História Amor fraternal: Boko Makolin - Nossa primeira vez

As costas de Mako estavam encostadas na cabeceira da cama e Bolin estava sentado sobre seu quadril. O caçula o beijava de forma compulsiva, parecia querer saciar uma vontade que tinha há anos, e era possível ter a suspeita de que era exatamente esse o caso.

Quando se afastaram ambos os irmãos estavam ofegantes e cansados.

O nariz do mais novo encontrou o caminho até o peito do outro e inspirou fortemente. Seu cheiro o invadiu. Era um aroma acidificado; Parecia a união entre laranja e canela e mais alguma coisa por cima, algo que não conseguia identificar mas podia continuar a cheirar aquilo para sempre.

Mako baixou um pouco a cueca do caçula e introduziu dois de seus dedos de uma vez em sua entrada. A sentiu macia e quente. Mexeu as falanges e tentou sentir aquela maciez e textura em sua pele. Fez Bo gemer de leve por causa daquele contato íntimo. Introduziu mais um de seus dedos.

Olhou na cara do detetive e recebeu um sorrisinho como resposta. Sentiu um pouco de raiva pelo fato dele querer faze-lo tão submisso a sua pegada e decidiu descontar. Lambeu seu ombro nu e deu um chupão ali.

Soltou um gemido abafado e viu Bolin olhar para ele com carinha de satisfação e os olhos verdes brilhando; Exatamente como quando eram crianças e o mais novo encontrava algum brinquedo que era de seu agrado.

Ah é? Vamos brincar então.

Um quarto dedo foi introduzido e se juntou aos outros três em uma massagem interna as nádegas do dominador de terra.

—Mako você...

—Eu...?

Conduziu sua outra mão a aquele lugar e mais um dedo foi colocado ali.

Bolin gemeu de dor.

Mais dois dedos.

—Mako... por favor. Isso tá machucando.— Agarrou os ombros do irmão para evitar gritar e estava a ponto de se desfazer sobre ele.

—Como quiser.— Lhe respondeu e sorriu internamente por ter ganhado aquela “brincadeira”.

—Obrigado...

—Não por isso. Mas e aí? Oque está achando disso tudo?

Respirou fundo. Mako ainda não tinha removido a parte de suas mãos de dentro dele mas havia cessado os movimentos. O prazer ainda era inebriante sob seu corpo. Por muito tempo aquilo era tudo oque sempre quis. O sexo. O prazer. O amor. E agora estava recebendo tudo isso não podia deixar de se perguntar se aquilo não passava de um sonho.

—Ótimo.— Respondeu por fim.— Nós... já tínhamos feito isso outra vezes?                

—Claro. E podemos fazer mais vezes ainda.

Bolin assentiu e tornou a colocar seu nariz no peito de Mako. Tentou inspirar o máximo do cheiro que conseguisse. Sentiu um leve afago em seus cabelos negros bagunçados. Iniciou outro beijo. Línguas dançaram em meio a uma confusão de lábios, dentes e saliva. Foi deitado de costas na cama e sentiu se cu sendo deixado livre. Mãos grandes e fortes o pegaram pelo quadril.

Algo escorregou e caiu no chão fazendo um sonoro Tchof.

Os movimentos dos dois amantes foi cessado e sua atenção se voltou para o chão. Riram ao constar que era apenas um travesseiro que havia escorregado. Era bom rir.

Mako quis iniciar outro beijo mas Bolin o impediu.

—Eu esperei muito tempo por isso. Posso te aproveitar um pouquinho?

—Tudo bem.

Suas posições foram invertidas. As roupas foram arrancadas  e jogadas longe. Agora eles não precisavam mais delas. Seus corpos nus ansiavam por contato.

Se aproximou do abdômen esculpido do amante e deslizou sua língua por ali. Sentiu o gosto salgado do suor e os gominhos trabalhados de seu tanquinho. Foi dando chupões e fracas mordidas. Desceu até sua coxa de começou a massagear com os lábios.

Se deparou com algo especial no meio do processo e ficou boquiaberto. O membro de Mako era ainda maior e melhor do que imaginava. Era grande, devia ter uns 21 centímetros e era grosso. Sua cabeça era do formato de um cogumelo.  Aproximou sua boca dali e começou a chupar.

Bo não sabia direito oque fazer mas parecia que seu corpo agia por conta própria. Pegou com uma das mãos a base do pinto de Mako e começou a gira-lo enquanto ainda o mantinha na boca. Sugava com os lábios e o inundava de saliva. Sentia sua cabeça colidir contra uma de suas bochechas fazendo uma pequena deformação se formar em sua face.

Foi impedido de continuar de forma carinhosa.

—Deixa eu começar a resolver as coisas agora.

Assentiu e deixou que fosse guiado até a cama e deitado de bruços.

—Pronto?

—Pronto.

Foi penetrado de forma vagarosa e emitiu leves gemidos de dor.

—Você está bem?

Tomou um pouco de folego e lhe respondeu com um simples “Sim”.

—Certo, Bo. Está preparado para sair gritando de tanto prazer?— Mako perguntou de forma zombeteira.

—Claro. — Um grande sorriso ficou estampado no rosto do caçula.

—Ok...

Bolin teve que se segurar para não gritar logo na primeira estocada. O prazer era tão forte que isso parecia cada vez mais difícil. Agarrou os lençóis da cama e tentou não soltar um berro que ecoaria por toda a região.

Depois de mais sete ou oito estocadas Bolin gozou e sujou a cama. Esperou pacientemente o irmão terminar o que tinha para fazer. Não demorou muito, apenas alguns minutos.

—Você está bem?

—Estou ótimo.