História Alice, a louca? - Segredo de uma ação (Tom)

Acordo com a cabeça deitada na cama onde Clarice está, estou com a minha mão sobre a dela, ela está quente, mas está tremendo, levanto meu corpo da cama, mas continuo sentado na poltrona, chamo uma enfermeira por um botão que tem ao lado da cama, depois de alguns minutos uma enfermeira aparece.

- O quê ouve? - Diz a enfermeira.

Tom - Ela está pálida e quente demais. - Digo com preocupação olhando para Clarice.

Enfermeira - Vou medir a temperatura. - A enfermeira coloca o termômetro no braço da Clarice, ao apitar ela retira.

Enfermeira - Ela está com febre, 38.0 C°. - Diz preocupada.

A enfermeira sai correndo do quarto sem dizer mais nada, poucos minutos depois, a enfermeira volta acompanhada com o médico de ontem, eu me levanto e vou para fora do quarto, sei que o médico não pediu, mas preciso ligar para Lice, ela não me ligou, não me mandou mensagem, estou ficando um pouco preocupado, caixa postal de novo, ela está me evitando ou o celular dela está desligado? Não é possível, não tem motivos para ela me evitar e impossível o celular dela estar desligado, tenho que ir até lá.

Entro no quarto da Clarice.

Tom - Dr, preciso ir para casa, esse é o meu número. - Anoto em um papel e entrego à ele. - Se ela acordar por favor me ligue. - Digo olhando preocupado para Clarice.

- Irei ligar. - Diz o médico.

Saio do hospital e vou para casa da Lice, preciso de um banho, porém preciso muito mais do abraço da Lice, eu a amo tanto. Chegando lá toco a campainha, está cedo, tenho certeza que a Vanessa está dormindo ainda, então Lice irá atender. Mas, o quê? Ela está acordada? Aconteceu alguma coisa.

Tom - Onde está Lice? - Pergunto entrando na casa olhando por todos os lados.

Vanessa - Ela... Bem... -

Tom - O quê aconteceu? - Pergunto preocupado - LICE!! - Grito andando pela casa.

Vanessa - Ela está no hospício! Pare de gritar e saia da minha casa!

Tom - Hospício? O quê quer dizer? - Pergunto sem acreditar, me apoiando na parede.

Vanessa - Não irei te explicar agora. Então saia da minha casa. - Diz ela nervosa apontando para a porta aberta.

Vou até a porta e fecho. Chegando perto da Vanessa, tão perto que nossas respirações se misturam digo.

Tom - Ela é nossa filha, me diga agora, por favor. - Sussuro calmo em seu ouvido.

Ela se arrepia e solta um gemido muito baixo, mas consigo ouvir, só bastou isso para não conseguir mais me controlar, dou um beijo no canto de sua boca, ela fecha os olhos, como se desejasse o mesmo que eu, então beijo sua boca, no começo ela nega, mas depois aceita, o beijo fica cada vez mais quente e desesperado, seu corpo diz que sim, mas sua cabeça diz que não e então ela se afasta, seus olhos estão cheios de lágrimas como se eu tivesse a chance de tê - la para mim novamente e tudo puxasse ela para longe, ela olha para o chão, com lágrimas escorrendo em seu rosto ela me manda ir embora.

Sinto meu coração apertado à olho por um segundo, mas vou.