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História Amor. com - Capítulo 8:


Escrita por: GiullieneChan

Capítulo 8 - Capítulo 8:


Camus não acreditava que era Shina quem estava ali diante dele, o mesmo podia se dizer da amazona, que parecia achar engraçada a ideia de que era com Camus o tal encontro que haviam programado para ela. Sem esperar, a jovem sentou na cadeira diante do cavaleiro, logo falando:

—Eu não acredito que você tenha feito um perfil em um site de namoros, Camus! –falava sorrindo.

—Shina, eu poderia dizer o mesmo a você.

—Foi a Marin que me obrigou a fazer! –ela disse chamando o garçom com um gesto. –Ficou falando que eu devia procurar um relacionamento sério e tal. Eu disse que não precisava, que se quisesse namoraria alguém do Santuário.

—Bem, não fui eu quem fiz o meu, foi... –de repente, Camus começa a rir. –Milo.

—É bem a cara dele te trolar assim. –assim que o garçom chegou ela pediu um drink. –Por que está rindo assim?

—Shina, preciso te dizer uma coisa muito importante, mas não agora. –Camus começou a rir. –Claro... alma gêmea... dele!

—Do que está falando?

—Deixa eu te falar uma coisa. Não fui eu quem fez o perfil, foi o Milo e...

 

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Na mesa próxima.

 —Shina?! –Milo estava a ponto de pular da sua mesa até a do Camus, mas foi retido por Afrodite. –Era com o Camus que ela tinha um encontro e me dispensou???

—Que eu saiba esses encontros são as cegas. Ela não tinha como saber e nem ele. –comentou Afrodite, fazendo o escorpião se sentar. –Se comporte!

—Como me comportar se o Camus tá ali flertando com a garota que eu gosto!!

—Vocês a conhecem? –Luana perguntou, visivelmente perturbada em ver Camus e a jovem de cabelos esverdeados, rindo em cumplicidade.

—Nós trabalhamos juntos. –comentou Afrodite.

—Que coincidência, não? –comentou Vênus. –Que a alma gêmea dele fosse alguém com quem ele trabalhava. Devem se conhecer há anos!

—De fato, se conhecem e...

—Esse Camus! –Milo cerrou o punho. –Maldito!

—Calma, ele é seu amigo! –Afrodite tentava em vão acalmar Milo.

—Amigo da onça, isso sim! –disse se levantando e indo até a mesa deles.

—Ai, minha Atena. –Afrodite suspirou. -Lá vem barraco.

 

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Shina ouvia toda a explicação de Camus com interesse, e no fim o olhou séria.

—Então devia dizer a moça o que sente. E se desculpar pelo mal entendido. –dizia a amazona. –Francamente, vocês homens comentem cada deslize com as mulheres. Só por Deus! Tsc!

—Eu não queria marcar encontro para sair com outra garota! –ele tentava se explicar. –Queria era finalizar essa ideia de aposta logo!

—Era mais simples ter dito isso quando ligou, DEPOIS de dizer o quanto ter ficado com ela foi maravilhoso! –disse a amazona apontando o dedo para Camus, que recuou.

—Eu sei, fui um idiota! –ele suspirou. –Mas tem algo que precisa saber também, mas não sei se devo contar.

—Começou a falar, agora termina!

Nesse instante, Milo apareceu ao lado deles, fulminando Camus com o olhar.

—Podemos conversar lá fora, Camus? –ele pediu, se controlando. –Oi, Shina!

—Milo? O que faz aqui? –ela perguntou surpresa.

—Apenas de passagem, Shina. –ele sorri para ela e fita Camus como se fosse um inimigo. –Vamos, amigão?

Camus pressentira que o amigo estava agindo movido pelos ciúmes, e conhecendo-o bem, sabia que seria intempestivo como sempre e iria causar alguma situação constrangedora e que poderia dificultar sua aproximação com Shina futuramente.

Pediu licença a Amazona e acompanhou Milo até uma varanda do restaurante, mal chegou ao local desviou de um soco desferido pelo Cavaleiro de Escorpião, que estava enraivecido.

—Quer parar de tentar me socar? –pediu Camus, desviando de outro soco.

—Quer parar de desviar dos meus socos? –falou Milo, furioso, tentando acertar o cavaleiro de Aquário.

—Milo, pare e me escuta! –Camus segura o pulso de Milo que desferia outro golpe e o prende contra a parede, colocando seus braços atrás do seu corpo, segurando firme.

—Estou... hunf...ouvindo... OW! Sem encoxada, tá?

Camus o solta e ambos se fitam, por fim o cavaleiro de Aquário dá um tapa na nuca de Milo.

—Shina é uma amiga, e sabe disso. Como bem sabe que estou interessado em outra pessoa agora!

—Sei. –coçando a nuca dolorida. –É que ela... a Shina ficou tão feliz em te ver que pensei que...

—Que ela fosse afim de mim? –Camus teve vontade de estapear o Milo novamente. –Ela não é, seu idiota!

—Desculpe tá? Eu perdi a cabeça! Eu ... eu não consigo pensar direito quando ela está envolvida, Camus...

—Milo... –Shina se aproximava e Camus tentava avisar, mas era ignorado.

—Eu sou apaixonado por ela há um tempão! Desde que voltamos do outro mundo... eu não quero que ela pense que é só mais uma, porque ela não é! Shina é muito especial para mim e... –olhando para Camus que escondia o rosto com uma das mãos. –E ela está atrás de mim ouvindo tudo não é?

Camus concordou com um aceno de cabeça e Milo praguejou baixinho, virando devagar e fitando a amazona que estava surpresa.

—Oi, Shina. –acenando sem graça.

A moça não disse nada, deu as costas para ambos e saiu dali.

—Vá atrás dela, sua besta! –Camus incentivou e Milo foi atrás da amazona o mais rápido que pode.

Nesse momento, Camus voltou para o restaurante e não viu Luana sentada a mesa onde estava antes, agora vazia. Decidido a dar um ponto final na situação correu para fora para alcançá-la.

 

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Do lado de fora, Luana acabava de olhar no relógio pela enésima vez enquanto ignorava os incessantes pedidos de Vênus e do belo amigo de Camus para voltarem ao restaurante. Havia pedido ao Andreas, que morava naquela região, vir busca-la e lhe dar uma carona, estava farta daquela noite.

—Lu, seja razoável! Não sabe o que planejei para essa noite! –pedia a loira.

—Vênus, eu te adoro, mas não quero mais participar desse circo! –dizia já bem desanimada. –Ele está muito bem acompanhado! Isso já basta, não é?

—Mas...

—Eu cumpri a minha parte da aposta. Ele parece que achou a alma gêmea dele, não é?

—Sobre a Shina, tem algo que precisa saber. –dizia Afrodite.

Nesse momento, a jovem que era alvo da conversa do trio passou por eles correndo, para o espanto geral.

—O que foi isso? –Luana se perguntou.

—Acho que o encontro não deu muito certo. –comentou Vênus.

—Afff... será possível!? –exclamou Luana. –Está vendo? Ele não tem alma. Lógico que jamais vai arranjar uma alma gêmea!

—O que eu queria dizer... –Afrodite tentava falar mais uma vez.

—SHINAAAAA!!! –Milo passando entre eles. –Desculpe! SHINA, ESPERA!

Os três viram Milo correndo o mais rápido possível atrás de Shina, que já havia sumido da visão deles.

—Como ela corre! –espantou-se Vênus.

—O que aconteceu? –Luana não parecia acreditar no que viu.

—Ele é apaixonado pela garota que saiu correndo daqui antes. –explicou Afrodite.

—Céus! –Luana suspirou. –Tenho mesmo que tirar o site do ar. Tem algo muito errado com o programa! Nunca, em três anos, nunca houve confusão igual a essa com os encontros!

—Aí que tá. O que quero dizer é que houve um erro sim no perfil do senhor Camus e...

—Vênus, não quero saber dele! –Andreas se aproximava dirigindo sua moto, trazendo um capacete extra. –Minha carona chegou!

—Chefinha! –Andreas ia entregar a ela o capacete, mas parou ao ver Afrodite. –Ah, você aqui? Aquele francês descarado também está aqui?

—Já falei para não ficar falando assim do meu amigo. –avisou Afrodite.

—Tem que escolher melhor seus amigos. –Andreas comentou, com cara de paisagem.

—Filhinho! Se você soubesse o homem que é o Camus não falaria isso dele! –Afrodite ia defendendo. –Ele é sensí... –lembrou que ele afundou o navio com a mãe do Hyoga dentro e praticamente o colocou em um esquife de gelo. –Esqueça, ele não é muito sensível não. Mas, ele não é o tipo de pessoa que carrega mágo... –lembrou do caso do Surt em Asgard e calou-se.

—Luana! –Camus a chamou, saindo do restaurante naquele momento. –Precisamos conversar!

 

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Do lado de fora.

—Shina!

Milo corria para alcançar a amazona, e achava incrível a velocidade que ela poderia alcançar usando salto alto, se certamente usasse tênis superaria a velocidade da luz, refletia. A alcançou algumas quadras do restaurante pegando-a pelo braço e forçando-a se virar para conversarem.

—Me deixa explicar. –ele pediu, reparando que ela estava nervosa com a situação.

—Fale então, Milo. –ela o fitou, esperando.

Milo abriu a boca para falar, não conseguia encontrar as palavras certas e então, respirou fundo e finalmente despejou de uma vez tudo o que sentia pela amazona:

—Eu te amo mas tinha medo de você me rejeitar de querer ser só minha amiga não é fácil para mim fingir ser apenas seu amigo não que eu fingia eu sou seu amigo mas eu fui me apaixonando e percebi que te amava e não conseguia te falar isso e... –ela ergue a mão pedindo que se calasse.

—Repete tudo, devagar. Por favor?

—Eu te amo. –ele suspirou. –Só tinha medo de dizer isso, porque eu achava que me via só como amigo. Eu não queria que também pensasse que eu tinha segundas intenções com você e...é isso.

—Como pode afirmar que me ama assim?

—Sei que tem o pé atrás por causa de experiências passadas. –disse o cavaleiro. –Mas amo o jeito que ergue a sobrancelha quando está brava. Amo o jeito que ri, que tenta ser corajosa quando vê filmes de terror comigo. Sei que tem pavor daqueles com fantasmas e acha engraçado os de psicopatas com facões. –Shina ia ficando corada com a declaração dele. –Amo sua coragem, sua determinação e como se derrete toda quando vê filhotes de animais. E até como dá soco em mim, eu amo.

—Milo, eu... –Shina sentia os olhos marejados. –Por que demorou tanto a falar isso?

—Porque sou uma besta.

—É sim. –ela deu uma risada. –Eu também gosto de você, Milo. Acho que me apaixonei por você há algum tempo.

—Porque não falou nada antes? –surpreso com a confissão.

—Você não parecia interessado em mim, não mais que um amigo se interessaria. E eu, não quis forçar a barra. Já tive minha decepção com Seiya, não queria outra em minha vida.

Milo a abraçou e foi correspondido, aconchegando a amazona em seus braços. Em seguida segurou o queixo dela com a ponta dos dedos e depositou um beijo terno nos lábios rubros da amazona, que logo se tornou apaixonado e exigente, sendo correspondido prontamente. Tanto tempo perdido por temerem dizer o que realmente sentiam, e agora precisavam recuperar esse tempo precioso juntos.

 

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Luana e Camus se fitaram por um longo tempo, ele enfim falou:

—Podemos conversar, por favor?

—Eu...

—Vamos lá dentro, Andy? –Afrodite puxou Andreas para dentro do bar. Vênus foi atrás de ambos. –Eu pago um drink para você.

—Mas... –Andreas tentou argumentar, mas foi em vão.

Assim que o trio se afastou, ambos ficaram novamente se fitando. Luana esperava que Camus tomasse finalmente a iniciativa de falar.

—Não é o que você pensou, quando falei aquilo ao telefone. –ele disse por fim, tentando ser o mais prático e breve possível. –Não quis te magoar. Sei que deveria ter sido mais sensível depois do que houve entre nós.

—E o que houve entre nós? –ela perguntou a ele. –Foi só sexo, não foi? Eu que interpretei errado as coisas.

—Luana...

—Eu realmente acreditei que era algo a mais! Sei que fui tola romântica e...

—Luana, cala a boca e me escuta! –ele pediu, respirando fundo. –Você é o meu par ideal!

—Como assim?

—Eu deveria ter dito antes, acho que me senti atraído por você no mesmo instante que a vi em seu escritório. Tinha certeza quando a vi pela janela de seu quarto se trocando, quando a beijei na sua cozinha... mas foi quando fizemos aquele sexo gostoso na mesa de seu escritório que percebi que a amava e não poderia ficar sem você. –ele falou, deixando-a corada com as pessoas próximas ouvindo.

—Camus!

—Ai, me amassa que tô passada! –Afrodite comentou, assustando ambos. –Jura que fizeram isso?

Ele estava próximo, junto com Andreas e Vênus, todos com coquetéis nas mãos, prestando a atenção na conversa.

—Afrodite! Dá licença? –pediu Camus, pegando Luana pelo braço e saindo dali.

—Tenho confiança que agora eles se acertam. –Comentou Vênus, saindo de perto dos rapazes e indo embora.

—Aonde vai, linda? –perguntou Andreas a ela.

—Pra casa. Não moro longe, não se preocupem! –foi acenando e saindo. –And, dá carona pro Dite. Ele mora fora da cidade!

Os dois se fitaram um tempo e desviaram os olhares constrangidos. De repente, Afrodite comentou:

—A noite está muito bonita para ir pra casa agora.

—Tem razão!

—Tem um bar não muito longe daqui, acho que uns dez minutos de carro. –o pisciniano explicava. –Tem muita música boa! Gente bonita! Ótimos drinks!

—Luna Ray? –And perguntou, bebericando seu coquetel.

—Sim, aquele LGBT. Conhece?

—Já fui duas ou três vezes. –dando os ombros e pegando o capacete extra e entregando para Afrodite. –Vamos?

—Vamos. –sorrindo, acompanhando o rapaz. A noite prometia ser interessante, afinal.

 

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Finalmente longe dos olhares curiosos, Camus parou e voltou a falar, estendendo a mão para que Luana não o interrompesse.

—Luana Raccos, eu estou apaixonado por você! –dizendo isso ela parecia não acreditar. –Pode me perdoar por ser uma toupeira e ter demorado a perceber isso? Quase entrei em desespero achando que não te veria mais, que não conseguiria desfazer esse mal entendido e que iria me odiar pelo resto da vida!

—Eu... estava esperando que dissesse isso. Realmente esperando. –ela sorri nervosa, colocando a mão sobre a boca. –Tinha medo que...

—Eu também tinha medo. Já me iludi uma vez, perdi alguém importante para mim. Não vou cometer os mesmos erros e perder você.

Dizendo isso, Camus puxou Luana para seus braços. Ela aninhou-se em seus braços com um suspiro suave, e antes de ele beijá-la, ela sussurrou as três palavras tão especiais que o fizeram vibrar.

—Eu te amo também.

Segurou o rosto de Camus entre as mãos e beijou-o novamente, ficando na ponta dos pés para isso, até que ambos ficaram um tanto ofegantes. Depois, enquanto esperava que o ritmo de seu coração voltasse ao normal, falou com um sorriso vitorioso:

—Isso significa que, tecnicamente, sou seu quinto encontro?

—Sim, pode-se dizer que sim. –ele respondeu sorrindo, beijando a ponta do nariz dela.

—E que encontrou sua alma gêmea graças ao site?

—Hm, acho que sim. –ele ergueu uma sobrancelha, fitando o rosto dela.

—Acho que temos que discutir sobre nosso trato. –ela sorriu, mordiscando o queixo dele. –Tecnicamente, eu venci a aposta, não venci?

Camus ficou sem palavras, e ela se afastou sorrindo, depois estendeu a mão para o cavaleiro em um mudo convite. Ele o aceitou, não importava afinal ter perdido a aposta, pois graças a ela havia encontrado a mulher da sua vida. E o que viesse agora, não o atingiria.

 

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Alguns dias depois.

—Tomada 1! –gritava Milo.

—Milo, isso é desnecessário. –dizia Camus, olhando-o com indisfarçável incomodo para a câmera.

—Estamos com pouco orçamento para o comercial, Camus. E aposta é aposta! –dizia Milo, pegando um pote com um pó e um pincel.

—Ow! O que é isso?

—Pó Compacto! Shina me emprestou. É para tirar o brilho do seu nariz para não aparecer na filmagem.

—Você não sabe maquiar! –disse o cavaleiro de Aquário, tirando a mão de Milo com o pincel do seu rosto.

—Afrodite ia fazer isso por nós. Mas ele nos deu o cano! –Milo disse aborrecido. –Foi passear com o namorado dele, aquele florista lá!

—Andreas. Ele se chama Andreas.

—Esse mesmo! Acha que é fácil eu acumular as funções de diretor, câmera, maquiador, contra regra, mexer com a iluminação e tudo o mais para esse comercial?

—Milo, só aperta o maldito play!

—E o brilho no nariz?

—Deixa o maldito brilho no meu maldito nariz em paz! –Camus bufou e fitou a Câmera. –Por que tá com essa luzinha acesa?

—Ih, tá gravando! –Milo se aproxima da Câmera. –Estamos ao vivo no Youtube!

—DESLIGA ISSO!

Alguns minutos fora do ar. Depois a cena volta com Camus.

—Ação! –fala Milo.

—Boa noite. –diz Camus sério.

—Sorria, cara! –Milo sussurrando.

—Que?

—Sorria! É comercial da Amor.com, não de prisão de ventre!

—Milo, desliga isso!

Imagem sendo desligada de novo e volta a imagem mais uma vez alguns minutos depois, com Camus com um sorriso enorme no rosto.

—Isso é perturbador! –Milo comentou.

—O que?

—Esse sorriso psicopata seu!

—Milo, vamos logo com isso? Tenho um encontro com a Luana na casa dela ainda hoje! –já imensamente irritado.

—Tá, vamos falar, depois edito!

—Tem certeza que não está mais ao vivo no Youtube? –perguntou desconfiado.

—Tá. Desliguei a conexão com a net. –comentou. –Pronto.1...2...3...

—Boa noite. –Camus sorrindo. –Eu preciso fazer um depoimento a vocês, que acessam esse canal. Eu... –ele parou de falar. –Não dá pra seguir esse roteiro.

—Lê o roteiro e depois edito, cara!

—Tá! –suspirando e volta a sorrir.

—Sem sorriso psicopata. Seja natural!

—Tô tentando. –mantendo o sorriso. Depois ele fica sério, treina umas expressões faciais e volta a sorrir naturalmente. –Eu ignorava o amor, achava que ele não existia devido às decepções amorosas que tive, a vida incerta que levava. Isso até encontrar o amor verdadeiro aqui. –mostrando um logo da Amor.com. –Aqui encontrei o amor da minha vida, minha alma gêmea. Acesse o site no endereço abaixo e encontre você também, o seu verdadeiro amor.

—E sorria... e corta! Valeu! –Milo batendo palmas.

—Parece que estou vendendo Top Therm! Só falta a voz de taquara asfixiada da vendedora.

—Se saiu bem, amigo. –Milo voltando a atenção para a Câmera. –Epa!

—O que foi?

—Trezentas mil visualizações. Aiolia e Saga comentaram com risadas na página.

—Como assim?

—Er... foi ao vivo pro meu canal do Youtube e foi um sucesso! –Milo sorri sem graça, vê Camus elevar seu cosmo e a temperatura baixar drasticamente. –Er... amigo?

 

Fim...? Não.

A seguir, um pequeno epílogo.


Notas Finais


Calma que ainda tem o epílogo. XD


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