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História Amor livre - Vou ficar bem


Escrita por: SwanMillsLove

Notas do Autor


Genteee, sei que estou devendo desculpa para vocês! Terminei uma fic e agora tecnicamente teria mais tempo para essa... mas isso não aconteceu. Aquele tal do bloqueio não me abandona! Mas prometo que pelo menos uma vez na semana a fic será atualizada!
Beijinho para vocês!

Capítulo 33 - Vou ficar bem


- O QUE?? VOCES O QUE?? -  Killian grita assim que Ruby e Zelena contam tudo, com ajuda do casal de namoradas.

- Kill! Cala a boca! – dessa vez foi Regina que o repreendeu – todos já estão nos olhando por mim e por Emma, não precisamos chamar mais atenção – o menino olha para Ruby e Zelena de boca aberta.

- Droga! Estou devendo 50 pratas pro Peter – ele nega com a cabeça.

- Como assim? Vocês apostaram? -  Zelena pergunta.

- Ele disse que “sentia” que tinha algo a mais – ele começa a contar, olhando para o namorado, jogando – e eu disse que acha que não. Então apostamos.

- Ah que droga. Eu achei que você era a sensível – Emma diz, e leva um soco do amigo. Ambos sorriem – Ruby tenho que te explicar o que aconteceu no corredor – a loira para e pensa nas palavras – eu e a Regina estávamos falando de vocês e ele acabou ouvindo. Mas só ouviu a frase que eu falei “Pinóquio” e “chifre”. Desculpe.

- Tudo bem, Ems. Foi até bom, pelo menos o assunto já estava sendo abordado. Não foi uma total surpresa quando eu terminei, entende? – Ruby diz. A loira concorda com a cabeça. O sino toca.

- Mas já? Nem namoramos! – Regina diz. Puxando Emma para um beijo.

- Estava louca para voltar para a aula. Mas esqueci que teria que ficar longe de você – Emma diz, logo em seguida dá uma gargalhada.

- O que foi? – Regina pergunta confusa.

- Eu nunca pensei em ser um desses casais melosos e grudentos, mas quando eu vejo, já estou derretida por você – a loira diz, sorrindo, fazendo Regina rir.

- Olha, nem tinha reparado que estávamos tão grudentas assim. Mas você tem razão! Acho que o meu amor me cega – ela para e sorri para a namorada. Já estavam nos corredores.

- Então somos duas – ela se aproxima e lhe dá um selinho demorado – te amo.

- Eu também te amo– mais um beijo- tenho que ir.

- Eu também tenho que ir – um último beijo e logo cada um vai para a sala.

- Está atrasada mocinha! – David diz, mas sorria.

- Desculpe, não vai se repetir – a loira diz e vai para o seu lugar. Emma passou a aula toda de seu pai olhando para August. Ela estava preocupada com o amigo. Já o mesmo passou a aula toda olha para janela, se segurava para não chorar. Ambos são tirados de seus mudos com o sinal, a aula já tinha acabado. David sai da sala e Rose entra. Como o material da professora também não tinha chegado ainda, ela deixou a aula livre. Emma viu uma chance de conversar logo com o seu amigo.

- Gus

- Oi Emma – August responde ainda com o olhar perdido.

- Queria conversar um pouco com você – ela diz – vamos tomar um café? – o menino finalmente olha para a loira. Ele queria negar, mas não tinha motivo para ser grosso com a amiga. Ele apenas concorda com a cabeça e os dois vão, em silencio, para a cafeteria.

- E então... – Gus começa.

- Olha August, eu quero te pedir desculpas, para começar. Eu sabia dos sentimentos da Rubys, mas não achei que deveria contar alguma coisa – ela diz.

- Emma, a culpa não é sua. Ruby errou. E ela tentou concertar o erro – ele segurava as lágrimas – vai demorar um pouco mas eu ficarei bem e seguirei em frente. Prometo que vou me afastar, sabe para não causar aquele clima ruim...

- Não! Pinóquio! Você é e sempre será da família! nossa família só aumenta, nunca diminui, ouviu? – ela diz. Fazendo August não conseguir mais segurar as lágrimas. August, apesar de ter um bom pai, nunca soube o que era ser amado, até “entrar” para a Swan. Mary e David adotaram ele como filho, e isso o mudou completamente.

- Obrigada – ele diz, com a cabeça baixa. Para a sorte do garoto, todos ainda estavam as aulas, então o lugar estava vazio. A “vergonha” por chorar não seria tão grande com menos gente vendo.

- Meu amigo, eu amo você. E eu sei que a Ruby também te ama – ela alisava os cabelos do amigo – você sempre será da minha família, sempre será obrigado a ir aos almoços de domingo – ele sorriu com essa fala – e prometo que estarei aqui para catar cada caquinho de você. Sendo por Ruby ou por qualquer uma. Eu estou aqui para você.

- Eu amo muito vocês. Desculpa por isso – ele diz limpando as lágrimas. Fazendo a loira sorrir.

- Os olhos são as janelas da alma. Se você está machucado por dentro, o mínimo que pode fazer é deixar transbordar a dor – ela diz – nunca se envergonhe por chorar. Você nunca será menos homem por isso!

- Eu sempre falo isso pro Peter e o Killian. Sempre digo que eles não são menos homens por gostarem de um homem – ele sorri e nega com a cabeça – realmente não posso me envergonhar por chorar – ele abraça a menina e lhe dá um beijo demorado na testa – amo você! – ele diz com o rosto de Emma nas mãos.

- Cheguei em um momento ruim? – eles escutam uma voz atrás deles. Se viram e Regina está com um café na mão, sorrindo timidamente.

- Nunca – Emma se limita a dizer – estava apenas conversando um pouco com o Gus.

- E você está bem, querido? – Regina o abraça de lado, já sentada na mesma mesa que eles.

- Vou ficar, e quando eu ficar bem, você podia me arrumar o telefone da Elsa, né Emma? – ele diz, sorrindo. Fazendo as duas rirem e lhe darem um tapa cada um – ai! Calma ai! Estou brincando – eles param de rir quando escutam o telefone de August tocando. Ele rapidamente atente e mais rápido ainda desliga – era o meu pai, vamos treinar hoje. Tenho que ir meninas – ele dá um beijo e um abraço em cada uma e logo sai buscar suas coisas na sala para ir embora.

- Vai almoçar comigo? – Regina faz um bico.

- Sempre – a loira sorri e se aproxima da namorada. Ela morde o lábio inferior da namorada e depois se beijam. Um beijo calmo, apenas para matar a saudade.

- Que nojo!

- Façam isso dentro da casa de vocês! Não temos que ver isso! – um menino e uma menina dizem, e logo saem andando, sem esperar respostas. Regina vê que Emma ficou abalada com isso, mesmo a menina tentando disfarçar.

- Bem, vamos! Tenho que entrar trabalhar daqui a pouco! – Emma diz, já se levantando. A morena ficou preocupada, mas preferiu não falar nada e apenas concordou.

- Vou avisar a Zelena que vamos comer – Regina diz já digitando uma mensagem para a irmã – você quer comer no restaurante aqui do lado ou quer ir em outro?

- Vamos comer aqui na frente, ai fica mais fácil para a Zel e a Ruby nos encontrarem – Emma responde. A professora apenas concorda com a cabeça e segue a namorada. Ela entrelaça suas mãos e solta o ar quando Emma retribui normalmente. Minutos depois Zelena, Ruby e Killian entram e vão direto para a mesa das meninas. Ruby trazia o material da amiga.

- Onde vocês estavam? – Zelena perguntou.

- Eu só vim tomar café ali na frente e encontrei a Emma com o Gus, aí já decidimos ficar para comer, já que ela tem que ir trabalhar daqui a pouco – Regina diz.

- Como ele estava, Ems? – Ruby pergunta, estava visivelmente preocupada.

- Ele vai sobreviver – a loira dá um sorriso de lado – só não fiquem esbanjando muito amor por agora, deem um tempo para ele.

- Claro, não precisa nem falar! – a ruiva diz – nem sabemos o que temos ainda na verdade...

- Zelena! Você é a minha namorada! Como assim não sabemos? – Ruby pergunta, surpresa. Pensou que tinha deixado claro para ela as suas intenções.

- Ninguém me pediu em namoro... – a professora cantarola. Fazendo os presentes na mesa sorriem.

- E é mesmo necessário um pedido formal? – Ruby ainda estava confusa.

- Está achando que a Zel é fácil? Tem que vir pedir permissão para mim até! – Regina diz, fazendo todos os outros na mesa explodirem em risadas. Menos ela e Ruby, que se encaravam serias. Ruby estava com medo daquilo ser sério – estou te zoando menina! – ela finalmente solta, fazendo Ruby conseguir respirar novamente – mas se a Zel quer pedido formal, é melhor fazer isso – a morena de mexas vermelhas olha para as suas professoras e logo depois para Killian e Emma, que pareceram combinar e deram de ombros juntos.

- O que não fazemos pelas mulheres que amamos, não é? – ela finalmente diz sorrindo.

- Ah isso é verdade! Se eu não tivesse feito o pedido até hoje seria “amiga” da Regina – Emma diz. Fazendo a morena a olhar.

- Ah é? Está me chamando de lerda, Swan? – Regina a fuzilava.

- Se ferrou garota! – Ruby ria, assim como Zelena.

- Por isso mulheres não são a minha, muito sensíveis – Killian diz, recebendo olhares nada agradáveis de todas da mesa – estou brincando! Nossa! Mas então Emma chamou Regina de lerda... – ele aponta para a loira, queria tirar a atenção de si mesmo.

- Obrigada, grande amigo você Kill – Emma revirou os olhos e depois olhou para a namorada – eu não quis dizer isso, meu amor. Me desculpa? – Regina fingiu pensar.

- Só se você me der um beijo – e sorrindo, Emma se aproximou e tomou os lábios que tanto amava.


Notas Finais


Comentem!
Até o próximo!


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