1. Spirit Fanfics >
  2. All Of The Stars >
  3. O prisioneiro

História All Of The Stars - O prisioneiro


Escrita por: lestrangewho

Notas do Autor


Oi amores!
Capitulo novo pra vocês, espero que gostem e não me matem ok? KKKK
Boa leitura!

Capítulo 45 - O prisioneiro


Dor. Sofrimento. Angustia. Tormento. Tristeza... Esperança. Era tudo que Draco sentia após ter as suas mãos amarradas e ter sido torturado por exaustivas horas pelos comensais. O suor escorria pelo seu corpo e sentia dor até mesmo em respirar, mas mesmo assim não se arrependia pelo que havia feito.

Sentindo suas mãos dormentes por causa das cordas que o amarravam, Draco olhou ao redor do lugar, estava em uma masmorra. Suspirou profundamente e uma dor aguda tomou conta dele. Não sabia quanto tempo iria ficar ali, não sabia sequer se sairia daquele lugar.

Ouviu passos se aproximando e fechou os olhos durante alguns segundos sentindo seu corpo ficar trêmulo. – De novo. – Pensou consigo mesmo. – Ao voltar a abrir os olhos tentou manter sua pose de superioridade e força mesmo sabendo que aquilo não duraria.

Pegando o rapaz de surpresa Dolohov entrou no local sendo seguido por Lucio Malfoy que tinha uma aparência horrível: mais pálido do que o normal, com enormes olheiras em baixo dos olhos e uma cicatriz evidente em seu rosto. Draco olhou para o pai que não o encarou, e pela primeira vez desde que tinha sido colocado naquele lugar se recordou do que aconteceu na ultima vez. – Onde está a minha mãe? – Falou com um medo evidente na voz. 

 

Dolohov riu pelo nariz ao ouvir o questionamento de Draco. – Devia se preocupar mais com você mesmo do que com a sua mamãezinha. Não é, Lucio? – Questionou olhando para o loiro que apenas assentiu com a cabeça. – Bom, eu vou deixar os rapazes sozinhos. E Lucio, acredito que você vá fazer o que é necessário, não é? Usar oclumência não vai te salvar, garoto.

 

Lucio apenas assentiu com a cabeça o que fez com que o comensal o olhasse com desdém, nojo e até mesmo repulsa. Deixando pai e filho sozinhos Dolohov saiu das masmorras.

- Onde minha mãe está? O que aconteceu com ela? – Questionou Draco trincando os dentes ignorando as dores que sentia.

Lucio olhou no rosto do filho pela primeira vez e suspirou, ele já não tinha mais aquele ar de superioridade, o brilho de ambição já não fazia mais parte de seu olhar, até mesmo a elegância em andar fora perdida. Lucio Malfoy era o que sobrou de um pai de uma família tradicional e importante.  – Não sei. – Ele respondeu com um tom de voz que refletia perfeitamente bem sua aparência. – Ela fugiu pouco depois de você.

Draco sentiu um pouco de alivio ao ouvir que sua mãe havia conseguido fugir por outro lado se sentiu angustiado pois isso era culpa dele. Lucio se aproximou mais do filho. – Você destruiu na nossa família! Você arruinou anos de uma reputação impecável! Você desonrou o seu sobrenome! Você é uma vergonha!

Draco riu pelo nariz mesmo não achando a mínima graça em nada. – Eu posso ter destruído a reputação honrosa de uma família tradicional, mas você foi o burro que mesmo se importando com sangue puro seguiu as ordens de um mestiço. – Debochou Draco. – Você é só mais um peão no jogo dele, e você sabe o que acontece com o peão não é? É o primeiro a morrer.

Lucio semicerrou os olhos ao ouvir o filho e se aproximou dele, no mesmo instante Draco percebeu que ele mancava. – Não ouse falar comigo desse jeito, garoto.

- Ou o que? Vai me matar? Anda faz logo isso!  - Falou o rapaz com um tom de voz decepcionado. – Você costumava a ser o homem que eu queria me espelhar, hoje em dia você é a pessoa que mais me decepcionou.

- Eu te decepcionei? E o que você pensa que fez comigo? Arruinou toda glória que teríamos tudo por causa de uma... Imunda. – Lucio falou com nojo na voz.

Ao ouvir Lucio mencionar Hermione daquela forma todos os músculos do corpo de Draco ficaram tensionados e ele fechou o punho com raiva ignorando novamente toda a dor que sentia. – Não ouse falar dela desta forma, não ouse nem falar dela. – Ele falou trincando os dentes.

- Isso é nojento. – Lucio analisou Draco e ficou pensativo. – Isso só pode ser poção do amor, aquela sangue ruim deve ter feito isso com você... Fique feliz pois o Lorde pensa desta forma também e está disposto a te perdoar se você passar todas as informações sobre o Potter, não é nada difícil.

- Ela não usou poção do amor nenhuma e eu não vou dar nenhuma informação sobre nada, eu já disse, então podem me matar, ou continuar me torturando, não importa. – Ele deu um suspiro profundo.

- Dá pra você parar de bancar o heroizinho? Isso já é patético demais. – Falou com raiva Lucio.

- Não sou herói! – Se defendeu indignado Draco. – Não quero ser herói! Só estou defendendo pessoas que em pouquíssimo tempo demonstraram que se importam comigo muito mais do que o meu próprio pai!

- A culpa disso é sua que se aliou a ... – Lucio não conseguiu concluir a frase pois o filho o interrompeu.

- Não, a culpa disso é toda sua que preferiu ficar ao lado dele a cuidar da sua própria família, minha mãe tá escondida em qualquer lugar e você nem sequer sabe onde ela está, você nem se importa! Se acha isso normal é um doente você vai ser derrubado antes mesmo de Voldemort cair e eu não vou ter nem um pouco de pena. 

Ao ouvir as palavras de Draco, Lucio sentiu a fúria tomar conta de si, tirou a varinha de dentro de suas vestes apontou-a em direção ao filho. – Eu vou achar aquela fedelha de sangue ruim, você vai me ver tortura-la e eu duvido que essa sua pose de herói permaneça então você vai ter que me contar tudo sobre o Potter. – Ele deus as costas ao filho e se dirigiu a saída.

- Se você fizer isso, eu mesmo te mato. – Avisou Draco com a raiva evidente em sua voz.

Lucio saiu do local deixando Draco sozinho, as lágrimas começaram a rolar pelo seu rosto, a decepção que sentia era grande demais, sempre soube que seu pai não seria a favor do envolvimento dele com Hermione ou qualquer coisa do tipo, mas jamais imaginou que ele seria capaaz de cometer atrocidades.

(...)

Era de madrugada, Draco acabou pegando no sono sem nem se dar conta ele foi acordado por sons de passos que agora estavam cada vez mais altos, sabia o que estava por vir, suas pálpebras pesadas, seu corpo todo dolorido e o tremor percorria seu corpo, não conseguiria mais resistir, mas tão pouco revelaria o que queriam, só esperaria pela morte que já era considerada certa.

Viu alguém aparecer mas sua visão estava desfocada, impedindo assim o reconhecimento, piscou três vezes seguidas e a sua visão começou a se normalizar, era uma mulher, ele reconheceu por sua silhueta. Ela se aproximou e colocou as mãos no rosto dele. – Vai ficar tudo bem. – Falou a mulher, ele não conseguiu reconhecer de imediato, na sua cabeça estava tudo muito confuso mal conseguia permanecer com os olhos abertos.

Viu quando outra pessoa se aproximou, juntos eles desamarraram Draco que não conseguiu manter seus joelhos firmes e acabou caindo ajoelhado no chão mas por sorte antes da queda os dois o ampararam.

- Draco. – Ele ouviu aquela doce voz lhe chamando, ela pegou em seu rosto e olhou-o bem no fundo dos olhos dele. Castanhos. Reunindo o restante de força que tinha levou uma das mãos no rosto dela.

- Hermione. – Falou sussurrando. – Eu morri?

- O que? Não, não, mas vamos precisar que você seja forte, precisamos sair daqui. – A voz dela era urgente e seu olhar preocupado, sons puderam ser ouvidos, era um duelo.

- Vamos. – Falou a outra pessoa, passou um dos braços de Draco em seu pescoço.  – Eu sempre tenho que ficar te salvando não é, Draquinho?

- Blásio... – Draco falou com uma voz fraca e riu pelo nariz. – Continuo mais bonito do que você.

- Só no seu sonho. – Respondeu Blásio ao amigo aliviado por ver que mesmo machucado ele estava bem.

Hermione passou o outro braço de Draco por seu ombro. – Então, vamos lá.


Notas Finais


Desculpem pelos erros <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...