Era manhã do dia seguinte, Domingo, Draco saia do salão principal sozinho após ter tomado café da manhã, andava de volta para o salão comunal da Sonserina quando ouviram lhe chamar.
- Ei, Malfoy! – Chamou Harry ao ver que não havia ninguem por perto, o fato da sua amiga gostar do loiro não queria dizer que eles eram amigos. Ele andou a passos largos até o garoto para alcança-lo.
Draco olhou para trás para ver quem havia lhe chamado mas continuou caminhando. – O que você quer? – Questionou cansado.
- Só te dizer que Hermione já acordou. – Falou Harry tentando andar na mesma velocidade do outro.
Draco não ficou surpreso com aquilo, ele pessoalmente tinha ido de manhã saber como ela estava enquanto a garota dormia. – Que bom pra ela, Potter.
Harry suspirou ao ouvir o Sonserino. – E você não liga? – Questionou.
- Porque eu me importaria? Ela é sua amiga, não minha. – Falou colocando as mãos nos bolsos da calça enquanto andava.
O moreno revirou os olhos e parou de andar então começou a fazer o caminho contrário de Draco. – Ainda bem que o Cormaco Mclaggen está disposto a ajuda-la. – Harry deu um sorriso com o deboche, havia descoberto na noite anterior que Draco havia batido em Cormaco e Gina insistia que ela por ciumes de Hermione, então pensou: ‘’Porque não tentar?’’
Ao ouvir Harry, Draco parou de andar na mesma hora respirou profundamente e fez o caminho até a ala hospitalar. – Qualquer dia desses eu mato o Mclaggen.
(...)
Hermione estava sentada na cama ainda na enfermaria lendo um livro sobre runas quando então ouviu a porta ser aberta bruscamente. Draco se aproximou da cama dela olhando ao redor como se tivesse procurando alguma coisa. – Cadê?
A castanha franziu o cenho e ficou olhando ao redor também esperando encontrar a resposta daquela pergunta em algum lugar. – Cadê o que?
Draco semicerrou os olhos ao ouvir Hermione. – Aquela criatura que chamam de Cormaco. Eu aproveito que já estamos na enfermaria e termino o que eu comecei aquele dia.
Hermione bufou e voltou a ler o livro para tentar esconder a decepção ao ouvir Draco, por alguns segundos ela havia achado que ele estava lá pra saber sobre ela e não para matar Cormaco. – Não sei onde ele está e não me interessa saber.
- Mas o Pot... – Ele parou de falar ao perceber que era mentira, passou a mão na cabeça e olhou para Hermione, deu um suspiro e se aproximou mais dela. – Como você está? – Questionou sem esconder seu alivio por ve-la bem.
Hermione olhou para Draco ao ouvi-lo e fechou o livro, ficou fitando a capa do mesmo durante alguns segundos depois olhou para o loiro. – Bem... Graças a você.
Draco revirou os olhos ao ver que Harry havia contado a verdade para Hermione. – Esse Potter é um fofoqueiro.
- Não é fofoca. – A castanha respondeu prontamente. – Eu tinha o direito de saber. Porque você não queria que ninguem soubesse o que fez? Draco, foi uma atitude nobre.
Draco se sentou na cadeira ao lado da cama. – Eu prefiro assim, não quero as pessoas questionando as minhas intenções não devo satisfação de nada a ninguem. – Mentiu mesmo estando cansado de mentir.
Hermione apenas afirmou positivamente a cabeça ao ouvir o rapaz e ficou fitando a capa do livro. – Bom, de qualquer forma, obrigada.
O Sonserino ficou fitando a Grifinória durante um tempo, a vontade de abraça-la e dizer que ficaria cuidando dela falava mais alto mas então se lembrou da marca negra em seu braço, lembrou do que tinha que fazer e desistiu de tudo. – Tanto faz. Ei, tenho uma coisa pra você. – Ele falou se levantando e tirando de dentro da capa uma caixa pequena de veludo e um envelope, entçao entregou para Hermione.
Hermione deu um sorriso e pegou os presentes. – Obrigada. Você não precisava ter se incomodado.
- Não foi incomodo. – Ele falou dando de ombros. – Mas você tem que me prometer que não vai ler a carta antes do momento certo, promete?
- E qual vai ser o momento certo? – Questionou Hermione curiosa fitando o envelope na sua mão, louca de vontade de abrir.
- Você vai saber, vai ser em breve... Muito em breve. Não vai abrir o presente? – Perguntou tentando tirar a concentração de Hermione do envelope.
- Ah, claro. – Hermione deixou o envelope sobre o colo então abriu a caixinha de veludo ao ver a pulseira que tinha dentro ela deu um sorriso.
A pulseira era prateada, composta por diversos pingentes, analisou-o um por um sem deixar de sorrir, havia: um livro, uma coruja, uma varinha, um chapéu bruxo, um castelo, um frasco de poção, uma estrela entre mais alguns pingentes e depois notou um leão e uma serpente. – Draco... – Ela ficou sem palavras e olhou-o. – É linda!
O loiro sorriu ao ouvir a castanha, ele tirou a pulseira de dentro da caixinha e colocou-o no pulso dela. – Fico feliz que tenha gostado.
Hermione ficou olhando para a pulseira em seu pulso ainda analisando os pingentes cada vez mais encantada. – Eu amei. Muito obrigada.
Draco deu um sorriso involuntário e ficou admirando-a enquanto ela estava distraida olhando para a pulseira. – Eu tenho que ir.
Hermione mordeu o lábio inferior ao ouvir Draco, não queria que ele fosse quando ia pedir para que ele ficasse mais um pouco a porta da Ala Hospitalar foi aberta Rony e Gina entraram, ao ver o Sonserina a ruiva logo deu um sorriso maroto para a amiga mas ao contrário dela o irmão fechou a cara.
Antes que uma confusão começasse Draco de afastou e se dirigiu a passos largos até a saida sem nem se despedir de Hermione.
- O que ele queria? – Perguntou Rony quando se aproximou mais.
Hermione escondeu discretamente a carta em baixo do lençol. – Nada, só saber onde estava a Madame Pomfrey. - Então me contem as novidades. – Pediu a castanha tentando desviar o assunto.
Gina logo se animou, sentou-se na beira da cama da amiga e começou a contar sobre as fofocas novas de Hogwarts, sendo interrompida de minuto em minuto por Rony.
(...)
O dias seguintes demoraram vagarosamente a passar, Hermione foi obrigada a permanecer na enfermaria o que significava ficar sem aulas e isso era uma tortura para ela já Draco passou o restante dos dias isolado, não havia mais ido visitar a garota depois do outro dia .
(...)
Finalmente o dia nada aguardado pelo loiro havia chegado. Depois de ter feito a sua higiene matinal e colocado o uniforme saiu de seu dormitório e em seguida do salão comunal da sonserina, fez o trajeto até o Salão Principal e ao entrar se dirigiu a mesa de sua casa, sentou-se entre Blásio e Pansy mas permanceu no mais absoluto silêncio. Ele ficou olhando para o suco de abobora perdido nos próprios pensamentos.
- Mione! Que bom que você voltou! – Ouviu Rony Weasley exclamar da mesa da Grifinória e quando olhou para lá viu Hermione entrar no lugar sorrindo para os amigos. Ela abraçou tanto os Grifinórios quanto os outros de outras casas que haviam ido cumprimenta-la. Desejou muito poder ser um deles só para poder sentir o calor do abraço dela e sentir seu cheiro inebriante.
- Que merda. – Esbravejou Crabbe olhando com repulsa para a multidão de alunos que havia ido saudar a garota. – Eu estava acreditando que dessa a Granger não passava. Maldita sangue ruim, essa garota tem quantas vidas?
Draco lançou um olhar de raiva para o amigo que nem reparou, mas o loiro se controlou e respirou profundamente.
- Na primeira oportunidade que eu tiver vou pessoalmente cuidar dessa garota. Tortura-la até que eu canse. – Falou entre dentes apertando os punhos com força.
Nessa hora Draco não conseguiu mais se segurar, levantou rispidamente, se inclinou um pouco sobre a mesa e pegou Crabbe que estava sentado em frente a ele, pela gola da camisa. – Você vai calar a merda da boca ou vai querer que eu cale pra você?
Blásio se levantou tentando puxar o amigo. – Draco. Se controla. – Ele olhou ao redor e percebeu que todos já os olhavam inclusive o motivo daquela discussão: Hermione.
- Qual é a sua Draco? – Perguntou Crabbe. – Por a caso tá se importando com a sangue ruim?
Antes que Draco fizesse ou dissesse algo Blásio afastou os dois com ajuda de Goyle e puxou o amigo pelo braço para fora do salão. Após andarem alguns corredores soltou o braço do amigo. – O que tá acontecendo com você? Pelo amor de Merlim, Draco você está descontrolado!
- Não se mete você também. – Descontou toda sua raiva no amigo.
- Ou o que? Vai me espancar que nem você fez com o Mclaggen? Ou vai me ameaçar como fez com o Crabbe? Ou então vai me afastar como tentou fazer com a Granger? – Enfrentou Blásio.
Draco semicerrou os olhos ao ouvir Blásio ele ia começar uma discussão, mas já estava farto de tudo isso. – Eu só tô cansado disso tudo, tenho descontado nos primeiros que aparecem na minha frente. – Ele se encostou na parede. – As coisas estão prestes a mudar, Blás.
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