História All Of The Stars - Sonserina vs Grifinória

Depois que Draco saiu do Salão principal foi para o Salão comunal da Sonserina e se sentou em uma das poltronas, ficou fitando a chama do fogo na lareira enquanto tentava colocar seus pensamentos em ordem, mas não conseguia ficar naquele lugar tão silencioso, mesmo relutante ele saiu do salão comunal e fez o caminho tão conhecido para o estádio de quadribol quando chegou subiu as arquibancada da Sonserina e se juntou a Goyle.

- Estamos ganhando? – Perguntou ao amigo tentando entender o que acontecia no jogo. 

Goyle gritava, berrava e xingava, ao ouvir Draco olhou para o amigo vermelho de tanto berrar. – Não, estamos perdendo muito feio. – Falou desesperado.

- De quanto? – Draco  franziu o cenho tentando localizar Blásio.

- Cento e sessenta á Zero.  – Respondeu Goyle desesperado. – Eu apostei quinhentos galeões!

Ao ouvir Goyle, Draco ficou de boca aberta nunca a sonserina havia perdido tão feio, ele olhou para Harry e no mesmo instante percebeu que ele já podia ter pego o pomo havia muito tempo ele queria que a Sonserina passasse vergonha e estava conseguindo.

Depois olhou para Crabbe e percebeu que ele mal conseguia voar direito com a vassoura passou a mão pela cabeça frustrado.

Astória se aproximou de Draco aos tropeços. - Você tem que fazer alguma coisa! Vamos virar piada! – Exigiu a garota.  

- Já somos piada.- Murmurou Goyle.

Draco deu um suspiro bem longo depois localizou Blásio. – Blásio. – Gritou o loiro na esperança de seu amigo ouvi-lo no mesmo instante Astória ficou pulando e balançando as mãos para chamar atenção do garoto e quando finalmente conseguiu Draco fez um sinal pedindo para ele pedir tempo.

Blásio pediu o tempo e quando madame Hooch aceitou Draco desceu as arquibancadas correndo e entrou no vestiário da Sonserina, a equipe entrava no local ao mesmo tempo do que ele.

- Que merda você fez com a minha equipe Zabini? – Queixou-se Draco.

Blásio deu um longo suspiro. – Eu te falei que não ia conseguir! Eu não sirvo pra ficar comandando um momento de bobocas.

- Ei! – Queixou-se Pansy. – Se nós somos bobocas você é o rei de nós todos.

Blásio revirou os olhos ao ouvir Pansy, mas não retrucou e voltou a olhar para Draco que tinha uma expressão preocupada no rosto. – Você percebeu? O imbecil do cicatriz tá brincando com a gente! Ele podia ter pegado o pomo umas milhões de vezes.

- Estamos sendo humilhados! -    Queixou-se Pansy.

Após refletir durante um tempo Draco deu um longo suspiro. – Eu não acredito que vou fazer isso. Preciso de um uniforme, uma vassoura e vocês concentrados tudo em menos de cinco minutos.    

O uniforme e a vassoura era fácil, Blásio vestia a mesma coisa que Draco e emprestou um se seus uniformes reserva, a vassoura ele usou o feitiço do  Accio e em questão de segundos ela estava em suas mãos. Faltavam dois minutos.

Draco reuniu o time, mudou alguns de posição e colocou Crabbe para tomar conta do gol, sendo assim ele assumiria a posição de apanhador. 

Quando o tempo acabou ele saiu do vestiário junto com os demais jogadores de sua casa e assim que entrou no campo ouviu os múrmuros vindo de todas as casas, mas especialmente da sua, eles vibravam, as meninas gritavam seu nome, as casas rivais protestavam, pela primeira vez desde que havia voltado para Hogwarts ele permitiu curtir o momento deixando no vestiário todas suas duvidas, preocupações e questionamentos.

O loiro olhou para Harry que o olhava com desgosto, então deu seu sorriso debochado. – Não era isso que você queria? Vamos jogar de verdade então, Potter. Devia ter pegado o pomo quando teve chance.

Na arquibancada da Grifinória, Hermione que até pouco tempo atrás estava sentada completamente entediada, olhava para Draco entrando no campo, ela estava em pé ao lado de Neville que se queixava por Draco ter entrado no jogo. 

- E dai Neville? – Falou Simas cantando vitória. – Mesmo que o Malfoy jogue, é impossível eles ganharem. Esse jogo já é nosso. – Falou despreocupado.

Parecia que toda Grifinória pensava da mesma forma, pois todos estavam bem relaxados inclusive os jogadores, Gina mandava beijo pra Merle na arquibancada. Rony acenava para Lilá que estava com um enorme cartaz que dizia: Weasley é o MEU rei. Até mesmo Harry parecia despreocupado.

O problema é que você nunca deve subestimar um Malfoy ainda mais se tratando de Draco.

A ordem foi: Atrapalhar Harry para ele não pegar o pomo e ao mesmo tempo fazer pelo menos um gol para que Draco pudesse pegar o pomo.

Com vinte minutos de partida o placar já estava 50 á 150. Draco procurava alguma evidencia de um brilho dourado e quando conseguiu fez isso na mesma hora que Harry. Sem hesitar o loiro voou atrás do pomo o mais rápido que conseguia.

O pomo percorria todo o campo e os dois apanhadores logo atrás deles voando paralelamente um ao lado do outro. Draco foi mais rápido, esticou a mão e quando deu um impulso para frente conseguiu capturar o pomo.

O apito da madame Hooch foi ouvido bem distante. – Sonserina ganhou! – Exclamou a professora.

Logo depois disso a arquibancada da casa verde e prata foi tomada por gritos de comemoração e aplausos. Draco exibiu em sua mão o pomo de ouro e quando fez isso pode ouvir sua casa saudando-o.

Ele olhou de relance para a arquibancada da Grifinória, seu olhar percorreu os alunos e encontrou Hermione, a expressão dela era indecifrável, ele ficou com vontade de ir até ela, mas não fez, ainda tinha um pouco de lucidez.

Assim sendo pousou próximo a seus amigos e juntos foram para as masmorras celebrar aquela doce vitória.

(...)

Draco havia tomado banho, trocado de roupa e agora estava sentado na poltrona do salão comunal da Sonserina bebendo uísque de fogo, sempre sendo cumprimentado por seus amigos de casa.

Enquanto percorria o olhar pelo salão viu Blásio e Pansy se agarrando sob uma das poltronas no outro lado do cômodo, ele deu uma risada e desviou o olhar. Cansado daquilo tudo depositou seu copo sobre uma das mesas, se levantou e saiu dali agradecendo por não ser notado.

Ele vagou pelo castelo durante um tempo sem se importar em ser pego já que sabia que o monitor que faria ronda naquele dia era da Sonserina e o mesmo já estava tão bêbado que nem se quer devia se lembrar de eu nome.

Surpreendendo a si mesmo o loiro começou a sentir falta de Hermione e deu um suspiro, para matar a falta ele se dirigiu á torre de astronomia a fim de ver as estrelas. Entrou silenciosamente no lugar e subiu calmamente as escadas.

Ao chegar ao topo ele se deparou com a castanha de costas para ele admirando o céu, inevitavelmente ele sorriu. Tirou a varinha do cos de sua calça, subiu um pouco a manga de sua blusa e murmurou um feitiço para disfarçar a marca negra em seu braço, só por um dia ele queria ser a pessoa que ele queria ser sem ter que ficar se preocupando com nada.

Ele olhou para o braço, parecia que não havia nada ali, nenhum resquício da marca e internamente ele desejou que fosse assim. Após dar um suspiro guardou a varinha e se aproximou vagarosamente de Hermione, abraçou-a por trás quando já estava perto o suficiente e depositou um beijo no rosto da garota.

Hermione deu um sorriso quando sentiu o abraço, era inconfundível e ao sentir o cheiro dele só teve mais certeza. – Como sabia que eu estava aqui?

Draco fechou os olhos e ficou sentindo aquele aroma de morango. – Não sabia. Quis ver as estrelas e agora nem preciso mais delas.

- Por quê? – Questionou Hermione.

- Porque eu tenho você. – Ele respondeu fazendo um carinho nela que agora tinha um sorriso bobo nos lábios. – O que fazia aqui?

Hermione deu um suspiro. – Eu praticamente fui expulsa da Grifinória quando fiz a besteira de dizer que perder faz parte.

Draco deu uma risada. – Com muito prazer a Sonserina abria as portas pra você.

- É sim, as portas do inferno só se for. – Ela se virou de frente para Draco se encostando no para peito. – Eu não devia dizer isso, mas você foi muito bem no jogo de hoje, Malfoy.

Draco sorriu ao ouvir a castanha e levou uma das mãos ao rosto da garota. – Eu acho que mereço um prêmio, não acha?

-Não exagera também, a Grifinória quase ganhou. – Falou Hermione fingindo desapontamento.

- Como é mesmo que você disse? Perder faz parte. – Logo após dizer, Draco colocou uma das mãos na cintura dela, puxou-a mais para seu corpo e iniciaram um beijo lento e calmo que com o passar foi se tornando urgente.

A essa altura a mão de Draco já percorria por dentro da blusa de Hermione que se arrepiava enquanto passava os dedos entre os cabelos dele. – O que você fez com aquele discurso do outro dia? – Perguntou entre o beijo.

- Mandei a merda. – Quando ele parou de beija-la traçou um caminho de beijos pelo pescoço dela. – Tem certeza disso? – Questionou surpreso consigo mesmo.

Hermione olhou para Draco mais certa do que nunca do que queria, que o queria. – Sim. Certeza absoluta.

 - Vamos pra sala precisa. – Sugeriu Draco pegando na mão dela.

- Não. Quero aqui. – Ela sussurrou olhando-o nos olhos.

- Você merece mais do que isso. – Ele protestou com sinceridade.  

Hermione sorriu ao ouvir o loiro ele se importava de verdade? . – Draco Malfoy romântico? – Ela debochou. – Estamos perdendo tempo a toa.