História Amigos e amantes? - Último capítulo

Capítulo 45 – Último Capítulo

Junior colocou a mão no batente e abriu a porta, adentrou na sala firmemente. E viu Carla arregalar os olhos enquanto Mari abria a boca para um sorriso perfeito.

- Amor! O que faz aqui? – disse Mari com um tom angelical.

Um tom completamente diferente de poucos minutos atrás, fazendo com que um arrepio passasse por sua espinha. Como podia mudar tão facilmente? Pensou.

- Preciso conversar com você. – disse Junior sério.

- Aconteceu alguma coisa? – perguntou se aproximando.

- Acho que eu já vou indo! – falou Carla saindo da sala.

Mari acompanhou com os olhos a amiga sair e voltou o olhar para Junior assim que a mesma fechou a porta.

- Pode dizer agora. – falou Mari passando a mão no rosto de Junior.

- O que. – disse Junior sendo interrompido.

- Será que estou atrapalhando? – falou a mãe de Junior entrando na sala.

- Sra. Park! Mas é claro que não! Entre por favor! – disse Mari indo até a mulher.

- Ah, minha querida, você está tão linda! – disse a mulher acariciando o rosto da menina.

- Obrigada Sra. Park. A senhora também está um arraso! – falou Mari sorrindo.

- Obrigada. – retribuiu o sorriso. – Vejo que Junior já estava prestes a lhe entregar o pequeno presente que vem passando de geração em geração em nossa família. – disse passando a mão no braço de Junior e pegando a joia da mão do filho. – Espero que lhe agrade e que quando sua filha ou seu filho se casar repasse para eles.

- Oh meu Deus! É linda! – disse Mari cobrindo a boca com as mãos.

- Mãe. Preciso conversar com Mari a sós... – falou Junior pegando no ombro da mãe.

- Eu sei meu filho, só me de alguns segundos! – sorriu. – Venha querida, me dê sua mão para eu poder colocá-la. – disse se aproximando de Mari.

- Ah sim, por favor! – falou Mari esticando seu braço.

A mulher colocou a joia em Mari e admirou a um pouco, satisfeita deu um abraço na garota e um beijo no rosto do filho e saiu da sala. Junior suspirou profundamente e se voltou para Mari, que sorria olhando para seu próprio pulso.

- É tão linda! – disse Mari olhando para Junior.

- Como consegue sorrir assim? – falou Junior sério.

- ? Junior? – disse Mari confusa.

- Como? Por quê? – perguntou Junior incrédulo.

- O que foi Junior? Aconteceu alguma coisa? – falou Mari se aproximando de Junior.

- Como voc. – foi interrompido pela batida na porta.

- Senhorita Mari, está na hora. Por favor, venha conosco. – disse uma funcionária educadamente.

- Ah sim, claro. – sorriu. – Nos vemos no altar tudo bem? – falou Mari olhando para Junior e saindo da sala rapidamente.

- Espere! – chamou Junior sem sucesso.

- Sr. Park, o senhor também, por favo, vá para seu posto. – disse a funcionária fechando a porta depois de uma pequena reverência.

Junior olhou para a porta fechada e cerrou seus punhos.

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Midori caminhava lentamente pelas ruas, depois de ser enxotada de sua casa pela sua mãe que disse, que, se ela não fosse dar uma volta iria ficar louca, mas a dor que sentia era insuportável. Perder seu pai tão de repente foi um golpe muito duro para ela. Principalmente quando se era tão apegada ao pai. A vida parecia ter perdido o sentido, olhava ao redor sem sentir nada.

Sentou-se num banco de uma pracinha onde algumas crianças brincavam nos brinquedos, observava elas, achando as tão fofas, provavelmente sem noção nenhuma do que era sofrimento. Sorriu com o nariz sentindo sua melancolia se manifestar. Desviou seu olhar para uma silhueta sentada ao outro lado da praça que observava as crianças também e se surpreendeu ao perceber que era seu chefe ali.

De repente se lembrou de Junior e Mari, tirou seu celular do bolso quase que desesperadamente e olhou a data, seu sangue parecia ter saído de seu corpo, deixando seu rosto extremamente pálido, ao perceber que já era o dia do casamento. Se levantou rapidamente, tinha que avisar Junior a qualquer custo, mas como? Já estava na hora do casamento, não iria dar tempo de chegar até lá, certo? Sua cabeça trabalhava a mil por hora enquanto seu corpo dava pequenos passos perdidos em círculos irregulares.

- Salvando? – chamou uma voz.

- Sim! – respondeu Midori acordando de seus pensamentos.

- Ah, é você mesmo. – disse Mark sorrindo.

- Sr. Tuan! Boa tarde! – falou Midori junto à uma reverência.

- Eu sinto muito pelo que aconteceu com seu pai, me desculpe por não poder ir ao velório, tive um contratempo no trabalho no dia. – disse Mark se curvando levemente.

- Não se preocupe Sr.Tuan. E muito obrigada pela consideração. – falou Midori abaixando sua cabeça.

Mark era extremamente amável com os seus funcionários ou qualquer pessoa, o que Midori amava naquele ser, depois de sua aparência perfeita. Olhava a feição de seu superior e percebeu um pequeno inchaço abaixo dos olhos, concluiu rapidamente que seria provavelmente por causa do casamento.

- Casamento! –gritou assustando Mark. – Meu deus, o que eu vou fazer! – disse olhando para Mark.

- ... Está tudo bem? – perguntou Mark meio receoso.

- Sr. Tuan, Junior não pode se casar com aquela vaca! Ela não está grávida de verdade, é tudo uma armação! E eu posso provar! – falou Midori desesperada segurando os braços de Mark.

- O-o que? – disse Mark, sentindo seu coração desacelerar bruscamente.

- Ela inventou tudo isso para separar vocês dois! E eu... Como sou burra! Como pude me esquecer disso! – falou soltando os braços de Mark e dando tapas em sua própria cabeça.

- V-você tem certeza disso? – perguntou Mark agarrando os pulsos de Midori e olhando a nos olhos.

- Sim. – respondeu Midori seriamente.

Mark sentiu a adrenalina correr em suas veias, Junior não iria ser pai, não teria mais motivos para levar o casamento à diante. Ele. Parou de pensar, puxou o braço de Midori e começou a correr até o prédio de seu apartamento que ficava próximo a pracinha. Desceu até a garagem e a colocou no carro, entrando em seguida no mesmo.

- Temos que parar o casamento! – falou Mark ofegante, ligando o carro.

- Mas o casamento já começou... E... – olhou para Mark. – Temos que parar o casamento! – disse Midori percebendo que nada estava perdido ainda.

Pegou seu celular e discou o numero de Junior que deu direto na caixa postal, xingou mentalmente e discou dessa vez o numero de Henrique, que, atendeu no terceiro toque.

- Alô? Midori? – disse Henrique do outro lado.

- O casamento já começou? – perguntou desesperada.

- Ainda não, nem o noivo está no posto ai... Ah ele acabou de subir no altar. Caramba ele está bem na fita, mas então está tudo bem com você? – disse Henrique voltando à atenção a ligação.

- Por favor, tente atrasar esse casamento! Ele não pode acontecer! – falou Midori.

- O-o que? Como assim atrasar? Está louca? – disse Henrique rindo do outro lado da linha.

- Vou ficar louca se esse casamento acontecer! E você vai sofrer as consequências dessa loucura se não levantar essa bunda do lugar e não fizer algo pra atrasar ele! – falou Midori num tom irado, fazendo Henrique se arrepiar.

- Tá bom... Eu vou ver o que posso fazer... – disse Henrique se levantando.

- Acho bom! – falou Midori desligando a chamada.

Midori olhou para fora do carro que corria na velocidade máxima permitida e voltou seus olhos para Mark que dirigia com o semblante rígido.

- Acho que iremos conseguir uns minutos a mais. – falou Midori.

Mark apenas assentiu com a cabeça, tinha que impedir o casamento a qualquer custo. E iria. Apertou o volante em sua frente e acelerou o carro.

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Mari se posicionava em frente à porta de entrada do salão onde a cerimônia iria acontecer. Tinha percebido que Junior estava um pouco estranho e não tinha entendido o que ele quis dizer com aquelas palavras mais cedo na sala de espera. Será que ele tinha descoberto? Pensou na possibilidade, mas logo a descartou, era impossível, tinha mostrado os exames para ele e ele estava normal até mais cedo, deveria ser o nervosismo do casamento. Sorriu sentindo sua vitória se aproximar cada vez mais.

- Entramos em 30 segu... Mas, o que está acontecendo? – falou a funcionária olhando para a outra do outro lado.

- Quem é o rapaz? – perguntou a outra funcionária.

- O que está acontecendo? – falou Mari preocupada.

- Um convidado resolveu fazer um discurso do nada... – disse a funcionária.

A garota suspirou sem paciência. Quem era o infeliz que estava atrasando sua vida? Ele ia sofrer as consequências mais tarde. Pensou.

- Tire ele de lá e me diga depois quem é. – falou Mari ríspida.

- Sim senhorita Mari. – disse a funcionária abaixando a cabeça e se afastando.

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Henrique subiu no pequeno palco ao lado do altar e pigarreou no microfone chamando a atenção de todos os convidados que estavam à espera da cerimônia.

- Olá, me chamo Henrique e gostaria de dizer algumas palavras antes da cerimônia. – falou. – Sou amigo de trabalho de Junior numa das maiores empresas do país. – sorriu. – Bem, desde que conheci Junior, eu soube o que é ser uma pessoa perfeita, ele é um exemplo de ser humano e... – olhou ao redor vendo alguns seguranças se movimentarem. – E que estou muito feliz que ele vai se casar hoje com uma bela moça e que será pai futuramente. E.. – parou quando ouviu a plateia se exaltar com a noticia. – Ops... Acho que isso era um segredo.... Bom, mas é isso, estou muito feliz que este dia está tão belo! – falou deixando o palco antes dos homens de preto se aproximarem mais.

Levantou a mão para o segurança e riu meio sem graça e foi se sentar. Midori estava lhe devendo uma pela vergonha que fez ele passar. Pegou seu celular e mandou uma mensagem para Midori lhe dizendo que tentou seu máximo para atrasar um pouco o casamento.

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Mari tremia de ódio atrás da porta. Quem era aquele sem noção que contou seu “segredo”? Como iria entrar no salão agora? Iria ser vista com olhos tortos! Seus familiares e amigos não muito próximos, eram muitos reservados para poder aceitar uma gravidez antes do casamento. Iria se vingar daquele traste custe o que custar! Seu raciocínio foi cortado quando a  funcionaria pediu para ela se preparar.

A garota então suspirou e se recompôs. A vingança podia esperar, iria conseguir o que mais queria e nada poderia estragar aquilo. Sorriu maliciosamente e segurou nos braços de seu pai e junto com a marcha nupcial entrou no salão com a cabeça erguida.

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Junior estava perdido em seus pensamentos quando a musica começou a tocar, viu Mari entrar junto com o pai dela e vir lentamente ao ritmo da musica em sua direção, sentiu um enjoo se manifestar, como ela conseguia sorrir daquela maneira? Aquilo era sinistro, pensou.

Ao terminar de atravessar o tapete vermelho Mari estendeu sua mão para Junior que a pegou e lhe guiou até seu lado. Fez uma pequena reverencia ao pai de Mari e a abraçou. Ouvindo um pequeno tumulto vir dos convidados.

- Escute bem Mari, eu sei que não está grávida. E eu não vou me casar com você. E em consideração aos seus pais e a você, vou deixar que diga para todos que não quer se casar mais comigo, pois descobriu que a gravidez foi um engano. – falou Junior baixo e friamente, soltando Mari de seus braços e sorrindo.

Mari olhava com a expressão indiferente para Junior. Então a garota se aproximou e lhe abraçou.

- Escute bem Junior, eu sei o que você é e eu posso revelar isso aqui na frente de todos, acredito que sua mãe não vai aguentar tanta humilhação, certo? Já que ela não está muito bem da saúde esses tempos. E a partir do momento que eu disser isso eu vou passa a ser a coitada que foi traída pelo namorado com outro homem. – disse Mari praticamente sussurrando.

A garota se afastou de Junior e colocou a mão no rosto do garoto fazendo uma caricia de leve. Junior estremeceu, raiva e frustração o preenchiam, não queria admitir, mas sua mãe realmente estava frágil nos últimos tempos e aquilo iria ser muito para ela. Cerrou seus punhos. Mas, era sua vida inteira que estava em jogo e não iria perder o amor de sua vida por medo de magoar seus pais, eles iriam entender. Teriam que entender.

- Eu não me importo! – disse em voz alta para que as pessoas ouvissem. – O que você fez é imperdoável Mari, você inventou essa gravidez para se casar comigo, mesmo sabendo que eu nunca vou te amar!

- Ju-unior? – falou Mari com os olhos arregalados, ela tinha certeza que o garoto não iria se manifestar.

- E não foi só isso que você fez! Quando eu perdi minha memória, você se aproveitou da situação e disse que estávamos juntos mesmo depois de eu ter terminado com você! Como você pode fazer isso? Você não tem consciência? – disse Junior incrédulo.

- Consciência? Como você me vem com esse papo de consciência!? Você terminou comigo por causa de um homem, sem mais sem menos! Como queria que eu aceitasse isso? Isso é repugnante. E os meu sentimentos? – falou Mari mudando a feição.

- E os meus? Eu terminei com você de forma sincera porque achei que seria a maneira mais correta e respeitosa de se fazer. Mas, você não pensou em mais nada além de você mesma, foi suja e sorrateira. Agiu da maneira mais nojenta que um ser humano pode agir! E sim, Mark é um homem, mas o que sinto por ele ultrapassa essa linha de preconceito barato! Meu Deus! Você me dá nojo!– disse Junior com a voz contento toda sua injúria e frustração.

- Você me fez ser assim! Eu só te amei demais! Ainda amo! Eu sei que Mark não é nada e eu ainda posso te perdoar! – falou Mari se agarrando ao garoto.

- Ama? Amar não é isso! Isso é obsessão. – disse Junior se soltando dela e a empurrando levemente.

Mari se desequilibrou pisando na barra do vestido e caiu de joelhos no chão. E então Junior ouviu o murmúrio que aumentava atrás de si. Virou-se vendo as pessoas com as feições chocadas com o espetáculo que acontecia no altar, sua mãe o olhava assustada, mas ele se aliviou vendo que ela ainda estava consciente. De repente a porta do salão se abriu com tudo mostrando Mark e Midori ofegantes.

- Eu tenho algo contra este casamento! Ela é uma farsa! – gritou Midori chamando toda a atenção para ela e Mark, que olhava para Junior com os olhos arregalados.

Junior estava paralisado com a cena. Midori parecia uma louca com os cabelos desalinhados e Mark estava de chinelos e com a roupa que costuma usar em casa. O garoto então deu alguns passos em direção a Mark, que continuava ali com os olhos arregalados, mas parou ao ouvir a voz estridente de Mari.

- NÃO! Você não vai fazer isso comigo! – disse Mari se levantando com a face totalmente diferente de alguns minutos atrás. – Quem está ouvindo pode até pensar que eu sou a vilã da história, mas não é bem assim que as coisas são! Você me fez descer até este ponto! Eu dei outra chance para nós e você a jogou fora na primeira oportunidade! Assim que viu ele! – apontou para Mark. – Eu vi com meus próprios olhos vocês se beijando, foi nojento! Como você foi capaz de fazer isso COMIGO!

Junior não respondeu a garota com face obscura.

- Não me olhe assim! Eu tentei de tudo para que pudéssemos ficar juntos e você nem me deu valor! – seus olhos começaram a soltar lágrimas de fúria. – Você me humilhou nos últimos anos, nem se quer tentou olhar para mim da maneira correta! Me fez fingir passar a noite com você!!

- !! O-o que você disse? – falou Junior indo até ela que já estava no meio do tapete vermelho.

- ... Me solte, você me fez agir dessa forma para ficar com aquilo ali! Me diga Mark, você não tem vergonha de aparecer no dia do meu casamento? Depois de seduzir Junior? Eu te tratei bem e o que eu recebi em troca foi a sua sujeira! – falou se soltando de Junior e olhando ferozmente para Mark que abaixava sua cabeça diante as ofensas da garota.

- Chega! – grunhiu Junior. – Você não tem o direito de tentar rebaixar ele! Ele não fez nada de errado! - Junior caminhou até Mark e segurou sua mão e ficou em frente do outro. – Ele é uma pessoa maravilhosa que não merece nem um décimo da dor que eu causei nele nem suas palavras de baixo escalão! Eu o amo e nada nesse mundo vai me fazer sentir outra coisa por ele! – falou Junior seriamente.

Então ouviu uma fungada abafada vinda de trás de si e se virou para Mark que chorava discretamente.

- Me perdoe Mark, eu... – disse Junior apertando a mão do outro com força.

- ... – Mark balançou a cabeça em negativo. – A-a culpa não é sua... – falou com a voz um pouco falha.

Junior passou a mão livre no rosto de Mark e o acariciou delicadamente. Seu coração batia freneticamente, transbordando todo o amor que sentia por aquele garoto. Beijou sua bochecha rapidamente e em seguida lhe deu um beijo profundo nos lábios. Ouvia a multidão exclamar ao redor, mas não se importou.

- Eu amo você... – disse Mark ao se afastar brevemente de Junior.

- Eu sei... – falou Junior com um meio sorriso. – Vamos sair daqui.

Junior então se afastou de Mark ainda segurando sua mão e o puxou, saindo do salão onde o caos dominava. Deixando Mari histérica caída no meio do tapete vermelho chorando loucamente.

Os dois foram para o carro de Mark que não estava muito longe dali e entraram no mesmo, Junior estava no volante e deu a partida rapidamente deixando o local.

- Aonde vamos? – perguntou Mark vendo que Junior estava indo para a direção oposta do centro da cidade onde suas casas ficavam.

- ... Passar nossa lua de mel? – respondeu Junior sorrindo fofo.

- Lua de mel? – falou Mark retribuindo o sorriso carinhosamente.

- Sim, Sr. Mark Tuan. Vamos para um lugar onde ninguém vai nos incomodar e teremos todo o tempo do mundo só para nos, pelo menos pelo final de semana. O que acha? – disse Junior olhando para ele rapidamente.

- Adorei a ideia Sr. Park Jinyoung! – falou Mark sorrindo alegremente.

Junior pegou na mão de Mark e a puxou, depositando um beijo nela.

- Eu amo você... – falou Junior apertando a mão de Mark.

- Eu sei. – disse Mark rindo.

Junior riu também e acelerou o carro em direção ao por do sol, que estava radiante naquele fim da tarde...