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História Amor & destino - Casamento


Escrita por: gabi_buenos

Notas do Autor


Esse capítulo contém cenas inapropriadas para menores de 18 anos, se você não gosta desse tipo de coisa quando chegar nos *** pode pular ou parar de ler.

Foi escrito de coração e amor.

Capítulo 28 - Casamento


Hoje era o nosso grande dia, eu já estava no castelo desde cedo me arrumando, enquanto Ed havia ficado em Suffolk com seus pais, e ele viria mais tarde com eles. Meus pais já havia chegado e também estavam comigo, meu pai não ficou muito feliz com o casamento, mas ele tinha que estar presente e apoiar a filha mesmo não aceitando tudo.

Camille era a pessoa mais empolgada com tudo, e ter ela sempre ao meu lado me ajudou a manter a sanidade, pois eu já estava quase enlouquecendo com toda essa atenção que estava recebendo.

Eu havia contado para Ed sobre a mensagem inesperada de Sharon, isso o fez aumentar mais ainda a segurança do castelo dando uma foto para eles de Sharon e de Daniel, para que eles não pudessem entrar de penetra na festa e na cerimônia.

Coloquei meu vestido me sentindo uma princesa da Disney, e rodopiando vendo o volume dele se movimentar junto comigo se abrindo todo, ele era tomara que caia com um decote bonito em formato de coração, na saia havia um tecido transparente junto com um branco e várias camadas para deixar ele volumoso, e com uma venda no final fazendo uma barra bonita e bem trabalhada, na minha cintura havia um cinto delicado e que marcava minhas curvas.

Eu analisei no espelho sorridente e feliz por ter o escolhido. Meu cabelo estava todo enrolado com uma trança lateral e bem solta, e que deixava alguns cachos caindo em meu ombro, e algumas flores pequenas e azuis espalhadas pelo o mesmo.

Camille havia saído para resolver um pequeno probleminha que aconteceu me deixando sozinha em meu quarto.

Me sentei na penteadeira colocando os brincos de pérola que Demi havia me dado junto com um colar que combinava completando meu visual e sorrindo com o resultado. Sinto a porta do quarto se abrir e se fechar logo em seguida.

— Que bom que você voltou Camis preciso de ajuda para colocar meu sapato.

Falei esperando ela dizer alguma coisa, mas seu silêncio chamou atenção, Camille era uma pessoa que sempre está falando e o silêncio que estava no ar fico tenso. Me virei com o coração acelerado temendo o que poderia encontrar, e vejo Sharon sorridente. Engoli em seco olhando para ela não acreditando que aquela mulher estava ali na minha frente bem no dia do meu casamento, ela era a última pessoa que queria ver hoje.

— O que você quer? — perguntei respirando fundo tentando manter a calma.

— Ora, eu vim parabenizar a noiva pelo o casamento — diz ela com um sorriso cínico em seu rosto — você está tão bonita Emilly, olha só para você.

Sharon abriu os braços em uma forma dramática fazendo seu casaco abrir e revelar uma pequena saliência, mas visível, em seu ventre, percebendo o que eu estava olhando seu sorriso aumentou mais ainda passando suas mãos em sua barriga avantajada.

— E também vim dar uma notícia maravilhosa, que irá abalar esse relacionamento perfeito de vocês — ela faz biquinho para mim como se tivesse pena — Ed irá adorar saber que estou grávida dele, já que a sua noiva não pode fazer isso, fico imaginando como ele ficará feliz com isso.

— Grávida? — perguntei espantada olhando de sua barriga para seu rosto — isso é mentira — falei a encarando, ela começou a dar risada de mim na hora vendo meu desespero.

— Porque eu mentiria sobre uma coisa seria assim? — falou Sharon fazendo um pouco de drama e piscando os olhos se fazendo de vítima.

Ela se aproximou de mim sorrindo, peguei a escova de cabelo na penteadeira a segurando com força, e pensando será que posso usar isso como arma se ela me atacar? Tomara que sim.

— Lembra do dia em que você nos pegou no flagra? Então, posso dizer que esse foi o melhor sexo que já fiz com ele — diz Sharon olhando em meus olhos.

Eu estava com muito ódio daquela mulher, tanto ódio que o reuni todo dentro de mim e bati em seu rosto com minha mão - a que não estava segurando a escova -  com toda a força que consegui reunir fazendo ela virar o rosto na hora, então ela começou a dar risada como se eu tivesse contado uma piada hilária e não agredido ela.

— Bate — diz ela me desafiando e olhando em meus olhos — pode bater, Ed não irá gostar nada de saber que você bateu na mãe de seu único filho — ela sorriu mais ainda para mim quando olhei para o lado não conseguindo a encarar — então me bate, ou você é fraca demais para isso? Em querida? — ela pegou em meu rosto, mas eu me afastei olhando para ela com muita raiva e me segurando pra não bater mais nela.

— SAI DO MEU QUANDO — gritei para ela apontando para a porta — sai daqui sua VADIA imunda, ridícula — falei pegando em seu braço e a empurrando até a porta do quarto, ela se esquivou dando risada se divertindo com minha reação.

Olhei para ela desejando socar seu rosto com toda a força que tinha, mas eu não podia, se ela estiver dizendo a verdade sobre estar grávida de Ed, então ela estaria de quatro meses de gestação, e eu não poderia bater nela, posso até machucar o bebê e isso eu não queria. O que Ed pensaria de mim quando souber que fiz tal coisa? Ele já perdeu um, não queria que perdesse mais um filho, mesmo que não seja meu.

— Sabe eu tenho pena de você — falei me aproximando dela reunindo toda a coragem que conseguia — ele nunca vai te amar como você quer, tudo bem talvez eu não possa engravidar nunca por culpa sua aliás, mas mesmo assim ele decidiu continuar com o casamento, PORQUE ELE ME AMA — cuspi as últimas palavras em seu rosto, pelo menos eu havia conseguido tirar aquele sorriso maldito dele — ACEITA ISSO QUERIDA, E NOS DEIXE EM PAZ.

Gritei o mais alto que conseguia na esperança de alguém ouvir e vir ver o que estava acontecendo, ouço o barulho da porta sendo aberta, e me senti aliviada vendo Camille com uma expressão preocupada em seus rosto. Ela arregalou os olhos vendo Sharon e depois olhou para mim querendo entender o que estava acontecendo.

— Camille — ergui meu vestido andando até ela e ficando feliz por poder falar português com ela sem Sharon entender — chame os seguranças, antes que aconteça uma besteira aqui.

— Essa é a vadia? — perguntou Camille olhando para ela e depois para mim preocupada e concordei com a cabeça.

Me virei para sharon colocando o braço envolta do pescoço de Camille e olhei para a pessoa que mais odiava nesse mundo e sorri sarcasticamente.

— Nossa como sou mal educada, havia me esquecido de você querida — olhei para Sharon falando em inglês — Camille essa é a cobra da Sharon.

Camille me encarou e depois olhou para Sharon e sorriu pegando o celular e mandando uma mensagem para os seguranças.

— É um prazer te conhecer, não é sempre que podemos conhecer a maior vadia de todas — diz Camis sorrindo junto comigo, fiquei grata por a ter do meu lado e de ver a cara de Sharon com muita raiva de nós.

A porta do quarto se abre e os seguranças que vieram rapidamente entra pegando Sharon pelo o braço.

— Você vai se arrepender disso Emilly — diz Sharon antes de ser arrastada para fora do quarto.

Quando enfim ela saiu, me sentei não conseguindo esconder mais minhas emoções começando a chorar sem parar, Camille se aproximou me abraçando de uma forma protetora me consolando.

— Eu não aguento mais isso — falei soltando uns soluços horríveis e sentindo que minha maquiagem estava completamente arruinada — me leva para casa Camis.

— Você só está dizendo isso porque está nervosa, não quer ir embora Ems — diz ela me soltando e me olhando nos olhos — vem vou arrumar sua maquiagem.

— Não — falei respirando fundo tentando conter as lágrimas, mas era impossível — quero ir embora, tudo já está arruinado, você não viu que ela está grávida? O bebê e de Ed, eu não consigo continuar com isso, estou cansada.

Camille levantou as sobrancelhas compreendendo o que eu havia dito, ela balançou a cabeça com a testa franzida e pensativa.

— Você quer fugir Emilly? É isso? — perguntou Camille me encarando séria, olhei para ela erguendo a cabeça confiante dizendo que sim — tudo bem.

Ela pegou o seu celular e começou a fazer alguma coisa que e eu não sabia o que era, eu me levantei começando a tirar o meu vestido. Tudo o que mais queria era fugir dessa confusão toda, eu estava simplesmente cansada de tudo isso. Alguém bate na porta e Camille abre, e Ed entra no quarto com uma expressão séria, olhei para ela brava por o ter chamado.

— Desculpa Ems, tive que o chamar — diz ela saindo e me olhando séria antes de fechar a porta — eu só quero o seu bem, e sei que se não conversar com ele irá se arrepender depois.

Olhei para o chão respirando fundo não conseguindo olhar para Ed que estava arrumado com seu terno preto e a gravata bem colocada no lugar. Ele se aproximou de mim me abraçando e eu simplesmente não consegui segurar as lágrimas e voltei a chorar em seus braços soluçando.

— Emilly — ouço sua voz, ele pegou em meu rosto com as duas mãos olhando em meus olhos — o que aconteceu?

Tentei contar para ele, e sua expressão ficou dura quando contei de Sharon e sua gravidez, quando terminei eu estava deitada na cama exausta segurando meus joelhos junto ao meu corpo com o resto do vestido que nem havia conseguido tirar, pois não conseguiria sozinha. Ed ficou sentado ao meu lado olhando para um ponto fixo pensativo, e fazendo carinho em minha costas.

— Isso não pode ser verdade, tenho certeza que não aconteceu nada desse tipo naquela noite — diz ele em um sussurro dava para ver que ele tentava forçar sua memória para tentar lembrar mais — Desculpa Emilly não consigo me lembrar de nada.

Camille entrou no quarto junto com minha assessoria que me ajudou muito nos preparativos, e olhou para nós dois preocupados.

— Me perdoem por isso, já conversei com os seguranças e eles vão ficar mais atentos, mas eu preciso saber se vão continuar com o casamento ou irão cancelar — perguntou minha acessória — todos os convidados já chegaram e estão esperando.

Ed olhou para mim e dava para ver como ele estava abatido com os últimos acontecimentos, ele precisava urgentemente de férias, pois o cansaço era visível.

— Emilly, eu vou entender se não quiser casar mais comigo por conta da Sharon — diz ele olhando em meus olhos, suspirei me levantando e o encarando.

— Eu quero me casar com você, e se o filho for realmente seu iremos passar por isso juntos, eu nunca irei te abandonar — falei pegando em suas mãos, olhei para as meninas e tentei sorrir — preciso de ajuda para arrumar a maquiagem.

Ed saiu do quarto me deixando a vontade para terminar e consertar minha maquiagem e cabelo, Camille havia me dito que pediu para eles deixarem Sharon trancada em um quarto para que ela não fizesse mais nem uma besteira até o final da cerimônia.

Me posicionei perto da porta onde entraria com meu pai ao meu lado, ele pegou em minha mão colocando na dobra de seu braço e sorriu para mim.

— Apesar de não gostar muito dele, estou feliz por você estar se casando — diz meu pai, olhei para ele sorrindo feliz com suas palavras — e estou torcendo por sua felicidade, você se tornou uma mulher forte e guerreira e estou completamente orgulhoso de você minha pequena.

— Obrigada pai — falei o abraçando e beijando seu rosto — muito obrigada mesmo, sem você eu não seria nada.

Ouço a marcha nupcial e a tensão voltou para meu corpo e respirei fundo tentando me acalmar.

— Relaxa tudo vai dar certo — diz ele me guiando para dentro do salão.

***

A cerimônia e a festa passaram como um borrão em minha cabeça eu estava tão extasiada que havia me esquecido de tudo o que aconteceu, só me lembro de dizer sim e de comprimentar várias pessoas.

Ed me conduziu até nosso quarto quando a maioria das pessoas havia ido e algumas ficaram na festa dançando e comemorando. Me sentei na cama exausta e gemendo de prazer quando Ed me ajudou a tirar meus sapatos.

Ele se sentou ao meu lado pegando em minha mão e olhando para mim.

— Você estava maravilhosa essa noite — diz ele beijando minha bochecha — nem parecia que aconteceu uma coisa ruim — olhei para ele e sorri tímida.

— Sou uma boa atriz — respondi beijando seus lábios com delicadeza, ele sorri para mim e se afasta me encarando.

— Eu vou pedir o exame de DNA, tenho certeza que ele não é meu — diz Ed pensativo, concordei com ele, também tinha minhas dúvidas em relação a isso.

Me levantei indo até a penteadeira tirando os grampos de meus cabelos os soltando, e massageando o couro cabeludo que estava um pouco dolorido.  Tirei minha maquiagem, e olhei para ele que me observava em silêncio, me levantei indo até ele sorrindo.

— Me ajuda a tirar o vestido? — perguntei querendo mudar de assunto e pelo menos curtir minha lua de mel sem que os problemas nos afetasse.

Ele concordou com a cabeça vindo em minha direção me pegando pela a cintura, sorri para ele, e me virei de costas tirando os cabelos para não atrapalhar enquanto ele abria cada botão minúsculo de meu corpete com uma paciência que me admirava.

Tirei tudo me livrando de todas aquelas camadas de vestido e ficando com minha lingerie branca. Coloquei o vestido na poltrona com cuidado, e olhei para ele que ainda estava vestido, levantei as sobrancelhas indo em sua direção pegando na sua gravata e desfazendo o nó.

— Nada mais junto — falei o ajudando a se despir por completo o deixando só de cueca.

Olhei em seus olhos azuis com desejo de seu toque, fazia um tempo que não fazíamos amor, e eu estava ardendo querendo muito o sentir dentro de mim.

Ele me puxou para perto, e ficamos nos encarando sentido a energia boa que nossos corpos transmitia um para o outro. Passei minha mão em seus cabelos ruivos os puxando de leve o fazendo suspirar e fechar os olhos. Ed se aproximou mais querendo me beijar mas eu desviei sorrindo e vendo sua cara de dúvida.

— Shh calma — falei sussurrando e colocando meu dedo indicador em seus lábios — sinta o momento —  fiquei contornado eles com meu dedo o fazendo me encarar com intensidade.

Sua mão apertou com força minha cintura me trazendo mais para perto da sua, a onde eu sentia o volume grande que já estava em sua cueca, e sorri vitoriosa com isso. Eu o empurrei em direção a cama o fazendo deitar, e engatinhei em cima dele encontrando seu olhar e sorrindo com a surpresa neles.

Beijei seu rosto não deixando nem um canto sem ser tocado, somente a boca querendo o torturar um pouco, suas mãos percorriam meu corpo inteiro fazendo meu corpo colar no seu.

— Isso é tortura — diz Ed com a sua respiração acelerada enquanto beijava seu pescoço.

— Essa é a intenção — falei olhando em seus olhos e dava para ver o desespero neles.

Deixei nossas bocas a poucos centímetros de distância o provocando mais uma pouco, mas uma de suas mãos pegou em minha nunca e me puxou para selar nossos lábios com força. Ele me deitou na cama sem atrapalhar o beijo ficando por cima de mim, e sua língua começou a explorar minha boca e sorri com seu desespero.

— Espertinho — falei quando ele soltou meus lábios e foi beijar meu pescoço fazendo um suspiro pesado sair.

— Você que me provocou — diz Ed sorrindo — agora é minha vez.

Ele percorreu minhas costas com a mão procurando o fecho de meu sutiã os abrindo e tirando de mim, e jogando em algum lugar do quarto. Ed começou a beijar meus seios com cuidado indo até a minha barriga onde havia a cicatriz fazendo um pouco de cócegas, e a contraindo quando sentia seus lábios macios em contato com minha pele.

Ele subiu encontrando meu olhar enquanto sua mão entrava em minha calcinha lentamente e começava a massagear minha intimidade.

— Ed — soltei um suspiro olhando em seus olhos e agarrando seu peito enquanto ele aumentava seus movimentos com os dedos.

Peguei em sua nuca tentando o puxar para perto, mas ele não queria e sorriu para mim.

— Eu quero te olhar — diz Ed sorrindo para mim, foi então que entendi o que ele queria.

— Isso é tortura — falei pegando em seu rosto com força quando me penetrou com seus dedos.

— Eu disse que era minha vez — diz ele sério olhando em meus olhos enquanto ele me tocava.

Fechei os olhos sentido seus movimentos em minha intimidade, e sorrindo com o prazer que ele me proporcionava arqueando um pouco minhas costas quando tinha alguns espasmos de prazer. Ele se aproximou de mim deixando sua respiração acelerada em meu pescoço fazendo meu corpo se arrepiar todo, e me torturando mais ainda

Abri os olhos quando percebei que estava perto de chegar ao meu limite, e peguei em seus cabelos ruivos com força, ele olhou para mim sorrindo beijando meus lábios e quando eu soltava um gemido de prazer arranhando suas costas com minhas unhas.

Ele parou indo tirar sua última peça de roupa e depois fez o mesmo com a minha, e me olhou nos olhos antes de entrar dentro de mim, me agarrei mais a seu corpo voltando a fechar os olhos sentindo mais prazer que o normal. Seus movimentos começaram a ficar mais intensos e fortes fazendo um grito sair de minha garganta, ele encostou sua testa na minha e sorriu empolgado.

— Eu te amo Emilly Sheeran — diz ed com um sorriso enorme em seu rosto — eu te amo.

Eu o puxei para perto e o beijei com toda a vontade que tinha, e sentindo um turbilhão de emoções em meu coração, parecia que tudo iria explodir ao meu redor, mas eu simplesmente não importa com isso, só com aquele homem que estava comigo, e que com certeza me amava muito.

Quando ele terminou se deitou ao meu lado me abraçando com força, deitei minha cabeça em seu peito ouvindo seu coração acelerado assim como o meu, fiquei passando meu dedo por sua barriga toda tatuada como se estivesse desenhando, e me lembrando das três palavras que ele havia me dito.

Olhei para ele sorrindo e simplesmente o respondi.

— Eu também te amo Ed Sheeran.


Notas Finais


Espero que tenham gostado ❤️


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