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História Amor livre - Estou com os exames da srta. Lucas


Escrita por: SwanMillsLove

Notas do Autor


Volteeii. Mil desculpas pela demora! Eu tive duas semanas corridas de provas, mal conseguia olhar pro lado sem aparecer um livro de Freud para eu ler (faço psico) então estava beeeem dificil! Mas aqui estou eu! e Sexta acaba minhas provas então vou conseguir postar com mais frequência!
Não revisei, então desconsiderem erros!

Capítulo 47 - Estou com os exames da srta. Lucas


- Como assim internada Regina? O que aconteceu? Em qual hospital elas estão? – Zelena apenas não gritava porque sua voz parecia que tinha sumido, mas seu olhar de desespero mostrava que ela queria gritar. Cora chamou o garçom e pagou a conta rapidamente.

- Emma não me explicou. Ela só disse que ela desmaiou novamente, estava andando na rua. Do hospital ligaram para Emma que é o contato de emergência. Ela está ligando para nós desde então – ela se levanta e as duas mulheres as imitam – vamos para lá. Mamãe, desculpe mas teremos que nos despedir aqui.

- Como assim despedir, eu não sei quem é Ruby mas eu vou acompanhar vocês – Cora diz firme. Regina até pensou em contestar a mãe, mas sabia que sua teimosia tinha sido herdada da mesma. Então simplesmente deu de ombros e seguiu para seu carro com Zelena logo atrás. Avistou Cora logo atrás do carro. Emma mandou a mensagem com os dados e em poucos minutos as mulheres chegaram no hospital.

- Viemos ver Ruby Lucas. Quarto 804 – Regina diz para a atendente. Em alguns segundos a mulher libera a entrada das três. Zelena ao virar o corredor, avista Emma parada perto de uma porta, a menina olhava para os pés e não conseguia parar de mexer as mãos, estava visivelmente nervosa.

- Emma! – a ruiva correu em direção a menina – como ela está? O que ela tem?

- Zelena, respira! – a loira tentava acalma-la – ela saiu para fazer exames e ainda não voltou. Segundo a enfermeira, isso é bom. Se fosse algo sério já teriam dado um jeito de agilizar o processo e vir nos informar – ela para e olha para a namorada e a sogra – olá, que bom que vieram rápido – ela sela seus lábios nos da namorada – e sem querer ser grossa, mas o que você está fazendo aqui? – ela pergunta olhando para Cora.

- Mamãe quis vir e achei melhor não causar problemas com isso – Regina responde antes da mãe conseguir – onde está Granny?

- Foi comer alguma coisa – Emma diz entrando no quarto que pertence a amiga – ela se assustou muito e digamos que ela não está mais na idade – elas ficaram alguns minutos apenas jogando papo para o ar. O casal estava tentando tirar o foco de Zelena, a fazendo pensar em outras coisas.

- Olá, a gangue já está formada – Granny diz entrando no quarto – mas ao invés do capitão trouxeram a oferenda – ela diz com humor, olhando para Cora.

- Como disse senhora? – Cora pergunta irritada.

- Me desculpe. É apenas uma brincadeira. Sou Granny – ela estende a mão para a mãe das mulheres – você deve ser Cora, Emma disse que as meninas estariam almoçando com você.

- OK, e quem é você mesmo?

- Ah, eu sou a avó de Ruby e de Emma. E meio que já adotei essas duas aqui – ela diz abraçando Regina e Zelena, uma de cada lado.

- Acho que entendi – ela olha para Emma – Ruby é sua irmã?

- De consideração. Fomos criadas juntas – a mais nova se limita a falar. Quando Cora se preparou para fazer mais perguntas, dois enfermeiros entram carregando uma maca. Ruby estava acordada, mas assustada.

- Zelena! – foi a primeira coisa que ela disse quando viu todas no quarto.

- Sim, e o resto é miragem! – Regina diz, tentando descontrair o clima. Fazendo Ruby sorrir.

- Desculpe. Mas eu lembro de Emma e Granny mas não lembro de vocês tre... – apenas quando Ruby fez a contagem de pessoas no quarto que percebeu uma mulher mais velha – perdão, quem é você?

- Sou Cora Mills. Vim direto de um almoço com Regina e Zelena – no mesmo minuto o sorriso que estava no rosto da morena sumiu, foi visível a brancura que a menina se encontrava – menina, você está bem? – Emma, vendo o estado de pânico da amiga, ajudou.

- Ela está um pouco nervosa ainda. O médico já vai vir aqui no quarto, certo? – ela perguntou para um dos enfermeiros.

- Em muitos minutos ele já está aqui com os exames – um moço alto e loiro confirma.

- Acho melhor nós deixarmos Ruby com a vovó e com a Zelena e nós três irmos lá tomar um café, o que acham? – Emma continua sua fala.

- Acho uma ótima ideia, muita gente no quarto não é bom – Regina diz, já puxando sua mãe para fora do quarto. Emma queria ficar no quarto, mas imaginou que Cora lá com Ruby e Zelena, não seria boa coisa.

- Se você é a melhor amiga dessa Ruby, porque não ficou lá no quarto? Deixou a Zelena? – Cora perguntou quando elas sentaram, já com seus cafés.

- Você gosta de fazer perguntas, não é mamãe? – Regina disse, salvando Emma, que não tinha a menor ideia do que responder.

- Eu apenas estou tentando me localizar no meio da vida das minhas filhas.

- Então vamos aos poucos e de preferência quando ninguém estiver no hospital – a morena rebate, firme. Queria que sua mãe fosse embora logo, mas não queria ter problemas com ela pedindo isso.

- Emma! – a menina se assustou com uma mão em seu ombro – quando você me chamou eu deixei a lanchonete lá largada. Uma das garçonetes me ligou e pediu para eu voltar resolver um problema – Granny se explicava – agora que eu sei que a minha menina está bem, vou voltar. Quando o médico chegar, me liga avisando o que apareceu nos exames, por favor?

- Claro, vovó! Vai tranquila. E já que você não está mais lá, vou subir ficar com as meninas – Emma diz, já se levantando e se despedindo de Granny – vocês ficaram aí ou vão subir? – a loira perguntou com um pouco de medo da resposta. Queria a namorada lá com elas, mas não sua sogra.

- Bem, como ninguém morreu – Cora se levanta – eu estou de saída. De um beijo na sua irmã e na amiguinha da sua namorada – o desdém foi captado pelas duas, mas igualmente ignorado. Aquela não era uma boa hora para brigar. O mais rápido possível elas se despediram da mais velha e rumaram para o quarto de Ruby.

- Cora e Granny foram embora – Regina diz, assim que entra no quarto.

- Graças a Deus a dona Cora percebeu que estava sobrando! – Zelena diz, mais aliviada.

- Não fale assim da sua mãe, amor! – Ruby diz.

- Ela está certa dessa vez. Cora nem deveria ter vindo, mas na hora não quis discutir – Regina fala – mas me diz, como você está Ruby?

- Eu estou bem. Foi só uma queda de pressão – a menina responde, cruzando os braços e revirando os olhos. Zelena ia contestar mas o médico entrou no quarto.

- Boa tarde, senhoritas – ele foi educado e lhes sorriu – estou com os exames da senhorita Lucas aqui. Você está saudável. Aparentemente teve uma queda de pressão. O que é normal para o seu estado...

- Viram! Eu disse que tinha sido uma queda de pressão – Ruby disse, cortando o médico – mas espera, que estado?

- A senhorita não sabe? – ele pergunta visivelmente surpreso.

- Sabe do que? – Emma pergunta. O médico suspira ao ver as quatro mulheres confusas em sua frente.

- Me perdoem, achei que sabiam – ele se desculpa, respira fundo e continua – senhorita Lucas, você está grávida. De 8 semanas, mais o menos. Por isso imaginei que já soubesse – cada um naquele quarto assumiu uma expressão diferente. O médico estava envergonhado pela gafe que cometeu, Regina estava preocupada com o que poderia estar passando pela cabeça de sua irmã, Emma estava se torturando por não ter percebido antes os sintomas que a amiga apresentava, Ruby estava em choque, não conseguia processar a informação perfeitamente. E Zelena, bem... a ruiva não sabia o que sentir e muito menos o que estava sentindo. Mas não teve tempo de processar a informação também, pois antes que algo fosse falado no quarto, a visão da ruiva escureceu e ela caiu nos braços de sua cunhada, que teve um bom reflexo em pega-la antes que ela atingisse o chão. 


Notas Finais


Comentem!
Até o próximo!
ps: não me matem, vocês vão entender o porque disso tudo em breve!


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