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História Amor. com - Capítulo 4:


Escrita por: GiullieneChan

Capítulo 4 - Capítulo 4:


 

Luana recebeu o beijo de Camus com surpresa, pensando seriamente em afastá-lo, mas o beijo era tão quente, que não ousou interrompê-lo. Sorveu o sabor do vinho dos lábios do homem, começando a correspondê-lo, suspirou ruidosamente quando sentiu sua mão forte deslizar do seus ombros até sua coxa, apertando-a firme, trazendo-a para mais perto de seu corpo. Sentiu os seios serem comprimido contra aquele tórax definido, quando de repente um gato branco saltou no encosto do sofá, assustando-os e assim interrompendo aquele beijo.

—Nefertari! –ela pareceu confusa com o beijo. Ralhando com a gata que se arrepiou toda com a presença do cavaleiro. –Eu... já volto!

Levantando-se em seguida, tentando se recuperar do que haviam feito há pouco, indo até a cozinha. Camus olhou mordaz para a felina, se pudesse a teria transformada em um bloco de gelo ali e agora, mas mentalmente achava que fora oportuna a aparição da mesma.

“—O que estava fazendo?”-perguntou-se Camus. “-Maldito vinho! Só pode ser isso!”

Estava dando vazão a uma emoção primitiva e isso o incomodou, afinal não era um adolescente à mercê dos hormônios e sim um adulto, um homem que podia lidar com uma indesejável onda de atração sexual. Era o fato de não ter uma companhia feminina há tempos que havia causado essa reação.

—Pare de agir como um moleque. –dizia a si mesmo se levantando e indo atrás de Luana.

Na cozinha, a jovem tentava controlar as batidas frenéticas do seu coração que aquele beijo havia provocado. Claro que fora beijada antes, não era uma mocinha inexperiente, teve namorados e até um noivo. Mas havia algo naquele beijo que era diferente.

—Senhorita Raccos... eu... –a voz de Camus a sobressaltou. –Perdoe minha atitude na sala, não quis te desrespeitar e...

—Foi o vinho! –ela disse de repente e Camus a olhou surpreso. –Quando bebo eu fico assim...uuuuuhhhhh! –fez um gesto com o dedo como se estivesse louca. –Não se preocupe, foi só um beijo.

—Verdade. Foi o vinho! –ele concordou. –Estou envergonhado de ter te agarrado daquela maneira. Não vai acontecer de novo, pode ter certeza!

—Por que? –falou com uma certa tristeza e depois balançou a cabeça. –Digo! Não é o que eu quis dizer! Não tem porque se envergonhar!

—É que...

—Não foi nada! Olha! Até esqueci! –fez um gesto com a palma da mão como se fosse algo banal. –Mas não pode se repetir! Gente! Não pode!

—Senhorita?

—Eu não me envolvo com meus clientes! –ela falava para si mesma, mas em voz alta, parecendo que Camus não estava ali, andando de um lado para o outro da cozinha. –Mas não vai se repetir!

—Eu disse que não iria se repetir e costumo cumprir minha palavra. –falava se aproximando dela e ficando bem a sua frente.

—Bom... isso é bom! –ainda nervosa e fitando a boca de Camus. –Não vai se repetir mesmo?

—Não vai. –ele repetiu.

—A-ham... –e a garota segurou o rosto de Camus entre as mãos, puxando-o para outro beijo.

A reação do cavaleiro foi imediata, ele correspondeu ao beijo com certa ansiedade e a levou ambas as mãos até as nádegas de Luana, espalmando-as naquela parte de sua anatomia e aperto-a firme. Com esse gesto, a ergueu e a colocou sentada na pia da cozinha, sem parar o beijo que foi ficando cada vez mais intenso e ardente.

—Vá embora! –ela ordenou e voltou a beijá-lo e depois o empurrou. –Vá embora!

—Quer mesmo que eu vá? –perguntou, claramente excitado.

—Quero... –deu um gemido de desânimo. –Não está certo! Melhor ficarmos longe...

Desceu da pia e se ajeitou indicando a porta da cozinha.

—Está nítido que me quer. –ele provocou-a e ela desviou o olhar.

—Não vou mentir que senti...–corada.

—Tesão?

—Algo! –ela o corrigiu, abrindo a porta da cozinha. –Eu não faço sexo há muito tempo, mas seria errado fazermos algo aqui e agora. Temos um acordo de negócios, e eu não me envolvo com clientes! Uma transa poderia atrapalhar nossa aposta!

—Concordo. –ele se aproximou e falou em seu ouvido. –Também sinto tesão por você.

Aquelas palavras tiveram o efeito de deixa-la úmida e ela recuou um passo, para não cair em tentação novamente.

—Quando essa aposta ridícula acabar, e eu vencer. –ele parou na saída. –Aceitaria... você sabe?

—Em primeiro lugar, você vai perder e vai encontrar sua alma gêmea. Em segundo lugar, eu não iria sair e transar com um homem que estará comprometido. –Camus deu uma risadinha, como se quisesse dizer que aquela argumentação era falha. –E em terceiro lugar, sua arrogância acabou de tirar meu tesão. Odeio homens que se acham a última Coca-Cola gelada do deserto! Fazem eles acharem que tem uma pica milagrosa e não tem. Ligarei para avisar sobre o segundo encontro. Boa noite. –ela falou, fechando a porta na cara dele e suspirando em seguida, murmurando. –Preciso de um banho frio....

 

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No dia seguinte no Santuário, o sol nem havia surgido no horizonte e Camus já estava acordado, batendo na porta de Escorpião insistentemente:

—Milo! Milo! Milo! Milo!

Milo abriu a porta sonolento, ainda tentando distinguir quem o chamava. Esfregou o rosto com uma das mãos, apoiando o corpo no batente da porta:

—Camus? Sabe que horas são?

—Cinco e quarenta da manhã. Precisamos conversar!

—Se não for uma nova invasão dos Espectro...uuuááááááá... não estou interessado! –falava bocejando. –Acordou muito cedo!

—Eu mal dormi essa noite.

—Sério? Pesadelos com a Nádia? –Milo perguntou, apoiando a testa na porta, quase caindo de sono novamente.

—Eu fiz e disse coisas que não devia a senhorita Raccos ontem à noite!

—Ah não... –Milo cruzou os braços, encostou na porta e fechou os olhos como se cochilava. –O que falou?

—Eu a beijei e disse que ela me atraia.

Milo abriu um dos olhos, queria ter certeza de que ainda não estava dormindo.

—Como é?

—Mas ela me agarrou depois!

Milo estreitou o olhar como se não acreditasse muito nisso.

—Aquela versão pet de mulher fatal te agarrou? E não conseguiu reagir ao assédio? –ironizando.

—Eu sinto atração por ela, só isso! E a beijei num impulso primitivo. –dizia. –Óbvio que foi uma explosão de hormônios desencadeada pelo vinho que tomamos e pelo fato de eu não fazer sexo há algum tempo. Estava precisando me desabafar com você.

—Quanto de vinho tomou?

—Quatro taças.

—Quatro taças não iria te alterar. Quanto tempo não transa?

—Isso é irrelevante! –envergonhado.

—Pra esse caso, tem relevância sim. Uma semana?

Camus fechou a cara.

—Um mês? –Camus desviou o olhar. –Um ano!!??

—Não! Isso seria ridículo!

—Quanto então?

—Dez meses... –pigarreia. –E 14 dias...

—Quanto? –Milo arregala os olhos, bem acordado agora. –E aquelas gostosas que se jogavam em você toda vez que saíamos pra um bar?

—Eu não gosto desse tipo de mulher, Milo! –suspirou. –Não, estava tendo tempo e nem cabeça para essas coisas.

—Mas ultimamente arranjou tempo para seguir e agarrar aquela garota! –Milo coloca a mão na boca e começa a rir. –Camus você tá gamado nela!

—NÃO! –respondeu rápido e alto demais. –Milo é ridículo! Ela não faz meu tipo! Foi algo de corpo, só precisava transar com ela e isso iria passar!

—Eu te conheço. –Milo riu. –Você não iria ficar incomodado com esse beijo se não sentisse algo. Pensa! E não falo pra pensar com a cabeça de baixo!

—Para com isso! –Camus o avisou, sentindo-se incomodado pela conversa. –Só preciso de... uma mulher!

—Nisso concordo!

—E estou pensando aqui. Dependendo da mulher do segundo encontro, penso em ir até o fim e tirar esse incômodo!

—Ver redtube não tá ajudando mais?

—Eu não... –olhando para os lados. –Eu não vejo essas coisas na internet!

—Tá.... –não acreditando. –Então aquele site de Morenas siliconadas Peitudas, do histórico do navegador do seu notebook, foi imaginação minha?

—Shura estava usando meu notebook! Eu nem entro na internet, se eu entrasse teria visto aquela página ridícula que você fez de mim antes! –defendeu-se. –E eu nem gosto de mulheres que se utilizam de artifícios para mudarem os corpos. Gosto da beleza natural, seios pequenos...

—Como os da Luana?

—Sim, como os d... MILO! –furioso por ver o amigo rindo da cara dele. –Eu não sinto nada pela Senhorita Raccos! Isso é um absurdo tão grande quanto falar que um cavaleiro de bronze venceria um de ouro e...

—Analogia errada. –Milo o fitou e fez uma careta. –Péssimo exemplo.

—Cale a boca! –resmungou e estreitou o olhar com a risada de Milo.

—Tá, tá... –ainda rindo. –Deixa eu me trocar e vamos tomar café, assim conversamos mais. Perdi o sono com essas revelações. –entrando na casa ainda rindo de Camus.

O cavaleiro de Aquário suspirou ruidosamente, esperando do lado de fora da Casa de Escorpião e pensando nas palavras do amigo, achando-as um absurdo sem tamanho. Ele? Sentindo atração pela pequena, sonhadora, irritante Luana Raccos? Era tão absurdo quanto um cavaleiro de bronze vencer um de ouro e... Precisava pensar em outra frase comparativa.

Desceram pelas escadarias, decidiram que iriam caminhando até a vila tanto para conversarem como para tomarem uma refeição, já que o salão destinado às refeições dos cavaleiros e guardas do Santuário ainda demoraria um tempo para começar suas funções devido a hora.

Passaram por Touro e estavam no meio do caminho para Áries quando avistaram Aldebaran chegando, com um sorriso nos lábios e cantarolando alguma música de sua terra natal.

—Bom dia, meus amigos! –saudou o taurino, com certa animação.

—Aldebaran? –Milo estranhou. –Chegou agora?

—Sim, eu... tive uma noite proveitosa, sabe?

Camus e Milo se entreolharam, e sorriram.

—Tem algo a ver com a Nádia? –perguntou Camus.

—Ah, sim. –Touro riu. –Ela é uma mulher incrível! Sensível, gentil... sabia que ela tem uma ONG que cuida de animais abandonados? Ela treina muito, trabalha numa academia, participa de campeonatos, e ainda cuida da ONG... Que mulher incrível!

—Sério? Não sabia não...

—Bem, vou dormir e descansar. A tarde vou encontrá-la na academia que trabalha! Vou ajudá-la com os alunos e o treinamento dela para o campeonato mundial! Ela tem chances de ganhar!

—Vai fundo, Grandão! –dizia Milo vendo-o subir pelas escadarias. –Ele se deu bem... acho eu! Ei, esse site assusta!

—Ridículo, Milo. O perfil era para achar uma mulher para mim e escolheu uma pessoa totalmente oposta a alguém com quem eu pensaria em me relacionar!

—O site diz que você acharia sua alma gêmea se fizesse uma conta. –comentou Milo e Camus revirou os olhos, achando aquilo absurdo. –Nádia fez a conta e achou a alma gêmea dela, não é?

—Uma simples coincidência do destino ela achar alguém que tenha os mesmos gostos que os dela. –dizia dando os ombros. –Almas gêmeas não existem!

Milo o seguiu, vendo ao longe Shina correndo e iniciando sua sessão diária de exercícios e suspirou:

—Será que não existem?

 

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Camus passou o dia todo olhando o celular, esperando que Luana ligasse, mas não sabia dizer se era a ansiedade em ouvir sua voz ou de marcar logo o tal encontro e se livrar daquela situação toda.

Era fim de tarde quando finalmente o telefone tocou e ele atendeu, reconhecendo de imediato a voz dela, apesar de ter soado frio e impessoal:

—O encontro será no Rigel Star. É aquele bar que está fazendo sucesso. Às oito. –ela falou. –A garota vai estar de vestido verde. Espero que tudo saia bem.

—Luana, espere! –a chamou. –Vênus que supervisionará a aposta?

—Não, hoje é a folga dela. Serei eu. –sentiu a hesitação em sua voz. –Não se atrase, tudo bem? Ah, não é um jantar dessa vez, a cliente pediu que fosse algo mais informal, por isso preferiu um bar. Até mais.

Ela desligou o telefone logo em seguida.

 

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Luana ficou olhando para o telefone, dizendo a si mesmo que agira certo e profissionalmente. Não poderia deixar que uma simples atração física comprometesse a aposta e sua agência.

Apesar de ter sido o beijo mais delicioso que provou em sua vida, que sentia calores quando lembrava o quanto Camus era quente, cheiroso e sabia usar aquelas mãos, não poderia ceder.

—É algo que vai passar. –murmurou, olhando o perfil escolhido pelo site e sentiu uma pontada de ciúmes. –Ela é bem bonita!

Fechou o notebook com um movimento brusco e se arrependeu do gesto, encostando na cadeira. Aquele homem não iria tirar o seu juízo, dizia a si mesma.

 

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Camus sentia-se um tolo, ansioso pelo encontro. Trocara de roupas três vezes, optando, enfim, por um terno cinza e camisa branca, pensando que iria aproveitar aquela noite ao máximo, mesmo que a escolhida não fizesse seu tipo.

Chegou ao Rigel Star na hora marcada, e novamente acompanhado por Milo e Máscara da Morte, que para a infelicidade do aquariano se convidou de novo. Logo, se acomodaram em uma mesa com uma boa visão do bar, onde podiam acompanhar o amigo. O lugar estava apinhado de gente, turistas e jovens, e mesmo assim Camus pode distinguir Luana que chegava naquele momento.

Desde que a viu na Agência a imaginou usando roupas de professora do infantil, mas ela estava usando um vestido com alças caídas deixando os ombros a mostra, com saia longa e rodada até o joelho. Usava bijuterias discretas que combinava com a maquiagem leve e um salto alto completava o visual. Camus teve que admitir que ela ficava linda sem precisar usar de recursos exagerados para realçar seus traços e corpo.

Viu que ela parecia procura-lo e ao vê-lo fez um gesto discreto com a mão acenando. Em seguida percebeu a presença de Milo e deve ter reconhecido o grego, pois foi na direção dele.

Milo tentou se esconder com o cardápio do bar, mas Luana o retirou. De longe Camus percebeu que o amigo ficou sem graça, mas Máscara da Morte solicito ofereceu uma cadeira para Luana sentar-se e ela aceitou.

Endireitou o corpo, não que isso o incomodasse, mas não gostou muito de ver o italiano sorrindo e conversando com Luana como se fossem velhos conhecidos e ela abertamente corresponder a isso. Logo, Milo deixou a tensão ir embora e parecia estar tendo uma conversa amistosa com a jovem também. O cavaleiro de Aquário disfarçou pedindo uma cerveja ao bartender que lhe entregou uma garrafa long neck da bebida ao francês.

Voltou a olhar na mesa dos amigos e os viu conversando e rindo de algo, brindando com as cervejas que a garçonete lhes trouxe. Disfarçou, por que se incomodava se Máscara da Morte colocava a mão no encosto da cadeira dela, como se quisesse abraça-la? Olhou ao redor e avistou uma loira vestida de verde abrindo caminho pela multidão.

Era linda, com um andar sensual, cabelos longos e loiros e grandes olhos azuis. Havia um certo exagero na maquiagem, e a roupa era curta e decotada demais, evidenciando o corpo perfeito que possuía como uma segunda pele, expondo mais do que conseguia cobrir.

Camus engoliu em seco enquanto lhe examinava as curvas. Imaginava que poucas modelos de lingerie tivessem curvas tão voluptuosas e não pôde deixar de se perguntar que partes eram reais e quais tinham sido aumentadas por algum cirurgião. Certamente, aqueles seios não eram naturais, pensou ao tomar um gole da cerveja.

—Oi. –ela se aproximou com uma voz rouca e sedutora. –Você deve ser o Camus.

—E você é..?

—Stella. Muito prazer. -Ela sentou-se no banco a sua frente e pediu uma dose de uísque ao bartender. –Estou um pouco nervosa, não repare. É a primeira vez que saio depois de alguns meses.

—Entendo perfeitamente isso. –disse Camus sorrindo.

Na mesa do trio observador, Luana tinha os olhos fixos no casal.

—Na foto ela não parecia tão... tão...

—Gostosa? –Máscara da Morte completou, olhando na mesma direção.

—Não era bem essa a palavra que eu procurava. –a morena comentou dando um gole em sua cerveja. –Parece que tá tudo bem, né? Estão rindo e conversando.

—Parece sim. –Milo não olhava para Camus mas para a jovem e notara que ela parecia muito incomodada em ver o encontro de ambos. –Talvez role algo ali.

—Será? –Luana olhou para o escorpião. –Bem, talvez né? Seria bom para ele... –limpou a garganta. –Encontrar sua alma gêmea.

—Quem sabe? Ele pode ter encontrado. Mas, sabe... –Milo sorri e Luana o fita. –Ele é meio toupeira para perceber essas coisas. Tem que ter paciência.

Enquanto isso no bar, Camus observava a bela loira bebendo sua terceira dose de uísque e achou que era demais para ela.

—Por que não saia antes, Stella? Digo... não quero ser indiscreto, apenas curiosidade.

—Não saio desde que meu casamento terminou.

—Era casada? –Camus ergueu uma sobrancelha.

—Isso é problema? –ela o fitou desconfiada.

—De modo algum! Só não consigo imaginar o idiota que deixou uma bela mulher como você escapar. –disfarçou o mal entendido.

—Mas ele me deixou! Ele fez isso! Aquele idiota! –bebeu a outra dose em um gole só e Camus começou a ficar preocupado. –Cinco anos de casamento jogados fora por que? Porque ele transou com a MINHA prima VAGABUNDA no aniversário do nosso filho! NO ANIVERSÁRIO DO NOSSO FILHO!

—Acho melhor comermos alguma coisa, que acha?

—Aquele FILHO DA PUTA pisou em meus sentimentos. –ela começou a chorar, para o desespero do aquariano. –Como ele pode fazer isso comigo?

—Stella, não precisa ficar assim. Ele não merece suas lágrimas. –olhando na direção dos amigos que apenas observavam intrigados o que acontecia.

—Tem razão. –ela respira fundo e limpa as lágrimas. –Aquele idiota não merece mesmo!

Ela se vira e pega um celular na bolsa e sorri, puxando Camus para uma selfie, beijando o rosto dele e deixando-o marcado pelo batom.

—Vamos...

—Um minuto. –ela pediu digitando algo no celular. –“A fila anda”. “Diziam que eu estava na pior, olha o bofe aqui!” “Curtindo a vida numa boa!” “Chupa essa manga!”

—Postou essa foto?

—No meu instagram e face. –ela respondeu ainda digitando. –“Hoje a noite promete!” “Primeiro Rigel Star... depois muitas loucuras com um francês gostoso!”

—Pinguim? –Camus olhou na direção de Milo e percebeu que ele não notara que estava acenando.

—Agora, aquele idiota vai ver o que perdeu! –ela falava sorrindo. –Na sua casa ou na minha?

—Hein?

—Transar! –ela disse diretamente.

—Olha eu... mal nos conhecemos e...

—STELLAAAAAAAAAAA!!!!!

Todos os olhares se voltaram para um rapaz que entrava naquele momento no bar, indo na direção da loira e do Camus!

—Stella! Como pode??? –o rapaz dizia furioso. –Eu não me importo que saia por aí dando a torto e a direito, mas cadê o nosso filho?

—Está com a minha mãe, como se realmente se preocupasse com ele, Heitor!

—Sua mãe? Aquela doida que vive a base de remédio? Pra ficar saindo pra boteco com esse ...

—Eu vou indo... conversem aí. –dizia Camus se levantando, mas Stella agarra seu braço.

—Ele É O MEU homem agora, Heitor! Você me trocou pela vagabunda da minha prima, não tem o direito de falar nada com quem eu saio ou deixo da sair! Não é, amor?

—Hein? –Camus vê o olhar irado de Heitor. –Acabamos de nos conhecer, não tenho nada a ver com isso!

—Eu te disse que não te trai com a Jill. Ela me agarrou, mas eu resisti! Você me colocou para fora de casa e nem esperou que eu me explicasse!

—Resistiu com as calças arriadas atrás do pula pula? –indignada, agarrando Camus novamente que tentou sair devagar. –A fila andou.

—Uma aranha entrou na minha calça! Sua prima tentava tirar o bicho!

—Acha que eu acredito nessa mentira?

—Mas é a verdade!

—Eu... vou indo e... –sendo puxado de novo.

—Você fica! –disse Stella.

—É por causa dele que você não retorna minhas ligações e não quer voltar para mim?

—Conheci ela hoje!

—Sim! Achei alguém mais gostoso que você e que me ama!

—Não amo não!

—Seu... filho da puta! –Heitor tentou socar Camus, mas este desviou do golpe e por instinto retribuiu, atingindo o nariz do rapaz, que caiu para trás com o golpe.

—HEITOR! –Stella ficou desesperada com o que viu. –Como pode, seu animal! Bruto! Violento!

Ela lhe deu um tapa na cara e se ajoelhou para ajudar o ex-marido caído no chão.

—Amor! Amor! Me perdoe... eu te amo tanto! Aquele animal não vai encostar mais em você! –dizia a loira.

—Eu te amo tanto, Stella... volte para mim! –o rapaz dizia ainda meio grogue pelo soco que recebera do cavaleiro.

—Eu te amo, Heitor... –ela o agarra, beijando-o e em seguida o casal começa a rolar no chão entre beijos apaixonados, se acariciando.

—Quer, saber, foda-se! –Camus disse, olhando para a mesa dos amigos com um olhar mortal para jovem empresária, aquilo só poderia ser algum tipo de vingança pelo beijo.

Milo e Luana estavam chocados com a cena, parecia que não acreditavam no que estavam vendo. Máscara da Morte escondia o rosto entre os braços, rindo sem parar.

 

Continua....



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