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História Amor Esquecido - O colar


Escrita por: Hleitora

Capítulo 19 - O colar


Fanfic / Fanfiction Amor Esquecido - O colar

 

 

Há 8 anos atrás...

 

 

 

Já se havia passado dois anos desde que Haya havia entrado na vida de Christa e, especialmente, na de Subaru. Os dias se passavam rapidamente, cheios de risadas, sorrisos e brincadeiras. Até Christa participava, mesmo estando presa na torre.

 

Por mais impressionante que possa parecer, Tougo Sakamaki, pai de Subaru e “marido” de Christa, ainda não havia percebido a presença da morena em sua mansão todos os dias. O mesmo andava muito ocupado com negócios, portanto, praticamente nunca aparecia por lá.

Esse fato contentava Christa imensamente, pois assim, era atacada com menos frequência por seu próprio irmão. Sim, a albina fora forçada a se casar com o seu próprio irmão, por uma paixão doentia que o mesmo possuía por ela.

 

Depois desses dois anos, Christa havia se tornado mais próxima de seu filho Subaru, que agora já estava com oito anos de idade. Isso apenas fora feito graças a Haya, na qual agora estava com sete anos.

 

 

 

 

O sol ainda não havia se levantado, entretanto, Haya fazia questão de se levantar da macia cama, mesmo que a preguiça fosse grande. 

O seu quarto era grande e branco, tendo detalhes azuis, digno de uma princesa. Após se levantar, a garotinha correu até o seu guarda-roupa de madeira refinada, logo pegando uma muda de roupas de lá e se dirigindo até o banheiro de seu quarto.  

Após tomar um rápido banho de banheira e vestindo o vestido que havia escolhido, Haya correu até a porta de seu quarto, logo abrindo a mesma. 

 

Passou por alguns corredores e por duas escadarias, sorrindo durante todo o percurso. 

Ao chegar na sala onde se executava as refeições, se sentou em uma cadeira e começou a se servir, pois o seu café da manhã já estava posto no lugar onde iria sentar.

- Bom dia senhorita Matsuda. Passara bem a noite? – Pergunta o mordomo da mansão, um homem bem vestido, velho e de bom coração, enquanto Haya ainda saboreava a sua refeição. 

- Bom dia Hiroshi! Sim, com certeza! – Diz a morena, sorrindo feliz da vida. – Ei! Quantas vezes tenho que lhe dizer para me chamar apenas de Haya? – Pergunta fazendo biquinho. 

- Me perdoe senhorita, havia me esquecido desse detalhe. Irei me esforçar para não esquece-lo. – Diz o velho, se curvando em sinal de respeito. A criança sorri em confirmação. 

- Você tem notícias dos meus pais? – Pergunta a morena. Os pais de Haya sempre andavam viajando, graças ao trabalho relacionada à política que tinham.

- Sim senhorita. Eles estarão voltando dos Estados Unidos em questão de meses. – Explica o mordomo, cujo nome era Hiroshi.

- Ah! Entendo... Eles devem estar muito ocupados... – Murmura Haya, tristonha com a notícia da demora de seus pais.

- Creio que sim. Porém, eles me mandaram avisar que lhe amam muito. – Continua o homem, tentando consolador a pequena. 

- Eu sei... Também os amo muito! – Diz Haya, voltando a sorrir como habitualmente. – Bom... Eu irei estudar em meu quarto, devo demorar até o anoitecer, e não é preciso que traga o meu almoço, acho que não ficarei com fome, ok? – Explica, já se levantando e correndo até as escadas. 

- Compreendo. Bons estudos senhorita Matsuda. – Completa o mordomo, acompanhado Haya subir as escadas com o olhar.

- Obrigada! – Exclama, já terminando de subir. – E É HAYA! – Grita já estando longe dali, fazendo o velho senhor rir.

 

Ao entrar em seu quarto, tranca a porta, de modo que mais ninguém possa entrar, e se dirige até a janela. 

Ao abrir a mesma, Haya simplesmente pula, logo se segurando nos resistentes galhos de uma grande árvore que ficava encostada a janela de seu quarto, fazendo a sua fuga ser possível. 

Depois de descer a imensa árvore, sussurra: “Aí vou eu, Jujubinha!” Tratando de Subaru, pelo seu apelido carinho dado por ela. Ela sai correndo em direção à floresta que separava a mansão Matsuda, da mansão Sakamaki. 

 

Foram 15 minutos de corrida até atravessar a densa floresta, perigosa para uma criança somente a noite, portanto, não havia perigo se Haya atravessasse-a durante o dia.

 

Ao chegar nos limites da mansão Sakamaki, a garota teve que escalar o alto muro de pedras para chegar ao outro lado, porém, já que era uma tarefa diária, não lhe foi tão difícil. 

Haya caminhou discretamente pelo jardim, tentando não chamar a atenção de ninguém para si. Quando finalmente chegou até a grande árvore, na qual era o ponto onde eles sempre se encontravam, esperou pacientemente até Subaru chegar. 

- Subaru! – Praticamente grita a garota, correndo até Subaru, do qual acabara de aparecer.

- H-Haya... Calma... – Sussurra o albino enquanto a menor lhe abraçava com força.

- Fiquei com saudades... – Diz a morena, enquanto o seu abraço era retribuído por Subaru. 

- Mas nós nos vimos ontem mesmo. – Comenta o rapaz, cuja idade agora era de oito anos.

- Mesmo assim, senti a sua falta. – Argumenta Haya, fazendo Subaru rir de leve e apertar mais ainda o abraço. 

- Também senti saudades, baixinha. – Diz Subaru, vencido.

- Ei! Eu não sou tão baixinha! Você que é alto demais! – Faz bico.

- Está bem senhorita girafa. – Disse o garoto, desarrumando o cabelo da morena. 

- Assim está bem melhor! – Comenta, sorrindo de maneira doce, apreciando o carinho lhe dado. 

 

- Haya... – Sussurra Subaru, mudando de expressão, agora estando levemente corado.

- Sim, Jujubinha? – Indaga a garota, desfazendo o abraço e olhando atentamente para o albino.

- I-isso é para você... – Disse tirando algo de seu bolso e estendendo para a pequena. – Eu o achei há um tempo, dentro de uma rosa branca...

- Obrigada Subaru! Ele é muito lindo! – Diz Haya, olhando o lindo colar de ouro, cujo centro possuía uma pedra de safira. 

- C-como você... – Comenta o rapaz, fazendo Haya corar com o elogio. – Posso? – Pede permissão para colocar o colar nela.

- S-sim... – Responde, se virando de costas, logo tendo o seu cabelo levantando e o novo colar posto em seu pescoço. – Obrigada...

 

Os dois brincaram de esconde-esconde durante um hora inteira e depois, já cansados, decidiram visitar Christa em sua torre. 

- O guarda já se foi. – Diz Haya, escondida, junto de Subaru, em um arbusto baixo. 

- É a hora certa para entrar. – Complementa o albino, correndo acompanhado de Haya até a porta da torre. 

O garoto utilizou a chave que estava pendurada em seu cordão para poder destrancar a grande porta de madeira. Após subirem a longa escadaria, finalmente chegaram até o topo da torre. 

- Senhora Christa, chegamos! – Exclama Haya alegremente, correndo até a albina e, logo, a abraçando carinhosamente.

- Crianças... Como é bom vê-los aqui novamente... – Diz Christa, sorrindo levemente. Porém, ela parecia estar um pouco triste.

- O que houve com a senhora? – Pergunta Subaru, se aproximando de sua mãe.

- Parece triste... – Complementa Haya, desfazendo o abraço.

- Não é nada meus amores... Eu estou bem. – Diz, sorrindo gentilmente para as duas crianças. – Haya, que colar lindo estás usando... – Elogia a mulher, tentando mudar de assunto. 

- Foi o Subaru que me deu. – Diz a morena, sorrindo para o amigo ao seu lado.

- Que gentil da sua parte, meu filho. – Comenta Christa, acariciando o rosto de Subaru, no qual ficou imensamente feliz de ser elogiado pela mãe.

 

E assim, os três começaram a conversar e a brincarem alegremente. Quando apenas faltava uma hora para Haya ter que voltar para casa, Christa disse:

- Crianças... Vocês dois são as duas coisas mais importantes para mim neste mundo inteiro... Nunca se esqueçam que os amo muito... Muito mesmo... – Disse enquanto abraçava Haya e Subaru ao mesmo tempo.

 

 

 

 

 

Parecia que tudo estava lindo... Que tudo estava perfeito... Que nada poderia dar errado...

Porém! Eles estavam enganados! Algo iria sim, dar errado...

Uma tragédia! Um trágico incidente iria acabar com toda essa alegria... Essa ilusão de perfeição...

Agora... Você está preparado para isso?

 

 

 



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