História Amor Esquecido - Extremamente calma

A mesa já se encontrava repleta de pratos sofisticados quando os seis vampiros se sentaram para começar a refeição. Haya ainda não havia chegado, mas isso não era algo muito preocupante pois ainda faltavam 5 minutos para a o jantar começar, segundo o horário no qual Reiji havia dito à garota. Todos pareciam não quererem estar ali, mas eles não tinham outra escolha, já que a regra de terem refeições com alimentos humanos havia sido imposta por Ele...

Agora, faltavam apenas alguns segundos para que todos começassem a refeição, uma porta qualquer fora aberta, revelando uma garota de estatura baixa parecendo estar levemente cansada. O porquê de estar meio sonolenta era a soneca que havia tirando enquanto estava deitada no gramado do jardim após Subaru ter ido embora.

Ela andou lentamente até a mesa e se sentou. Durante o seu trajeto, todos os vampiros a olhavam perplexos pela serenidade da moça. Após se sentar, a garota direcionou seu olhar para todos os vampiros ali presentes. Eles imediatamente disfarçaram o fato de estarem a olhando anteriormente. Reiji não ameaçou punir a garota, pois ela havia chegado exatamente no horário marcado pelo mesmo.

O jantar começou em silêncio total. Cada irmão estava em seu próprio “mundinho”. Haya tinha modos exemplares na mesa, poderia ser invejada até por Reiji, que era considerado o mais exemplar da família Sakamaki. 

Laito estava olhando de maneira imprópria para Haya, mas a mesma nem havia percebido isso, pois sua atenção esteva em outro lugar. Shu estava de olhos fechados descansando enquanto escutava suas músicas clássicas em seus inseparáveis fones de ouvido. Ayato ficava brincando com a cadeira, o que ocasionava um barulho irritante, segundo Reiji e Subaru. Kanato falava coisas aleatórias para seu ursinho nomeado Teddy. E Subaru, ficava brincando com a sua chave na qual era pendurada em seu cordão, ele mal havia tocado na comida em seu prato.

Depois de um tempo, o jantar finalmente chegou ao fim e todos se retiraram da mesa. Reiji não fora capaz de dizer nada a Haya, mesmo ela tendo modos exemplares, seu orgulho era grande demais, ele só era capaz de criticar os outros, não de elogiar.

A garota subiu lentamente as escadas e andou por vários corredores até chegar em seu quarto. Sua memória, provavelmente, era muito boa, pois havia conseguido decorar o caminho que deve percorrer até o seu quarto, sendo acompanhada apenas uma vez. Quando entra em seu quarto, sua face estava calma como de costume, mas estava parecendo um pouco mais cansada do que a noite passada.

Haya senta em sua grande cama rosa e suspira. De repete a pequena é jogada no chão com muita brutalidade e sente um grande peso em cima de suas frágeis costas. A garota não mostrou nenhum sinal de dor ou surpresa, era como se ela já soubesse o que iria lhe suceder. A falta de reação da parte de Haya fez com que um certo ruivo ficasse um pouco desapontado. Era Ayato o autor do forte tombo de Haya e ele estava por cima dela, prensando a mesma contra o chão de madeira do quarto.

A garota nem se debatei e nem disse nada, ela sabia que suas súplicas e gritos não iriam mudar o fato que ele iria a morder sem piedade alguma. E assim foi feito, ele cravou suas longas e afiadas presas no pescoço da garota. A pele da mesma era muito macia e delicada, fazendo com que o desejo de morde-la posse maior para os vampiros. Haya apenas fechou seus olhos e aguentou a terrível dor de ter seu sangue sugado para fora de seu corpo. 

Vários segundos se passaram e finalmente Ayato retirou seus presas do pescoço da pobre garota. Ele se levantou e olhou para Haya de maneira amedrontadora. Ele apenas mencionou as seguintes palavras antes de sumir do quarto:

- Seu sangue é da melhor qualidade... Você será apenas minha... – Tais palavras foram ditas de maneira rude e possessiva, mas não foram capazes de deixar a garota amedrontada ou nem sequer intimidada. 

Haya se levantou do chão com um pouco de dificuldade, por estar fraca depois de perder uma boa quantidade de sangue em tão pouco tempo. Trocou suas roupas e vestiu seu pijama, no qual já fora mencionado anteriormente. Se deitou em sua cama já exausta, sua respiração estava acelerada, estava com uma enorme vontade chorar naquele exato momento. Mas sua tristeza não era por causa da mordida da Ayato, mas sim, por causa de um certo vampiro...

Após alguns segundo deitada, acabou pegando no sono e dormindo como um lindo anjo.

Já no outro lado da mansão, um albino estava deitado em seu caixão (para vampiros é normal dormir em caixões). Ele não conseguia de forma alguma dormir. As doces palavras de certa garota não saíram de sua mente. A voz tão familiar dela... O doce cheiro que ela exalava... O seu lindo rosto... Tudo nela fazia o vampiro questionar a si mesmo, se já havia a visto ou até mesmo a conhecido.

Mas depois de vários tentativas falhas de se lembrar, Subaru acabou concluindo para si mesmo o seguinte:

“Ela não tem nada de especial... Ela é apenas mais uma delas... Eu nunca a conheci em outro momento da minha vida... Eu... Irei a destruir...”