História Amor em Alto Mar - Capitulo 6

Pov. Sanji 

A risada rouca do Marimo soou por toda sala de jantar da pensão. todos estavam reunidos ao redor de uma grande mesa de carvalho. O jantar estava servido e os cozinheiros do lugar ficaram mais do que felizes com a minha ajuda. Em um dos cantos da mesa estava o espadachim do navio e sentada ao seu lado. Correção. Sentada praticamente em cima dele, estava a morena que havia se apresentado como sendo Annia, a espadachim caçadores de recompensas e antiga colega de Zoro. 

Pela forma que ela está escorada nele, pensei, só se for antiga colega de cama. 

Meus dentes rangeram. O que infernos o Marimo imbecil estava fazendo? Ele apenas estava sentado lá se entupindo de sakê e rindo de qualquer estupidez que ela falasse. 

- Sanji-kun - A morena se virou para mim com um sorriso não muito convincente.- Eu ouvi falar que você é um eterno mulherengo- Ela arrastou as palavras, o sorriso não deixando os lábios- Ouvi que você ama a todas as mulheres e faria qualquer coisa por elas...- A morena o olhou fixamente, obviamente tentando soar sexy - Isso é verdade ? 

- Sim - Sorri com escárnio- Eu amo quase todas as mulheres. 

Zoro me olhou de forma estranha e Nami arqueou uma sobrancelha ruiva em confusão. Não me importei. É verdade que eu amava as mulheres mais do que tudo. Porém naquele momento eu não via a morena como uma mulher. Eu estava vendo ela como alguém que se escorava e se inclinava toda vez que Zoro falava. Eu a via como alguém que estava recebendo atenção do espadachim enquanto eu, a pessoa que ele dizia amar, havia sido quase que ignorado por dez longos e fodidos dias. Cada frase dela me irritava. 

"Nossa Zoro como você está forte!"

" Você foi realmente aprendiz do melhor do mundo ? Isso é incrível !" 

"Katanas novas?...Elas são tão lidas..." 

Blá blá blá.

Imitei mentalmente a voz irritante na minha cabeça sem realmente perceber que estava fazendo careta. Perto de mim a morena esticou o braço para tocar a cicatriz que atravessava o peito do espadachim. 

- Olhos de Falcão fez isso ?- perguntou, seus dedos ainda passeando pela cicatriz, todo caminho desde o ombro até o abdômen definido. 
Pela primeira vez na minha vida eu queria voar na garganta de uma mulher. Oh infernos. Eu queria afogar ela na própria sopa. Cortar aqueles dedos atrevidos.

Arg ! Que mulher irritante ! 

- Sim, na primeira vez que nos encontramos- Zoro deu de ombros parecendo envergonhado. 

Espere ai ? Ele estava ficando vermelho ? Olhei com atenção e lá estava, um pálido rosa, quase imperceptível sobre a pele morena. Provavelmente mais ninguém na mesa notaria. Pelo menos ninguém que não tivesse passado os últimos dez dias babando em cima dele. Meus punhos se fecharam com força sobre a mesa. Aquele idiota ! Antes que eu pudesse perceber chutei a canela do Marimo por de baixo da mesa. O esverdeado soltou um grunhido alto de dor e seu corpo ficou tenso. 

- QUE PORRA ESTÁ ERRADA COM VOCÊ HOJE !?! - O espadachim gritou, parecendo nervoso. 

Aquilo realmente me irritou. Eu estava excitado e confuso a dez dias. O problema não era eu. O problema era ele. Aquele Marimo idiota que mexeu com o meu corpo e os meus sentimentos e depois sumiu. Ele queira saber que merda estava errada comigo. Ele era a merda que estava errada comigo. A distância dele era a merda que estava errada comigo. A porra da amiguinha nova dele era a merda que estava errada comigo. 

- O QUE ESTÁ ERRADO COMIGO ? - Levantei de forma abrupta e bati as mãos na mesa. Alguns talheres voaram, um copo se quebrou, porém não liguei - A CULPA É SUA ! A CULPA É TODA SUA ESPADACHIM DE MERDA ! VOCÊ FEZ ISSO E AGORA NÃO TOMA PROVIDENCIAS.

Os olhos do espadachim se arregalaram e suas sobrancelhas se franziram em confusão. Não esperei para ver qual seria a resposta. Estava bravo de mais para isso. Chateado de mais para isso. Cocei o peito, um estranho buraco parecia se formar nele. Andei sem rumo pela pensão e quase sai de minha pele de susto quando algo me segurou e me jogou pela porta mais próxima. Bati com força contra algo que parecia um armário e grunhi. Virei para enfrentar meu agressor e me vi diante de um Zoro ofegante e irritado. O maior entrou e fechou a porta atrás dele. Por um segundo não consegui ver nada, mas logo em seguida uma luz brilhante foi ligada. Pisquei para me acostumar e olhei ao redor.

- Um armário de vassouras ? - Perguntei incrédulo - Você me jogou em um FODIDO armário de vassouras?! 

O lugar era minúsculo. Algumas prateleiras com produtos de limpeza estavam a minha direita. Atrás de mim um pequeno armário com um cadeado na frente tinha um amassado com o contorno da minha cintura. Ótimo. Eu tinha estragado a porcaria. A minha esquerda alguns baldes e esfregões estavam apoiados na parede que estava em péssimo estado e descascando. O lugar cheirava a mofo e mau tinha espaço para acomodar os dois corpos dentro dele. 

- O que você quis dizer? - O espadachim me olhava intensamente, seu tom de voz não admitindo outra coisa que não a verdade. 

- Você sabe o que eu quis dizer seu merda ! - Cuspi as palavras  irritado. A proximidade com o Marimo estava fazendo coisas estranhas com o meu estômago e minha cabeça zumbia pela briga. 

- Se eu soubesse eu não estaria perguntando ! - O espadachim me segurou pelos ombros e me deu um chacoalhão. Obviamente frustrado.

 
Ah, era extremante prazeroso ver o espadachim frustrado. Ao menos ele estava sentindo uma pequena parcela do que eu estava sentindo pelos últimos dez dias. Encarei os olhos chocolate. Eles estavam quentes, pupilas dilatadas pela raiva. Zoro respirava pesadamente e a proximidade estava começando a me afetar. Nos últimos dias parecia que eu tinha desenvolvido um super olfato quando se tratava do espadachim. Eu podia dizer quando ele entrava em uma sala sem ter que olhar. Seu cheiro de especiarias escuras, couro, e mais alguma coisa que eu nunca conseguia nomear. Aquele cheiro sempre entrava pelo meu pulmão e fritava meu cérebro até que tudo que eu conseguia pensar era Zoro. E naquele momento, dentro daquela sala minúscula, o cheiro dele parecia estar substituindo todo o oxigênio. Minha cabeça ficou leve e meu corpo quente. Zoro me encarava de maneira estranha, mas tudo que eu podia ver eram seus lábios vinho tinto. Tão cheios que poderiam ter pertencido a uma mulher. Ciente do meu olhar Zoro lambeu lábios nervoso. Acompanhei o movimento da sua língua hipnotizado. A pele onde Zoro me segurava parecia queimar. Minha mente ficou totalmente em branco. Zoro estava tão perto. Pela primeira vez em tantos dias ele estava tão fodidamente perto....

Minhas mãos se moveram por vontade própria para as laterais da camisa aberta do espadachim. Eu podia dizer que estava tão surpreso quanto ele quando puxei seu corpo musculoso contra o meu e esmaguei os lábios juntos. Por dois segundos Zoro ficou completamente parado. Depois, seu corpo estremeceu como se tivesse levando um choque e um som, meio rosnado meio gemido, deixou sua garganta. Uma de suas mãos contornou minha cintura e grudou os corpos enquanto a outra se enroscou na minha nuca. 

Oh sim. 

Gemi em apreciação. Com a língua contornei o lábio inferior cheio do Marimo e depois o mordi exigindo passagem. Zoro grunhiu do fundo da garganta e o som pareceu ecoar pelo meu corpo gerando uma descarga de excitação. Sua boca se abriu e eu a invadi, os dentes se chocaram em um beijo quase violento. Um misto de emoções carnais e exigentes tomaram o meu corpo enfraquecendo meus joelhos. Fui salvo de cair por Zoro que rodeou minha cintura e empurrou até que minhas costas bateram no topo do armário amassado. Um ofego deixou meus lábios pela força da pancada, ofego esse que foi engolido por Zoro que abriu ainda mais a boca, sua língua lutando contra a minha por controle. Algo duro pressionou contra meu estômago e quase gozei ali mesmo ao perceber que era a ponta dura do pênis do espadachim. Puro desejo correu como fogo líquido pelo meu sangue. As mãos de Zoro cavaram entre os corpos e minha camisa foi puxada de dentro da calça social e rasgada aberta. Suas mãos subiram pelo meu estômago duro e um rosnado deixou seus lábios. Meus pulmões gritaram por oxigênio e eu puxei a cabeça para trás, quebrando o beijo desesperado. Apenas alguns centímetros separavam nossos rostos. Os lábios de Zoro estavam inchados e brilhando com saliva. Suas pupila tão dilatada que o anel cor de chocolate era quase irreconhecível. Nós dois arfávamos, nossas respirações se juntando e se transformando em uma só. 

- Você fez isso - Segurei a mão morena e levei de encontro a minha virilha, gemendo pelo prazer cru que apenas aquele toque proporcionou - Você fez isso comigo Zoro. Você mexeu com a minha cabeça, entrou sob a minha pele até que tudo na minha mente era você- A mão de Zoro acariciou o comprimento da minha longa ereção sob a calça e meus olhos viraram nas órbitas com a sensação. - Até que tudo que eu pensava era em você em seus joelhos comendo o meu pau. Você me preenchendo longo e duro até que esquecesse meu próprio nome. Você Zoro. Só você. 

Zoro  grunhiu como um animal ferido e se moveu para mergulhar em minha boca novamente, desta vez com mais força, suas mãos desceram até minhas coxas e me levantaram até que meu traseiro estava pressionando contra a superfície do armário. Imediatamente trancei minhas pernas ao redor da cintura dura. Um gemido devasso ecoou pelo pequeno espaço quando os corpos se fundiram e as virilhas se pressionaram criando um atrito de prazer insuportável. Os corpos roçaram um contra o outro e as bocas se abriram ainda mais em um beijo desesperado, cada vez mais íntimo e profundo. 

Tão perdido no beijo como estava, mau percebi as mãos de Zoro trabalhando em minha calça. O botão e zíper foram rapidamente abertos e engasguei de prazer quando a mão de Zoro cavou dentro da cueca e rodeou o comprimento da minha rigidez. Infernos. Sua mão era tão grande e calejada. Eu podia sentir a textura através do cetim da minha pele e saber que aquela era a mão do espadachim fez minha pele fumegar de um jeito que eu nunca havia sentido antes. 

Zoro movimentava o punho de forma lenta e áspera por todo meu comprimento dolorido. A mão que não brincava com o meu pau estava enroscada em meus cabelos, angulando minha cabeça de forma quase dolorosa. Fui incapaz de manter o beijo por mais tempo por conta nó de puro prazer que se formava na base da minha espinha. Acabei por esconder o rosto na curva do pescoço do espadachim. Imediatamente o cheiro de Zoro me atingiu como um canhão. Cheiro de suor, homem e Zoro. Incapaz de me parar, puxei um pedaço de pele e chupei entre os dentes, meu paladar sendo assaltado e ganhando vida ao sentir o gosto salgado da pele suada. Querendo mais, coloquei a língua para fora e lambi todo a curva do maxilar. Zoro gemeu do fundo da garganta e meus olhos foram captados pelo movimento. Querendo provar ainda mais desci beijos molhados pela lateral do pescoço até a garganta. Zoro engoliu seco e acompanhei hipnotizado o pomo de Adão subir e descer pela garganta morena. Subi novamente com a língua por toda a extensão de pele que pude encontrar até dar um pequena mordida em uma área sensível logo a baixo do queixo quadrado. Como resposta Zoro grunhiu e puxou minhas calças e cueca até se enroscarem na metade da coxa, deixando meu pau totalmente livre. Logo sua mão voltou para apertar a gorda cabeça em forma de cogumelo e um lamento deixou meus lábios enquanto um fluxo de pré-sêmen escorreu até molhar a mão morena, facilitando seus movimentos.  

Precisando de mais contato com o espadachim minhas mãos foram para o elástico da calça preta do espadachim e com um pouco de dificuldade puxei até que ela se amontoou em seu joelho. Então, Oh senhor! Graças aos deuses pelas pequenas coisas. 

Ele não usava roupa de baixo. 

Seu pau pulou grande grosso e orgulhoso até quase tocar seu umbigo. Veias grossas cobriam o comprimento até o topo coroado por uma gorda cabeça acetinada brilhando com a prova de sua excitação. Suas bolas estavam grandes e pesadas com sêmen. Meu corpo inteiro estremeceu ao notar que a cabeça em forma de cogumelo tinha a mesma cor vindo de seus lábios. Minha boca encheu de saliva e minha mente foi inundado com imagens fantasiosas de mim levanto aquele grosso comprimento para dentro da cavidade suave de minha boca. O cheiro almíscar de sexo e excitação masculina se tornou insuportavelmente forte e minhas bolas apertaram em consciência. 

Como se sentisse que era observado uma gorda gota de pré-sêmen brotou de sua fenda. Antes que ela pudesse atingir o chão eu a capturei entre dedos e levei a boca. O gosto quente e amargo de Zoro explodiu em minha língua e todo meu corpo tremeu. Zoro rosnou como um animal e colou sua lábios nos meus, gemendo ao sentir o próprio gosto em minha boca. 

Novamente os corpos se fundiram, Zoro desceu as duas mãos até os globos de meu traseiro e me puxou até a beirada do armário. Gememos em uníssono quando as ereções foram pressionadas juntas.  Uma das minhas mãos se manteve no pescoço do moreno para apoio, porém, com a outra, desci até conseguir segurar os comprimentos juntos. Comecei um movimento lento de vai e vem. O prazer correu como uma corrente elétrica pelo meu sangue. Zoro amassou os dedos nos globos pálidos da minha bunda e me alavancou para frente aumentando ainda mais a pressão e o atrito entre os corpos. O beijo foi quebrado e nós dois olhamos para baixo, aonde nossos corpos escorregavam um contra o outro lubrificados por uma capa de pré-sêmen. 

Encantado pela visão apertei os membros juntos, subindo lentamente a mão até que as cabeças acetinadas estavam amassadas uma contra a outra. A pele estava tão sensível que um bolo se formou no meu estômago e eu senti que não duraria muito mais tempo antes de gozar. 

- Infernos- Zoro praguejou, também hipnotizado pela imagem - Sente-se tão bem bebê...- Gemeu, incapaz de manter a frase. 

- Arg...Zoro...Tão bom...

Minha mão se moveu mais rápido. Minha pele queimava e eu ofegava por oxigênio que parecia não ser o suficiente. O nó na base da minha espinha pareceu crescer de maneira insuportável. 

- Zoro - Gemi - Eu preciso...Eu não consigo segurar.

Minhas bolas estas duras e pesadas, amassadas contra a superfície do armário elas estavam doloridas pela necessidade do orgasmo.

 
- Goze para mim cook - Zoro sussurrou. Nossas testas estava pressionadas juntas e eu pude sentir seu hálito quente em meu rosto - Eu preciso que você goze para mim...

Ele não precisou falar duas vezes. O nó que havia crescido de forma a ser insuportável se quebrou em um milhão de pedaços. Minha mente entrou em epifania enquanto meu corpo era tomado por calor. Meu pau inchou até ficar insuportável e minhas bolas encolheram até que eu pensei que fossem desaparecer dentro de mim conforme o orgasmo tomava conta e camada sobre camada de porra foi cuspida para fora sujando os abdomens e lubrificando ainda mais o pau duro de Zoro. 

- Oh Zoro, Zoro, Zoro - Repetia sem parar - Eu estou gozando, estou gozando para você...Zoro. 

O espadachim movimentava os quadris desesperadamente em busca de sua própria liberação. 

- Meu nome - Exigiu - Diga meu nome mais uma vez. 

- Zoro....- Minha voz era um gemido lamentável.

- Sim, sim....Isso....Eu vou...Arg! Merda...- As palavras se tornaram ininteligíveis conforme o prazer do Marimo ia aumentando.- Eu vou gozar....Sanjiiiiiiiii....

As feições de Zoro se esticaram e sua boca se abriu até que ele parecesse completamente selvagem ao gritar meu nome. Calor cobriu minha barriga e manchou minha camisa conforme Zoro continuava vomitando jatos de esperma. O cheiro pungente e almiscarado de sexo misturado com suor enchia o ar e me embriagava. 

Um último jato de esperma foi jogado antes de Zoro cair ofegante em cima de mim. Agradeci mentalmente pela parede atrás do armário que serviu de apoio para as minhas costas. Meus braços trançaram ao redor dos ombros largos e eu trouxe o espadachim para mais perto, tentando ignorar a forma como os nossos corações pareciam bater no mesmo ritmo, ou a forma como milhares de borboletas pareciam ter surgido no meu estômago.  

Longos minutos se passaram antes que o silêncio fosse quebrado. 

- Você me quer. 

Sanji não precisou ver o rosto escondido na curva entre seu ombro e pescoço para saber que o espadachim sorria. Ele podia sentir esse sorriso em sua voz e contra sua pele. O conhecimento fez seu coração bater mais rápido e suas bochechas esquentarem. 

- Sim, eu quero você. - Respondi- Você me quer também. 

Zoro levantou a cabeça e nossos olhos se encontraram. Seu rosto estava relaxado de uma forma que eu nunca havia visto antes. Sua olhos eram chocolate derretido e me olhavam cheios de honestidade

. 
- É claro que eu quero você. - Ele franziu as sobrancelhas- Você já sabia disso. 

- Eu não tinha mais tanta certeza - Confessei- Você se afastou, quase como se quisesse que as coisas voltassem a ser como eram no começo. Achei que tinha desistido de esperar por mim- Minha voz estremeceu, e senti uma vontade desesperada de desviar o olhar ao me sentir repentinamente vulnerável. 

- Eu nunca desistiria de você- Suspirou - Eu queria te dar espaço. Tive medo de que se eu tentasse ir muito rápido você me afastaria novamente. Eu não queria te perder. 

Meu coração apertou com as palavras e eu tive que morder a língua para não dizer as três palavrinhas que passaram a aparecer com frequência na minha cabeça nos últimos dez dias.

- E quanto a mulher ? Annia ? - Perguntei, querendo mudar de assunto. 

- O que tem ela ? 

- Vocês estavam quase se agarrando na mesa. Não pensa que eu não percebi você corando ! - Falei nervoso.

 Zoro me encarou parecendo em choque por alguns segundos antes de joga a cabeça para trás e rir. Um som rico e rouco que roubou o ar dos meus pulmões e me fez querer beija-lo e nunca mais soltar.

- Annia é uma maldita mulher demônica cook ! Ela não pode ver um homem sem tentar pular nele. Todos eles. Você não percebeu como ela deu em cima de você ? Infernos ! Quando eu saí para te encontrar ela não esperou cinco segundos antes de se jogar em cima de Luffy. Eu juro que pensei que Law fosse matá-la ali mesmo. 

- Ela deu em cima de mim ?- perguntei surpreso. Pensando em suas palavras na mesa de jantar e sua vontade de saber se eu realmente gostava de agradar as mulheres - Oh ! Ela deu em cima de mim ! - Exclamei surpreso. 

Zoro riu ainda mais. 

- Claro que deu idiota. Você não notou como todos na mesa estavam te encarando estranho ? Tinha uma mulher linda tentando chamar sua atenção e você estava sendo extremamente apático sobre isso ! Você ! O cozinheiro tarado ! Dentre todas as pessoas !

Meu rosto esquentou profundamente ao reconhecer que estava tâo perdido em ciúmes que não havia notado uma beldade querendo minha atenção. Depois me lembrei da forma como Zoro estava corando e a raiva voltou com força novamente. 

- Isso ainda não explica porque você estava corando Marimo de merda !  

O rosto de Zoro ficou extremamente quente e minha curiosidade foi a mil. 

- Você estava agindo todo estranho para cima dela - Confessou Zoro - Uma parte de mim pensou que talvez você estivesse com ciúmes - Zoro ficou se possível ainda mais vermelho- Foi por isso que eu corei. Não por causa dela, mas por você. 

Sanji foi salvo de responder por uma forte pancada do lado de fora da porta do armário de vassouras. 

- OE VOCÊS AÍ ! - Gritou a Navegadora do navio, fazendo com que eu pulasse no lugar de susto - Luffy quer explorar, vamos sair em cinco minutos. - Passos se afastaram e de repente estávamos sozinhos de novo.

- Temos que nos mover - Disse, com um sorriso no rosto. 

- Eu sei - Grunhiu Zoro - Eu quero você Sanji. 
 
Meu pau saciado pulou em resposta. 

- Eu também quero você Zoro. 

- Hoje à noite então. Me prometa que você vai vir para o meu quarto hoje à noite. 

Sanji ouviu seu próprio coração bater com força no peito e sua respiração ficou errática quando respondeu.

- Eu prometo.