No dia seguinte, Alice estava ajudando a sua mãe a lavar a louça e - contra a sua vontade - emprestando seus ouvidos para ouvir sua mãe reclamar do seu pai.
- Aquele estúpido não faz nada dentro de casa e vive falando "eu trabalho e coloco comida nessa mesa, que eu eu faça mais o que?" Se ele não quiser mais colocar comida aqui dentro de casa, tudo bem! A nossa família morre de fome, se é isso que ele quer.
E mãe de Alice continuou reclamando de seu marido.
Depois de Alice terminar as suas tarefas ela deita em sua cama e começa a olhar para cima e por um instante ela consegue se lembra daquela voz dizendo "Me encontre na Rua Vilas Boas enfrente a pracinha"
- Seria estupidez minha se eu fosse! Isso foi só um sonho - Disse Aline pra si mesma, tentando se convencer de tal coisa - Será que foi meu pai que me disse isso enquanto eu estava voltando a pegar no sono? Essa é a explicação mais lógica - Disse a menina intrigada
Mas ela - como sempre curiosa- resolveu ir lá pra vê se teu pai que tinha lhe falado pra ir encontrar ele lá .
Chegando lá, um desconhecido puxa assunto com ela
- Com licença, é a Alice? - Disse o moço muito simpático
Era um homem pardo, sua altura era de 1,66, seu cabelo era liso e o comprimento ia até o ombro e ele carregava junto contigo uma bolsa. Ele passava um sentimento de confiança para Alice - mesma ela não o conhecendo -
Alice, achou a voz do homem familiar, porém ela achou estranho pois nunca tinha visto aquele homem. Ele não era nenhum conhecido, não era seu vizinho e muito menos amigo da família, então como ela pôde achar a voz do homem familiar?.
- Sou sim, mas eu já estou de saída - Disse a menina tentando arrumar algum tipo de desculpa para sair dali.
- Não, espera, vamos conversar.
- Não posso, meus pais me aconselharam a não falar com nenhum estranho
- Eu sei, conheço o seus pais! - Alice estranhou, pois nunca tinha visto ele na vida - eles te deram uma ótima educação e um lar cheio de amor, pena que eles não me apresentaram a você.
- Você conhece meu pai? - Disse Alice se sentindo mais aliviada por não ser nenhum estranho
- Claro - Disse o moço abrindo um leve sorriso - Sei que ele está, passando por um momento bem difícil em casa. Vamos nos sentar ali - Ele apontou em direção ao banco da praça
- Okay - ela consentiu com a cabeça e foram - É, infelizmente as coisas lá em casa estão indo de mal à pior e isso está me...
- afetando muito - Disse o moço completando a frase
- Sim - Aline abaixo a cabeça sinalizando tristeza
- "Aqueles que confiam no senhor são como montes de Sião que não se abalam, mas permanece para sempre." Salmos 125. Você confia em Deus? - Aline demorou uns 2 segundos para responder em quanto pensava
- Não sei! Nunca tive uma intimidade com ele, só conheço de ouvir falar.
- Tu quer ter intimidade com ele?
- Acho que sim - Disse Alice indecisa
- Então, espera - ele pegou um livro e um marca texto de sua bolsa - Toma - entregou para Alice
Nesse livro em que ela recebera a capa não tinha nem um desenho, só a cor rosa - que por sinal já é estranho um homem carregar um livro rosa aleatóriamente por aí - e escrito "Bíblia Sagrada". Ela folheou por 2 segundos e não viu nenhuma ilustração, ela estranhou.
- Abra em João 3:16 - Alice procurou e depois de algum tempo achou - leia em voz alta pra mim. - Alice arqueou a sobrancelha direita mas ela leu
- "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna"
- Esse versículo resume muito bem o amor de Deus em relação a humanidade! Bem, vou ter que ir! Me encontre aqui daqui à duas semanas - Alice concordou e voltou pra casa - E não se esqueça de ler esse livro - gritou o homem de uma distância razoável
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