História Alice, a louca? - Visita inesperada.

Começo a quebrar tudo no meu quarto gritando repetidamente:
  - Eu não estou louca! Eu sei que é ela!
Minha mãe entra no quarto sem bater.
  - Pare agora com essa palhaçada Lice Valands! - Diz minha mãe furiosa.
  - Por quê você não acredita em mim? - Digo quase chorando.
  - Por quê você só me decepciona? - Diz minha mãe com os olhos cheios de lágrimas.
  - Mãe! - Lágrimas aparecem em meus olhos.
  - Já chega! Está de castigo. - Diz minha mãe segurando as lágrimas saindo do meu quarto e fechando a porta.
Ouço os passos dela se distanciado do meu quarto. Grito e me jogo na cama chorando, com as palavras da minha mãe queimando em meu pensamento, com o rosto decepcionado dela para mim, por quê eu não sou uma boa filha? Por quê eu só decepciono as pessoas ao meu redor?
   Caiu no sono, quando acordo o céu está escuro, vejo no relógio digital, são 21:37, pego um livro qualquer em minha estante e sento na minha cama de pernas cruzadas de índio e começo à ler, quando termino a segunda página ouço um barulho do lado de fora, não vou ver pois, a curiosidade matou o gato rsrs, apenas fecho o livro e coloco na minha cama, sem fazer barulho pego um taco de baseball no meu armário caso alguém entre pela minha janela, uma pessoa com uma fantasia de gato preto entra, acerto sua cabeça, não com muita força, a pessoa grita de dor mas, não muito alto, sua voz é feminina.
  - Aiii, calma eu não vou fazer nada!
  - Quem é você? - Digo preparada para dar outro golpe.
  - Pode me chamar de Chat Noir. - Diz ela pegando minha mão e dando um leve beijo.
  - Gato Preto em francês?! Sério? - Digo em meio de risadas abafadas.
  - Sim, é sério, não quero te assustar com a minha identidade. - Diz ela com um sorriso tímido.
  - Claro, você entrando no meu quarto vestida assim no meio da noite não vai me assustar, imagina! - Digo irônica com algumas risadas.
  - É, acho que não foi uma boa ideia. Vou embora. - Diz ela se aproximando da janela.
  Largo o taco de baseball e vou para sua direção pegando em sua mão, ela para e olha para mim com seus lindos olhos verdes.
  - Espera! Por quê você está aqui? - Pergunto hipnotizada pelos seus olhos.
  - Vim te ver.... Fiquei sabendo que.... Você teve uma discussão, como você está?
  - Não estou muito bem, mas... Como eu posso saber se posso confiar em você? Eu te conheço na sua identidade?
  - Sim, você me conhece... Mas, não acho muito bom você saber quem eu sou, você pode confiar em mim assim mesmo? - Diz ela com um sorriso tímido e galanteador.

- Você pode confiar nessa pessoa vestida de gato preto que invadiu seu quarto no meio da noite? - Diz com um sorriso galanteador.