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História Amor é só amor - Natal


Escrita por: Sagitarian

Notas do Autor


Oi Pessoal... Esse é um capítulo curtinho para que a história esteja sempre atualizada, mas o capítulo 10 já está quase pronto! Em breve vou postá-lo!
Boa leitura...

Capítulo 9 - Natal


Fanfic / Fanfiction Amor é só amor - Natal

   Abriu os olhos... Era véspera de Natal. Sophia pulou da cama e abriu seu laptop para conferir o resultado do vestibular.

   "Convocada pra segunda fase." Era o que  dizia.

   - Vó! Vó! - Gritou abrindo a porta do quarto. - Passei pra segunda fase!

   Harry e Eugênia correram para o corredor desesperados.

   - Sophia! Você quer me matar de susto? - Sua avó ralhou, mas sua braveza não durou quando a neta pulou em seus braços feliz. - Parabéns minha querida! Eu sempre soube do teu potencial!

   - Parabéns, Sophi! - Harry a abraçou também. 

   - Agora se arrume! Temos um longo dia no shopping e no salão de beleza! - A avó retirou-se com o marido.

   Tomou um banho e vestiu uma calça jeans qualquer, botas over-kness de salto, um blusão de tricô branco delicado, um grande cachecol xadrez em tons pastéis e arrumou seus cabelos em tranças boxeadoras.

   Olhou pela jenela, a neve caia mansa do lado do fora do prédio. Pegou sua bolsa sacola e foi para a sala de jantar já posta para o café da manhã. Comeu metade de um mamão e uma grande xícara de café.

   Sua avó informou que no dia seguinte, toda a família iria ao evento para qual o Henry havia a convidado, então precisavam fazer compras.

   Entraram na Mercedes de sua avó e seguiram para o shopping. Como se tratava de um evento de gala, Sophia escolheu um vestido longo na cor vinho, com um generoso decote, costas nuas e uma fenda lateral. O tecido liso a permitia exagerar nos brincos, pulseira e anel cheios de pedras. Escolheu também uma bolsa discreta e uma sandália alta quase do mesmo tom do vestido.

   Depois de muitos comentários de aprovação de sua avó, as duas compraram mais algumas roupas que julgava necessária para sobreviver ao estilo de vida de Nova York. 

   Partiram para o salão. Cuidaram da pele, fizeram as unhas dos pés e das mãos e também arrumaram os cabelos para o jantar de Natal. 

   Quando finalmente chegaram em casa, terminaram de se arrumar e a meia noite a  ceia foi servida. 

   Harry, Henry, Eugênia e Sophia formavam uma tranquila e harmoniosa família. Sentia-se bem e pela primeira vez, não pensava em Roberta ou em tudo o que acontecera.

   Em seu celular, havia um "Feliz Natal!" não visto e tristonho por não estar na companhia da garota que a fazia feliz, embora rodeada por sua própria família e agora na companhia de alguém ainda mais especial formando-se em sua barriga. Porém faltava algo... Alguém. 


***


   - Você está melhorando! - Henry anunciou ao ver que a bolinha caíra no buraco de primeira. - Nada mal, prima...

   - Não me subestime! - Apontou o taco na direção dele e chutou seus sapatos de salto para longe. 

   Sophia reparou que só haviam homens jogando  por todo lado.

   - Por um acaso esse é um Club pra homens? - Perguntou para o garoto que riu com escárnio.

   - Embora as coisas estejam mudando, a maioria das garotas prefere se guardar aos salões lá dentro... - Mostrou a saída  dos campos internos para que pudessem jogar mesmo com a neve, onde funcionavam salões de festas, piscinas, academias, saunas e salas de chás geralmente regadas a muita fofoca. - Golfe ainda é considerado um esporte para homens aqui.

   Sophia se limitou a revirar os olhos.

   - Vem... vou te apresentar a algumas pessoas. - A conduziu até o local da próxima tacada. 

   Henry a apresentou a um grupo de homens de idades variadas, juristas, médicos, empresários e donos dos maiores comércios de Nova York. Claramente uma elite patriarcal e conservadora. 

   Sophia não se intimidou e logo já estavam montadas as equipes, incluindo-a. Mais tarde, sua avó a esculachou, mas sedeu quando Harry a convenceu da importância de se mudar hábitos antigos.

   Foi novamente ao cabelereiro se arrumar para a próxima festa que serviria para arrecadar fundos para a ala de crianças queimadas no hospital. 

   Natal, uma boa época para tocar no emocional das pessoal e arrancar-lhes cheques milionários para caridade.

   Achava toda aquela casta hipócrita, mas faria pelo bem das crianças. 

   Pela primeira vez desde que sua avó a levara para fazer compras no dia anterior, Sophia checara seu celular e inconscientemente fechou os olhos fortemente suspirando ao ver a mensagem que causou borboletas no estômago. Respondeu singela, mas preferiu desligar o aparelho durante a festa. Saiu de seu quarto e desceu as escadas do apartamento enquanto se enrolava num luxuoso casaco de pelos brancos para se proteger do frio.

   - Está muito bonita. - Henry elogiou e a levou para seu carro no térreo, porém, a cada esquina que passavam, aquele sorriso vinha maravilhoso para sua memória.




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