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História All Of The Stars - Cinco meses depois


Escrita por: lestrangewho

Notas do Autor


Oi amores, tudo bem com vocês?
Quero primeiro desejar um feliz 2017 a todos os meus leitores, que esse ano seja repleto de bençãos, alegrias e muita paz para vocês.
Começamos nosso ano com uma nova fase da fic, espero que gostem.
Muitos beijos e boa leitura.

Capítulo 32 - Cinco meses depois


Era uma noite de frio. Sentada em frente a lareira Hermione lia um enorme e antigo livro sobre história da magia enquanto sentia os dedos de suas mãos congelarem, mas o desespero por descobrir  mais falava mais alto.

Cinco meses haviam se passado desde a morte de Dumbledore. Harry, Rony e Hermione haviam ido atrás das Horcrux. A barraca de acampamento cercada por diversos feitiços de proteção era o que impedia a exposição deles ao mundo já que eram procurados pelo exercito de Voldemort.

Sentindo seus olhos pesarem a castanha fechou calmamente seu livro depositando-o sobre uma mesa, não queria dormir, tinha medo dos pesadelos que só pioravam cada dia mais. A fim de espantar o sono ela se levantou e saiu da barraca, estava escuro lá fora, o vento batia contra as folhas das arvores provocando barulhos assustadores, mas depois de várias semanas passando pelo mesmo tipo de coisa ela acabou se acostumando.

Fitou brevemente o céu que estava nublado sentindo-se aliviada pelas estrelas não estarem lá. Mesmo com o frio ela se sentou na grama úmida e permaneceu ali até o dia clarear.

Rony saiu da barraca se espreguiçou enquanto bocejava, ele olhou para Hermione. – Bom dia. Acordou cedo.  – Falou se sentando ao lado dela.

Hermione olhou para o amigo e deu um sorriso de lado. – É, quase isso. – Ela voltou a olhar para as arvores, Rony agora também sabia do que aconteceu entre ela e Draco, ele defendia a ideia de que o loiro apenas havia usado Hermione a mando de Voldemort, aos poucos Hermione se convenceu de que isso era mesmo verdade. – Vou preparar o café da manhã. – Ela avisou após passaram alguns minutos em silêncio e se levantou do chão.

- Eu te ajudo. – Respondeu Rony prontamente. Ultimamente ele fazia muito esse tipo de coisa, se oferecia para ajudar ou fazer as coisas para Hermione, zelava o sono dela, amparava quando ela tinha pesadelos, tentava sempre arrancar um sorriso dela, contava histórias a fim de melhorar seu humor entre diversas outras coisas. Ron estava sempre presente mesmo quando ela não precisava e apesar de amar outro gostava de se sentir cuidada, gostava da paz que o ruivo lhe trazia. 

Hermione entrou na barraca e se dirigiu a pequena cozinha. – Sua mãe ficaria é muito contente em saber que você ajuda em tarefas domésticas.

- Por favor, só não conta pra ela. – Pediu Rony dando um sorriso, - Seu nariz está vermelho por causa do frio. – Ele falou se aproximando da garota e passou o dedo pelo nariz dela. – Fica ainda mais bonita assim.

Foi então ouviram Harry levantar da cama ao acordar, Hermione então começou a preparar o café se afastando do ruivo, não sabia se estava preparada para entrar em um relacionamento, não sabia se deveria começar a se interessar por alguém. 

(...)

Solidão. Tristeza. Angustia. Desesperança. Aflição.

Nenhuma dessas palavras é o suficiente para descrever como Draco se sentia após aquele fatídico dia, ele não vivia mais apenas sobrevivia. Odiava fazer o que fazia, odiava ser um comensal, odiava Voldemort e sobre tudo se odiava.

Fisicamente estava mais musculoso, mais alto, seu cabelo bem cortado e sempre bem arrumado, mas emocionalmente se sentia mais infeliz do que nunca mas sabia que agora já era tarde para arrependimentos, já havia aceitado seu destino.

Sentado na poltrona em seu quarto ele refletia sobre os últimos meses, havia feito coisas que o marcaria pelo resto de sua vida, coisas que ele não se orgulhava nem um pouco e que traziam pesadelos.

 - Querido, esta acordado? – Ouviu Narcisa bater na porta que estava fechada e lhe chamar.

Draco suspirou e passou a mão pelo rosto. – Estou. – Respondeu com um tom de voz exausto.

Narcisa abriu a porta do quarto e entrou no quarto, fechou a porta e se aproximou do filho, ficou analisando-o durante um tempo. – O que você tem? – Ele questionou mesmo já imaginando o que era.

- Nada mãe. Só estou cansado. – Deu um suspiro profundo.

Narcisa olhava para o filho com compaixão. – Querido, eu sei como você se sente e eu sinto muito por tudo isso, nunca quis isso pra você.

- Mãe, por favor, não começa. – Pediu Draco se levantando. – Agora já é tarde. Vou tomar um banho, daqui a pouco eu desço.  – Ele deu as costas á mãe e seguiu para o banheiro.

Meia hora depois Draco estava na sala de casa fitando o fogo da lareira. Olhou para Lucio quando ele entrou no local, mas logo desviou o olhar, sentia repulsa pelo próprio pai. Aqueles meses foram o suficiente para ver o quanto errado ele estava sobre tudo que acreditava.

- Nós vamos sair. – Informou Lucio para o filho.

Draco suspirou e passou a mão pelo cabelo. – E pra onde nós vamos dessa vez? O que o senhor das trevas ordenou agora? – Falou sarcasticamente.

Lucio semicerrou os olhos ao ouvir Draco. – Olha bem como você fala. – Avisou Lucio. – Minha fonte me informou que o Potter foi visto na travessa do tranco, ele estava com o filho dos Weasley e aquela sangue ruim imunda.

Ao ouvir Lucio, Draco olhou-o e sentiu seu sangue gelar. O único motivo pelo qual aceitava ir naquelas missões atrás de Harry era para despistar os comensais, ele nunca podia ter cem por cento de certeza que o exercito de Voldemort estava próximo de pegar Hermione e os amigos, mas preferia não correr o risco.

Hermione.

O motivo pelo qual Draco sentia seu coração disparar em desespero toda vez que ouvia um dos comensais dizerem que mataram um trouxa. Não sabia nada sobre ela desde o dia em que fugiu, que a abandonou, imaginava o quanto ela o odiava a essa altura, mas continuaria tentando protege-la mesmo de longe.

Todas as noites antes de dormir ele olhava para as estrelas imaginando se ela estava fazendo o mesmo, se estava bem, o que estava fazendo, era desesperador não ter noticias.

- Vamos. – Ele respondeu para o pai em seguida se dirigiu a porta de casa torcendo para que as suspeitas de Lucio estivessem erradas. 


Notas Finais


Desculpem pelos erros ortograficos


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