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História Algo a Temer - Acaso ou Destino?


Escrita por: LFAL

Notas do Autor


Boa leitura! Espero que gostem ^^

Capítulo 2 - Acaso ou Destino?


- Capítulo Dois

 

“Acaso ou Destino?”

 

 

 

       

Muito calor.

Isso definia o que Isaac estava sentindo naquele lugar.

Ele estava dentro do seu carro, com o ar condicionado ligado no máximo e mesmo assim sentia o terrível calor daquela região.

Isaac Afonso era um militar, do tipo dedicado.

Ele amava sua profissão, e vivia viajando para todos os locais do Brasil à trabalho e por lazer.

Naquele exato momento, ele estava em uma rodovia estadual bem próximo a Palmares, uma cidade ao qual ele nunca imaginou que existia.

Seu carro era uma Hilux 2017, bem conservada e completa, uma ótima caminhonete que poderia ser jogada tanto na lama quanto na estrada, e servia muito bem aos propósitos de Isaac.

O som estava ligado bem alto e ele ouvia o CD Greatest Hits de Bon Jovi.

O velocímetro marcava 140 km/h e Isaac não se importava.

“Meu Deus que sede... preciso parar em um desses postos de gasolina e tomar uma água ou algo do tipo...” pensou ele, esperando ansiosamente por algum local ao qual pudesse matar seu desejo.

Isaac estava de férias, e ainda tinha 19 dias para poder fazer o que bem quisesse. O seu objetivo era visitar seus pais que moravam em Recife/PE, e estava indo para lá.

Ele viajava a algumas horas. Desde que entrou de férias, Isaac pegou seu carro (que estava na sua pequena casa na cidade de Garanhuns/PE) e começou uma viagem cansativa até Recife. Para ele seria divertido, e não teria pressa alguma de chegar, pois amava parar em restaurantes e conhecer cidades diferentes.

O homem era do tipo fortão, ao qual ninguém iria querer arrumar uma confusão. Além disso, sabia lutar e manusear bem armas de qualquer tipo, principalmente rifles.

Isaac tinha 25 anos e estava no exército desde os 18 por alistamento. Sofreu muito para poder crescer em sua carreira, mas estava indo bem e já tinha adquirido a patente de Sargento.

Ele era caucasiano, tinha cabelos raspados do lado (bem ao estilo militar) e gostava muito de viajar e conhecer pontos turísticos.

Uma de suas maiores desvantagens era a timidez.

Isaac teve pouquíssimos relacionamentos na vida, só pensava em sua carreira profissional e em suas viagens à trabalho (ou não).

Era um homem bom e tranquilo apesar de tudo, e sabia muito bem como lidar com situações complicadas.

...

 

Ele estava bem distraído enquanto dirigia e ouvia “Wanted Dead or Alive” de Bon Jovi, e não percebeu quando um motorista insano entrou com tudo em um dos retornos e invadiu a pista.

— FILHO DA...

Isaac freou com tudo e, para escapar de uma colisão na traseira do outro veículo, puxou a direção para a direita, passando pelo acostamento e entrando nos canaviais.

“PRANK! PRANK!”

Por sorte ele não capotou.

Seu carro estava todo machucado e cheio de arranhões.

— MAS QUE MERDA, CARA! QUE FILHO DA PUTA... ELE ME TRANCOU! EU NÃO ACREDITO QUE VOU FICAR SEM CARRO POR UM BOM TEMPO... DROGA! — Xingou ele, irritado.

O veículo ao qual forçou Isaac a se jogar no meio das canas foi embora.

A rodovia estava deserta e a única coisa que dava pra se ver era o canavial e o céu azul.

Ele desceu do veículo ainda furioso e foi conferir o estrago feito na sua caminhonete.

Lataria amassada, pneus empenados, vidro da porta direita da frente trincado e motor esfumaçando, resumindo: veículo totalmente estragado.

— Meu Deus...

Isaac pensou em ligar para alguém e pedir ajuda, porém naquele local seu celular estava sem sinal.

Então a única coisa que restava a fazer era abandonar o carro e seguir viagem a pé, até encontrar alguma casa ou posto de gasolina ao qual pudesse pedir ajuda.

Ele pegou sua mochila e colocou tudo o que podia dentro dela: carteira, celular, chaves, livros, roupa, óculos de sol e por fim sua pistola Glock .40 e os três pentes de balas reservas.

Depois de tudo pronto, trancou o veículo e começou a andar.

...

     

De uma coisa Isaac sabia: estava próximo a Palmares, pois já havia passado Catende há algum tempo enquanto ainda estava de carro.

 Estava morto de cansado e precisava urgente sentar e relaxar, porém já tinha avistado um posto de gasolina e por isso não queria desistir agora.

O peso da bolsa também não ajudava nem um pouco.

Isaac caminhou por durante 2 horas e finalmente conseguiu entrar no tão esperado posto.

— Boa tarde... é que... eu... sofri um acidente de carro e decidi vir a pé até aqui! — O frentista arregalou os olhos assustado.

— Caralho! Como você conseguiu? É preciso ter muita resistência pra enfrentar esse sol quente... mas tudo bem! Você precisa de alguma coisa? — Perguntou o homem, que estava trajando uma farda azul escuro, da cor do logotipo do Posto (que por sinal se chamava Posto Azulão).

— Preciso de... água gelada e qualquer coisa pra comer... e não se preocupe, eu tenho dinheiro! — Disse Isaac, entrando na pequena loja de conveniência junto com o frentista.

A área do celular já tinha voltado, e ele lembrou-se que precisava contatar o seguro do seu carro urgente e avisar o ocorrido.

— Irei me sentar um pouco aqui...

O frentista acenou para ele e voltou para perto das bombas de gasolina.

O atendente da lojinha saiu de dentro do banheiro e veio até Isaac.

— O que vai querer pra comer?

— Suco de acerola bem gelado e dois sanduíches do melhor que você tiver! E rápido, por favor! — O rapaz era meio desleixado e acima do peso, e sem querer deixou cair no chão um dos copos de vidro.

— Ah merda... é... é pra já! Só me dê um instante! — Avisou o homem, limpando a bagunça.

— Ok.

Algumas horas se passaram e mesmo depois de ter se alimentado, Isaac continuou na pequena loja de conveniência, pois ali tinha algo que não queria deixa-lo sair: o ar condicionado.

Ele conseguiu falar com a empresa do seguro do seu carro e já tinham mandado o reboque busca-lo, agora Isaac precisava se hospedar em algum hotel e adiar a viagem até tudo ficar bem.

O frentista e o atendente não paravam de assistir ao noticiário, e por curiosidade Isaac decidiu prestar atenção também.

“Não acreditem em tudo o que veem em mídias sociais! Nem tudo é verdade! As histórias inventadas pelo povo sobre essa nova doença são mirabolantes! E, além disso, existem relatos de que está se alastrando rapidamente, não devemos cair nessa armadilha em que muitos boatos rolam soltos... Obviamente devemos ter cuidado com nossa higiene pessoal, porém não podemos simplesmente deixar de viver e trabalhar por medo! Há relatos sobre os doentes ficarem agressivos, isso é fato, porém estamos trabalhando duro para conseguir uma vacina para isso e em menos de um mês provavelmente já a teremos! ” Afirmou o Ministro da Saúde, recebendo aplausos da plateia do programa.

— Viu? Eu não te disse, idiota? — Comentou o atendente gordo, apontando para a TV e mostrando ao frentista.

— É... Parece que você tem razão, vou voltar lá pra fora.

Isaac sabia que essa doença não era besteira.

Tinha sim muita coisa errada nesse tema ao qual o estado tentava esconder do povo, porém ele nada podia fazer.

...

 

A tarde do dia 19 de Dezembro chegou e o calor não diminuía.

Isaac tinha saído de táxi para procurar um hotel em Palmares e poder descansar até criar coragem para pegar um ônibus pra Recife.

O trânsito não estava fluindo bem no centro da cidade, e por ser um pouco atrasada no tempo, a via de Palmares não acomodavam mais aquela quantidade de carros.

— Pare aqui, por favor! Eu vou ver se faço umas compras antes de ir para o hotel. — O taxista obedeceu e parou bem na frente do supermercado Boa Vista, no centro da cidade.

— Vou fazer a volta e procurar algum estacionamento, em pouco tempo estarei aqui novamente! — Falou o senhor grisalho, dono do automóvel.

— Beleza.

Isaac colocou a mochila nas costas, saiu do carro, deu uns tapinhas na calça jeans que ele estava vestindo para tirar a poeira, e entrou no estabelecimento.

Um local grande, com pouca gente e muitos itens.

O supermercado deveria ser um dos melhores da cidade, pois a maioria das coisas nele era de marcas boas, além de ter um restaurante self-service no fundo.

Típicas velhinhas andavam para lá e para cá pelos corredores do estabelecimento, enquanto que crianças brincavam correndo para todos os lados.

Isaac adorava aquela sensação que uma cidade pequena transmitia para ele. Pessoas pacatas, calmas, felizes e simples.

Ele também adorava cidades grandes, porém nada era tão recompensador como sentir o clima acolhedor que uma cidade menor tinha.

O tempo voava bem rápido ali.

Enquanto escolhia os itens que iria levar, Isaac decidiu conferir o relógio de pulso prateado que tinha e viu que já eram 17:30h da tarde.

— Puta merda... Cadê o cara do táxi? — Indagou ele, pois já tinha se passado quase uma hora e meia desde que chegara ali.

Isaac pegou o celular e tentou ligar para o taxista.

Chamava e nada de atender.

— Problema dele, perdeu de ganhar dinheiro...

Era muito estranha também a questão de ser quase natal e ter poucas pessoas no supermercado.

“AAAAAAH”

Uma mulher deu um grito enorme do lado de fora do estabelecimento, e fez com que a maioria das pessoas que se encontravam ali, corresse para conferir o que houve.

— O que foi isso?

Isaac foi tranquilamente empurrando seu carrinho de compras até a entrada do mercado.

— SOCORRO! ELE ESTÁ TENDO UMA CONVULSÃO! ALGUÉM AJUDE! — Gritou uma senhora de aproximadamente 60 anos, com cabelos tingidos de loiro claro e com um vestido curto preto.

Era assustador a cena.

Um homem de uns 40 anos, negro e relativamente gordo se debatia no chão da entrada do local.

Ele tremia muito e espumava pela boca uma saliva esverdeada.

— CALMA! CALMA! — Falou um homem alto e branco, de cabelos grandes amarrados atrás, com camisa regata e um short de praia.

Ele segurava a cabeça do rapaz que estava tendo convulsões e tentava acalma-lo.

De repente a convulsão cessou.

— Ele está bem? — Perguntou a senhora que antes gritava desesperadamente.

“ARGH!”

Algo extremamente inesperado aconteceu: o homem que antes espumava pela boca e tinha convulsões, pulou em direção à mulher e a mordeu com violência bem no pescoço.

“AAAAAAAAH”

— MAS QUE MERDA!? — Gritou o cara de cabelo amarrado.

Isaac soltou o carrinho de compras e correu até à confusão generalizada.

— EI! SOLTA ELA, PORRA! — Ordenou Isaac, tentando tirar o homem de cima da mulher ferida.

Todas as pessoas ao redor da situação travaram instantaneamente.

Ninguém se mexia nem para ajudar e nem para correr.

E a cada segundo que se passava, mais gente se juntava para assistir ao acontecido.

Isaac tentou puxar pela camisa do louco e não conseguiu afastá-lo.

— SENHOR! SOLTE ELA AGORA OU VAI SE ARREPENDER! – Ameaçou ele.

O sangue escorria pelo vestido da senhora como se fosse agua, e no meio da confusão, acabou por espirrar um jato vermelho nos olhos de Isaac.

— MERDA...

Ele recuou um pouco para limpar os olhos, e quando terminou, percebeu que a mulher já estava no chão enquanto que o maníaco que a atacara arrancava um pedaço de seu pescoço como se estivesse comendo-o.

“MAS QUE PORRA É ESSA!?” Pensou ele, assustado com aquela situação grotesca.

Isaac decidiu tomar uma atitude: correu até o louco e deu um soco com a mão esquerda no ouvido dele.

“UGH...”

O maníaco finalmente soltou a mulher, porém já era tarde demais.

— ALGUÉM CHAME UMA AMBULÂNCIA! URGENTE! — Gritou o homem com cabelos amarrados para trás, enquanto que Isaac tentava conferir o pulso da senhora.

Não tinha como alguém sobreviver a uma mordida daquelas, não daquele jeito.

Ela tinha morrido, e não havia nada que ninguém pudesse fazer.

Foi em questão de segundos que tudo aconteceu.

O maníaco enlouquecido rapidamente recompôs-se do soco, correu até a multidão e mordeu a perna de outro homem.

— AAAAH... ALGUÉM ME AJUDE! — Implorou o rapaz, que era um dos trabalhadores do supermercado.

O louco agarrou-se na perna esquerda do homem, fazendo o sangue jorrar com uma mordida extremamente forte e violenta.

Ele aparentava ser novo, e não sabia se defender direito.

Isaac pulou em cima do maníaco e desferiu vários socos na cabeça dele.

O rapaz que tinha sido mordido se arrastou para longe enquanto a confusão ocorria.

— FILHO DA...

Ele finalmente conseguiu segurar o psicopata.

Depois de vários golpes na cabeça, ele cedeu e apagou.

— Mas que... mas... cadê a ambulância? — Perguntou Isaac às pessoas ali presentes.

Repentinamente o povo começou a olhar para a praça principal da cidade, há alguns metros dali.

— CORRAM! ELES ENLOUQUECERAM! CORRAM! — Gritava desesperadamente um dos homens que vinha correndo de lá.

Isaac levantou para conferir a situação, e o que ele viu o deixou em pânico: dezenas de outros loucos.

Mas o que era aquilo?

Como estava tudo bem e de repente a cidade toda estava tomada por esses caras?

Dezenas de pessoas estavam correndo atrás de outras pessoas, as derrubando e mordendo pelo meio do caminho.

E isso foi o que faltava para causar pânico geral.

— SALVEM-SE! CORRAM!

Várias pessoas desesperadas começaram a correr.

Faltava pouco para que os maníacos chegassem até ao supermercado, e somente uma coisa se passava pela cabeça de Isaac: pegar a sua mochila com a arma dentro.

Ele disparou para dentro do estabelecimento e voltou até onde tinha deixado sua mochila.

Isaac pegou vários itens de dentro do seu carrinho de compras, colocou dentro da mochila e depois começou a correr para fora dali.

“AAAAAAH”

Várias pessoas começaram a ser assassinadas brutalmente no meio da rua.

Os ensandecidos derrubaram idosos, homens, mulheres e crianças e começaram a morder essas pessoas, como se nunca antes tivessem se alimentado na vida.

Isaac virou o rosto para aquela cena procurando por uma saída imediata dali, e finalmente achou um local: um beco ao lado do supermercado.

Ele correu para dentro desse beco cheio de barracas de madeira e motos estacionadas procurando por ajuda, até que viu uma coisa que o fez parar.

Uma menina.

Ela não deveria ter mais de dez anos, e estava escondida entre as barracas do beco. Tinha cabelos curtos e loiros bem claros, e trajava um vestidinho rosa.

— Ei! Você! Venha comigo! Vou te salvar! Venha! — Chamou Isaac, agachado e olhando para baixo de uma das barracas onde estava a garotinha.

— Não! Eu estou com medo! Minha mãe! Eu quero minha mãe! Eu não sei onde ela está! — Disse ela, com os olhos avermelhados de tanto chorar.

— Tentaremos encontrá-la! Mas agora temos que correr ou iremos morrer! Você quer morrer? Você quer perder sua mãe?

— Não! Eu vou! Por favor me salve! — Pediu a menina, engatinhando até sair de baixo da barraca velha.

Um dos malucos percebeu Isaac e a garotinha ali e começou a correr em direção a eles.

Rapidamente o militar sacou a arma e apontou para cabeça do homem.

“BANG”

O tiro foi certeiro e fez com que o maníaco desabasse no chão, já sem vida.

Definitivamente aquele homem não era mais humano.

Algo de muito errado tinha acontecido com ele, deixando seus olhos completamente pretos e suas veias saltadas do corpo.

— Vo... v... você o matou! — Falou ela, assustada com o ocorrido.

— Eu... eu tive que fazer isso! Vamos embora ou iremos morrer!

Isaac estava tremendo.

Ele já tinha matado antes, porém não daquele jeito, não a sangue frio.

Mas a única coisa que conseguia pensar naquele momento era que ele precisava se salvar, e salvar a menininha.

— Pra onde vamos? — Indagou ela, sem conseguir acompanhar a velocidade da corrida dele.

— Qualquer lugar a não ser aqui! Confie em mim!

Isaac decidiu carregar ela nos braços e continuou correndo até alcançar o outro lado do beco.

Quando ele finalmente conseguiu chegar à esquina, alguém o atingiu com um pé de cabra no joelho direito.

“AAAARGH...”

Isaac desabou com tudo no chão, derrubando a garotinha e se machucando na queda.

— VOCÊ É UM DELES? VOCÊ É UM DAQUELES PSICOPATAS? — Perguntou o agressor de Isaac, um homem branco, de cabelos curtos, fino e preto, com uma barba malfeita e segurando o ferro de uma forma ameaçadora.

O militar sacou a arma e apontou para a cabeça do rapaz.

— ABAIXE O FERRO AGORA! OU MANDAREI UMA BALA NA SUA CABEÇA!

O homem se assustou com a ameaça e jogou o pé de cabra no chão.

— CALMA PORRA! CALMA! ELE TEM UMA FILHA, LUIZ! VOCÊ NÃO ESTÁ VENDO? AQUELES MANÍACOS PARECIAM GOSTAR DE CRIANÇAS PRA VOCÊ? — Disse uma mulher alta, de cabelos escuros, de expressão forte e bem atraente.

— Que merda... eu... só estava assustado! Precisamos ir embora daqui! AGORA! — Falou Luiz, apontando para um carro estacionado ali perto.

A garotinha correu e segurou a perna de Isaac, amedrontada.

— Calma! Calma... está tudo bem, vamos sair daqui ok? — Disse ele, acalmando a menininha que tinha encontrado no beco.

— Precisamos sair daqui agora! Carla, pegue minha mochila e a sua e vamos para o carro! — Ordenou o homem, guiando Isaac e a mocinha até o seu veículo.

O carro dele era um Siena 2019 cinza e com quatro portas. Estava estacionado na frente de uma casa do outro lado da rua.

Luiz pegou as chaves e o abriu.

Todos entraram no veículo e ele deu a partida, acelerando para algum local seguro.

Se é que ainda existia algum lugar seguro.

           

           

 


Notas Finais


O que acharam?
Deixem-me saber ^^


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