- Eu acho melhor pararmos por aqui – Regina fala se separando da mais nova, com muito custo – se não, eu não respondo por meus atos. E minha irmã e sua melhor amiga estão do lado de fora daquela porta nos esperando.
- Tudo bem – Emma bufa, ela já estava molhada – você tem razão.
- Amor, eu quero tanto quanto você, acredite. Mas não que a nossa primeira vez seja sim, você quer? – a morena indagou.
- Não, você está certa. Vamos então? Estou começando a ficar com fome – a loira diz se levantando – se arrume logo e vamos fazer o almoço – e assim Regina faz, e elas vão para a cozinha. E assim passam o resto do dia. Comendo e conversando.
- Ele disse que me ama – Ruby contava empolgada – eu sei que eu amo ele, nós ficamos tem mais de 3 anos. Mas ele demorou tanto para me pedir em namoro, será que não é da boca pra fora?
- Isso você só vai descobrir com o tempo, lobinha – Emma aconselhava – mas você conhece ele tanto quanto eu, o Gus não faz esse estilo de menino.
- Ok, mas vocês se pegam tem 3 anos? – Zelena perguntou, e recebeu a confirmação silenciosa das meninas – eu só fiquei sabendo no fim do ano passado! Estou muito magoada com vocês! – ela fingiu estar triste.
- Ah Zel, antes disso era só ficar as vezes, sabe. Tipo era uma sexta, estávamos em uma festa, não tinha ninguém que me chamava atenção, então eu chamava ele e vice e versa. Ano passado que começou a ficar sério e mais exclusivo – Ruby se explicava.
E assim passou a tarde toda, Regina fez pipoca e elas ficaram fofocando. Quando se deram conta já era quase 18:00 da tarde então as meninas foram para a casa de Emma se arrumar para a festa. Regina combinou que pegaria elas as 21:30.
- Nossa vocês demoraram! Não vão se arrumar para a festa? – Mary perguntou assim que elas entraram em casa.
- Sim mãe, ficamos conversando e esquecemos a hora! Eu e Ruby vamos tomar banho, daqui a pouco sobe e ajuda a gente a escolher uma roupa? – Emma pede beijando seus pais.
- Claro meu amor, eu já subo – Mary grita da escada, pois as duas já estavam no andar de cima. Elas rapidamente tomam um banho, que apesar de rápido é muito relaxante. Emma sai com os cabelos pingando, sem se importar que estava molhando o caminho até sua cama. Ruby já estava só de toalha na cama da loira junto com a mãe da loira – já escolhi o vestido da Ruby, só falta os sapatos e a maquiagem e agora você meu amor – a loira sorri, era fato que ela tinha tirado a sorte grande no quesito “mãe”.
No apartamento de Regina, ela e Zelena se arrumavam animadamente, músicas e risadas eram escutadas até do lado de fora. Zelena optou por um tubinho tomara que caia verde escuro e saltos pretos, o cabelo solto com cachos nas pontas e maquiagem forte nos olhos, destacando os lindos olhos claros da ruiva. Já Regina escolheu um vestido de couro preto que batia no meio de suas coxas e um salto também preto, os cabelos soltos em ondas perfeitas e a maquiagem destacava mais a boca com o lindo vermelho.
Ruby colocou um tubinho vermelho, chamar de curto era eufemismo, amarrou o cabelo em um coque meio solto e colocou saltos prata.
- Não quero ir de vestido, assim está feio? – Emma desfilava na frente da amiga e da mãe. Ela estava com um macaquinho azul claro, que deixava suas costas a mostra e um salto nude. Seus cabelos estavam soltos e ela estava com um batom vermelho e um delineado destacando os olhos.
- Está perfeito assim, Emma! – Mary disse, sorrindo para a filha – vocês voltam que horas?
- Eu não volto tia Mary – Ruby se apressa em dizer.
- Não faça nada que eu não faria – a mais velha orienta. E recebe olhares das duas mais novas, a fazendo rir – não faça o que eu não faria se eu tivesse juízo na idade de vocês – todas riram – mas é sério, eu sei, por experiência, que pedir para você não transar com o seu namorado é como falar para uma parede se mexer. Mas tome cuidado, camisinha não serve só para evitar gravidez, então sempre use!
- Mãe!
- Tia! – ambas falaram ao mesmo tempo – não se preocupe, vou me cuidar, mas nem sei se vai mesmo rolar alguma coisa, se eu for para a casa do Gus, iremos só dormir de conchinha mesmo.
- Assim espero! E você Emma? Volta? – Mary perguntou. As vezes Emma não acreditava em sua mãe, ela era tão liberal que dava até medo – quer dizer, você e Regina ainda não...
- Não mãe! Nós não fizemos nada e não sei se vai rolar hoje. Provavelmente não. Ela quer que seja especial tanto quanto eu – Emma sorria para o nada.
- OOWN! – amiga e mãe fizeram juntas. Emma prontamente jogou um travesseiro nelas.
- Parem com isso!
- Brincadeiras a parte, fico feliz por isso – Mary fala, agora um pouco mais seria – eu não me preocupo tanto com a Ruby, pois ela e o August já estão a mais tempo que eu e seu pai nesse fica e não fica – Ruby da de língua para a mais velha, que ri, mas logo volta ao assunto – mas meu amor, tome cuidado. Eu sei que eu e seu pai te criamos para nunca desistir do seu amor quando o encontrasse, mas só tome cuidado. Sei que a Regina é maravilhosa, mas tem muitos elementos de fora que podem sobrecarregar o relacionamento.
- Não se preocupe, mamãe. Você me ensinou muito bem – Emma sorria. A campainha tocou e elas se assustaram, não viram as horas passar.
- Emma, Ruby! Algo me diz que é para vocês! – a voz de David se fez presente, ele gritava do andar de baixo. As três correram para baixo – nossa Ruby, não está faltando tecido nesse vestido não? – ela o fulminou com os olhos – ou não, eu sou o velho mesmo – ele falou, fazendo todos rirem, incluindo Ruby que foi correndo abraça-lo.
- Que horas vocês voltam? – Mary perguntou com um olhar divertido, revessando entre as meninas e suas colegas.
- Nós não combinamos hora – Regina disse olhando para Emma – você tem horário para chegar, mi ángel?
- Ignora ela, amor – Emma diz olhando para a mãe – não, eu não horário. Vamos? – disse já puxando Regina, Ruby imitou a loira, fazendo o mesmo com a ruiva – tchau, eu amo vocês! – Emma gritou já da porta – até amanhã, almoço com vocês – elas correm para o carro, Zelena vai atrás com Ruby.
- O que aconteceu lá dentro? – Zelena perguntou.
- “Até amanhã, almoço com vocês?!” – Regina repetiu as palavras da namorada.
- E vou almoçar mesmo – Emma riu, fingindo não entender o questionamento da morena. Em poucos minutos já estavam na frente da balada.
- Ah, já estavam demorando! – Killian fala assim que vê as quatro se aproximando. Ele da um selinho em Emma, o que deixa Regina louca de raiva, mas diminui a intensidade quando ele faz o mesmo em Ruby – aqui estão os passes – ele entrega para as quatro e eles entrem, vão direto para as escadas, indo em direção a área VIP. A música era ensurdecedora, mas entrando assim que eles entram na área reservada, diminui drasticamente, ainda é possível ouvi-la, mas bem mais baixo. Peter e August estavam sentados em um sofá meia lua, com uma mesa ao meio. Ruby pulou no colo do namorado, Emma foi pegar as bebias com Killian e Peter se aproximou das professoras.
- Professora Regina, professora Zelena – ele as cumprimenta – eu sei que o Killian confiou em vocês, mas por favor, não falem nada para ninguém sobre nós. Meu pai me mataria e...
- Não precisa se preocupar com isso, Peter – Regina o cortou, sorrindo – primeiro, saiba que eu apoio muito vocês dois, segundo, das nossas bocas não sai nenhuma palavras! Até porque a vida é de vocês! – ela se aproximou do garoto – eu sei o que é ter pais que não te apoiam, então se precisar de alguma coisa ou só desabafar, pode me procurar quando quiser – ele sorrio e abraçou a professora, a agradecendo.
Emma e Killian voltaram com bebida para todos, eles se sentam na mesa e começam a beber e a conversar. Depois de muitas doses, Zelena se levanta alegando querer ir dançar na pista.
- Alguém quer ir também? – ela pergunta. Regina e Emma decidem ir junto. Killian e Ruby dizem que vão beber mais alguma coisa e logo os encontram lá em baixo. Elas saem da área VIP e se direcionam para a pista, estava tocando algum remix, mas nenhuma prestou atenção em que música era, apenas dançavam. Zelena dançava sozinha e logo alguém surgiu para lhe acompanhar. Já Regina e Emma dançavam coladas, envolvidas em uma dança sensual onde uma brincava de provocar a outra, sem se importar se alguém via as duas juntas. Mas alguém, meio longe mas perto o suficiente para ver aquela cena, observava as duas sem gostar muito do que via.
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