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História Amizade virtual e suas coincidências - Em nome de Jesus


Escrita por: callmeangel

Notas do Autor


Oláaaa humanos,
não vou falar muito aqui já que muito provavelmente vai rolar um desabafo daqueles nas notas finais.
Tenham uma boa leitura.

Capítulo 19 - Em nome de Jesus


Wonwoo – 3 dias após o jantar

Minha felicidade hoje não conseguia ser contida dentro de mim mesmo, por mais que Soonyoung continuasse pedindo ajuda em uma situação que eu não entendia e Junhui ainda estivesse fazendo drama, eu simplesmente não conseguia parar de pensar no quão feliz estou.

Motivo? Finalmente terminei o livro e acabei de receber uma resposta afirmativa da editora, em menos de um mês ele entraria em pré-venda. Caramba, eu realmente consegui!

A vontade era sair arrastando os meninos para fora de casa para comerem em algum lugar, mas Jihoon estava trabalhando e Soonyoung estava em casa fazendo trabalhos. Mas, por alguma sorte do destino, Mingyu me ligou no momento certo.

- Nossa, hyung, que penteado inovador. São 17h, estava dormindo até agora? – Mingyu dizia do outro lado da tela, me assustando ao perceber que era uma chamada de vídeo. Passei os dedos entre meu cabelo, mas a questão ali parecia um pouco mais complicada.

- Vai ter que me aguentar assim por enquanto. – Respondi sem graça.

- Tranquilo, você fica bonito de qualquer jeito mesmo. – Ele falou, fazendo um sorrisinho aparecer nos meus lábios. – Então, quais são os planos para hoje?

- Comemorar! – Respondi animado.

- Comemorar o que? – Perguntou enquanto parecia se acomodar melhor em sua cama.

- O meu segundo livro que será publicado em um mês.

- Que?! – Ele se levantou do nada, quase derrubando o celular no processo. – Wonwoo, isso é ótimo! Como você não me contou que o livro já ia ser publicado?

- Ganhei a confirmação apenas hoje, na verdade você é o primeiro a saber disso. – Admiti sem querer.

- Você está livre agora? Isso é algo que realmente merece comemoração.

- Livre eu estou, mas preciso de algum tempo para resolver isso. – Falei apontando para meu cabelo.

- Tudo bem, também preciso de um tempo. Consegue ficar pronto em mais ou menos uma hora?

- Consigo sim.

- Então até daqui uma hora, te mandarei mensagem quando chegar aí. 

 

Eu poderia mentir dizendo que foi incrível como nós dois conseguimos marcar o tempo certo, e como Mingyu chegou aqui na hora exata em que eu estava pronto, mas isso é uma daquelas coisas que não acontecem assim. Na verdade ele chegou enquanto eu trocava pela terceira vez de calça.

- Ei, o seu amigo modelo tá lá embaixo. – Jihoon falou assim que chegou. Sim pessoal, ele já tinha chegado e eu ainda não tinha ido.

- Eu sei, ele está me esperando. – Falei apressado. – Devo trocar de calça?

- Essa aí tá legal. – Jihoon respondeu calmamente me encarando, de cima a baixo, adentrou meu quarto e começou a mexer nas minhas roupas. – Mas coloca essa blusa. – Jogou a blusa em cima de mim, depois começou a mexer em outras coisas. – E coloca esse tênis aqui, rápido Wonwoo, o menino vai morrer de tédio lá em baixo desse jeito.

Corri colocando as coisas que Jihoonie indicou, enquanto ele mandava uma mensagem para Mingyu dizendo que eu já estava descendo.

- Estou indo, tenho boas notícias para contar quando chegar! Fecha a porta para mim! – Falei enquanto pegava as chaves e a carteira e saia.

- Se divirta! – Jihoon gritou. Respirei fundo e fui ao encontro de Mingyu.

O mais novo estava sentado na calçada jogando algum genérico de Flappy Bird, então apenas toquei em seu ombro, o fazendo perder.

- Demorou em? – Ele disse sorrindo.

- Foi mal, ocorreram alguns problemas técnicos. – Queria acrescentar que sem querer derrubei o sabonete líquido do Jihoon enquanto penteava o cabelo, que por algum acaso estava aberto fazendo espalhar sabonete pelo banheiro, porém não falei nada, não queria assustar o menino com meus desastres.

- Tá tudo bem. Vamos lá, o dia hoje é todo seu, o que quer fazer? – Ele perguntou sorrindo.

- Comida de loja de conveniência no Rio Han. – Respondi.

 

A escolha do Rio Han não foi totalmente aleatória: fazia muito tempo que eu não passava por ali com o objetivo de aproveitar o local e, além disso, era um dos lugares mais bonitos de estar durante a noite em toda Seul.

Mingyu pareceu ter aprovado a escolha, porque parecia uma criança de cinco anos de idade correndo para lá e para cá, enquanto eu dizia para ele parar porque se não ia derrubar o ramen que ele carregava na mão. Depois disso, ele finalmente parou.

- Você acha que a gente pegou muita comida? – Mingyu perguntou.

- Acho que é o suficiente para passar o tempo aqui. – Bom, cada um tinha literalmente saído com uma sacola de comidas da loja de conveniência, talvez fosse um pouquinho de exagero, mas de verdade eu simplesmente não ligava. – Vamos sentar por ali. – Falei apontando para uma árvore, que no momento tinha seu arredor vazio.

- Você não tem ideia de quantas vezes eu já caí por aqui. – Mingyu falou assim que nos sentamos. – Naquela rampa ali foi pelo menos umas três vezes.

- Você anda de skate? – Perguntei surpreso.

- Tive uma fase rebelde. – Respondeu e eu acabei rindo, era difícil imaginar o menino em uma fase rebelde. – É sério, era a época em que eu acreditava que sabia andar de skate entende? Mas eu era péssimo. Talvez um dia você possa ver minhas fotos emos.

- Vou esperar ansiosamente por esse dia. – Falei, e realmente eu iria, porque a oportunidade de ver Kim Mingyu emo não é diária. Enquanto isso não acontecesse, eu continuaria rindo imaginando.

- E você? Não teve nenhuma fase interessante? – Perguntou voltando a comer seu ramen.

- A única que eu realmente lembro foi a fase largado.

- Se explique. – Ele pediu.

- Quando eu ainda fazia faculdade meus colegas me chamavam de largado por ir quase sempre de moletom e touca. – Expliquei me recordando, chegava a ser estranho o fato de eu sempre estar com as mesmas roupas.

- Corajoso você, justo na faculdade que o pessoal olha torto por qualquer coisa. – Ele respondeu sincero. – Porém bonito desse jeito, acho que não havia porque se preocupar.

- Hoje você tirou o dia para falar da minha beleza, não foi? Já é a terceira vez que me elogia. – Felizmente, eu já não estava tão sem graça quanto das outras vezes.

- Acho importante demonstrar essas coisas. – Respondeu deixando o pote de ramen, agora totalmente vazio, ao seu lado. – Então se vai conviver comigo, vai acabar convivendo com meus elogios diários.

- Ser elogiado por Kim Mingyu todos os dias? – Apoiei meu rosto sobre minha mão, tentando parecer pensativo. – Não tenho certeza se vale a pena.

- Talvez eu possa te convencer de que vale a pena. – O encarei procurando algum vestígio de brincadeira, mas o menino parecia falar sério.

- Mingyu... Nós ainda estamos falando de elogios? – Perguntei.

- Sim, disso e de outras coisas. – Respondeu colocando a mão sobre a minha. – Assim Wonwoo, me dá uma chance por favor, eu nunca te pedi nada além de spoiler do seu livro novo.

- Como você é besta. – Falei rindo do tom forçadamente desesperado.

- Se está me ofendendo isso provavelmente quer dizer que eu tenho uma chance, não é mesmo? – O sorriso estampado no rosto dele no momento podia ser contado como uma das coisas mais bonitas que eu já vi. – Posso te convencer com um poeminha: rosas são vermelhas, violetas são azuis, Wonwoo me dá uma chance em nome de Jesus.

Sempre fui contra o clichê uso de um beijo para aquietar uma pessoa, tanto que nunca sequer mencionei algo parecido em minhas histórias. Porém, Mingyu acabou de tornar necessário o uso disso nesse momento, porque sinceramente as vezes ele se empolgava demais. Então, de um selinho passamos para um beijo mais profundo, a mão dele passou da minha mão para minha nuca, e dessa maneira estado atual passou de pessoa normal para idiota apaixonado em menos de cinco minutos.

 

Quando cheguei em casa, estava pronto para bater na porta do Jihoon e contar tudo que precisava, porém haviam dois post-it em formato de flor com o seguinte aviso:

Cansei de esperar você chegar e fui dormir. Nem pense em me acordar, só vá para seu quarto e pense na boquinha de Mingyu. Amanhã a gente conversa.


Notas Finais


Bom, vamos lá. Infelizmente hoje meu notebook decidiu me dar o presente desgraçado de parar de funcionar - tá, ele tá funcionando, mas a tela queimou então dá no mesmo -, e agora estou dependente do computador dos meus pais que é mais lerdinho que eu.
Vim então postar esse capítulo rapidinho, mas sem poder dizer quando e como vou postar um capítulo novo.
Espero que possam compreender, espero que logo eu possa escrever normalmente e mais ainda espero que eu não enlouqueça, porque o que me impede de explodir é escrever. Obrigada a todos.

editando 1: ESQUECE O CHILIQUE DA AUTORA, O NOTE TÁ VIVO!!!!!!!


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