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História Amnésia - Prólogo


Escrita por: holyfo0l

Notas do Autor


•Então, finalmente estou postando essa fanfic e espero que você gostem.
•Primeiro, não se enganem, essa fanfic não terá como principal foco o romance.
•Espero que vocês gostem dos meus personagens. E principalmente da personalidade do Harry (meu baby)
•Um pequeno aviso: Essa fanfic está sendo reescrita, então, qualquer mudança que encontrar nesse ou nos próximos capítulos já sabem o motivo.

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction Amnésia - Prólogo

      

 

Prólogo:

 

 

 

1996: O começo de tudo

(Emma Spittle)

 

 

 

“Hoje vai ser um belíssimo dia, irei finalmente contar ao Richard que iremos ter um filho juntos. Namoramos há algum tempo, tudo bem que nosso namoro é escondido, afinal ele é herdeiro dos Parker e eles são uma família de grande influência aqui em Holmes Chapel, enquanto eu sou apenas filha de pessoas humildes. Nos conhecemos a alguns anos atrás, numa festa a qual eu ajudava minha mãe a servir, se foi amor à primeira vista? Sim, um dos amores mais bonitos que já vivi na minha vida, na hora tive certeza que era ele. Descobrir a gravidez de início foi um tanto assustador, afinal só tenho apenas dezessete anos, e ele tem apenas dezenove. Como hoje havíamos combinado de fugirmos juntos para qualquer lugar que pudéssemos ter um relacionamento aceitável e que pudéssemos ao menos tentar ser felizes juntos. Os pais dele nunca iriam aceitar a gente por nossa diferença financeira.”

 

 

 

(Richard Parker)

 

 

 

— Aonde você pensa que vai Richard? — Perguntou aquela figura loira que estava sentada no sofá lendo alguma revista de moda.

 

— Melissa, se bem me lembro seu namorado é meu irmão e não a mim — Pisquei para a mesma enquanto descia as escadas levando junto a minha mala.

 

— Se eu bem saiba seu pai não irá gostar nada disso — Encarou minha mala.

 

— Dane-se você, dane-se ele, danem-se todos. Eu quero mesmo é ser feliz, e irei buscar a minha felicidade.  — Sorri.

 

 

 

Morava junto com meus pais e meu irmão naquela enorme mansão. Já não aguentava mais a vida que tinha. Meu pai era um homem totalmente frio sua dedicação era o trabalho, minha mãe era querida com todos, mas isso não era o suficiente para poder viver minha vida com Emma. Luxo e essas coisas não eram para mim, eu gostava de pessoas, eu gostava de ser feliz viver de igual para igual com todos. Já a vida que tínhamos como o Parker era difícil, esse sobrenome carregava muito peso, muito “luxo” e mascara, esse nome era pura mascara, não éramos felizes a tempo. A única pessoa que temia nessa casa era o pequeno Harry, o garoto tinha apenas dois anos era filho do meu irmão com uma dessas mulheres de beira de estrada. Só fez mesmo ter o garoto e o abandona-lo aqui. O pequeno era muito apegado a mim, assim como eu a ele. O meu irmão não tinha um pingo de amor ao garoto, e agora que o mesmo estava noivo da “querida” Melissa, a mulher que não é adorável com ninguém, porém encaixa-se perfeitamente com o meu pai e meu irmão.

 

•••
 

— Aonde você pensa que vai Richard? — Meu pai perguntou assim que me viu entrando no meu carro — E para que essa mala?

 

— Desculpa pai, só estou indo atrás daquilo que você não me deixou viver.

 

— Richard, volte aqui, se você sair dessa mansão pode esquecer que você faz parte dessa família, pode esquecer que você é um Parker — Gritou o mais velho.

 

— Desculpa, somente isso que posso dizer — Disse saindo com o carro.

 

 

 

•••

 

 

 

Já estava na metade do caminho para encontrar a minha amada. Estava tão feliz com a vida que poderíamos ter daqui a diante, com o futuro que pretendia passar ao lado dela, filhos, queria ter muitos filhos com Emma, uma casa grande e uma família muito bonita, humilde e unida, era meu sonho de consumo. Minha felicidade era tanto que o mundo poderia parar naquele instante, que tudo e todos poderiam virar do avesso quanto de repente um carro surge do nada fazendo com que eu perdesse totalmente o controle sobre o mesmo. Tudo aconteceu tão rápido que a única coisa que pude pensar foi que não poderia morrer e a Emma.

 

 

 

•••

 

 

Já havia algumas horas que estava no local combinado. Havia trazido somente uma mochila com algumas roupas e algumas coisas caso eu precisasse para a viagem. Richard já estava atrasado alguns minutos, mas eu sabia que o mesmo só podia está parado em algum canto arrumando o seu cabelo, isso era uma das manias mais lindas que já vi nele, na verdade tudo em Richard era lindo.  Horas haviam se passado e nada dele, nem uma notícia nem nada, sabia que Richard não ia desistir, ele queria isso tanto quanto eu. Também fiquei pensando que imprevistos acontecem, vai que algum imprevisto aconteceu e ele não pode vir. Senti alguns calafrios em pensar no pior. Horas e horas e nada dele, já estava ficando tarde, então decidi que não esperaria mais, lagrimas rolavam no meu rosto em pensar que ele foi capaz em me abandonar justo hoje, justo com a nossa promessa. Para casa não poderia voltar, essa hora meus pais já deveriam ter encontrado a carta e conhecendo bem meu pai ele NUNCA me aceitaria de volta ainda que eu tivesse fugido para encontrar um “namorado” o qual ele também nunca aceitaria.

 

 

 

•••

 

 

 

Dias depois descobri o motivo de Richard não ter ido ao nosso encontro, um motivo o qual eu nunca quisesse que fosse realidade. Ele havia sofrido um acidente, e nesse acidente o mesmo havia morrido. Minha dor é tamanha que não sei se conseguiria viver também, só que quando eu lembrava da pequena criança dentro do meu ventre eu me sentir até aliviada. Ele havia deixado algo tão especial, tão honroso e ele ainda vivia atrás de uma criança que ainda nem se quer nasceu. De uma coisa é certa, vou criar minha filha ou filho e dar a ela todo amor do mundo. O amor que com toda certeza Richard também daria se tivesse aqui.

 

 

 

 

2007:

 

Onze anos haviam se passado, havia ido embora de Holmes Chapel meses depois da morte de Richard, todo esse tempo que passou resolvi criar minha filha longe de toda loucura que era aquela cidade. Descobrir que meus pais morreram anos depois e com isso a única lembrança que tinha daquele lugar era a família de Richard que ainda vivia lá, e pelo visto do mesmo jeito. Mesmo estando longe e muito longe de lá, eu ainda procurava me informar sobre a família Parker. Agora a empresa havia crescido e Robert irmão de Richard agora era um dos presidentes, soube que o homem casou-se mesmo com Melissa, e juntos tiveram um filho. Já o filho de Robert com a outra mulher viva fora da Inglaterra. Com o tempo eu pude ir me estabilizando, consegui um bom trabalho que dava ao menos para dá um conforto a minha filha.

 

Laecy havia crescido e se transformado numa garota muito bonita, a cada dia lembrava mais Richard, ela está com onze anos e vive me perguntando sobre o seu pai, mas não queria contar a ela sobre a nossa vida em Holmes Chapel, ainda não queria contar sobre a família e com toda certeza de toda a fortuna que por direito ela era herdeira.

 

 

•••

 

 

Quando Laecy fez quinze anos eu resolvi que já estava na hora de contar a minha filha sobre a sua história, sobre a história de seu pai, sobre a nossa história. Temi que ela pudesse querer conhecer a família que tinha, temia da minha filha não ser bem aceita, porém contei. Se a minha filha dissesse que queria conhecer eu a levaria, isso querendo ou não era um direito dela. Fazia parte da vida dela. Para a minha surpresa a garota foi madura o suficiente dizendo que ainda não era a hora e até mesmo dizendo “Se eles não lhe aceitaram, não tem o porquê de mim ir querer vê-los”. Expliquei a ela toda a situação e falei sobre a Sra. Parker que com toda certeza sofria até hoje a ausência do filho, até o Sr. Parker que é de todo mal, um “miserável”, havia ficado bastante abatido com a morte do filho primogênito.

 

 

 

2014:

 

 

 

Novamente se passaram três anos, e agora com seus devidos dezoito anos feitos. A garota resolveu me procurar e pediu para irmos aquela cidade procurar saber sobre a sua família, confesso que fiquei bastante surpresa, só que era um direito dela e eu tinha que entender. Depois de anos voltar ali não seria fácil e eu sinto, porém tudo pelo bem estar de Laecy.

 

 

•••

 

 

            Até mesmo antes de contar a Laecy sobre a família do seu pai, eu arrumei um jeito de me comunicar com a Sra. Parker e contei a ela sobre tudo, sobre a gravidez, sobre a filha que tive do filho falecido dela. A mulher ficou assustada, só que depois mesmo, por telefone senti que a mesma havia se emocionado e pediu tanto para ver a neta. Expliquei que estávamos longe e que era tudo novo para a garota e assim que eu contasse para ela e a mesma tivesse preparada nós voltaríamos.

 

 

 

•••

 

 

 

            Já havíamos chegado a Holmes Chapel, um carro iria ficar responsável de nos levar até a casa dos Parker o combinado seria que eu a levaria lá e se ela quisesse ficar eu a deixaria por um tempo e depois a buscaria.

 

 

            — Como você se sente? — Perguntei a garota que olhava tudo atentamente da janela do carro.

 

            — Sinto um pouco de medo, não sei explicar — Continuou olhando — E você mãe? Você está bem? Sei que essas lembranças não são tão agradáveis.

 

            — Realmente não são, porém a gente supera — Beijei sua mão.

 

            — Mãe? — Perguntou e me encarou

 

            — Eu amo você — Sorriu

 

            — Eu também amo você — Beijei seu rosto

 

 

 

•••

 

 

 

            Já estávamos na metade do caminho quando vi que o motorista perdeu um pouco o controle do carro quando um caminhão fechou a gente. Novamente tudo aconteceu tão rápido, só pude pegar na mão da garota quando derrapamos na pista.

 



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