Tomo café puro, não consegui dormir nada bem principalmente depois do pesadelo, minha mãe me olha diferente, parece que está com medo de mim.
- Mãe? Está tudo bem?
- Tá, só termina que eu te espero no carro. - Diz ela saindo de casa.
Ela sai antes que eu responda, termino meu café e vou para o carro, quando saímos de casa viro para minha mãe, coloco a música Pity Party da Melanie Martinez e começo a cantar, começo à sentir a música e começo a dançar no banco da frente e a gritar com a música, chegamos bem no momento em que a música acaba, minha mãe me olha diferente como se ela não me amasse mais, ela sai do carro e vamos até o consultório do Dr. Paul sem dizer nenhuma palavra, minha mãe está muito estranha, o que será que aconteceu?
Minha mãe entra primeiro no consultório, não consigo ouvir nada, demora muito tempo, com tédio começo a cortar meu cabelo para tentar deixar ele menos torto, estranho não me lembro de ter cortado o meu cabelo. Quando já cortei bastante minha mãe sai da sala e me vê cortando o meu cabelo e cabelo no chão e em mim.
- Lice! Por quê você faz essas coisas? - Diz ela pegando a tesoura da minha mão.
- Lice, pode entrar. - Diz o Dr. Paul na porta da sua sala observando tudo e aponta para dentro da sala.
Entro na sala, ele fecha a porta e senta atrás da mesa dele.
- Olha, eu não sou louca. - Digo em pé perto da porta olhando para ele.
- Por favor sente. - Ele diz calmamente.
Eu sento em uma cadeira desconfortável na frente da mesa dele.
- Sua mãe disse que você tem crise de raiva e disse que você tem alucinações, é verdade que você acordou gritando por causa de um pesadelo? - Diz ele olhando para mim, preparado para anotar.
- Isso é pessoal. - Digo constrangida olhando para minha calça que tem restos de cabelo.
- Tudo bem, por quê você cortou o seu cabelo na sala de espera?
- Eu estava tentando arrumar o meu cabelo, ele estava todo torto. - Digo pegando uma mecha do meu cabelo.
- Você cortou antes?
- NÃO! Eu... Eu não lembro...
- Por quê a senhorita aumentou o tom de voz? - Pergunta ele se aproximando de mim.
- PARA!! PARA DE FAZER PERGUNTAS!! - Digo gritando.
- Lice Valands, Por favor peço para a senhorita se comportar! - Diz ele com tom de autoridade.
- NÃO!! Você é como todo mundo, você não acredita em mim! EU NÃO SOU LOUCA!!
- Por favor peço que se acalme.
Ele aperta um botão do lado de um retrato de sua família.
- Você ama eles? - Digo apontando para o retrato.
- Sim, amo mais que a minha própria vida. - Diz Dr. Paul olhando apaixonadamente para o retrato.
Pego o retrato e jogo na parede, começo a correr na sala quebrando tudo, alguns enfermeiros entam na sala, me agarram e injetam uma injeção em meu braço direito, grito e apago, minha última visão é do rosto de minha mãe chorando.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.