- Zelena estava gravida? Do Robin? – Killian estava boquiaberto.
- Sim, pelo visto eles estavam saindo antes dele se mostrar um babaca. E ainda queria pegar a minha namorada! – Emma revira os olhos, enquanto termina de separar as coisas das irmãs Mills. Ruby estava branca como papel, parecia processar as coisas lentamente.
- Ela está bem? Digo...
- Mais o menos Rubys. Não teve nenhum problema física, mas seu psicológico deve estar destruído né – Emma a corta. Seus amigos estavam chocados. Não é pra menos – vocês querem ir comigo no hospital? Ela pode receber visitas até as 20:00.
- Vamos sim – Ruby diz, já seguindo a amiga para fora do quarto – Você vem né Kill?
- Vou, mas tenho que voltar logo para casa, preciso ajudar meu pai em umas coisas – ele responde.
- Tudo bem, vamos – Emma sai com seus amigos e rumam para o hospital. No caminha, conversa com sua mãe e ela diz passará lá mais tarde – Oi.
- Oi, mi ángel! Entra! – Regina diz, assim que Emma entra no quarto de Zelena – trouxe visita – ela sorri assim que ve os amigos da loira.
- Eles estavam preocupados – Emma da de ombros, sorrido.
- Como ela está? – Ruby pergunta se aproximando.
- O médico deu um sedativo para ela se acalmar, pois acordou chorando desesperada – a professora responde, olhando para a irmã que agora dormia com uma expressão serena. Killian e Ruby se aproximam e sentam na beira da cama da ruiva, zelando o sono da professora. Já Emma e Regina ficaram abraçadas de lado, se olhando. Ficaram os quatro nessas posições, conversando baixo e sobre coisas aleatórias por mais o menos uma hora.
- Bem, acho que tenho que ir – Killian diz, se despede das mulheres e sai.
- Vamos ir comer? – Regina pergunta. Emma concorda mas Ruby preferi ficar, caso a ruiva acorde não queria que estivesse sozinha – Obrigado por isso, querida. Voltamos e depois você vai comer, está bem? – a aluna só concorda e volta a se sentar.
- E duas cocas também, por favor – Regina termina de pedir o jantar na cantina do hospital – Então, na hora que eu cheguei na sala, antes dessa confusão toda, ouvi que você tinha saído do armário. É verdade? – ela pergunta um tanto maliciosa para a loira.
- Foi meio que sem querer na verdade – Emma coça a nunca, meio sem jeito – Mérida ouviu uma parte da conversa que eu estava tendo com meu pai e os meninos, e uma pequena confusão foi criada. Acharam que eu e Killian tínhamos voltado. Eu até ia ficar quieta, mas a cara de decepção do Peter foi demais pra mim;
- Tudo bem por mim. Mas você está confortável com isso? Nunca tinha falado para ninguém fora sua família e amigos próximos – a morena diz, enquanto comia.
- Não tenho problema com isso. Só nunca tinha falado para manter a farsa com o Kill – a aluna diz.
- Que bom então! – a namorada responde sorrindo – ah, depois que você saiu, me metralharam de perguntas.
- Por?
- Eu entreguei o seu celular e sua chave. Queriam saber o motivo de estar comigo – a professora da de ombros – eu disse que não era da conta deles, mas ai ficaram falando e eu disse que seus pai eram grandes amigos meus e da Zel e na noite anterior todos vocês foram comer lá e você esqueceu.
- Você, como sempre, foi muito rápida – a loira sorri.
- Ai, Em! temos que manter tudo isso em silencio por um ano. Não sei se aguento – a morena diz com um semblante entristecido.
- Quem sabe não temos que esconder – a loira diz pensativa. Essa com isso na cabeça tinha um tempo.
- Mas não quero ter que mudar de emprego, amor. Esse é o melhor lugar para se trabalhar nessa cidade! Você sabe disso – a morena responde.
- ok, eu sei disso. Mas e se o Gold permitisse esse namoro? O verdadeiro problema aqui é que eu sou de menor. Mas meus pais não só sabem como aprovam o namoro. Poderíamos sondar bem isso, como quem não quer nada e ver a opinião do diretor a respeito. Se ele não for contra, poderíamos falar – a loira explica sua ideia para a namorada – e sim, estou pensando nisso a um tempo.
- Pode ser uma boa – a professora diz pensativa, estava pensando seriamente nas palavras da namorada – vemos com cuidado, assim não corre o risco de suspeitar, sua mãe perguntaria por nós, não é? – recebe uma confirmação com a cabeça – no decorrer dessa semana vemos isso, pode ser? Temos que pensar na Zel hoje.
- Eu concordo. Depois falamos disso – a loira faz uma pausa – reparou que a Ruby ficou muito nervosa por causa da Zelena?
- Percebi isso, achei que era coisa da minha cabeça – Regina parecia pensar no assunto – e ela não saiu do lado da Zel por um minuto. Acho que a minha irmã estava ajudando muito ela com o Gus. Devem ter ficado muito amigas.
- Provavelmente sim. Kill também ficou próximo dela, mas não teve as mesmas reações que ela. E olha que ele é o mais sensível do grupo – Emma diz e solta uma gargalhada, fazendo a namorada a acompanhar. Suas mãos vão lentamente até uma a outra e ficam “brincando” com os dedos.
- o melhor momento de todos é depois de uma gargalhada
quando vocês dois parar de dar risada
aproximá tua mão da dela devagar
e faz um leve carinho sem medo
é um carinho de dedo
se ela retribuir você já pode sorrir
porque beijar qualquer um beija
ficantes ou namorados
mas o carinho de dedo
são só para apaixonados - Regina recita depois de alguns minutos daquele “carinho de dedo”. Emma abre um enorme sorriso. Sempre amou Pedro Salomão – eu te amo tanto.
- Meu amor, você é a minha vida. Não sei se sei viver sem você ao meu lado – a loira responde. Elas se aproximam, sem parar o carinho nas mãos e selam suas bocas em um beijo curto, ou era para ser, se Emma não tivesse aberto sua boca e pedido passagem com a língua. O que, obviamente, foi prontamente atendido. A poucos metros alguém observava a interação das namoradas – vamos para o quarto?
- Já, senhorita Swan? – Regina pergunta com um sorriso malicioso no rosto. Ambas riem.
- Besta! Digo para o quarto da sua irmã – a loira diz. Elas se levantam e vão lentamente para o quarto 207. Elas entram e se surpreendem, lá estava Gold, Mary e David. Além de Ruby, que já estava lá antes – Oi! Já chegaram. Estávamos comendo algo. Ruby vai comer! Não quero você desmaiando também – a amiga da loira apenas concorda, pede licença e sai timidamente.
- Vimos vocês lá – Mary diz. Parecia repreender as meninas com o olhar. Elas não entenderam, mas a morena de cabelos curtos desviou seu olhar para o diretor. Elas se assustaram, mas Mary negou com a cabeça, demonstrando que ele não tinha visto, elas soltaram o ar dos pulmões.
- Ela não vai acordar hoje – Regina diz, finalmente tinha recuperado a fala – deram um sedativo forte, ela realmente precisava descansar.
- Eu realmente sinto muito – o direto diz – vocês duas tem o resto da semana de folga. Faça ela descansar e se acalmar. Não deixe ela nesse momento delicado.
- Muito obrigado Sr. Gold – a professora agradece.
- E você, mocinha? Porque veio hoje no meio de sua aula?
- Desculpa diretor. Depois que vimos Zelena vir para cá, achei melhor não deixar a professora Mills sozinha com a irmã. Ela estava em choque, fiquei com medo que ela estivesse nervosa demais para dirigir ou ficar aqui sozinha – a loira diz, rapidamente. Ela tinha treinado falar aquilo para seu diretor, pois sabia que ele iria perguntar sobre – e também eu sabia que, principalmente se tratar de Zelena Mills, grade amiga da minha família, os meus pais teriam me dado apoio em vir, certo?
- Certíssima, meu bebê – David diz.
- Acho que de bebê ela não tem nada, David – o diretor diz – fiquei sabendo que nem o mesmo teto irão dividir.
- Ficou sabendo certo – Mary diz.
- Fico muito feliz com o crescimento que Emma demonstra ter. embora eu teria apostado todas as minhas fichas em Killian Jones – Gold diz.
- Não era para ser, eu o amo como um irmão – a loira diz. Regina estava um pouco deslocada naquela conversa, tinha medo de falar algo e parecer muito intima de Emma.
- Entendo, que bom que achou sua outra metade então – o diretor finaliza aquele assunto. Troca mais algumas palavras, de assuntos aleatórios e logo vai embora.
- Então, como vão fazer hoje? – Mary pergunta.
- Bem, eu trouxe as roupas delas, mas a maioria das minhas roupas estão no apê da Regina. Você vai ficar aqui, né amor? – Regina confirma com a cabeça para a namorada – eu acho que vou pro apartamento e amanhã vou direto para a escola. Você vai dar as aulas dela?
- Eu vou dar as aulas da Regina para o segundo e o terceiro ano. E o seu pai as da Zelena. Os mais novos terão aula com a Rose e Bela – Mary diz – você vai querer que te levemos e amanhã teremos que te pegar? – a mãe da loira diz com uma cara desanimada.
- Claro que não. Amanhã ela vai sozinha, de carro – Regina diz. Todos olham meio confusos para a morena. Ela vai em direção a sua bolsa e pega sua chave – vai para casa com o meu carro e depois vá para a escola. Quando acabar a aula vem e nos busque, tudo bem?
- Sério? – Emma pergunta, seus olhos brilhavam.
- É claro! Eu sou capaz de deixar a minha vida nas suas mãos. O meu carro não é nada demais – a morena dá de ombros, mas essa frase faz a loira quase chorar – vai e separa tudo que sua mãe terá que dar de aula amanhã e seu pai também. Está tudo la e você já sabe como funciona.
- Está bem então – Emma diz, olha para seus pais e eles estavam surpresos mas felizes. E=os sogros se despedem da morena e da filha e vão embora. A loira fica até o médico aparecer no quarto e dizer que o horário de visitas já tinha acabado e agora apenas a acompanhante poderia ficar – tudo bem, boa noite meu amor. Até amanhã.
- Boa noite, mi ángel. Te amo muito. Amanhã, depois da aula direto para cá nos pegar ok?
- ok – Emma diz. Da um beijo de tirar o folego na namorada e vai embora.
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