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História Amor livre - Robin


Escrita por: SwanMillsLove

Notas do Autor


Hey! aos curiosos, vamos matar a curiosidade?
Mais um cap fresquinho para vocês!
Não criem esperanças de nada nesse últimos caps ok? só um aviso...

Capítulo 18 - Robin


Regina queria falar alguma coisa, mas estava em choque. E Zelena sabia que sua irmã estava processando a informação. Longos minutos se passaram em completo silencio.

- Justo ele Zelena? – Regina consegue perguntar, quase em um sussurro.

- Olha eu sei que é delicado para você, mas acredite, eu não estou me sentindo bem com isso – ela diz – isso é muito pior para mim que para você.

- Está falando sério? Acho que estou apenas fazendo drama? – a morena perguntou, sem elevar o tom de voz, e embora a frase parecesse acusatória, seu tom de voz não foi.

- Eu e ele começamos a sair, coisa boba, sem compromisso. Um mês atrás, eu tinha dormido na casa dele e no dia seguinte acordei e ele não estava na cama, fui atrás dele e ele falava com um amigo no celular – Zelena parou de falar, pois seus olhos ficaram marejados – eu estava gostando dele, mas ele disse pro amigo, que embora eu fosse gostosa, só me usaria para chegar na minha irmã e que se ele quisesse depois poderia pegar o “resto”. Terminei seja lá o que tínhamos naquele dia, nunca mais nos falamos. Não até o dia – a ruiva respirava pesadamente. Regina estava chorando e correu abraçar a irmã.

- Me desculpa, me desculpa – Regina dizia repetidamente – só pensei, eu só...

- Tudo bem, eu imaginei que reagiria ainda pior – a ruiva diz, sorrindo em meio as lágrimas – sis, eu não sei mesmo o que fazer. Não quero Robin presente na nossa vida e nem na nesse bebê. Seria desagradável demais.

- Vamos pensar em algo, não se preocupe – Regina e Zelena se sentam no sofá e a ruiva logo esconde seu rosto no colo da irmã. Regina começou a acalmar a irmã e passar a mão pelo cabelo dá mais velha, até ela dormir. A morena começou a devanear e logo sua cabeça faz ela voltar para aquele dia.

 

*Flashback 2 semanas atrás*

 

- Regina! Que bom te encontrar aqui! – Robin fala quando ve a morena virando no corredor. Estavam apenas eles lá.

- Oi Robin! Estou indo para a sala do segundo ano. Vou levar minhas coisas, vamos comigo? – Regina diz, simpática.

- Claro – eles voltam a andar até chegar na sala.

- Gostaria de falar alguma coisa? Era o que pareceu no corredor – Regina diz colocando sua bolsa e suas coisas na mesa.

- Ah, sim. Na verdade – ele se aproximou e pegou nas mãos da professora – eu queria te chamar pra sair – Regina gelou. Gostava do colega e não queria magoa-lo e nem queria deixar um clima ruim no trabalho.

- Robin, você é muito querido – ela solta as mãos das dele aos poucos – mas eu estou namorando. E minha namorada é ciumenta, então acho melhor não – ela dá um sorriso amarelo, soltando completamente das mãos dele.

- Namorada? Você é... é sapatão? – ele pergunta. Mas não foi o termo, que ele usou obviamente para tentar insultar mas sim a cara de nojo, que irritou Regina.

- Sim, algum problema? – ela diz, brava e cruzando os braços.

- Mas você não parece uma! – ele inda estava chocado.

- E agora eu sou OBRIGADA a ter um biótipo? Me poupe né – ela bufou, sempre tinha esses idiotas que se achavam os espertos. Regina se virou e foi começar a escrever no quadro, quando sentiu uma mão em seu braço – Robin, me larga por favor! – mas ele apenas a puxou, colando seus corpos.

- Talvez se você sair com um cara de verdade pare com essa loucura – ele se aproxima perigosamente da boca da Regina, mas ela, paralisada pelo medo que tomou seu corpo, não conseguiu se mexer – é um desperdício muito grande você com outra mulher. A menos que você tope a três – a morena não sabia o que dizer, um enjoou tomou conta de seu corpo. Robin começou a beija-la e só então ela teve forças para tentar empurrar ele, que apenas a segurou mais firme.

- Solta ela! – Emma gritou. A loira, Ruby e Killian estavam entrando na sala quando viram aquela cena. Killian e Emma foram correndo para parar Robin. Que logo soltou da mulher e se afastou.

- Estávamos apenas nos beijando, não é coisa para vocês, crianças, verem – ele diz enquanto limpava o batom da mulher de sua boca e sorria.

- Professora, você queria? Pois não estava parecendo – Killian diz. Regina apenas olhando para baixo e nega levemente com a cabeça, seus olhos estavam marejando e ela estava quase chorando. A loira percebe e pega sua namorada pela mão e a leva para o banheiro, sem olhar para Robin ou qualquer outro naquela sala. Emma só queria tira-la dali pois viu que ela estava começando a chorar, mas a professora achou que a loira estava brava com ela e não conseguiu mais segurar o choro. Emma entra no banheiro, tinha duas meninas lá se olhando no espelho e conversando.

- Vocês poderiam sair por favor? – Swan pede com toda a educação e elas vendo o estado da professora, apenas pegam suas coisas e saem. Emma tranca a porta do banheiro e olha para Regina que estava aos prantos nesse momento. Ela não sabia o que era pior, o que o Robin fez, o que ele falou ou a possibilidade de sua namorada não acreditar nela.

- Amor, acredita em mim! E-eu nã-ão quis – Regina começou a dizer, ainda soluçando pelo choro.

- Está brincando comigo? – Emma a corta, e se aproxima. Regina engole em seco – meu amor, eu jamais ficaria brava com você pelo o que eu vi! – a professora se jogou nos braços da namorada, em sinal de alivio – agora me fala o que ele fez com você?

- Ele me chamou para sair – a morena começa a contar, enquanto vai se acalmando – e eu disse que namorava e que minha namorada era ciumenta – Emma sorriu, o que fez a morena sorrir também – e ele ficou bravo disse que não acreditava que eu era sapatão e enfim, resumindo ele me beijou, tentei empurra-lo mas ele era mais forte. Não acho que ele faria algo a mais que um beijo, mas ainda sim foi horrível, Em.

- Ei, calma! Ele nunca mais vai encostar em você, ok? Eu juro isso – Regina apenas confirma com a cabeça e continua abraçada na namorada até se acalmar totalmente – está melhor? – outra confirmação silenciosa. O sinal tocou, fazendo a Regina quase pular dos braços de Emma. Ela arrumou sua maquiagem e respirou fundo.

- Sem você eu não teria passado por essa tão tranquilamente – ela beija a loira apaixonadamente – e não quero que você fale nada com ele, ok?

- Mas, amor...

- Não! Ele é seu professor. Um imbecil mas seu professor – Regina fala. Emma bufa mas concorda. Elas saem juntas do banheiro e vão direto para a aula, já estavam atrasadas.

 

*fim flashback*

 

- Regina, acorda! – Zelena estalava os dedos na frente da irmã – seu celular! – Regina finalmente acordou do transe em que estava e foi atender. Alguns segundos depois voltou com o celular na ligação.

- É a Emma, eu disse que não posso ir lá agora e ela disse que viria aqui. Algum problema se ela vir? – a morena pergunta.

- Não, sem problemas. Agora que você já sabe e não quer me matar, ela pode saber também – Zelena diz, sem muito animo. Regina responde rapidamente a namorada e desliga. Alguns minutos depois Emma chega, ela estava vermelha e respirava com dificuldade.

- Amor, correu até aqui? – Regina perguntou, estava brincado, mas vendo a cara da namorada ela se assuntou – você realmente veio correndo até aqui?

- Sim, eu fiquei preocupada! Zelena está bem? – ela entrou no apartamento e sem esperar resposta para sua pergunta, foi correndo pegar algo para tomar e depois foi encontrar a namorada e a cunhada na sala – ok, agora pode me contar tudo – Zelena riu da loira, conseguiu ficar feliz pela irmã naquele momento, sempre amou Emma. Ela se mostrava cada dia mais amiga. Regina e Zelena contaram tudo para a loira, que escutava quieta.

- Então Emma, não vai falar nada? – Zelena perguntou.

- Só tenho uma coisa pra te dizer – Emma começou – eu sei que você tem a Regina do seu lado, sempre – ela fez uma pausa, olhando para a namorada. E nesse momento a ruiva ficou com medo que aquela frase terminasse na negativa – mas se precisar de qualquer coisa, saiba que pode contar comigo. Serei uma tia muito babona, tá? Talvez tanto quanto a Regina!

- Ah, isso eu serei mesmo – a morena confirma.

- Vocês duas serão ótimas madrinhas – Zelena diz. Fazendo ambas arregalarem os olhos – o que? Acharam mesmo que eu não ia escolher vocês? – ambas abriram sorrisos gigantescos. Pela primeira vez, em semanas, Zelena achou que tudo aquilo poderia dar certo e ela poderia criar aquela criança.


Notas Finais


Comentem!
Até o próximo!


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