História Amor livre - Mostrando ao mundo

Zelena foi com o casal mais velho para a escola, foram direto para a sala dos professores.

- Será que elas vão se atrasar justamente hoje? – Zelena pergunta. Mas no mesmo momento do lado de fora do colégio, Regina estacionava seu carro.

- Está pronta para o primeiro dia de aula? – a morena pergunta para a namorada assim que saem do carro.

- Claro, mais esse ano e estou livre daqui – a loira diz, mas faz uma pausa e faz cara de pensativa – pelo menos me sentando nas cadeiras dos alunos – ela sorri, assim como a professora. Elas vão, se mãos dadas, até a entrada. Vários olhares curiosos a seguem.

- Acho que estamos chamando muita atenção – Regina sussurra, vendo seus alunos sussurrando entre eles.

- A galera quase transa nesse colégio de tanto que se pegam ali no muro de entrada – Emma dá de ombros – então errada nós não estamos.

- É você tem razão – ela dá de ombros e voltam a andar.

- Ei! Vocês duas! – Ruby grita da entrada, fazendo as duas virarem e se depararem com ela e Killian – nem contaram como foi ontem!

- Desculpa, saímos jantar e depois – Emma pigarreou – ficamos ocupadas... enfim, como podem ver estamos muito bem. Deu tudo certo.

- Ai que bom! Finalmente vão poder viver esse amor proibido – Killian diz teatralmente.

- Nossa Kill, está vendo muita novela mexicana! Mas é isso ai, agora não temos que esconder de ninguém – a morena olha discretamente para os lados – até porque já estão todos de olho!

- Já disse para deixar eles para lá. Vão para a sala e eu já encontro vocês, ok? Agora que tenho um armário de professora deixei o meu material todo lá – Emma diz e sai com Regina rumo a sala dos professores, enquanto os dois alunos vão para a sala de aula.

- Olha só quem apareceu! Achei que iriam se atrasar – Mary diz olhando no relógio.

- Estávamos falando com a Ruby e o Kill – Emma dá de ombros – não iriamos nos atrasar no primeiro diz não é?

- Dependendo de como foi a noite... – Zelena tinha que alfinetar, era o oxigênio dela.

- A noite foi ótima. Você não estava lá com as suas piadas sem graça – Regina respondeu. Um coro de “uou” foi ouvido e depois muitas risadas. – você não é a única que sabe responder querida – o sinal foi ouvido – salva pelo gongo.

- Vamos logo Emma, antes que você fique viúva sem nem casar – Zelena diz, mas sorria. Ela e a loira saem rumo à sala da Emma, assim que a loira beija a namorada em despedida – os alunos repararam?

- Sim, e só estávamos de mãos dadas. Mas não posso culpar ninguém. Uma aluna aparece com a professora mais gostosa da escola, quem não repararia? – Emma da de ombros.

- Não lembro de estar com nenhuma aluna – Zelena diz pensativa e começa a gargalhar com Emma. Elas entram na sala e todos já estavam sentados – Bom dia! Vejo que mantemos todos os alunos da série anterior. E um repetente, sejam bem vindo ao terceiro ano novamente Neal – Zelena sorri – além de seus pais eu conheço alguém que vai odiar ver você aqui – a ruiva lembra automaticamente de Regina pedindo o histórico de Neal, pois algumas alunas tinham insinuado que Emma e ele poderiam ter alguma coisa anteriormente.

- Isso é verdade – Ruby sorri, pensando na morena também.

- Olá senhorita Lucas. Como foram as férias? – a ruiva pergunta.

- As melhores da minha vida – ela responde com um sorriso estonteante. As duas ficam se olhando por alguns segundos. Mas a maioria dos alunos conversava entre si e não percebeu, mas Emma estava atenta.

- E as suas férias professora, como foram? – Emma corta o transe das duas, e de brinde fez todos ficarem quietos para ouvir a resposta da professora.

- Podia ter sido melhor. Sabe ter dormido durante as noites teria sido maravilho! – ela responde com um olhar malicioso para a cunhada – fora que tive te ajudar na mudança, você ainda está me devendo uma massagista! Prometeu que ia pagar um para mim.

- Pare de reclamar, eu e Regina não reclamamos – a loira dá de ombros.

- Se Regina reclamasse eu bateria nela – ela revira os olhos – fora que eu sei que ela recebeu massagem – o tom malicioso da professora voltou.

- Vamos mudar de assunto ok, cu? – Emma provocou. Adorava irritar a cunhada abreviando a palavra cunhada.

- Tudo bem loira petulante! Bem gente infelizmente os livros de química ainda não chegaram. Então não temos muito o que fazer – a ruiva suspira – o que querem fazer? – os alunos começam um burburinho tentando se decidir, quando são interrompidos por batidas na porta.

- Desculpa atrapalhar sis – Regina entra – mas o Gold disse que tanto o material da minha matéria quanto a sua e a de Bela não chegaram hoje. Então as nossas turmas podem ficar no pátio se supervisionarmos. Quer ir lá? Bela já está descendo com a sua turma – a turma se agita.

- Claro, vamos. Todos quietos – Regina sussurra algo no ouvido de Zelena e ela logo sorri e concorda – vão com a Regina para o pátio que eu vou ir buscar a turma dela – ela revira os olhos e saem.

- Bem, vocês estão no último ano! Sabem como se comportar e sabem as regras! Vamos logo – Regina diz, olhando finalmente, para a namorada que vinha para o seu lado, assim como a “gangue” dela – se alguém ainda duvida que namoramos agora não terão dúvidas.

- Ah é? E posso saber porquê? – Emma arqueia a sobrancelha. Logo Regina a puxa para um selinho. Os alunos que ainda estavam dentro da sala se assustam com tal ato.

- Porque será impossível não te roubar muitos beijos hoje – ela pisca para a loira e saem juntas da sala, de mãos dadas.

- Vocês duas conseguem se desgrudar um pouco? – Ruby pergunta revirando os olhos. Estavam sentados na grama. Emma estava encostada no peito da namorada, que estava com as costas em uma arvore, lhe dando apoio. Elas não param de sussurrar coisas no ouvido de uma da outra.

- O que foi, lobinha? Você sempre foi pior com o Pinóquio – Emma diz. Estavam Ruby, Regina, Emma, Zelena e Killian lá. O quinteto. Zelena apenas escutava. Enquanto Killian viajava olhando para o namorado e outro meninos jogando vôlei.

- Nada – Ruby se limitou a responder. Ela estava confusa, August era um príncipe, mas ela queria a princesa.

- Hey Zel! Mary me contou que você e o Graham não pararam de conversar ontem depois que saímos – Regina comentou.

- Ele é muito legal. Me chamou para sair – ela diz, com um sorriso contido – eu disse que ia pensar no assunto.

- Se fazer de difícil da um certo charme – Killian sorriu – talvez eu não tivesse insistido tanto no Peter se ele não tivesse se feito de difícil.

- Teria sim. Você baba por ele tem mais de dois anos – Emma revirou os olhos e sorriu. Kiilian deu um leve tapa nela mas sorriu também, ela estava certa.

- Não sei se me fiz de difícil. Só tenho que pensar mesmo – Zelena deu de ombros, meio desanimada. Todos repararam que o assunto deveria acabar ali.

- Bem, eu quero ir andar. Vamos amor? – Emma levantou e estendeu a mão para Regina, que logo a pegou.

- Nós já voltamos crianças – Regina disse sorrindo enquanto saia abraçada na loira – com essas duas ainda vai dar muita coisa.

- Tenho certeza disso – a aluna sorriu – e nós? Ainda vai dar muita coisa? – elas pararam e ficaram alguns segundos se encarando. Perdidas em seus olhares.

- Disso eu tenho certeza! – Regina puxou sua namorada pela cintura, fazendo seus corpos se colarem e avançou na boca da mais nova. Quando as línguas se encontraram, um verdadeira batalha começou. Mas logo se encerrou, não pela falta de folego, mas sim pela gritaria que estava envolta delas. Quando elas enfim se separaram, viram uma grande quantidade de alunos, do terceiro e de outras turmas, ao redor – ok, ok o show acabou – Regina bateu palpa para dissipar todos.

- Acho que seremos a fofoca do colégio por muito tempo – Emma disse – isso não te incomoda, não é?

- Se eu me importo que falem que eu consegui a menina mais linda dessa cidade? – Regina fingiu pensar – não, estou bem com isso – ela sorriu para a namorada, mostrando que realmente não tinha com o que se preocupar.

- Então estamos bem. Será engraçado ver a cara de bobo desses meninos que ficavam apostando quem te pegaria primeiro – Emma diz.

- Como se algum deles realmente tivessem tido a chance – ela diz – meu coração pertence a você dês do segundo em que te vi – e assim elas selam seus lábios e voltam a andar.