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História Amor fraternal: Boko Makolin - Lembre-se de mim


Escrita por: Anttonny

Notas do Autor


Mil desculpas pelo ultimo suspense. Quer dizer, não, não me desculpem. Eu não estou arrependido, faria de novo se preciso :v Mas enfim, amo vocês pessoal. <3
P.S.: Tô pensando seriamente em fazer um Lemon especial de ano novo.
P.S.S: Olha que coisa mais fofa essa imagem *--*

Capítulo 14 - Lembre-se de mim


Fanfic / Fanfiction Amor fraternal: Boko Makolin - Lembre-se de mim

—Então...você não se lembra de nada?

Bolin soltou um suspiro, como se estivesse cansado de responder aquelas tantas perguntas. E ele realmente estava. Mas ele não diria aquilo, seu gênio sempre gentil e pacifista não lhe permitia.

—Não me lembro de nada. Sério.— Aquilo era mentira. Claro, Bolin se lembrava de apenas uma coisa, mas sua ultima memoria era importante demais para ser taxada de “nada”.— Tá tudo em branco.— A ultima parte foi acrescentada para tentar convencer a si mesmo de que aquilo provavelmente era um sonho que teve enquanto estava desacordado.

—Nem da luta contra Vaatu? Koh?— Mako insistiu, tentando despertar as lembranças adormecidas na cabeça do caçula.

—Eu não me lembro...

Bolin se sentia um pouco decepcionado por não conseguir se lembrar. Ele tinha ouvido por parte de seus amigos que havia aprendido a forma primordial de dobra de terra, que era poderosíssima, por sinal, mas não conseguia se lembrar. Ter sua memoria difusa era horrível. Ele sentia que faltava algo mas não sabia oque era; As imagens simplesmente não surgiam em sua mente, não importava o quão estivesse se esforçando. Tudo oque sabia era o que lhe haviam contado a ele; Sabia que Vaatu tinha sido derrotado e destruído novamente com a sua ajuda mas mesmo assim... algo parecia estar faltando. Algo importante.   

—Tudo bem, Bolin. Não precisa ficar se forçando.— Mako pousou a mãos sobre os ombros do garoto a sua frente. Mesmo ele estando coberto por uma camiseta foi possível sentir o calor que passava de sua pele. Desde que Mako se tornou o portador da fênix estava começando a se sentir estranho. Talvez fosse o fato de poder captar calor e saber de onde vinha mas se fechasse os olhos e se concentrasse conseguia sentir que algo habitava o seu corpo, algo além do natural. Se perguntava se com Korra também era assim. 

—Quando chegar a hora você vai se lembrar.

Bolin estremeceu com aquele leve contato corporal e desviou o rosto para o chão. Ele com toda a certeza ainda gostava de Mako, de um jeito que não deveria gostar. Era algo maior que um leve Amor fraternal. ( N.A.: Aahhh ele disse, ele disse o nome da fic :v ) Ele sentia desejos luxuriosos, sentia paixão, amor. Somente aquele breve momento de toque já fez algo se movimentar entre suas pernas.

—Eu vou deixar você sozinho.— Disse Mako diretamente. Queria dar espaço ao irmão, deixa-lo ter tempo para organizar seus pensamentos.

Assim que viu a porta do quarto sendo fechada e que constatou que não havia ninguém além dele ali se jogou na cama e enterrou o rosto nos travesseiros brancos e inspirou fortemente o cheiro de jasmim que emanava das fronhas recém lavadas.

Tentou conter um grito de frustração. Ele sempre se sentiu assim na presença de Mako e infelizmente disso ele se lembrava: Quando se sentia excitado a ponto de não conseguir mais se controlar levava suas mãos ao pênis e se masturbava fortemente até que chegava ao seu ápice. E depois se sentia culpado.

E agora Mako estava ainda mais bonito. Sua pele estava bronzeada, seus cabelos negros sedosos, seus olhos dourados brilhavam como os de um leão. Seu rosto continuava igual mas agora parecia ter sido esculpido com linhas mais severas e rígidas dando a ele um tom ainda mais imponente.

Bolin soltou um grito que foi abafado pelo travesseiro. Sua frustração agora estava mais forte do que nunca. A culpa o corroía mais fortemente do que nunca.

Ele não conseguiu mais se controlar. Se virou na cama e ficou de barriga pra cima. Baixou um pouco as calças e a cueca, agarrou o próprio pau e começou a se masturbar.

Ele tinha vislumbres do corpo nu de Mako enquanto fazia movimentos de vai e vem com sua mão fechada em forma de “O”. Pensava em seus músculos esculpidos em seu corpo, em como seriam seus gemidos, como seria seu rosto contorcido pelo prazer. E sobre tudo pensou em... como seria fazer sexo com ele. Se imaginou sendo penetrado pelo membro do mais velho e gemidos começaram a escapar de sua boca.

—Hum... Mako... ahhhh.

Ele cobriu a boca com o travesseiro para abafar sua voz e levou uma de suas mãos para a cabeceira da cama e a apertou com força para evitar que seus gemidos saíssem do controle. A outra mão ainda era mantida em seu órgão. Bolin o girava na base e o sentia furo e quente.

Sentiu que ia gozar e colocou a cueca na frente para que seu sêmen saísse em sua roupa íntima e ficasse oculto de todos.

Rolou na cama se sentindo levemente satisfeito pelo nível do prazer passageiro que conseguiu e abriu um leve sorriso. Aquilo não era nada perto do que desejava ter com o irmão mas no momento teria de servir. Sabia que depois a culpa e a vergonha o invadiriam mas deixou aquilo quieto por um momento.

Respirou fundo e sentiu patinhas sob seu peito. Olhou para o lado e viu um borrão vermelho sob seu dorso.

—Ahh Pabu... por que as coisas têm de ser tão difíceis?— Reclamou para o seu furão de fogo enquanto o carregava com as duas mãos e o mantinha a pouco centímetros de sua face para poder ver seu rosto.

Recebeu apenas um guinchado de resposta mas não se importou com aquele fato. Mesmo quando conversava sozinho com seu animal de estimação e não recebia palavras coerentes como resposta( oque acontecia sempre já que Pabu não sabia falar) gostava de ter sua companhia. Além disso, falar sozinho o fazia pensar melhor.

—Porque eu não podia gostar de alguém menos complicado?— Lamentou olhando para as paredes.— Seria tão mais simples...

Suspirou novamente. Sentiu o ar entrar em seus pulmões e o Gás-Carbónico deixar seu tórax em uma rápida expiração.

Ele é seu irmão, dizia uma voz em sua mente, você não deveria sentir esse tipo de coisa por ele. Devia se envergonhar.

Bolin fechou os olhos e tentou fugir de sua própria consciência. Claro que fracassou.

Oque seus pais pensariam se estivessem vivos? Oque Mako pensaria se soubesse disso? Acha que ele ficaria feliz em saber que seu irmão está apaixonado por si?

Pabu foi deixado de lado no chão e seu dono se virou de bruços e soluços abafados escapavam por sua garganta. Lagrimas molhavam a colcha da cama e inundavam a fronha do travesseiro. Um gosto salgado escapou pela boca de Bolin.

Todos os seus medos e inseguranças pareciam tomar controle dele e domina-lo com a mesma facilidade que possuía para dominar rochas.

A porta atrás dele foi aberta com um forte rangido. Fechou os olhos e fingiu que estava dormindo para não ser incomodado.

—Eu sei que está acordado, Bolin.— Ouviu a voz do irmão e o pânico se apossou do seu corpo. Ele sabe.

Ouviu um farfalhar quando um corpo pesado colidiu com o colchão no qual estava deitado. Sentiu os músculos esticados das costas de Mako tocarem seu quadril. Enrubesceu e virou-se vagarosamente.

—Eu só queria dormir um pouco...— Arriscou, tentando se livrar de uma boa encrenca.

—Preciso falar com você primeiro.

Bolin pensou se fingir um desmaio seria apropriado.

—E nem tente fugir dessa conversa.— Alertou Mako.

Droga.

—Tudo bem.— Ele respondeu tentando se encher de otimismo e esperança. Talvez ele esteja se referindo a outra coisa. Talvez ele não saiba. Talvez...

—Oque você sente por mim, Bo? De verdade. Eu quero a verdade.

Essa não!

—E-eu... gosto de-de você.— Gaguejos e pausas foram proclamadas enquanto tentava formular uma resposta que fosse coerente.

Torceu para que ele se desse por satisfeito com essa resposta.

—Gosta de que forma?— O mais velho parecia obstinado a saber exatamente oque Bolin sentia para depois poder iniciar uma conversa.

Cogitou a possibilidade de falar a respeito de seus sentimentos. Talvez ele sinta o mesmo , ponderou. Imaginou como seria sua vida com ele. Pensou em como seria ótimo.

Mas não conseguiu dizer.

—Como um... irmão gosta do outro.— Baixou a cabeça.

Mako respirou fundo e fechou os olhos como se pensasse em como dar uma noticia importante.

—Há mais ou menos dois meses, pouco depois do que você se lembra, você me procurou. Disse que me amava. Que me amava de uma forma que um “irmão não deveria amar outro”.

Bolin sentiu toda a confusão lhe tomar posse. Toda sua luta e negação deixou seu corpo.

—É...— concordou em tom baixo. Não mais alto que um murmúrio. — É exatamente oque sinto.

Não conseguia olhar para o rosto do irmão.

—... E naquela mesma conversa eu disse que sentia o mesmo por você.

Sua cabeça se levantou num solavanco e fitou incrédulo os olhos dourado convictos a sua frente. Mas então se deu conta do que o outro pretendia.

—Não precisa mentir para me fazer me sentir melhor...

Um beijo o calou.

Sua cabeça deu voltas e mais voltas enquanto sentia a língua de Mako invadir sua boca de forma terna e gentil.

—Isso pareceu mentira pra você?

Um sorriso invadiu o rosto de Bo.

—N-não.

Mal teve tempo de responder novamente e foi puxado novamente para outro beijo. Dessa vez este foi mais necessitado, línguas dançavam dentro de suas bocas e brigavam por espaço.

Quando seus lábios se afastaram ambos estavam ofegantes.

—Mako eu...

—Já sei oque pretende.— Um sorriso malicioso cruzou o rosto do mais velho.— E eu aprovo. Vamos lá. Quero ver se ainda se lembra do que lhe ensinei.

 

                                                                                                                                                             Continua...           


Notas Finais


Esse foi meio que uma reescrita de como eu faria ( se estivesse escrevendo a fic hoje) do primeiro capitulo. Trabalhei coisas que queria muito fazer mas não tinha como, nem onde encaixar.
Oque acharam?


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