História All Of The Stars - Amortentia

No dia seguinte, Hermione acordou de muito bom humor, fez sua higiene matinal e colocou o uniforme, tentou acordar Gina a todo custo, mas não adiantou sendo assim saiu do dormitório e encontrou Harry e Rony no salão comunal, os três amigos saíram de lá e seguiram para o Salão Principal quando entraram seguiram para a mesa da Grifinória e se sentaram.

Como de costume ela olhou para a mesa da Sonserina e seu olhar encontrou o de Draco, ele deu um sorriso discreto e piscou um dos olhos para ela, a castanha sorriu e corou bem depois Cormaco se sentou ao seu lado.

- Bom dia, Mione. – Ele falou sorrindo e deu um beijo no rosto da garota que o olhou surpresa.

- B-bom dia Cormaco. – Hermione ficou sem reação.

Cormaco começou a se servir e Hermione acreditou que ele não falaria mais nada, segundos depois soube que estava errada. – Então, quando vamos sair de novo?  - O rapaz sussurrou no ouvido dela.

-E-e-eu não s-sei. – Hermione olhou de relance e viu que Draco acompanhava aquela cena com uma das sobrancelhas arqueadas.

- No próximo final de semana, que tal? – Ele sugeriu.

Hermione se levantou rapidamente. – Ah que pena esse final de semana não dá. Eu tenho que ir, bom dia Cormaco. – Após dizer a garota andou a passos largos até a saída do Salão Principal sem nem esperar pelos amigos e seguiu para a primeira aula do dia.

Draco acompanhava Hermione com o olhar enquanto ela saia do Salão Principal depois olhou para Cormaco, fuzilando o rapaz com o olhar.

- Que foi Draquinho, tá apaixonado pelo Mclaggen? – Blásio debochou.

Draco revirou os olhos ao ouvir o amigo. – Longe disso, eu nunca fui com a cara desse babaca. – Falou amargurado.

Blásio deu um sorriso maroto ao ouvir o amigo. – Você só fala isso porque ontem ele estava aos amassos com a Granger.

- Não é só por causa disso, você sabe a fama que esse cara tem. – Draco parou de olhar para o Grifinório e ficou se concentrando em sua refeição.

- É, ele é tão santo quanto nós dois. – Concluiu Blásio. – Anda, vamos se não vamos chegar atrasados na aula.

Os dois amigos se levantaram pouco depois junto com os outros e seguiram para a primeira aula do dia.

(...)

Hermione saia da aula de Runas e seguia para a aula de Poções quando sentiu alguém puxa-la pelo braço para dentro de um armário de vassouras quando olhou para ver quem era seu coração acelerou de felicidade.

- Malfoy! Alguém pode ter visto. - Ela o repreendeu mesmo com um sorriso em seus lábios.

Draco sorriu ao ve-la sorrir e se aproximou mais. – Não se preocupa ninguém viu.

O loiro tomou a castanha nos braços e beijou-a, ela correspondeu intensamente ao beijo colocando uma das mãos sobre o peito do rapaz e a outra sob seu braço. Ele a segurava firme pela cintura com uma das mãos e colocou a outra na cintura dela.

- Eu tenho que ir pra aula. – Falou Hermione entre o beijo, mas tão pouco parou-o.

- Depois. – Draco intensificou mais o beijo, sua mão agora deslizava pelo corpo da garota que ao sentir o toque dele em sua pele estremeceu.

Quanto o ar faltou se separaram, Hermione mordeu levemente o lábio inferior do loiro e sorriu. Draco passou o dedo pelo nariz da castanha e sorriu junto, ele gostava de como se sentia quando estavam juntos.

- O que o Mclaggen queria com você? – Questionou Draco enquanto brincava com a ponta do cabelo dela.

Hermione mordeu o lábio ao ouvir o loiro. – Nada demais.

- Você é uma péssima mentirosa. – Ele suspirou. – Anda, me conta.

Hermione bufou ao ouvi-lo. – Queria saber quando eu vou sair com ele de novo.

Draco ergueu a sobrancelha ao ouvi-la. – E você respondeu que nunca né?

A castanha se encostou na parede e hesitou antes de responder. – Eu falei que não sabia.

- O que? – Perguntou Draco exasperado. – Quer dizer então que você quer se encontrar com aquele imbecil?

- Por Merlim, claro que não só fiquei sem reação com aquela pergunta. – Se defendeu Hermione.

Draco passou a mão pela nuca. – Não quero que você fique perto desse cara, eu conheço a reputação dele, já ficou com mais da metade das garotas da Sonserina e todas falam que ele é um babaca completo.

Hermione deu uma risada debochada. – Engraçado, é o que todas da Grifinória, Lufa Lufa e Corvinal dizem sobre você.

O loiro bufou impaciente e se afastou. – Não ouse me comparar com aquele idiota. Não sou o melhor dos homens, mas nunca obriguei ninguém a dormir comigo.

Hermione abriu a boca para responder, mas mudou de ideia e preferiu ficar quieta. – Vou pra aula. – Se limitou em dizer, depois se afastou e saiu do armário de vassouras e seguiu para a sala.

Ao entrar olhou para Harry que conversava animadamente com uma Grifinória, depois olhou para Rony que quase engolia Lilá. As coisas havia tomado um rumo que ela não esperava, mal falava com os amigos ultimamente. Para não atrapalhar ninguém se sentou ao lado de Neville, o garoto começou a puxar papo e eles ficaram conversando sobre Herbologia.

A porta da sala se abriu e Draco entrou na sala com a sua gangue da Sonserina, ele fuzilou Hermione com o olhar e olhou para Blásio indicou a mesa vaga atrás da garota e de Neville e os dois amigos se se sentaram lá.

- Cala a boca Longbottom, ninguém aguenta mais ouvir a sua voz. – Reclamou Draco mas olhava para Hermione, ele só tinha falado para chamar a atenção dela.

Hermione olhou-o e revirou os olhos. – Os incomodados que se mudem, Malfoy.  

Minutos depois o professor Horácio Slughorn entrou na sala sorrindo. – Muito bem alunos. – Começou o professor. – Hoje nós vamos estudar a  Amortentia, a poção mais poderosa do mundo, alguém sabe o porque?

Hermione ergueu a mão no ar e o professor olhou-a e sorriu. – Sim, senhorita Granger.

- A amortentia é a poção mais poderosa do mundo e provavelmente uma das mais perigosas, pois é a poção do amor. – Falou Hermione.

O professor deu um sorriso satisfeito ao ouvir as palavras da aluna. – Muito bem senhorita e poderia me definir qual o cheiro dessa poção? – Questionou.

- Bom... Sim e não professor, pois a poção tem um cheiro diferente para cada um que sente, de acordo com seus gostos. – Respondeu a castanha.

Horácio olhava orgulhoso para a aluna. – Muito bem senhorita, muito bem, dez pontos para a Grifinória. E agora eu preciso de dois voluntários, um da Grifinória e outro da Sonserina para virem aqui na frente e revelarem quais cheiros sentem. Vamos, não precisam sentir vergonha.

O professor olhou para os alunos na expectativa que alguém se voluntariasse. – Bom, vou escolher então. Senhor Weasley e senhor Malfoy.

Rony bufou ao ouvir o professor, mas se levantou, Draco passou a mão pelo cabelo. – Professor, escolhe outro.

 - Anda, vamos, coragem. Quinze pontos serão dados ás casas. – Subornou o professor.

- Vai logo Draco. – Incentivou Blásio.

- É, anda Draco! Esse ano a taça das casas é nossa. – Falou Pansy.

- Só no seu sonho, Parkinson. – Exclamou Simas.

Draco revirou os olhos e bufou, lançou um olhar ameaçador para o amigo e se levantou da cadeira então foi até a frente e ficou esperando Rony ir primeiro. 

- Pode ir senhor Weasley. – Incentivou o professor.

Rony se aproximou do caldeirão que contia a poção e inspirou profundamente aquele aroma após alguns segundos ele falou. – Chocolate, pimenta e... Uma fragrância que eu não consigo definir muito bem professor.

- Ótimo senhor Weasley, ótimo. – Falou o professor sorrindo. – Quinze pontos para a Grifinória. Agora o senhor Malfoy. – O professor o olhou e indicou com a mão para que ele se aproximasse do caldeirão.

Relutante Draco acabou se aproximando, nesse momento Hermione se ajeitou na cadeira e ficou atenta.

O loiro se aproximou do caldeirão e inspirou o aroma. – Uisque de fogo, bacon e morango. – Falou Draco franzindo o cenho.

- Ótimo senhor Malfoy. Quinze pontos para a Sonserina. – Falou o professor e olhou para a turma. – Viram? Nada difícil.

 Draco ficou olhando para aquela poção, para ele uísque de fogo e bacon fazia sentindo, mas morango? Ele nem gostava de comer morango. Ao ouvir o professor ele assentiu com a cabeça meio perturbado e se afastou quando estava voltando para seu lugar seu olhar encontrou com o de Hermione mas ela rapidamente desviou para seu pergaminho.

Ao se sentar na cadeira ele passou as mãos pela cabeça, havia se dado conta que morango era o cheiro dela.