz ensopado.

            - Enxugue-se, se continuar desse jeito vai pegar uma pneumonia bem rápido. Quando terminar, vamos ter uma conversa... – disse ele, tentando soar amigável.

            Luiz enxugou seu corpo o máximo possível, ensopando o lençol, e depois ganhou um novo.

            Ele se cobriu, deixando somente a cabeça de fora, e sentando em uma cadeira.

            O local onde estavam era bem espaçoso.

            Ali deveria ser o salão de reunião da rádio Cidade Nova.

            Tinha uma longa mesa, várias cadeiras, microfones e aparelhos eletrônicos velhos, duas portas que davam para outros cômodos e estava sem energia.

            A escuridão incomodava muito, sendo a única iluminação da sala a luz proveniente do sol que vinha da varanda.

            Se bem que o céu estava cinzento e chuvoso.

            - Eu não tive tempo de me apresentar... me chamo Bruno Filho. Prazer! – cumprimentou ele, estendendo a mão para Luiz.

            Os dois rapazes se cumprimentaram e o recém-chegado voltou a esconder o braço por dentro do lençol.

            - Meu nome é Luiz Araújo. Os amigos que perdi para chegar aqui se chamavam Isaac Afonso e Paulo Alcântara. Nós decidimos nos juntar em um grupo de onze pessoas, que eram mais... porém, acidentes e assassinatos aconteceram no decorrer do tempo, mas tudo está sob controle agora! – falou Luiz, com o queixo se debatendo.

            - Sinto muito pelas suas perdas... o local onde vocês moram é seguro?

            Luiz pigarreou, tentou controlar a tremedeira e voltou a falar.

            - Sim. E muito. É um condomínio em um lugar alto. Com quarenta casas. Nós moramos em uma só, e dividimos os quartos e cômodos dela. Ontem escutamos o pedido de socorro por um rádio de pilhas e decidimos vir aqui... o que foi uma péssima ideia...

            Bruno tossiu de leve e abaixou a vista, comovendo-se com a história do novo membro do seu grupo.

            - Esse grupo de pessoas que reunimos aqui, são pessoas comuns. Antigamente eu era um policial militar, amava meu emprego, mesmo sabendo dos riscos, mas isso já passou e agora ninguém é nada. Todos nós não passamos mais de um pedaço de carne tentando sobreviver. Eu creio que quanto maior for o grupo, mais seguro ele é. Então seria uma boa unirmos os nossos grupos e tentar aprender a conviver. Sei que será difícil no começo, mas aprenderemos, tenho certeza! – afirmou ele, abrindo um pequeno sorriso.

            - Ainda tem doze pessoas aqui? – indagou Luiz, olhando ao redor.

            - Sim. Éramos dezessete. Cinco morreram logo no começo, quando fomos atacados por infectados na rua de trás. Eu sabia da existência dessa rádio e que aqui era mais seguro, então decidimos nos mudar. Por sorte existiam dois geradores que funcionavam, porém um deles pifou e desligamos o outro... e sobre sua pergunta... eu vou te apresentar um por um dos nossos! – disse Bruno, apontando discretamente na direção dos sobreviventes.

            A grande maioria estava na varanda, olhando o avanço da água do rio e se preparando para o pior.

            As únicas pessoas que estavam dentro da sala de reunião, eram duas mulheres e duas crianças.

            Sim, eles tinham crianças, e aquilo era um bom sinal no ponto de vista de Luiz.

            Um menino brincava com uma menina mais velha que ele, contudo nenhum dos dois aparentava ter mais que dez anos.

            A garota fez com que Luiz Araújo se lembrasse de Milena, e ele rapidamente tirou a vista dela.

            - As duas mulheres que você está vendo sentadas ali se chamam Luana e Célia. Luana Lessa tem 23 anos, e tinha acabado de se formar em fisioterapia. Já Célia Bezerra era Advogada, tem 32 anos e como você está vendo, ela tá grávida...

            E realmente estava. Luiz não tinha percebido, mas a barriga da mulher tinha um tamanho anormal.

            - Meu Deus... nesse mundo? Vamos fazer de tudo para ajudar ela. Quantos meses?

            - Seis meses ainda, mas eu receio que o trauma que ela passou possa complicar essa gestação. Célia era casada com Alberto, um dos cinco que morreram antes de chegar aqui. Ela não fala nada com ninguém desde que viemos para cá... espero que ela seja forte o suficiente para superar isso, pelo bem do filho dela! – comentou Bruno, em voz baixa.

            Célia definitivamente estava traumatizada.

            A mulher, sentada em uma cadeira, só olhava para o chão, com uma expressão abatida e cara de choro.

            - Enfim... os outros são Pedro, Lucas, Sandro, Ana, Gabriela, Isabela e Mariana. As crianças que estão brincando no chão ali se chamam Eduardo e Alice... – ele pausou para tossir novamente e continuou.

            - Pedro Ribeiro era mecânico em Água Preta, tem 42 anos, tinha vindo pra cá pra comprar umas peças de moto e acabou não conseguindo voltar mais. Lucas Henrique tem 19 anos e trabalhava na recepção de uma loja de suplementos aqui em Palmares, mas nas horas vagas treinava para ser lutador de MMA. Sandro Portela é um dos padres da igreja católica de Catende, ele tem 52 anos, e conseguiu escapar de lá por pouco quando os ataques começaram. Sobre as mulheres, Ana era dona da loja de perfumes “Boticário” e tem 46 anos, contudo não aparenta. Gabriela ainda estava cursando enfermagem quando tudo aconteceu, ela tem 22 anos de idade e estava noiva de José, que faleceu também na vinda do nosso grupo para cá. Isabela e Mariana são irmãs gêmeas, e ambas tem 24 anos, se formaram em engenharia, mas ainda tem cara de adolescentes. Por último sobraram as crianças, Eduardo perdeu os pais, mas ficou com a tia Célia, tem 6 anos e ainda acredita que os pais vêm buscá-lo... Já Alice tem 8 anos e é minha filha... só pra constar: eu sou pai solteiro. Acredito que a mãe dela morreu durante os primeiros ataques... mas vou esconder dela o máximo que der, mesmo percebendo sua desconfiança!

            A apresentação terminou e serviu para Luiz conhecer melhor a história de cada um.

            Aquilo ficaria gravado em sua mente.

            Ele viu que não era o único a ter problemas.

            Todos ali perderam pessoas que amavam.

            Os pais e a irmã de Luiz Araújo tinham morrido em um acidente de carro, contudo ele já havia aprendido a “conviver” com esse fato, mas os familiares daquelas pessoas tinham acabado de morrer, e ele sabia o quanto era ruim sentir aquela dor recente.

             - Obrigado por tudo... eu realmente só tenho que agradecer a vocês, mas precisamos sair daqui antes que o nível da água suba ainda mais! – avisou Luiz, levantando da cadeira onde estava.

            Bruno caminhou com ele até a varanda e viu os olhares apreensivos e assustados rodeando o recém chegado.

            - Não vamos conseguir sair tão cedo. O nível da água já subiu demais. Além disso, temos crianças e uma grávida para lidar. A nossa melhor aposta é rezar para que as chuvas parem e o rio diminua o mais rápido possível, pois estamos ficando sem comida.

            Na grande varanda estavam oito pessoas, algumas cochichavam e outras somente olhavam preocupadas para Luiz.

            - Bem pessoal esse aqui é o Luiz Araújo. Ele ouviu o nosso pedido de socorro na rádio e veio nos resgatar. Luiz perdeu dois amigos no processo, e devemos no mínimo respeito a ele por ainda ter tentado! E depois que o nível da água abaixar, vamos fazer uma votação sobre o que será melhor para o grupo, beleza? – todos os presentes ali acenaram ou simplesmente aceitaram a ideia.

            - Bem vindo, Luiz. A sua atitude foi nobre. Meus pêsames pelos seus amigos... – disse Lucas Henrique, cumprimentando o rapaz coberto pelo lençol.

            - Obrigado... eu não tenho certeza ainda se um dos meus amigos morreu... mas mesmo assim seria muito difícil ele escapar...

            - Saiba que o que precisar nós vamos te ajudar! Agora necessitamos parar e pensar sobre o que fazer se a água do rio subir ainda mais e alcançar o primeiro andar. Tudo bem pra você, Bruno? – indagou Pedro Ribeiro, coçando a cabeça calva.

            Pedro era bem parecido fisicamente com Carlos Nogueira.

            Mas a diferença do tom de voz e educação entre os dois era imensa.

            O corpo do homem era robusto, porém barrigudo. Uma das únicas diferenças entre Carlos e ele era a calvície.

            - Iremos dar um jeito nisso... confie em mim! – respondeu Bruno, preocupado.

            Lucas Henrique acenou positivamente e saiu da varanda, caminhando até uma das duas portas que tinha na sala de reunião.

            Ele tinha o corpo definido, porém não era muito musculoso.

            Lucas tinha cabelos pretos e grossos, sua voz não era muito grossa e sua pele bem bronzeada.

            - Eu acho melhor começar a pensar em uma medida drástica o mais rápido possível. Daqui da varanda dá pra ver que a água já alcançou a pequena escadaria do térreo... – avisou Luiz Araújo, encostando-se ao parapeito de madeira.

            - Você tem razão... a merda é que as casas vizinhas também são de primeiro andar, ou seja, não temos pra onde ir, somente o telhado!

            Os dois homens ficaram algum tempo ali, pensativos.

            Luana levantou e sentou ao lado de Célia.

            A mulher começou a puxar papo com a grávida, sem obter sucesso.

            Luana Lessa era bonita. Tinha cabelos loiros na altura do ombro, olhos azuis e um corpo de adolescente. Ela era magra, mas não muito.

            Já Célia tinha cabelos longos e pretos na altura do quadril, e também era bonita. Estava um pouco acima do peso (por causa da gravidez obviamente) e suas juntas tinham inchado por culpa da gestação também.

            - Célia, por favor, coma alguma coisa, eu sei que o que aconteceu foi triste, mas... pense no seu filho! – implorava Luana, entregando a grávida um pacote de salgadinho Cheetos.

            A mulher recusou e voltou a ficar olhando para o chão.

            - Vamos dar espaço para ela, Luana. Depois ela irá comer. A criança necessita disso! – afirmou Bruno, acariciando a cabeça de Célia.

            Luiz apoiou os cotovelos no parapeito da varanda e deixou os pensamentos inundarem sua cabeça.

            Ele não sabia quanto tempo teria que esperar a enchente passar, e pedia a Deus para abençoar as pessoas do seu grupo e acalentar elas.

            O que estaria passando na cabeça de Amanda e Carla nesse momento?

            Será que elas estavam achando que os três morreram?

            Disso ele não tinha como saber, mas tentaria a todo custo voltar para casa.

            De onde ele nunca deveria ter saído.

...

 

            “RUMBLE”

            As trovoadas não paravam.

            Parecia que era inverno, mas ainda estava no verão.

            Isaac continuava no telhado da casa ao lado da loja de conveniência, vendo os infectados se afogarem.

            O que antes era uma imensa horda, tinha se tornado em uma multidão de corpos.

            Enquanto a água subia, dezenas de monstros continuaram caçando o militar, sem sucesso.

            A correnteza foi aumentando aos poucos, até encobri-los e arrastá-los, matando centenas.

            Foi uma cena incrível e ao mesmo tempo horripilante de se ver.

            Com certeza mais da metade da população de infectados de Palmares tinha morrido na enchente.

            E como que ficaria o cheiro depois que a água baixasse?

            E a vista da cidade?

            Quantos cadáveres não estariam espalhados?

            Isaac não se importava com isso.

            A única coisa que ele queria saber era se seus amigos estavam vivos, e também em como ele voltaria para casa.

            O som dos gritos dos monstros foi parando aos poucos, até que as únicas coisas que se davam para ver era a água barrenta arrastando tudo e dois infectados imensos, ainda persistindo.

            Isaac ficou de pé, tirou o excesso de água do rosto, espremeu a camisa ensopada e começou a pensar em alternativas para escapar dali.

            O depósito da loja em que ele estava anteriormente ainda contava com a presença de vários infectados, que se safaram de morrer afogados.

            Por ali ele não iria.

            “Pular na água não é uma opção... voltar também não... e agora?” pensou ele, preocupado.

            O militar olhou para sua direita e viu que a casa vizinha era de primeiro andar.

            Em poucas horas a água enlameada do rio alcançaria o telhado onde ele estava, e se a chuva continuasse naquele ritmo...

            Isaac caminhou sobre as telhas até alcançar a parede da residência vizinha.

            Um dos infectados especiais percebeu a presença do homem e começou a segui-lo.

            A água alcançou o peitoral da criatura, mas ainda assim a correnteza não era forte o suficiente para carregá-lo, como fez com os menores.

            “GROAARG”

            O gigante estava gritando irritado, e começou a caminhar lentamente na direção do telhado onde estava o rapaz.

            “Tenho que sair daqui logo!”

            A casa vizinha tinha uma janela de vidro bem próxima a ele, e ali seria sua melhor chance de escapar.

            “BANG! BANG!”

            Isaac deu dois tiros no vidro, quebrando-o para facilitar sua entrada.

            O homem pegou distância, correu e se jogou.

            - AAAH!

            O militar errou o pulo e quase caiu na água da viela abaixo.

            Alguns pequenos pedaços de vidro continuaram grudados nas beiradas da janela, mesmo depois de tê-la quebrado.

            O antebraço direito de Isaac sofreu vários cortes rasos, porém compridos.

            A dor daquilo incomodou bastante, mas seria pior se ele tivesse caído na correnteza da água.

            - UUUGH!

            Isaac, que estava pendurado na janela, subiu e entrou em um pequeno quarto.

            O sangue começou a escorrer pelo seu braço, preocupando o homem.

            Ele colocou a mochila no chão, tirou um pequeno kit médico de dentro, limpou os cortes com álcool e algodão, e, por fim, enfaixou o antebraço.

            - Em que merda eu me meti? Maldita hora que decidi ver o que era aquela mulher chorando! – resmungou ele, arrependido.

            O pequeno quarto continha uma cama de casal, um guarda-roupa bege, algumas roupas jogadas pelo chão, uma televisão velha e empoeirada e uma porta que provavelmente dava em um corredor.

            “GROAAAR”

            O imenso monstro lá fora continuava gritando, com raiva de ter perdido a presa de debaixo do nariz.

            Pelo menos Isaac tinha um local para ficar por enquanto.

            Qualquer coisa era melhor que ficar na chuva e no frio.

            A maior preocupação dele era se a água subiria a ponto de invadir ali também, mas tudo dependeria do tempo.

            Se a chuva continuasse, ele teria problemas.

            - O melhor a se fazer é esperar... – disse o militar, tentando acalmar a si mesmo.

            O homem fechou a porta do quarto e decidiu deitar um pouco na cama.

            Ele não planejava cochilar, mas seu corpo estava tão debilitado, que Isaac desabou no sono sem querer.

            As únicas coisas que martelaram a cabeça dele antes de dormir foi o seu arrependimento de ter colocado os amigos em uma situação desagradável, a sensação de estar impotente e pensar em como os sobreviventes restantes estariam lidando sozinhos.

            Isaac rogava para que Amanda e Carla segurassem a barra por enquanto, pois ele iria voltar.

            Talvez não hoje, nem amanhã, mas voltaria.

...

 

            - Luiz... Luiz! – chamou Bruno, cutucando de leve o ombro do rapaz.

            - Hm... o que houve?

            - Você caiu no sono por um breve momento. Eu não queria te acordar, mas... a água tá subindo muito rápido, e estamos prontos para a votação! – Luiz Araújo ainda estava enrolando no lençol que o deram.

            - Sim, sim... vamos lá!

            Os dois rapazes se sentaram ao redor da mesa de reunião junto com todos os outros e começaram a prestar atenção.

            - Pessoal, a água tá subindo, e é melhor não arriscar: precisamos ir para o teto da casa! – afirmou Bruno, com sua filha no colo.

            - Por favor... não. Eu não quero subir! Por favor! – implorou Célia, com a voz abatida e as lágrimas caindo.

            - Ainda bem que ela voltou a falar! Se é pelo bem do bebê também prefiro ficar! – disse Luana, que estava sentada ao lado da grávida.

            Todos os presentes começaram a se entreolhar.

            Ninguém queria ficar debaixo da chuva, e muito menos morrer afogado.

            - Ainda temos tempo, a água não subiu tanto assim! Precisamos manter a calma! – disse Sandro, vestindo calça jeans com uma camisa social azul escuro.

            Para um padre ele estava muito elegante.

            Principalmente na situação em que todos se encontravam.

            - Tudo bem, mas se a situação piorar de vez, não teremos escolha! – comentou Bruno, preocupado.

            - Luiz... é o seu nome, né? Lá onde você mora tem muita comida? Aqui estamos quase zerados! – afirmou Gabriela, tentando soar gentil.

            - Sim. Nós vasculhamos a maioria das casas vizinhas. Temos um belo estoque! – respondeu ele, sorrindo com o canto da boca.

            - Ainda bem, já estava pensando que nós...

            “BAM”

            Um barulho imenso de fogos de artifício interrompeu a fala de Gabriela.

            - Mas o que...

            Todos os sobreviventes correram até a varanda.

            Um sinalizador vermelho explodiu no céu.

            - TEM ALGUÉM LÁ! – disse Luana, apontando para a origem do disparo.

            Infelizmente era impossível ver o autor daquilo, pois a distância era muito grande.

            Contudo eles tinham certeza de uma coisa: era alguém pedindo socorro.

            - Pode ser um de seus amigos, não acha? – comentou Lucas Henrique, olhando para o recém chegado.

            - Se Deus quiser...

            Luiz implorou para que fosse Isaac ou Paulo.

            Pelo menos um deles ainda estaria vivo, pois não teria como outra pessoa ter disparado aquele sinalizador de fumaça vermelha.

            Ele abriu um sorriso largo e deixou algumas lágrimas de emoção caírem no chão.

            - Eu sabia! Eu sabia que eles não iriam se deixar vencer tão fácil! Eu sabia! – comemorou Luiz Araújo, emocionado.

            Pelo menos uma notícia boa em meio a tantos desastres.

            Agora só faltava arrumar um jeito de sair dali e voltar para casa em segurança.

            Provavelmente a enchente iria durar por vários dias.

            Eles tinham que racionar comida e esperar.

            Era o único jeito:

            Ter paciência.


Notas Finais


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