História All Of The Stars - Sacrificios

Era inicio de noite, reunidos na escadas em frente a sede da ordem Harry, Rony, Hermione e Draco deram as mãos. – Preparados? – Questionou Hermione aos outros três que assentiram com a cabeça, assim eles aparataram acabaram desaparataratando segundos depois em Hogsmeade.

Estavam em um beco sem saída e deserto atrás de uma loja de vestes para bruxos, Rony chegou até inicio do beco e olhou pela rua para checar se havia gente depois se aproximou dos outros. – Está tudo tranquilo. Não tem ninguém na rua. Vamos.

Assim que Rony colocou os pés na calçada um barulho muito alto começou a ser ouvido e os outros três se aproximaram do ruivo tampando os ouvidos e olhando ao redor.

- Merda. – Exclamou Draco.

- O que é isso? – Questionou Harry falando em um tom de voz alto.

- É um tipo de toque de recolher, é como um aviso, eu não sabia que haviam colocado em Hogsmeade, mas temos que ir, agora! – Exclamou Draco.

No mesmo momento , a porta do Três Vassouras que estava um pouco mais a frente de onde o grupo estava explodiu e meia dúzia de Comensais da Morte encapuzados e com máscaras saíram com as varinhas empunho, não demorou muito para eles notarem a presença dos jovens.

– Crucio! – urrou um dos Comensais contra eles.

- Protego Maxima – Defendeu Draco. – Temos que desaparatar! – Ele falou para os outros três.

Antes que eles reagissem os outros comensais se aproximaram e o caos começou. Os comensais estavam em maior quantidade e eram mais fortes e preparados. Draco sentiu seu sangue gelar quando viu um raio verde sair da varinha do que duelava com Hermione e por pouco não acerta-la, ele tentava ajuda-la, mas por estar duelando contra dois comensais o maximo que estava conseguindo era usar feitiços de proteção.

- Protego Maxima! – Exclamou Draco, o fetiço agora protegia não só ele como os outros três também. – Saiam daqui! aparatem agora, não sei por quanto tempo vou conseguir.

Ao perceber o que Draco pretendia fazer, Hermione arregalou os olhos e sentiu seu coração disparar. – Não vamos ir sem você!

- Vão logo! – O olhar de Draco encontrou o de Hermione. – Por favor. Vai. – O olhar dele era suplicante.

- Malfoy, não podemos ir sem você. Se tornou um de nós e não deixamos os amigos para trás. – Falou Harry franzindo o cenho.

Pela primeira vez, desde que havia sido selecionado para a Sonserina, Draco sentiu que realmente fazia parte de algo, sentiu que realmente fazia diferença, se sentia... Especial. As palavras de Harry só o deixaram mais certo de que fazer sacrifícios por alguém que se ama ou por amigos valia muito a pena. – Vamos nos encontrar. Eu prometo. Mas vocês precisam ir, isso não vai acabar se vocês não colocarem um fim. – Ele olhou para Hermione que já tinha os olhos marejados. – Potter, faz um favor?

Harry apenas assentiu com a cabeça e Draco continuou, já via o feitiço protetor começar a falhar enquanto os comensais tentavam em vão atacar os jovens. – Acaba com aquele desgraçado.

Rony pegou nos braços de Hermione e Harry e tentou aparatar, não funcionou, os comensais haviam colocado um feitiço que impedia tal feito. – Merda. – Esbravejou o ruivo. – E agora? – Questionou.

- Simples. Corram. – Falou Harry pegando no braço de Hermione que olhava para Draco em desespero.

Então os três começaram a correr pelas ruas de Hogsmeade, sem nem um plano, sem nenhum destino certo. Quando eles acharam que a situação não podia piorar eis que surgem dementadores bem em frete a eles.  – Voltem! Não podemos jogar o feitiço, podem haver mais comensais por ai, não podemos atrair atenção. – Os três seguiram por uma rua e corriam o maximo que podiam.

- Nós vamos morrer! – Falou Rony enquanto corria.

- Dá pra pensar positivo, Ron? – Respondeu Harry ao amigo.

- E morrer rapidinho. – Retrucou o ruivo com o medo evidente na voz.

-Expecto Patronum! – Falou Harry parando de correr e jogando o feitiço o cervo prateado surgiu de sua varinha e avançou: os dementadores se dispersaram.

Quando os três começaram a entrar em desespero ouviram um rangido de parafusos, uma porta se abriu no lado esquerdo da rua estreita. -Potter, aqui dentro, rápido! – Falou uma voz rouca.

Harry ficou com medo, mas obedeceu e seguido dos dois amigos se apressaram através da entrada então entraram no local. -Subam as escadas e fiquem quietos! – ordenou a figura que agora eles haviam descoberto que era um homem.

(...)

No outro lado do vilarejo, ajoelhado no chão, Draco enfrentava problemas piores, havia perdido o duelo contra os comensais em poucos segundos, mas isso é coisa que ele já estava preparado para que acontecesse agora esperava pela morte que acreditava estar perto. Os comensais haviam se separado e ido procurar o trio.

- Eles sumiram. – Falou o ultimo comensal a se juntar ao grupo em frente ao três vassouras, mesmo com a máscara Draco reconhecia a voz de Avery.

- O Lorde não vai ficar nem um pouco feliz com isso. – Falou  McNair com um tom de medo na voz. – Tivemos o Potter nas nossas mãos! Mas... – Ele falou se aproximando de Draco que permanecia com sua pose de superioridade. – Pelo menos temos o traidor do sangue, pobre Draco, vai desejar estar morto. – Ele falou sorrindo.

Draco ia responder, mas antes que ele pudesse fazer isso Dolohov se aproximou bateu com uma pedra na cabeça do rapaz que no mesmo instante caiu desacordado no chão.  – Peguem ele e vamos.

(...)

As lágrimas percorriam o rosto de Hermione que estava sentada em frente ao fogo fitando-o desde que sentara no chão, ouvia o som da voz dos amigos e do homem que os ajudou, mas nem fazia questão de ouvir o que diziam pois se condenava por ter abandonado Draco.

- Ele se sacrificou por nós. Por você, temos que fazer isso valer a pena. – Falou Harry ao se aproximar da amiga e se sentar ao lado dela. – O sacrifício dele não foi em vão.  – Harry ficou por uns minutos em silêncio. Ele é Aberforth. Irmão do Dumbledore... Vai nos ajudar a entrar no castelo.

Hermione apenas assentiu, abraçou os joelhos e ficou fitando o chão no mais absoluto silêncio. Alguns minutos se passaram Hermione passou as costas das mãos pelos olhos e se levantou do chão, fitou a pulseira por alguns segundos, mas logo a sua atenção foi tomada quando o retrato na parede se abriu e puderam ver que por trás dele havia uma passagem, ouviram passos  que a cada vez estavam mais próximos então os três pegaram rapidamente suas varinhas e apontaram para o buraco na parede foi então que viram Neville Longbottom sair dali e em seguida, pegando todos de surpresa, Blásio Zabini.

- E e ai... – Falou o Sonserino. – Quem quer uma mãozinha?