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História All I Wanted - TaeGi ABO ( Hiatus ) - Capítulo 1


Escrita por: Otaka-Ah

Notas do Autor


Hooooooy! Turu pão lindinhos? >~< Enfim, pra quem acompanha essa fanfic desde o início, sabe que, bom, eu ADOOOOORO dar um suspense nos capítulos. O combinado era 4000 palavras... Mas como minha sede de deixar vocês curiosos é alta, deu um pouco menos.

A escrita está mais suave ( ? ) porque resolvi não ser tão... Acho que vocês entenderam. A história já vai ser meio *censurado por spoilers* então... Se vocês acharem mais leve, ou não, não sei, é por causa disso.

Ah é, por favorzinho, não me matem ou algo assim :3

PS: Eu amo o Jay Park, ok?

Capítulo 3 - Capítulo 1


~Min YoonGi Pov´s~

 

 

Suspirei. Por que eu estava tomando banho, sendo que somente me secar e mudar o traje estaria de bom tamanho? Seria capricho meu? Se bem que de certa forma possuía utilidade, já que meu tempo de espera para a segunda aula começar seria reduzido e eu não ficaria no tédio. Fechei o registro do chuveiro após um demorado banho de 10 minutos. E olha que deveria ser uma ducha rápida.

Sempre gostei de tomar banho, mesmo que inicialmente, só de pensar batia a preguiça. Mas uma vez embaixo da água morna e convidativa à pele, a vontade de sair de lá ou até o pensamento de não querer me banhar, desapareciam no limbo de minha mente. Pego a toalha pendurada em um gancho dentro do box que havia escolhido, e seco meu corpo todo com ela, envolvendo-a em meus fios de cabelo úmidos momentaneamente. Pego a cueca vermelha pendurada em outro gancho, a vestindo e saindo do local.

Tirei a toalha dos cabelos, parando de andar, inflando as bochechas com ar e o soltando de forma pesada ao olhar para os armários dali, presenciando, sem dúvida, mais uma das cenas desagradáveis que costumava ver. Mas já havia pego costume em coisas piores, portanto, relevemos. Revirei os olhos ao ver dois garotos – Um bem musculoso e com algumas tatuagens pelo corpo, alfa; e o outro com o corpo bem magro e afeminado, por incrível que pareça, beta – se pegando despudoradamente, em um beijo quente com direito a línguas fora da boca e tudo mais.

- Como eu queria poder desver certas cenas.. – Disse em tom desinteressado após limpar forçadamente a garganta e chamar a atenção dos indivíduos. Eles apenas pararam de trocar  saliva, me fitaram e deram de ombros, logo em seguida voltando a se pegar. – Ah, qual é! Pelo menos esperem eu sair daqui! Isso é nojento! – Fiz uma cara enjoada e juro que senti vontade de mostrar o dedo do meio ao ser ignorado com sucesso.

Bufei e revirando os olhos, me aproximei dos armários de metal avermelhado, abrindo o meu, o remexendo e procurando o uniforme. Havia trajes de educação física ali, um de banho, coisas que eu nem me importava ou lembrava que existiam. Fechei os olhos, desejando muito ter uma faca para cortar os pulsos ao ouvir um estrondo alto e um gemido manhoso ser solto próximo de mim.

“Mas nem fodendo eu olho para o que esses porra estão fazendo.” Disse a mim mesmo e vesti a calça do uniforme, seguido da camiseta, jaqueta, meia, tênis, etc. E o melhor: Eu era divinamente agraciado com o som de tapas e gemidos. ELES ESTAVAM TRANSANDO MESMO DO MEU LADO PRODUÇÃO?

Não tão frustrado quanto indignado, bati com força a porta do armário e olhei para o lado, vendo dois pares de olhos me encarando. E ah... que linda cena! O beta estava sem calça, apenas com uma boxer, com o rosto prensado contra os objetos de metal, empinando a bunda para o alfa, que antes de ser interrompido pelo meu gracioso ato, dava tapas repletos de força nas nádegas “cobertas” do outro.

- Vocês realmente precisam transar na escola? No vestiário? Na frente de outra pessoa? Vão foder em outro lugar! – Peguei a mochila que estava no chão, encostada em uma parede e a coloquei nas costas, me preparando para sair de lá.

- Ah, você estava ai antes? – Ouvi uma risada sarcástica às minhas costas e parei de andar, de frente para a porta que me levaria pra fora do local. – Desculpa, é que você é tão insignificante que não percebi! – A voz riu, sendo seguida por outra um pouco mais fina, em tom de deboche.

- Olha, eu acho que você precisa de um óculos e aparelho auditivo. Sinto pena de você, tentando me diminuir para esconder sua deficiência. Pobre alfa. – Disse com um timbre tão debochado quanto, escutando o alfa rosnar e me responder com “Quem você pensa que é, sua puta?!”. Me encolhi brevemente, dando um sorriso sádico logo depois, que nenhum de nós na sala era capaz de ver. – Eu não sou igual esse beta ai, que sai dando pra qualquer um no colégio, pra ser chamado de puta. Muito menos igual a você, que já passou a rola até naquela tia da cantina de quase 50 anos.

Ouvi o beta soltar um “Pera, isso é sério?! Você transou com aquela gorda?! E ainda vai querer me foder com um pau que encostou.. naquela coisa?!”. Soltei um riso alto e abri a porta, enojado com a personalidade horrenda do garoto. Pude ouvir ambos discutindo até fechar a porta e dar o fora como se não acabasse de plantar uma leve sementinha da discórdia.

 

* ( Quebra do Tempo ) *

 

“You seem to replace your brain with your heart, you take things so hard and then you fall apart, you try to explain but before you can start, those cry baby tears come out of the dark.” Cantava mentalmente junto da cantora, melodia que soava em meus ouvidos, em uma altura considerável graças aos fones que usava conectados ao celular. O corredor era tão silencioso... Era um silêncio bom, não gostava de estar cercado pelas pessoas.

Dava passos lentos e calmos, já que ainda tinha tempo de sobra... Não tanto quanto antes, mas ainda tinha. Um pouco antes de resolver me dirigir à sala, fiquei jogando Zombie Tsunami no celular, andei um pouco e até passei na biblioteca pra devolver um dos livros que havia pego emprestado. Ah, inclusive, a bibliotecária não me odiava! Pelo contrário! Era super doce comigo e também uma velha amiga da minha mãe. Waah, ômegas simpáticas não são ótimas?

Ao me aproximar o suficiente da sala, escutei a porta da classe ser aberta, revelando um menino cujo não me lembrava ter visto anteriormente. Mesmo que tenha visto seu rosto em uma fração de segundo, já que ele se virou na direção oposta a minha, não o reconhecia como um dos meus colegas de sala. Um novo aluno? Ah, dane-se, como se eu me importasse! Fitei suas costas enquanto ele se distanciava e quando o professor iria fechar a porta, a segurei antes que completasse o ato. Ele a abriu por completo novamente e me encarou com uma sobrancelha arqueada, me concedendo a entrada ao considerar que a aula acabaria em poucos minutos.

Como minha vida é linda e maravilhosa, fui fuzilado pelos meus lindos e amáveis colegas de classe! A vontade de mandar tomarem no cu e irem encarar a bunda da avó lá na casa do caralho foi alta, mas eu pelo menos sou mais educado que esses seres imundos, não me rebaixaria ao nível dos arrombados. Desculpa, hoje eu estou um pouco mais agressivo do que o comum. Fazer o que? TPM não é fácil!

Simplesmente bufei e baguncei os cabelos, ainda não completamente secos, e caminhei até minha carteira, que inclusive ficava no fundo da sala, me sentando ( Lê-se jogando ) na cadeira e colocando as pernas em cima da mesa. Normalmente os professores reclamariam sobre essa atitude com qualquer outra pessoa, mas os meus já estão familiarizados com a aberração aqui e com seu modo de agir. Por causa disso, o velho ranzinza somente revirou os olhos e voltou a passar o texto no quadro.

Eu vou ser bem sincero, eu gosto... ou pelo menos gostava muito de estudar. Eu nem sempre fui como sou agora, tem um motivo pra toda essa minha personalidade fria e agressiva. Não que isso importe, eu estou muito bem sendo eu. Eu passava todas as aulas sem fazer nada, somente alguns exercícios, mas em relação a textos e desenhos, eu nunca fazia nada. Agora trabalhos e tarefas nunca eram um problema pra mim.

A maioria dos seres humanos que sabem da minha existência creem que eu sou um burro, idiota. Mas sequer viram minhas notas. Nunca tirei uma vermelha em toda a minha vida. É porque eu estudo em casa. Sempre leio o livro emprestado pelo próprio colégio, e chego até a me adiantar no conteúdo antes mesmo que o resto da turma. Eu tenho uma memória fotográfica, e as vezes, é útil. Sem mencionar que sou bem mais inteligente do que pareço, consigo utilizar os métodos aprendidos em sala para resolver problemas matemáticos ou questionários.

Eu só tinha problema mesmo, quando os professores davam uma matéria não encontrada nos livros. Caso eu faltasse, não haveria quem me entregasse as anotações, pois.. bem, geral me odeia, certo? Somente tentar me seria desnecessário e renderia várias brincadeiras más dos alunos daqui.

Fechei meus olhos, aproveitando agora a batida da nova música que havia se iniciado, e que também era uma das minhas canções preferidas, tanto pelo ritmo quanto pela letra em que me identificava. Believer, Imagine Dragons. “Pain! You made me a, you made me a believer! Believer”.

 

* ( Quebra do Tempo ) *

 

Batia as unhas na carteira com desinteresse, enquanto fitava as pessoas – vulgo garotos, o porquê das meninas não, será explicado daqui algumas palavras -  saírem apressadas pela porta do quarto, sendo capazes de matar a fome por ser hora do intervalo. Rolei o olhar pelo lugar, até cravá-lo em um garoto cercado pelas meninas da sala, todas gamadas nele. Respirei fundo, era o mesmo garoto que havia visto anteriormente quando cheguei em frente a classe. Ele as vezes parecia todo desconcertado, outras vezes dava um sorrisinho quadrado, que não vou confessar ser adorável por ter um orgulho que bate lá no céu, o que fazia elas pirarem mais ainda. Então, as garotas deram um jeito de sair o arrastando de lá, mas era perceptível que ele era forçado a isso. Ao finalmente estar solitário no local, retirei os fones que nada reproduziam e abri minha mochila, pegando o saquinho com o lanche preparado por minha omma. O abri, vendo uma pequena caixinha dentro.

A retirei da embalagem e ao fazer o mesmo com sua tampa, dei um meio sorriso ao encontrar três pequenos onigiris dentro do recipiente. Peguei um deles e levei a boca, saboreando. Minha velha sem dúvida era talentosa na cozinha, conseguindo deixar até mesmo um simples bolinho de arroz com um gosto dos deuses. Tão saboroso, hmm...

Mastigava com gosto, afinal, não tivera a oportunidade de tomar café da manhã em casa graças ao embuste que chamo de “pai”. E também, como anteriormente citado, estava delicioso. Encarava o céu, ainda acinzentado, pela janela mais próxima de mim. As pessoas normalmente acham que dias chuvosos são tristes, mas eu discordo. O ar úmido e gélido me passa uma sensação estranha de pureza e calmaria. Mas naquele momento, ao pensar um pouco, um mal pressentimento tomou conta de minha mente. E eu não gostei nem um pouco disso.

Tive os pensamentos interrompidos ao sentir o celular vibrar no bolso da calça, o que me fez adentrá-lo com a mão livre e pegar o aparelho digital, acendendo sua tela e a desbloqueando com a senha, clicando no aplicativo de mensagens. De forma involuntária, um sorriso quase que imperceptível se esbanjou em meus lábios ao ver quem era o remetente das mensagens. Lee Sook, minha prima.

 

*Mensagens On*

 

Soo <3: Eaeeee Suga!

Soo <3: Senti sua falta S2

 

You: Conversamos ontem Soo, rs

You: Mas sei que sou tão importante pra ti pra sentir saudade assim <3

 

Soo <3: Iludido, :3

 

You: Bipolar, ‘^’

 

Soo <3: Maldade! Mas enfim, td bem?

 

You: Ah, claro! Tudo óóótimo! Só comecei o dia tretando com meu pai!

 

Soo <3: Aish, de novo? Você e sua mãe não podem mais sofrer com isso!

Soo <3: Quando eu voltar pra Coréia, vai morar comigo!

 

You: E você lá tem uma casa?

 

Soo <3: Não. Mas em breve terei. Eu não te falei, mas andei juntando dinheiro. Tanto da minha mesada, quanto do meu trabalho de meio período

 

You: Trabalho de meio período? Não me disse sobre isso.

 

Soo <3: N te falei pq queria fazer surpresa. Enfim, eu tenho quase dinheiro suficiente pra alugar um apartamentinho pequeno! Pra três pessoas, pode ser mt pouco, mas é melhor do que sofrer como vcs sofrem!

 

You: Soo, eu tenho duas coisas pra falar..

You: 1 – Meu Deus do céu, você sabe como eu odeio que escrevam abreviado.

 

Soo <3: Preguiça :v

 

You: 2 – Por mais que eu odeie meu pai do fundo do coração, ele acaba sendo bom e nos alimenta, paga as contas, compra o que precisamos. Não adianta conseguir comprar o apartamento e não conseguir mantê-lo. Tem o aluguel, as contas, dinheiro com alimento.. e também, querendo ou não, ter um dinheirinho pra curtir é bom!

 

Soo <3: Eu sei Suga! É por isso msm.. Opa, mesmo* que você também vai arranjar um emprego de meio período!

You: Ficô maluca? Crendeuspai, vaza, sai.

 

Soo <3: Nem vem! Tenho bons motivos pra você fazer isso!

Soo <3: 1 – Se fizer isso, vai poder me ajudar a alugar o apartamento e a pagar as contas e comida!

2 – Se você arranjar um trabalho noturno, menos tempo pra ter que aturar seu pai! E vai ter a tarde toda pra descansar ainda!

3 – Pensa na sua mãe! Ela não vai mais sofrer tanto com seu pai! Nem você!

 

You: São realmente ótimos pontos... Mas e quanto a Gucci?

 

Soo <3: Não havia pensado nisso...

 

You: E nem ouse sugerir de ela ficar com meu Appa! Eles se odeiam!

 

Soo <3: Jamais sugeriria isso! Eu ia sugerir de ela ficar com meu irmão..

 

You: O Jimin? Mas nem por cima do meu cadáver! Nunca! Eu odeio aquele moleque e você sabe!

You: Tsc, de qualquer forma, eu vou comer aqui. Daqui a pouco o intervalo acaba e eu tenho aula.

 

Soo <3: Mas nem estudar você estuda osh.

 

You: Eu estudo sim! Só que de modo diferente... Que seja! A gente se fala depois!

 

Soo <3: Flw Suguinha.

Soo <3: Aé, não pode abreviar.

 

You: Flw eu deixo, é mais bonitinho mesmo; Eu odeio Suguinha.

You: Flw Soo! :’)

 

*Mensagens Off*

 

Conversar com ela sempre me animou. Doida, amigável, atenciosa. A Soo sem dúvida é tudo de bom! A melhor prima que alguém pode ter! O fato de ela se preocupar tanto comigo.. Me faz tão feliz e me deixa tão bem.. Sendo sincero, eu simplesmente adorei a ideia que ela teve, realmente seria perfeito pra mim e pra mamãe! Mais pra frente, quem sabe.. Isso aconteça! Porém, acho melhor planejar um pouco...

 

* ( Quebra do Tempo ) *

 

Eu adorava a sensação de estar sozinho nos corredores, silencioso, tranquilo... Eram poucas vezes em que eu era possibilitado de presenciar tais momentos. Assobiava baixinho, conforme andava/deslizava pelo piso, usufruindo a escola basicamente deserta. A esse horário, todos já deveriam ter se retirado... certo? Então por que eu escutei algumas vozes não tão distantes? Ainda haviam pessoas aqui? Talvez fossem professores..

Ok, eu conheço o ditado “a curiosidade matou o gato”, mas quem se importa com isso? Sempre seremos curiosos e se não sanarmos o desejo por desvendar as coisas perigos- O que diabos eu estou falando? Não é como se fosse morrer ou algo do gênero somente por escutar uma conversa de supostos professores!

A passos silenciosos, porém ao mesmo compasso apressados, ia me aproximando cada vez mais do som, ao ponto em que podia ouvir perfeitamente o que as vozes diziam por trás de uma parede. Me encostei nela, atento, e tentando ser o mais sorrateiro possível.

- Ficamos sabendo que você precisa de nota.. – Uma das vozes disse com o timbre meio rouco, que confesso ter me causado bons arrepios. Sobre o que estavam falando afinal?

- Essa não seria uma boa oportunidade para ganhá-la de graça? – um riso alto e nem um pouco contagiante ressoou, confesso que foi até que meio horripilante. Essas vozes.. personalidade.. Estagiários, talvez? Não estou achando esse um dialogo apropriado...

- M-mas, e-eu não q-quero isso! – Uma terceira voz se pronunciou, trêmula e hesitante. Eles não estão.. ou vão fazer o que eu acho que vão, certo?

- Quer saber, eu já me cansei! Se resolveu não seguir para ambos os lados beneficiados, então o problema é seu! – A primeira voz rosnou e eu pude escutar choramingos baixos e desesperados. Abaixei as sobrancelhas e cerrei os dentes, iriam fazer isso mesmo, e eu não podia simplesmente ficar parado! Ao ouvir um cinto ser desafivelado, praticamente arrombei a porta da sala e corri lá pra dentro, me posicionando defensivamente à frente do garoto ômega aterrorizado, recebendo por curto período de tempo olhares surpresos dos estagiários intimidantemente maiores e mais musculosos do que eu. Alfas...

- Olha... Min Yoongi chegou pra brincar.. – Um dos estagiários que reconheci por Jay Park, que já deu aulas para minha turma, me olhou de cima abaixo, lambendo os lábios após sua rápida análise. – Que sorte a minha não precisar caçar minhas presas.. elas vem até mim...

O outro homem cujo não reconhecia o olhou com incredulidade e me fuzilou com repúdio, até mesmo os estagiários me amam, bela vida.

- Você tem mesmo um gosto horrível Jay! Sabe como esse ômega realmente é? Tenho absoluta certeza de que já ouviu sobre ele! – Cuspia as palavras, mas logo voltou a olhar para o garoto atrás de mim, com um semblante malicioso. – Você fica com ele enquanto eu recebo um boquete dessa gracinha aqui.

- Então eu fico com a diversão de punir alguém? Eu fico cada vez mais sortudo! – Em uma puxada só, o mais velho puxou a cinta de sua cintura e a segurou com as duas mãos, puxando as pontas do acessório de um modo ameaçador. Eu engoli um seco, voltando a raciocinar e me dirigi ao garoto nas palavras.

- O que é que você continua fazendo aqui?! Corre! – Ele parecia perdido, e o ouvi choramingar dizendo que suas pernas estavam bambas pelo medo. Quase ousei xingá-lo, mas eu sabia muito bem que estar prestes a ser abusado nunca nos deixa calmos e com os pensamentos racionais.

Sem eu ter tempo pra falar ou fazer muito mais coisa, fui violentamente agarrado pelo pulso e jogado contra uma grande mesa que ficava na sala, que inclusive era a dos professores, acabando por grunhir de dor pelas costas se chocando contra o objeto duro. Jay Park, agora apertando ambos os meus pulsos, me obrigou a deitar na mesa. Eu me debatia, mas como sempre, eu não tinha forças. Ouvia os gritos agonizantes do outro ômega, e ao escutar o som de um tapa, apertei os olhos com força imaginando a dor que sentira, acabando por lacrimejar.

- Ora ora... eu estou surpreso.. Será que o cordeirinho mal educado que não liga pra ninguém estaria chorando por um desconhecido? Que comovente! Acho que vou chorar também! – Ouvir seu cinismo, só contribuiu para que as lágrimas caíssem. Virei o rosto ao sentir seu polegar passear pelas minhas bochechas, tentando secá-las. Por que em pelo menos uma vez eu não podia me sentir bem?! Pelo menos uma vez não precisar ser torturado assim pela vida?!

Senti lábios quentes roçarem meu pescoço, e se o momento não fosse tão tenso, eu aproveitaria. Beijos suaves eram depositados em minha pele, enquanto eu falhamente pressionava seu peito, numa tentativa ridícula de o empurrar para longe. Escutei gemidos roucos ao fundo, o que me fez infelizmente presumir que o menino que ainda não sabia o nome estava sendo obrigado a fazer um oral. Eu não iria olhar. Eu definitivamente não iria olhar.

Arfei ao ter o pescoço sugado, e voltei a resistir e a me debater. Ele, que estava com o corpo sobre o meu, pressionou brutamente minha cintura, fazendo com que eu imediatamente desistisse. Então eu não tinha escolha? Seria outra vez estuprado, e ainda por cima, não seria capaz de salvar o pobre jovem que também sofria ali comigo?

 

Por que é que só acontece esse tipo de coisa na minha vida?

 

Por que comigo?

 

Por que?

 

Por favor.. alguém me salve! 


Notas Finais


SORRY SORRY SORRY SORRY, TANANANANANANANANANANANAN.

E relaxem que meu bebêzinho Jay não é do mal, hum? Sem conclusões precipitadas ou algo do gênero.

Te amo vocês ~

PS: Capítulo um porque os outros eram prólogos.


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