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História Amor livre - Precisamos conversar


Escrita por: SwanMillsLove

Notas do Autor


Hey! Por essa atualização vocês não esperavam! Passamos de 200 leitores e eu só posso agradecer voces que me acompanham e me cobrar (muito) para continuar postando!
Desculpem por não postar antes, mas meu computador está quebrado e é realmente horrível escrever pelo celular. E já vou avisando.. não vou conseguir atualizar tão cedo. As provas e entregas de trabalhos estão aí essa semana e já sei que não terei tempo! Mas farei assim que possível!

Capítulo 46 - Precisamos conversar


Zelena batia o pé, impacientemente. Estava sentada há apenas 3 minutos na cadeira do restaurante. Ela estava brava, preocupada, com raiva, com pena, com saudade... um misto inimaginável de coisas habitava a cabeça e coração da ruiva. Ao lado, Regina, não estava muito diferente. Os rumos que levariam a conversa de hoje, poderia e mudaria completamente suas vidas. Para a felicidade do dono restaurante, que não teria um buraco no chão de seu estabelecimento, Cora adentro lentamente o local.

-Me perdoem a demora – a mais velha disse, ao parar na ponta da mesa onde suas filhas estavam.

- Não demorou, nós que chegamos mais cedo – Regina lhe sorriu.

- A senhorita Swan não irá nos acompanhar nesse almoço? – Cora perguntou, queria quebrar o gelo de algum jeito. E em sua cabeça, falar da menina era um jeito de demonstrar que estava aceitando-a em sua família.

- Serio mamãe? – Zelena revirou os olhos – estou te odiando mais que tudo nessa momento – ela continuou, se levantando e caminhando até parar em frente à sua mãe – mas terei muito tempo para fazer você pagar por isso, agora quero um abraço da minha mãe – ela diz, já mais mansa, parecendo uma criança. Logo ela, em um impulso, se joga nos braços da mãe. Cora fica alguns poucos segundos sem reação, mas assim que a surpresa passa, ela aperta a filha firmemente em seus braços. A saudade nos dois lados falava mais forte. A mais velha, apesar de muito rigorosa, sempre foi uma boa mãe. Até a mais nova das filhas se assumir, obviamente.

- Eu te amo tanto filha – a matriarca diz ao pé do ouvido da filha. Se segurava para não chorar. Ela, assim que solta a ruiva, abraça a filha mais nova, e apesar de ser mais curto o abraço, foi tão intenso quanto o da mais velha – fico feliz, mesmo apreensiva, com esse encontro marcado.

- Precisamos conversar como eu disse que faríamos, mãe – Regina fala, estava calma.

- Sim, eu sei. E agradeço por terem feito isso por mim – a mais velha realmente estava aliviada, mesmo com medo. Ver suas filhas, ali com ela, era tudo o que ela queria. O garçom chega e anota o pedido das três. Logo se retirando e as deixando sozinhas novamente.

-Então, quero começar falando que eu não consigo acreditar no que fez – Zelena começou a falar, assim que tomou um gole de seu vinho – mãe, o que você fez foi inimaginável e eu nunca vou esquecer, imagino Regina – ela olha para a irmã e segura sua mão sobre a mesa – mas se Regina teve a capacidade de te perdoar, eu também terei. Contanto que você prometa que jamais sonhará em repetir essa ato. Você não gostar da sexualidade de suas filhas, eu entendo. Mas qualquer palavra de ódio a alguém apenas por sua idade ou sexualidade não será permitida por mim. Cora, quero ser objetiva com você, como você mesma me ensinou a ser – a mais velha abriu um pequeno sorriso com a fala da filha, sabia que apesar dos pesares, tinha criado corretamente suas filhas – eu, assim como Regina conversamos muito no domingo. Pensamos por uns dias, e sim, chegamos a uma conclusão – ela respirou fundo, bebeu mais um gole de vinho. Regina, calada, apenas observava sua irmã tomar coragem. Sabia que ela tinha que tirar todo esse peso de si, e apenas ela poderia fazê-lo. Assim como ela mesma tinha feito alguns dias atrás – nós queremos você presente em nossas vidas, mas terá condições.

- Eu realmente me arrependi do que fiz Zelena. Ver Regina com a arma apontada para mim, me chocou. E não por ela ter feito o que fez, mas sim porque eu cheguei ao ponto de ter a colocado naquela situação. Meus preconceitos ainda existem, mas não são nem 20% do que eram antes. Eu não entendo, nunca entenderei, mas vou respeitar vocês e suas decisões. Ambas são mulheres adultas e crescidas, tem a vida de vocês e eu não farei nada além de aconselha-las – Cora aproveitou o pequeno silencio que Zelena fez para pensar e despejou tudo que estava guardando. Ela queria suas filhas em sua vida e se para isso tivesse que ver Regina se casando com um bode, ela veria calada.

- É realmente ótimo ouvir isso – a ruiva olhou para a morena, que lhe sorriu cumplice – Eu e Regina temos nossas vidas, trabalhamos, temos nossas casas, mesmo eu não indo no meu apartamento a mais de 3 meses, eu tenho – Cora franziu o cenho, sem entender – eu moro com Regina e Emma. Elas moram juntas a um tempo mas eu divido o lugar com elas – ela explica - Não me pergunte o motivo.

- Eu sei o motivo – Regina a interrompe – você adora pegar no nosso pé, mas não vive sem nós – ambas riram.

- Talvez você esteja certa, mas jamais conte que eu disse isso para a loira petulante! – a ruiva entra na brincadeira. Ela sabia que a irmã estava tentando deixar o clima mais leve, e agradeceu mentalmente por isso.

-Vejo que o companheirismo de vocês não se abalou nem um pouco, muito pelo contrário – Cora comenta, abrindo um pequeno sorriso – apenas ficou mais forte e mais lindo.

- Regina é minha família. Ela me apoiou em todas as minhas escolhas e estava lá nos momentos bons e ruins.

- Eu digo o mesmo – Regina diz – mas voltando ao assunto. Mãe, se voltar a morar aqui, vão ter regras. Você não pode chegar no nosso apartamento sem avisar. Não pode se meter nos nossos relacionamentos e nem no trabalho. Eu e Zelena vamos, religiosamente a almoços em família na casa dos pais de Emma. Você está convidada a ir sempre. São sempre nos domingos. Se quisermos sua opinião, vamos pedir – a morena olha para a ruiva – esqueci de algo?

- Eu acredito que não. E como eu sei que nossa mãe é uma mulher inteligente – ela olha para a mãe – eu sei que ela entendeu nosso ponto.

- Vocês querem privacidade na vida de vocês e querem tomar suas próprias decisões, estando certas ou erradas, apenas opinarei, sem me intrometer – Cora dizia, parecia que estava recitando um poema decorado – isso?

- Exatamente isso – Zelena diz, sorrindo – agora que estamos entendidas nessa parte. Me conte como está sua vida? – e assim elas embarcaram em uma conversa mais leve. Em alguns momentos o clima pesou, quando se falava o motivo da mudança da mulher para outro estado, por exemplo, mas logo elas mudavam de assunto.

 - Tenho apenas uma pergunta, o que você quis dizer com a sexualidade das minhas filhas? – perguntou, dando ênfase no plural. Zelena, em um ato falho, tinha falado isso. E mesmo nem ela e nem Regina tenham percebido, não passou despercebido pela mais velha. Antes que elas pensassem em uma resposta, a própria Cora muda de assunto - Regina, acho que seu celular está tocando – Cora aponta para a bolsa da filha. Elas já tinham terminado de comer, então até a pergunta anterior da mais velha, estavam apenas falando de suas vidas profissionais.

- Oh sim – ela pega o celular, mas antes que pudesse atender, cai a ligação – era Emma e nossa! 6 ligações perdidas! Deve ter acontecido algo – Zelena ao ouvir isso pega seu celular e desbloqueia.

- No meu tem 4 ligações de Emma e 2 da Granny! ai meu Deus! – Zelena diz, já entrando em pânico.

- Alo, amor? O que houve? – Regina, que já ligava para a namorada enquanto a irmã falava, diz assim que é atendida- O que? Como assim? Faz tempo? – Cora e Zelena ficaram em pânico com o tom de voz assustado e preocupado da morena – já estamos indo pra ai! Me mande os dados por mensagem! – e logo desliga.

- Regina, o que aconteceu? – Zelena é a primeira a perguntar. A morena respira, não queria passar as informações de um jeito pior que as tinha recebido.

- Emma e Granny estão no hospital – ela diz – Ruby está internada. 


Notas Finais


Comentem!
Até o próximo!


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