Haya acorda desesperada, e expressava isso claramente em sua expressão de espanto. Ela logo senta em sua grande cama rosa, tentando processar todas as informações que havia conseguido com aquele sonho, ou melhor dizendo... lembrança. O seu passado estava voltando a lhe assombrar. Mas agora era diferente, ela estava vivendo no mesmo lugar que a peça chave do seu passado.
Depois de vários minutos tentando se acalmar, Haya finalmente se levantou da cama e foi se aprontar para ir à escola. Após minutos de demora, ela finalmente estava pronta para ir. Seu uniforme vestido da forma correta e arrumada, seu cabelo muito bem penteado e solto, e seu rosto com penas um gloss transparente como maquiagem. Após encontrar os vampiros na saída da mansão, ela tentou ao máximo não encarar Subaru.
O albino ficou levemente corado ao ver a pequena, se lembrando da cena que havia visto no noite passada. A lindo voz dela...
Quando todos entraram na limousine, Haya hesitou um pouco, mas acabou sentando novamente ao lado de Subaru. O percurso inteiro foi em completo silêncio, como já se pode imaginar. Após saírem da limousine, várias garotas se aglomeraram em volta do veículo, dificultando a passagem dos vampiros e de Haya.
~~ Quebra de tempo ~~
O sinal havia acabado de tocar, sinalizando o início do intervalo (recreio). Após a sala toda sair do local, Haya finalmente se levantou lentamente de se lugar e caminhou até a porta da sala de aula. Adentrou no grande corredor e depois de poucos minutos, conseguiu chegar no refeitório. O local possuía um ar muito tenso para ser uma escola. Ninguém se comunicava com ninguém, aquele lugar realmente poderia ser considerado como uma completa prisão, ou até mesmo um funeral.
Haya comprou uma maça e saiu do refeitório, não iria comer no meio de tantas caras feias olhando para ela, mesmo não se importando muito com isso. Atravessou um corredor até achar uma lugar silencioso e tranquilo. Se sentou nas escadas e começou a comer a sua maça lentamente. Sua mente estava em um outro lugar, como muitos dizem, no “mundo da lua”.
De repente, a jovem escuta passos vindo em sua direção. Se vira rapidamente, vendo que era Subaru. Ele parecia estar irritado, vinha com os passos apressados. Já Haya, continuava com a tranquilidade da sempre, apenas vendo o albino se aproximar. Ele passou direto por ela, sem dizer uma única palavra sequer. Isso havia deixado a morena confusa, para onde Subaru estava indo com tanta pressa e fúria no olhar?
Antes que a pequena pudesse fazer qualquer coisa em relação a pessoa que acabara de sumir na escuridão do corredor, o sinal toca, sinalizando que o intervalo havia acabado. Haya tinha que fazer a sua escolha, voltar para a sala de aula ou, ir atrás de Subaru. Ela acabou ouvindo o seu coração e indo atrás do albino.
Começou a andar pelos corredores de maneira mais apressada que o normal. Ela estava muito preocupada com o vampiro. Depois de longos minutos andando por vários corredores, a garota ouviu uma voz, em um determinado corredor. Após chegar no local, foi capaz de ver Subaru discutindo com alguém. Para todos da escola, era normal ver Subaru brigar, já havia virado uma rotina. Mas para Haya era algo novo e perigoso.
O rapaz no qual o albino estava discutindo, possuía cabelos extremamente loiros, olhos azuis e vestia o uniforme de forma mais... “jogada”. O loiro parecia não se importar com o fato do vampiro estar muito irritado com ele. Mas, Subaru chegou ao seu limite...
Quando o albino foi dar um soco no rosto do loiro, ele fora impedido, pois algo estava segurando seu braço. Ele se virou bruscamente para ver quem o havia impedido, mas ficou muito surpreso quando viu que foi Haya. Ela logo soltou o braço do rapaz e encarou seus lindos olhos vermelhos que expressavam espanto e raiva. Logo a morena foi capaz de mencionar tais palavras:
- Você pode se machucar. – Disse de forma calma e doce, como se realmente se preocupasse com o bem estar do vampiro.
- Como se você si importasse com isso! Não se meta no que não é da sua conta! Isso é muito irritante! – Disse Subaru de forma alta e rude. Estas palavras foram como facadas no coração da pobre garota, na qual foi capaz apenas de abaixar a cabeça e segurar o choro.
Subaru nem se importou se havia ou não, machucado os sentimentos de Haya, ele não se importava com nada. E também, ele acreditava que nenhum humano seria capaz de se importar um um vampiro como ele. Quando ele se virou para frente, viu que o loiro que anteriormente estava brigando, havia misteriosamente sumido dali. Subaru murmurou para si mesmo:
- Aquele covarde... – Após isso, ele começou a caminhar em direção a sua sala da aula, logo desaparecendo na escuridão daquele grande corredor.
Ele acabara de deixar a garota sozinha, sem ninguém, naquele escuridão imensa. Mas Haya já estava acostumada a ficar sozinha... ou não? ....
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