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História All you need is love. - Capitulo 02


Escrita por: Br4

Notas do Autor


Mais um capitulo.
Espero que gostem.
Perdoem pelos erros e boa leitura.

Capítulo 2 - Capitulo 02


Emma POV

- Cheguei! – grito assim que abro a porta de casa. Max, que estava ao meu lado, ao menos espera que eu dê o primeiro passo para dentro, ele passa por mim quase me derrubando e só tenho tempo de ouvir o som frenético de suas patas correndo pela casa.

Max tem apenas um ano e dois meses e bem... Ele não é um cachorro exemplo para sua raça. Ainda estávamos o adestrando, então ele ainda tinha um certo espirito bagunceiro. Sempre que tinha a oportunidade comia um dos meus tênis ou de Graham, quebrava alguma coisa ou até deitava em nossas camas, o que deixava meu irmão furioso e quase sempre obrigado a o colocar para o quintal. Porém, ele sempre dava um jeito de invadir nossa casa. 

Apesar da aparente falta de educação, minha bola de pelos parecia entender perfeitamente quando eu precisava dele. Quando estava comigo, Max adquiria uma verdadeira postura profissional e deixava de ser o cachorro bagunceiro, para se tornar os meus olhos.

- Emma!!! – ouço a voz de Graham no andar de cima. – Tira esse cachorro daqui!

Droga.

- Já vai! – grito e subo as escadas o mais rápido que posso.

Eu conseguia me movimentar perfeitamente dentro de casa, afinal já eram muitos anos morando aqui. E quando eu digo muitos anos, estou falando de desde o momento em que nasci, há 21 anos atrás.

- Max? – o chamo e seu latido ecoa vindo do meu quarto.

Assim que entro no cômodo, ouço os gritinhos animados do membro mais novo dos Swan e o som de suas pequenas mãozinhas se chocando com a água. Entro no banheiro e da entrada já sinto o chão completamente molhado.

- Henry fique quieto, sim? – Graham pede quase em um tom suplicante.

- Ahhhhhh! – Henry solta um gritinho fino que por pouco não me deixa surda.

- Max! Pare de beber água da banheira. Emma!

Solto uma sonora gargalhada com o desespero de Graham. Sempre que ia dar banho em Henry, ele se atrapalhava todo e rotineiramente saia mais molhado do que o garoto.

- Emma pare de rir e me ajude.

- Você é tão idiota Graham. Não consegue dar banho em um bebê. – ironizo enquanto caminho até esbarrar com a banheira.

- Já que é assim, termine você de dar banho no pirralho, enquanto eu boto o pulguento para fora de casa.

Dou de ombros, me agachando e estendendo as mãos até alcançar o corpinho ensopado de Henry.

- Vamos Max! – exclama e sai do quarto batendo a porta.

Maneio a cabeça negativamente com o jeito do meu irmão mais velho. Graham ainda era muito sem jeito no que dizia respeito a alguns aspectos relacionados a Henry, como: dar banho, trocar fralda ou até no momento de alimentá-lo, ele sempre tinha dificuldade.

Não o culpo, afinal seu tempo com Henry era limitado. Durante todo o dia ele trabalha como assistente de xerife na delegacia local, só chegando em casa a noite. Isto, porém, não é algo novo. Meu irmão amadureceu muito cedo, desde a adolescência se preocupou em trazer alguma ajuda para dentro de casa, afinal mamãe não trabalhava e papai se virava fazendo pequenos shows em barezinhos, pequenos eventos e afins.

Não éramos pobres, mas obviamente não éramos ricos e meu irmão entendia isso perfeitamente. Por isso, quando já tinha idade suficiente passou a acompanhar papai em suas apresentações e essa rotina durou por alguns anos, até alguns meses antes da morte de mamãe.

Solto um suspiro ao lembrar de sua figura. Ingrid Swan era a mulher mais doce que já conheci e sempre foi meu porto seguro nos momentos mais difíceis da minha vida. Amava nossa família de todo o coração e sempre nos dizia que cada um de seus filhos, não importava a situação, viria sempre em primeiro lugar.

E ela não estava mentindo. Mamãe já tinha 48 anos quando descobriu que esperava outro filho. De inicio, a felicidade foi geral quando soubemos da noticia e papai, James Swan, era o mais animado. Dizia que era um homem de sorte por ter três filhos com a mulher que ele amava. Porém, as coisas fugiram um pouco de controle.

Na primeira consulta com o ginecologista, descobrimos que a gravidez dela era de risco, afinal mamãe já tinha uma certa idade. Foi nesse momento que tudo parece ter desandado. Papai mudou totalmente seu comportamento, por uns dois dias, permaneceu trancado dentro do quarto e não saia por nada. Creio que a possibilidade de perder Ingrid ou o filho foi demais para ele, então, dia após dia ele se afastava cada vez mais de nós.

Minha mãe sentiu isso, profundamente, enquanto eu e Graham fazíamos de tudo para suprir o espaço que James deixou. No entanto, a medida que os meses foram passando, as complicações foram surgindo. Papai começou a voltar para casa tarde da noite, a maioria das vezes bêbado e quase sempre isso era alvo de profundas discussões com minha mãe.

Eu sabia que isso não fazia bem a ela, sabia que o seu emocional acabaria prejudicando sua saúde. E eu não estava errada, por diversas vezes saiamos no meio da noite apressados para o hospital, devido a algum sangramento ou a fortes dores que ela sentia.

Não foi fácil e me doía profundamente pensar nessa época. Dia após dia lutamos para que Ingrid tivesse a mais tranquila das gestações e quando o momento chegou, Henry havia recém completado oito meses.

Quando mamãe entrou em trabalho de parto, estávamos sozinhas em casa, Graham estava na delegacia e papai em algum outro lugar. Foi desesperador ouvir os seus gritos agoniados causados pelas contrações. Acho que a dor foi demais para ela, pois não aguentou se quer chegar a cama. Seu corpo desfaleceu no chão.

Tateei os quatro cantos da casa em busca do celular para acionar a ambulância, até finalmente o encontrar e subir para o quarto. Durante todo o tempo de espera, fiquei sentada com minha mãe no chão, chorando como uma criança, enquanto ela, como sempre, tentava me trazer de volta.

Flashback ON

- Emma?

- Eu já liguei para ambulância e para Graham, eles já vão chegar. – passo delicadamente as mãos pelo seu rosto.

- Emma?

Eu desconfiava seriamente o que ela estava tentando fazer e por consequência me negava a ouvi-la.

- Você vai ficar bem mãe.

Ela solta uma pequena risada e segura fortemente minha mão.

- Você vai ser uma excelente irmã mais velha, meu amor. Cuide bem do Henry, do seu irmão teimoso e... – ela faz uma pausa – do seu pai.

Nego com a cabeça tentando a todo custo reprimir as lagrimas.

- Não... – minha voz sai meio esganiçada. – Não vou prometer isso, a senhora é melhor nisso do que eu.

- Emma? Me prometa que você não vai fraquejar... – sua voz falha ao final. – me prometa que você estará lá por eles.

- Eu não posso... – tento falar, mas ela me impede.

- Você pode tudo, meu amor. Tudo.

Uma vez mais ela me diz aquela frase que me acompanhou por toda a vida. Minhas lagrimas escorrem sem intervalo e sinto sua mão afrouxar o aperto entre meus dedos. Desesperada passo a mão em seus olhos molhados pelas lagrimas, constatando que eles estavam fechados.

- Mãe!

Flashback OFF

"Você pode tudo."

Aquela foi a ultima vez que Ingrid Swan me disse aquilo.

Mamãe não morreu em meus braços naquela ocasião, ela apenas havia desmaiado. No entanto, mesmo conseguindo chegar ao hospital, ela não resistiu ao parto. Ela morreu dando a luz a Henry.

Creio que também não sobrevivemos aquele dia. Sua morte levou um pedacinho de cada um de nós com ela. Porém, para meu pai as coisas foram mais difíceis. De maneira alguma ele aceitou a morte de minha mãe e foi assim que ele se perdeu de nós. Primeiro, ele renegou Henry com todas as suas forças, não aceitava de jeito nenhum o garoto e isso enfurecia Graham, pois na cabeça do meu irmão ele tinha uma grande parcela de culpa na morte de Ingrid.

Segundo, a bebida o consumiu. Papai gastou todas as suas frustrações no álcool e chegava a ficar duas semanas sem pisar em casa. Às vezes, nós o encontrávamos na rua e às vezes ele próprio voltava pra casa.

Eu estava perdendo meu pai também e mais do que o álcool, eu o estava perdendo para ele mesmo. Os dias transcorreram e a aproximadamente sete meses atrás recebemos uma ligação do hospital... James havia sido atropelado e sua situação não era nada boa. Obviamente que ficamos sem chão, afinal mal havíamos perdido nossa mãe e de repente corríamos o risco de perder nosso pai.  Corremos para o hospital, porém não deu tempo. Papai morreu ainda sofrendo os primeiros atendimentos.

O enterramos ao lado do tumulo de Ingrid e aquela foi a pior sensação da minha vida e da de meu irmão. Sofremos muito e ainda sentimos as consequências de não te-los mais por perto. No entanto, nos obrigamos a seguir em frente, não por nós, mas pelo garotinho de quase nove meses que eu dava banho nesse momento. Acho que se não fosse Henry nós não teríamos aguentado. Ao longo desses oito meses, quase nove, o garoto foi nosso porto seguro, nossa válvula de escape e aos poucos trouxe a alegria de volta aos nossos corações.

- MA! – o grito de Henry me traz de volta a realidade.

- Oi garotão. – ele se agitava em minhas mãos, o que fazia respingar água por todo meu corpo. Creio que ele estava irritado pelo tempo que ficou ali na banheira.

- Acho que já está bom de banho não é? – digo o levantando e o trazendo para os meus braços. Puxo a toalha que estava pendurada no box e o enrolo completamente.

Caminho de volta para o quarto e o deito delicadamente em minha cama, colocando alguns travesseiros ao seu redor para que ele não caia. Vou até o pequeno armário que eu tinha por ali e vasculho com minhas mãos até achar uma roupinha para ele. As roupas de Henry eram separadas por cor e ocasião nas gavetas dali para que eu não me atrapalhasse e vestisse meu irmão feito um palhaço.

Claro que tal ideia só veio após alguns erros ao longo dos últimos meses.

- Pronto, pirralho. – digo me ajoelhando ao pé da cama. – Vamos ficar bonitão para a Granny?

Primeiro coloco sua fralda, depois o visto com uma calça mais folgada e uma blusa simples. Penteio seus cabelos delicadamente e por fim passo um pouco de perfume nele. O retiro da cama e dou um beijo no seu pequeno pescoço.

- Graham? Estamos prontos! – grito pelo meu irmão cabeça oca, enquanto sinto Henry puxar meus cabelos.

 - Ouch! Henry isso dói. – afasto meus cabelos daquelas mãozinhas perigosas, enquanto ele solta uma gostosa gargalhada.

...

 

Regina POV.

Depois de três longas horas de viagem, finalmente encontrei algum lugar para descansar. Uma pousada simples de beira de estrada, nada comparado aos hotéis que já me hospedei na vida, mas era suficiente para aquele momento.

Só precisava de uma cama e uma boa noite de sono para recuperar as energias. Mais do que a viagem, a discussão com Daniel me deixou profundamente exausta e rebater todos os seus argumentos para que eu permanecesse em Nova York esgotou minha mente.

Entro na pequena e humilde recepção e vejo uma senhora ao fundo concentrada em uma pequena TV que havia ali. Me aproximo e limpo a garganta chamando sua atenção.

- Com licença, eu gostaria de um quarto. – ela ao menos me olha e somente diz em uma voz entediada:

- São 150 dólares.

- Tudo bem. – abro minha bolsa, procurando minha carteira. Puxo algumas notas e lhe entrego. Ela analisa o dinheiro meticulosamente e praticamente joga uma chave em minha direção.

- Primeira porta a esquerda.

Reviro os olhos com a grosseria daquela mulher e caminho até o local indicado. Abro a porta vagarosamente e acendo as luzes. Analiso brevemente o espaço e... É, até que não era tão mal. Havia uma cama, junto a uma pequena cômoda, uma TV pequena e mais a frente algo que parecia ser o banheiro.

Solto um suspiro cansado. Seria uma longa noite.

Ponho a bolsa sobre a cômada e me jogo sobre a pequena cama. Imediatamente meus músculos protestam pela rigidez do colchão. Bufo irritada e viro de lado tentando melhorar minha situação, porém é inútil.

Quando já estava preparada para xingar toda a descendência daquela senhora, sinto o celular vibrar no bolso de minha calça e o atendo sem se quer olhar de quem se tratava.

- Alô?

- Regina... Onde você está? – ouço a voz preocupada de minha mãe do outro lado da linha.

Fecho os olhos já pressentindo o enorme sermão que ela me daria.

- Mamãe eu estou viajando.

- Viajando? Não me faça de boba Regina, viagens tem prazo de validade e eu bem sei que a sua não tem.

- Quem te disse isso? – aperto a ponte do meu nariz entre meus dedos.

- Isso não importa agora. Você resolveu viajar sem ao menos nos comunicar Regina! – ela estava furiosa e praticamente berrava em meu ouvido.

- Mamãe... Eu ia avisar...

- Não Regina! – me interrompe. – Ia avisar quando já não estivesse aqui.

- Mamãe eu já sou bem grandinha. Posso perfeitamente viajar para onde me der na telha. – digo já irritada.

Ouço minha mãe soltar um suspiro cansado do outro lado da linha e na mesma hora me arrependo de minha grosseria.

- Desculpe mamãe, mas a senhora sabe que tenho motivos para me afastar de Nova York.

- Eu sei... – diz mais calma. – Seu pai está furioso.

Solto uma risada irônica com o que ouço de minha mãe. Claro que ele estaria furioso. Sr. Gold odiava quando as coisas fugiam do seu controle e bem... Eu nunca estive sobre o seu total controle.

Papai era dono de uma das maiores empresas de contabilidade do país, sendo também um dos empresários mais ricos. Desde que nasci, o sonho dele era que eu seguisse seus passos, me formasse em contabilidade e assumisse os negócios da família. Eu sou filha única e até certo ponto era compreensível que ele desejasse tal futuro para mim.

No entanto, seu jeito autoritário e por vezes abusivo m afastou cada vez mais de qualquer interesse pelo nosso patrimônio, enquanto que paralelamente o meu amor pelos livros crescia a cada dia. Literatura sempre foi a minha maior paixão, amava passar horas a fio desbravando aventuras épicas, romances melosos ou ficções das mais variadas.

Foi assim que sobre todos os protestos do meu pai, que ingressei no curso dos meus sonhos e posteriormente consegui uma vaga de professora em Columbia onde estou até hoje. Desde então, são exatamente quatro anos lecionando e transmitindo o amor pelas palavras bem ditas.

Porém, mais do que ler e ser professora, sempre tive a vontade de um dia escrever um livro. Porém, a agitação de Nova York em meio à faculdade, uma família controladora e um noivo paranoico, nunca tive tempo e disposição para realizar tal sonho. Por isso, pensei que uma viagem me faria bem, mas não qualquer viagem, eu queria sumir do mapa por uns dias, conseguir que a paz voltasse a fazer parte de mim.

E eu encontrei esse lugar. Storybrooke, uma cidade no interior do Maine, imperceptível em qualquer mapa e o cenário perfeito e inspirador para uma escritora iniciante. Foi então que pedi uma licença para a universidade por um ano e não tive muitos problemas com isso, pois sempre me dediquei muito à instituição.

Quando decidi viajar, mantive tudo sobre sigilo absoluto. Não queria que ninguém arranjasse alguma desculpa para me atrapalhar. Fosse Daniel com nosso casamento, fosse minha mãe Cora ensaiando mais um de seus dramas, sempre ressaltando o quão desnaturada eu era ou fosse Sr. Gold me sufocando.

Aqui nessa pequena pousada de beira de estrada, apesar da qualidade duvidosa, eu me sentia livre e não havia sensação melhor que essa.

- Regina? – ouço mamãe me chamar do outro lado.

- Desculpe mãe, tenho que desligar, estou cansada.

- Regina, não ouse, você ainda não me disse para onde está indo.

- Tchau mãe, eu te amo. – e desliguei, imaginando que com certeza ela estaria mais furiosa ainda comigo.

Solto um suspiro cansado e passo as mãos pelo meu cabelo, sentindo uma leve dor de cabeça se instalar. Temendo que minha situação piore e me impeça de prosseguir viagem, puxo uma cartela de comprimidos de dentro da minha bolsa e engulo um rapidamente.

Deito novamente na cama, com a mesma roupa que havia chegado, e sem perceber sou arrastada para o mais profundo dos sonos.

...

Emma POV

Estava sentada confortavelmente no sofá da sala esperando Graham e Henry que estava no meu colo, se remexia tentando livrar-se dos meus braços. O garoto estava aprendendo a andar, então odiava permanecer parado por muito tempo em um lugar e para sua infelicidade, já tinha quase 40 minutos que estávamos nessa mesma posição.

- Calma garoto. – digo o trazendo de volta para meu colo enquanto ele choramingava irritado.

- ÃO!ÃO! - ele queria dizer chão.

- Você não vai descer. – levanto seu corpinho o colocando em pé sobre minhas pernas.

Ergo sua blusa e assopro sua barriga. Na mesma hora o garoto solta uma gargalhada sentindo cocegas e se aproveitando da posição tenta enfiar as mãos dentro da minha boca.

- Não, não... – o afasto e ele ri novamente.

- Vamos! – a voz de Graham chega aos meus ouvidos, finalmente indicando que ele estava pronto.

- Finalmente princesa! – digo me levantando com Henry e seguindo até a porta, já próxima sinto o cheiro que vinha do meu irmão. – Olha só, colocou até perfume e deixe-me adivinhar... Você está usando a camisa azul.

- Há, Há. Muito engraçado. Caso não saiba eu uso perfume todo dia.

- E a camisa? – ironizo.

- Cala a boca Emma.

Eu bem sabia a razão de Graham estar tão arrumado. Eu havia dito a ele que Ruby estaria no Rabbit Hole e claro, sabendo do furo que deu com ela ontem, estava disposto a tudo para agrada-la e sempre que isso acontecia ele vestia essa camisa azul que Ruby havia lhe dado no começo do namoro dos dois.

- Pegou o violão? – indago antes de sairmos.

- Está no carro. – responde, enquanto eu passo pela saída.

- Vamos logo.


Notas Finais


Então? :)


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