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História Amor livre - Reações


Escrita por: SwanMillsLove

Notas do Autor


Oh meu Deus! Eu não morri! kkk Sorry my babys!
Eu sei que demorei muito! Mas a correria está grande! Tenho tantas coisas para fazer que a minha família foi viajar e eu fiquei para estudar! E obviamente eu aproveitei para escrever esse cap!
Enfim, espero que vocês gostem, e eu juro que aos poucos aos coisas vão se acertar... Talvez acabe algum relacionamento... comece outro... Quem sabe??

Capítulo 48 - Reações


Poucos segundos depois de Zelena cair nos braços da cunhada, ela desperta. O médico ajuda Emma a coloca-la no sofá. Obviamente seu susto foi muito grande. Seu desespero era evidente no seu rosto.

- Você disse o que eu ouvi mesmo? – Zelena perguntou, assim que percebeu que não tinha imaginado a fala do médico.

- Sim, a senhorita Lucas está mesmo gravida – ele confirma. Depois de alguns segundos de silencio ele decide sair do local – vou deixar vocês a sós. Com licença, senhoritas – ele rapidamente sai, sabia que seria um assunto muito debatido e com muita dificuldade.

- Ruby, você está bem? – Emma pergunta, vendo a amiga imóvel.

- Como eu estaria bem, Emma? – ela rebate – vocês poderiam me deixar sozinha com a Zelena? – Regina e Emma se olham. Elas não podiam negar o pedido da morena, mas ambas tinham medo de deixa-las ali sozinha.

- Tudo bem. Só não se esqueça que está em um hospital porque desmaiou! Não pode se estressar, ok? – Regina pergunta para Ruby, que apenas confirma com a cabeça – ok, Zelena? – ela se vira para a irmã. Que primeiro nega com a cabeça, como um reflexo, mas logo confirma com a cabeça – tudo bem, estaremos por perto, qualquer coisa é só chamar – elas saem lentamente do quarto e vão para a cafeteria, tentando relaxar os pensamentos.

- Acho que temos que conversar – Ruby quebrou o silencio que se instalou no quarto.

- Mesmo? Porque? Acho que não, não tem nada de errado – Zelena foi irônica, recebendo um olhar triste da namorada – olha, me desculpa. Estou no mínimo em pânico.

- Tudo bem, eu entendo. Não estou exatamente saltitando aqui – a menina respondeu – olha Zel, isso obviamente aconteceu antes da gente começar a namorar. E eu preciso que você me responda. Está dentro ou fora disso? Porque você não tem responsabilidade nenhuma, pode ir se quiser – a ruiva encarava a morena. Azuis nos castanhos, o contato não podia ser quebrado. Zelena chorava, ela já tinha sua resposta, não seria fácil, mas tinha que ser assim.

No andar inferior do hospital Regina e Emma estavam ansiosas.

- Eu ligo pra vovó? Ela pediu para eu informa-la, mas não acho que devo contar isso por telefone – Emma pergunta.

- Como não é caso de vida ou morta, acho melhor esperar a Ruby contar – Regina diz – bem, pelo menos tecnicamente não é caso de vida ou morte. Não devíamos ter deixado elas sozinhas no quarto!

- Zelena não vai matar a Ruby, ok? Não fique tão preocupada! – a loira tentava acalmar a namorada. Ela pega o celular e manda uma mensagem para Ruby. Segundos depois é respondida – vem, vamos! – ela levanta e sai puxando a namorada.

- O que? Onde vamos? – Regina se assusta quando vê que já estão na porta do hospital – vamos deixar as duas sozinhas lá?

- Eu mandei uma mensagem para a Ruby e ela me pediu para fazer uma coisa. E nós estamos indo fazer – Emma responde a namorada, já entrando no carro.

- Vai fazer mistério? – a morena pergunta, recebendo uma confirmação da namorada – Emma!

- Me faz um favor? – ela pede já arrancando com o carro – liga para o Gus e coloca no viva-voz – a morena a olha espantada, mas Emma confirma com a cabeça.

- Tudo bem então – Regina faz o que lhe foi pedido. Depois de dois toques, August atende o telefone.

- Pinóquio, é o seguinte. Quero você em 10 minutos lá na casa dos meus pais. Não me importa como nem o que está fazendo, te quero lá! – ela pega o celular das mãos da namorada e desliga.

- Nossa, coitado do menino! Vai mata-lo do coração, desse jeito – Regina diz, e Emma sorri para ela – você vai contar?

- Ruby pediu. Disse que não vai ter coragem de contar – a loira diz – você terá que me contar.

- Claro que ajudo – foi só o que a professora falou. Elas entrelaçaram suas mãos e foram o resto do caminho assim, em silencio.

Emma ainda tinha a chave da casa de seus pais, porém como foi correndo para o hospital, não tinham nem pensado em pega-la. Elas descem do carro e tocam a campainha. Logo David as recepcionou.

- Olá meninas! Nem avisaram!

- Desculpa, pai! Mas não tenho notícias muitos boas. E logo o Gus chega aqui – Emma diz, já entrando.

- O que houve? – Mary pergunta, tinha ouvido a fala anterior da filha. A loira conta tudo para seus pais. Que estavam chocados – eu ensinei a Ruby! Como ela foi me aprontar uma dessas?

- Olha, eu não sei como aconteceu. Ela sempre usava camisinha com o Gus e sei que ela só mantinha relações com ele... – Emma responde – deve ter estourado.

- Regina, não faça o mesmo com a minha filha – David pediu. Ele era assim, sempre tentava quebrar o clima ruim, e funcionou. Todos riram, mas pararam assim que o som da campainha se fez presente.

- Droga! É agora – Regina soltou, assim que seu sogro levantou e foi atender a porta.

- Emma! O que aconteceu? Porque fez eu vir correndo para cá? – August pergunta e logo atrás estava Killian – vim com ele, já que ele estava comigo.

- Não tem problema querido – Regina fala e faz sinal para Killian sentar ao seu lado, o que ele logo faz – primeiro, gostaria que respirasse, Emma foi meio dura com você no telefone. Ela está nervosa também.

- Desculpa, mas o clima está pesado demais pra acreditar que o assunto não é sério – Killian se pronunciou.

- O assunto é sério, porém ninguém vai morrer – Emma disse – pelo menos não hoje.

- Ok... pode me explicar logo o que aconteceu? – August pergunta se sentando no sofá em frente a Emma.

-Gus, eu estava arrumando minhas coisas hoje lá na escola quando recebi uma ligação – a loira começou a contar o resumo do dia para os amigos – era do hospital. Ruby colocou o meu número como de emergência. Ela estava andando na rua e acabou desmaiando. Alguém na rua viu e chamou uma ambulância.

- O que? – os meninos perguntaram juntos – o que aconteceu? Ela está bem? – August continuou.

- Ela está bem. Está no hospital, deixamos ela com Zelena – Regina responde, Emma percebeu o tom de reprovação da namorada.

- Assim que o médico falou o que ela tinha, saímos e logo depois viemos para cá – Emma continuou.

- Eu acho que estou perdido – Gus fala.

- Não é só você amigo, o que está havendo, Emma? – Killian pergunta. Sabe que a amiga não é de enrolar, era sim algo grave.

- Não tem um jeito fácil de falar e muito menos lidar com isso, Gus – a loira continua – mas espero que você seja o cara responsável e cabeça que eu conheço. Não faça besteira. Ruby vai precisar do seu apoio mas você pode fazer o que achar melhor. Só que antes de você saber, me prometa que não vai pensar só em você. Ruby não tem só você, ela tem a Zelena, eu acho – ela olhou para a namorada. Será que Zelena ficará ao lado de Ruby? As duas se faziam essa pergunta – Não quero colocar pressão, mas se você virar as costas para Ruby, eu viro para você!

- Emma, eu nunca viraria minhas costas para ninguém. Você me conhece! Me fale o que aconteceu com a Ruby! – August é firme em suas falas. Ele estava ficando realmente apreensivo com o rumo que a conversa estava levando.

- August, Ruby voltou dos exames e o médico falou que estava tudo certo com ela e que apenas tinha caído a pressão dela. Disse também que isso era normal para o atual estado dela... – Emma disse.

- Espera que estado? – Killian a cortou. Emma ficou muda depois dessa pergunta, parecia que agora estava realmente caindo a ficha. Sua melhor amiga, sua irmã, estava gravida!

- Ela está gravida – Regina disse, dando o apoio que prometerá a namorada.

- O QUE? – August perguntou.

- Apenas não desmaie, meus braços não aguentam mais um – Emma diz.

- Emma, eu terei um filho? – ele queria confirmação. Teve apenas uma afirmação de cabeça como resposta – eu não acredito. Porque ela não me disse? Porque pediu para você falar?

- Ela estava conversando com Zelena. Acredito que apesar de tudo, ela quer manter o relacionamento com a Zel – Emma o olhou nos olhos – ela está com medo Gus. Ela tem medo de perder a namorada e não ter o apoio do pai do bebê.

- Essa criança é meu filho – ele disse sério, estava pensativo – eu serei pai! Um grande sorriso se abriu em seu rosto, se misturando com as lágrimas que escorriam pelo mesmo. Ele abraçou a amiga, que suspirou aliviada, assim como todos os presentes – eu serei o melhor pai que essa criança poderia ter, eu prometo isso – ele falou baixo no ouvido da loira, antes de solta-la.


Notas Finais


Comentem!
Até o próximo!


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