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  3. 29, abril 2017

História A.m.o.r - 29, abril 2017


Escrita por: KimMinRyong

Notas do Autor


CHEGUEI. VAMOS DE FESTA?

Capítulo 13 - 29, abril 2017


Fanfic / Fanfiction A.m.o.r - 29, abril 2017

Capítulo – doze.

 29, abril 2017...

- Você vai voltar que horas?

- Mãããããe! – Parei de procurar roupa no armário e virei para a minha mãe, ela tinha se sentado na minha cama. – Eu já disse que eu não sei! Talvez eu durma lá.

- Mas por quê?

- Poque eu vou ver os meninos.

- Então deixa que eu vou buscar você!

- Pai! – Gritei por reforço masculino, mas recebi um “se vira” vindo do corredor.

Tudo bem, eu nunca fui de sair para festas e ela só estava preocupada, mas eu não sei muito bem como acalmar ela nesse momento!

Jungkook e Jimin organizaram uma festa na casa do Jimin, eu ainda me pergunto como os pais do Jimin deixaram ele dar uma festa com todo o pessoal da escola enquanto eles viajavam, mas eu não quero pensar muito nisso. Quer dizer, se for uma festa escondida, isso não vai acabar bem na segunda, principalmente por ser na casa do diretor...

Tudo bem, talvez eu queira saber como isso vai acabar.

Eu comecei a me arrumar cedo porque convidei um amigo para ir comigo e ele estava quase chegando, mas minha mãe me atrapalhava sempre que eu tentava recomeçar, então eu resolvi sentar e responder todas as perguntas que ela tinha para me fazer.

- Diga, o que a senhora quer saber?

- Os pais dele vão estar lá?

- Não. – Ela me olhou surpresa. – Os pais dele deram permissão.

- Vai ter bebida? Você não quer voltar porque vai beber? – Merda... Eu não gosto de mentir para ela... – Namjoon?

- Eu não sei mãe, eu não sei se os meninos vão comprar.

- Namjoon vocês ainda são menores de idade! Se a polícia parar lá...

- Mãe! – A interrompi rindo. – É só uma festa na casa do Jimin, é um bairro nobre e os pais dele deram permissão, é claro que tem regras! – Ela suspirou.

- Você acha?

- Tenho certeza.

- Tudo bem então... Se divirta, mas não demais! – Eu ri.

- Eu vou tomar cuidado, não se preocupe.

A abracei e deixei um beijo no cabelo dela. Eu queria contar para a minha mãe que talvez eu saia carregado de lá, mas talvez essa não seja bem o tipo de coisa que eu deva compartilhar com ela. Então é melhor deixar assim por enquanto.

Eu me levantei para finalmente escolher a minha roupa e a campainha tocou bem quando eu estava terminando de arrumar o meu cabelo. Meu pai me avisou que ele tinha chegado então eu corri para pegar as minhas coisas, sabia que se eu demorasse, eles iam alugar o meu amigo pelas próximas horas e bom, eu não queria me atrasar.

Bem como pensei, quando cheguei na sala, meu pai estava no sofá e arrastou ele para perguntar mil e uma coisas, eu não sou muito de trazer gente nova aqui em casa por isso.

- Pai! Deixa ele em paz!

- Eu só estava conhecendo o seu novo amigo! Então você ficou no lugar do senhor Lee?

- Sim. – Mark falou sorrindo e o meu pai ficou sério, até assustou o menino, mas é. Eu entendo.

Meu pai me olhou ainda espantado e eu respirei fundo concordando com a cabeça, sim pai, ele parece muito com o Jin.

- O senhor tá assustando ele! – Desconversei, não era assunto para a hora, Mark nem sabe quem é o Jin. – Vamos, os meninos já mandaram mensagem perguntando pela gente.

- Claro. – Ele se levantou. – Foi um prazer conhecer o senhor. – Se curvou para o meu pai e ele fez o mesmo.

- O prazer foi meu, Mark. Apareça mais vezes.

- Com certeza. – Se virou para mim. – Podemos ir? – Concordei com a cabeça e ele foi na frente.

- Depois nós vamos conversar. – Eu respirei fundo, é pai, eu quero conversar sobre isso, também é confuso pra mim, eles são muito parecidos, até na personalidade, sabia disso?

Era o que eu queria dizer, mas eu só consegui sorrir e falar:

- Beleza.

Não que eu fosse brigar com ele por causa disso ou ele fosse brigar comigo, mas eu não queria mesmo estragar o clima de festa que eu estava, isso para mim era um grande passo já que eu demorei para me recuperar do que aconteceu em janeiro.

Quando eu saí, o Mark já estava do lado de fora, na frente da minha moto, me esperando. Eu sorri e andei até encontrar com ele.

- Tá tudo bem?

- Sim, só nervoso. Não sou muito bom com gente nova.

- Relaxa, você vai se dar bem com eles. – Ele riu com vergonha. – Vem. Vamos logo.

Nós subimos na minha moto e fomos para a casa do Jimin.

O Jimin mora em um bairro bem rico e rigoroso com a segurança. Eu já pude ver que a casa dele estava lotada quando o segurança do condomínio revirou os olhos quando eu disse que eu ia para a casa dele, imagino o quanto de gente ele já não deixou passar.

E não é para menos, eu nem cheguei na rua dele e já estava ouvindo o som alto, eu ri disso. É muito legal ver o Jimin fazendo alguma coisa que não deveria para variar, ele é sempre muito certinho por causa do pai dele e da escola, mas eu vejo a influência que o Jungkook tem.

Eu e o Mark chegamos e de cara eu já vi que a noite ia ser agitada. Tinha alguns casais se beijando no gramado, umas pessoas fumando na entrada e copos de bebidas jogados pelo caminho e eu não tinha nem chegado na porta ainda.

- Você não me disse que o seu amigo é incrível com festas.

- É porque eu não sabia que ele era.

Para falar a verdade, eu não estava esperando esse nível de festa. Eu pensava que ia chegar, tocar a campainha e o Jimin ia me receber como sempre foi, mas agora a porta está aberta e eu não faço ideia de onde ele possa estar.

Tem gente dançando na sala e luzes de festas, está escuro e eu estou perdido, e olha que eu sempre venho aqui.

- Eles devem estar lá fora! – Mark gritou para mim, por causa da música e eu concordei.

Saímos e eu respirei fundo, nossa, a casa dele é tão grande, mas estava tão abafada que eu quase não consegui respirar direito.

Nós fomos para a área da piscina e lá estava bem mais agradável, tinha luzes de natal e a música era diferente da que estava tocando do lado de dentro. Ainda tinha bastantes pessoas, mas não chegava nem perto de como estava lá dentro.

Eu olhei pelo lugar e encontrei Jimin e Jungkook deitados em uma espreguiçadeira, Jimin estava olhando para o céu e Jungkook estava com a cabeça apoiada no ombro dele, olhando para a garrafa de cerveja que ele segurava. Os dois estavam conversando e começaram a rir do nada.

Cara, será que eu vou lá?

- Namjoon? Tá tudo bem?

- Sim, tá sim. Eu achei eles. – Apontei para a direção deles e Mark arregalou os olhos. – Eu não sei se devo atrapalhar.

- Eles... Eles têm algo?

- Não sei. – Olhei para o Mark e ele estava bem surpreso. Oh... Eu ainda não tinha conversado com ele sobre ser gay. – Você tem algum problema com isso?

- Isso o que, exatamente?

- Você sabe... Eles serem gays. – Mark riu alto, me assustando.

- E eu tenho problema com você?

- O que? Como você sabe que eu sou gay?

- Achei que nós tínhamos virado amigos por isso!

- Espera, você também é gay? – Ele revirou os olhos rindo.

- Vai atrapalhar eles ou não?

Me virei para eles de novo e agora estavam se olhando, o Jungkook estava fazendo carinho no cabelo do Jimin e vice-versa, mané área restrita, o Jimin ele deixa mexer naquele cabelo seboso. Eu não sei se tenho coragem de estragar. Eu fiquei um tempo tentando pensar se eu deveria ao não fazer isso, mas eu não precisei tomar uma decisão. Taehyung apareceu do nada e se jogou no meio deles.

Mark começou a rir da cena e eu ri também, mas de frustração.

O chamei com a mão e nós fomos na direção deles, estavam tentando tirar o Taehyung de cima deles. Jungkook não parava de rir.

- Oi.

- HYUNG! – Jimin conseguiu tirar o Taehyung de cima e pulou para me abraçar. – Meu deus que bom que você chegou. O que você sabe sobre maconha?

- É... Gente! Esse é o Mark. – Mudei de assunto rápido, não queria mesmo que o Mark ficasse assustado com eles logo de cara.

- AH! Você é o Mark! – Jimin falou alto demais e começou a rir, ele está muito bêbado! – Oi! O hyung falou muito de você. Eu sou o Jimin!

- Oi, Jimin! É muito bom te conhecer, obrigado por ter me deixado vir.

- Que nada, sinta-se em casa, mas assim: você sabe alguma coisa sobre maconha? – Mark me olhou completamente sem saber o que fazer.

- Jimin, cara! – Chamei a atenção dele e o puxei pra perto de mim, o que ele fez quase caindo. – Por que esse interesse em maconha? Você não fuma nem cigarro.

- Não é pra mim! O Jungkook comeu um Space Brownie sem querer e eu não sei o que fazer. – Espera o que? – Ele começou a rir de tudo e depois começou a falar umas coisas sem sentido, agora ele está com sono.

Oh merda, não era romance, o Jungkook só está chapado. Mark pareceu notar a minha extrema decepção e deu dois tapinhas nas minhas costas. Sempre que parece que eu estou entendendo a relação deles...

Olhei para a espreguiçadeira e Jungkook e Taehyung estavam dormindo abraçados, a garrafa de cerveja que Jungkook segurava estava no chão e no colo de Taehyung tinha um pratinho com o resto de algum doce que eu não faço ideia do que seja.

- Taehyung também comeu?

- Não, Taehyung não está chapado, só cansado da faculdade. Eu disse para ele dormir um pouco no meu quarto, mas ele disse que queria se divertir com o povo da escola. – Jimin deu de ombros. – Na verdade eu estava esperando você chegar para ficar de olho neles pra mim enquanto eu vou falar com uma pessoa, sabe? Mas eu tinha esquecido que você vinha. – Falou a última para o Mark.

Nossa, fica cada vez pior.

- Então você quer que eu fique de babá para você ir se pegar com alguém?

- Se você puder... – Olhei para o Mark e ele riu concordando com a cabeça. – Maravilha! Eu vou trazer um isopor com muitas cervejas para vocês!

E foi embora saltitando na direção da casa. Eu olhei para o Mark e nós começamos a rir. Perto de nós dois tinham outras espreguiçadeiras, eu as trouxe para perto e nós nos sentamos um de frente para o outro, mas de uma forma que desse para ficar de olho nos meninos que estavam com tanto sono que só se mexiam para se abraçar ainda mais.

Eu pensei que o Jimin estava brincando, mas ele trouxe um isopor cheio de bebidas e sumiu da minha vista depois de pegar um garoto de uma rodinha de verdade ou desafio e o arrastar para dentro da casa. Eu ri, eu nem sei quem é aquele garoto, ele pode ser novato na escola e eu não faço ideia porque essa não é mais a nossa vidinha. Caralho, eu nunca pensei que ia sentir falta da escola.

- Sinto muito pelo seu casal.

- Eu juro que tento entender eles, mas sempre que eu acho que entendi, eles fazem alguma coisa que muda completamente a minha ideia!

- Tipo o que?

- Tipo; o Jungkook sempre implica com o Jimin, não importa o motivo, mas se alguém fala um a torto para ele, o Jung só falta bater nos pais da pessoa! – Abri o isopor e tirei duas cervejas dos milhares que tinham.

- Me parece uma amizade forte...

- É, mas então ele se abraçam, trocam olhares e carinhos bem como a gente viu, o Jung sempre sorrir igual um idiota quando o Jimin conversa com ele e o Jimin também não é muito diferente.

- Talvez eles se gostem, mas não tenham coragem de falar? – Ele abriu a cerveja e deu um gole.

- Depois eles aparecem namorando outras pessoas e saem juntos em encontro de casais. – Ele ia beber mais um gole, mas parou no caminho, pensando.

- Talvez eles gostem de outras pessoas? – Apontou para o Taehyung. – Eles parecem íntimos?

- Jungkook e Taehyung? – Eu ri alto. – Sem condições! Taehyung gosta do Ji... – Eu parei de falar na hora.

Merda.

- De quem?

- Não, ninguém. – Eu ri nervoso e tomei um gole grande da minha cerveja de uma vez só, acho que deixei pela metade.

- Namjoon, vai com calma. – Ele riu e tocou no meu ombro. – Você ia falar de alguém?

- Não, esquece. Não é ninguém que você vai conhecer. – Ele concordou com a cabeça. – Mas então... Gay? – Começamos a rir.

- Eu ainda não acredito que você não tinha percebido.

- Como eu ia saber?

- Namjoon, eu sou a parada gay em pessoa! – Eu gargalhei alto.

Não que eu não soubesse muito sobre o Mark. Depois que nos conhecemos, no... No dia da carta. Ele foi outras vezes na minha casa entregar algumas coisa que eu pedia pela internet e uma dessas coisas era um clube do livro que manda livros diferentes todo o mês, você só descobre o que é quando ele chega e por coincidência, ou não, ele também é um assinante.

Uma vez marcamos de nos encontrar em um café para ler juntos e quando vimos, estávamos virando amigos. Ele foi algumas vezes na minha casa quando os meus pais não estavam e já até nos encontramos na frente da minha faculdade para almoçar juntos, mas nós nunca falamos sobre romances ou pessoas que gostamos, até porque a última pessoa que eu me apaixonei é um pouco intenso e íntimo demais para eu falar assim.

Eu já consigo falar sobre o assunto, só que não com pessoas que não acompanharam o que aconteceu e esse assunto é muito pessoal, eu ainda não acho que seja a hora de falar sobre isso com ele.

- Espera! – Eu o interrompi no meio de uma história de como ele fugiu de casa para se encontrar com o primeiro namorado. – O seu uniforme, dos correios, tem um pin de arco-íris! Droga, agora faz sentido! – Ele riu e bateu no meu peito.

As cervejas que o Jimin trouxe... Bom, elas já estavam acabando. Jungkook e Taehyung ainda estavam dormindo e eu e ele já estávamos bêbados e nem percebemos quando isso aconteceu.

- Caralho, Namjoon! Você é muito lento para as coisas que acontecem ao seu redor.

- Ah, dá um tempo! Quando eu te conheci eu estava chocado demais por você se parecer com um amigo meu.

- Eu me pareço com alguém que você conhece? – Ele perguntou tão naturalmente que eu nem me toquei no assunto que estávamos, infelizmente, sim! Isso foi a primeira coisa que me chamou atenção nele, então não tinha como deixar de lado.

- Sim.

- Quem? – Eu ri.

- Kim Seokjin era o nome dele. – Mark bebeu a cerveja dele e riu.

- Esse não é o nome do cara que te mandou aquela carta?

- É, é ele mesmo.

- Quer falar sobre ele?

- Não. Não hoje.

O nome dele e o assunto dele me deixam triste, muito triste, então eu não quero acabar com a minha conversa e a festa, é a primeira vez que eu apresento o Mark para a Aurora, o bob Marley e o pinguço de jardim e nem isso eu consegui fazer direito.

O divertido disso é que hoje eu vou sair daqui muito mais próximo dele do que quando chegamos, parece que agora podemos ser nós mesmo um com o outro e isso é muito legal quando acontece.

Mark nos serviu mais cerveja, eu nem sei quantas já tínhamos bebido, conversar com ele estava sendo tão legal que eu nem me toquei disso. Agora ele me contava que estava morando em Daegu há alguns meses antes de se mudar para a casa do primo dele para ajudar em alguns assuntos de família, também descobri que ele já morou no Brasil quando era criança. Realmente são coisas que eu nunca parei para conversar com ele.

 Mais tarde o Jimin apareceu com duas garrafas de refrigerante e a boca mais vermelha que a do coringa. Tinha outro garoto atrás dele e eu não conhecia esse também.

Jimin nos entregou as garrafas e disse que podíamos curtir um pouco a festa, que eles iam cuidar dos meninos, mas que era para termos cuidado com o Space brownie que estavam distribuindo.

- Ah! Droga Jimin! – Falei com raiva quando eu tomei um gole e vi que aquele refrigerante era praticamente vodka pura! Quando olhei para ele, ele já estava ocupado demais aos beijos com o garoto na espreguiçadeira ao lado da de Jungkook e Taehyung.

Mark começou a rir da minha careta.

- O que foi?

- Isso tá puro álcool.

- Não deve estar tão ruim. – Ele abriu a garrafa dele e deu um gole monstruoso que me deixou assustado. – Ah!

- Como? – Ele riu.

- É algo que eu gosto. – Deu de ombros e segurou na minha mão. – Vem! Vamos dançar!

Eu nem consegui raciocinar direto, estava tudo girando e eu estava trocando os pés, quase caí e levei o Mark junto. Eu nem sei dançar direito, mas em algum momento com as luzes de festa, a música alta e virando aquela garrafa de dois litros de vodka com coca, e não o contrário, eu já não sabia as horas, nem se conhecia aquela música que estava tocando.

Mark estava tão sem jeito quanto eu, dançando como se fosse o seu último dia de liberdade, eu sei lá! Eu só sei que era muito engraçado ficar caindo para todos os lados, era divertido dançar de olhos fechados e perder o equilíbrio. Ele sempre tinha que me segurar.

Eu estava tão fora de mim que uma hora eu acabei invadindo o espaço pessoal dele e nós caímos juntos, sentados no sofá, com os nossos rostos colados e rindo por não conseguirmos ficar em pé. Nós tentávamos, mas alguma coisa nos puxava para baixo e não conseguíamos levantar. Ele estava com as duas pernas no meu colo e apoiado no braço do sofá, eu estava bem em baixo, com o meu rosto em seu pescoço. Rindo de algo que eu nem sabia o que era.

Eu encostei a minha cabeça no apoio do sofá e fiquei praticamente hipnotizado com as luzes coloridas dançando no teto ao som de Stay high. Mark gargalhou alto e eu olhei para ele sem entender. Ele estava cutucando o meu rosto com o dedo e eu estava tentando manter os olhos abertos. Quando eu consegui, eu olhei para ele e ele simplesmente sorriu tão largo que eu não acreditei no que eu vi.

O sorriso dele, ele quando sorrir fica tão bonito. Eu estava olhando para ele tão sério que acho que ele percebeu. O sorriso dele foi sumindo aos poucos e eu me desesperei!

- Não! – A música estava alta, mas ele estava tão perto que me ouviu.

Eu toquei em seus lábios com o meu dedo indicador e fiz o desenho deles. Ele sorriu de novo e isso só me fez sorrir junto. O sorriso, aquele sorriso.

- O que? – Perguntou rindo.

– Nunca pare de sorrir....

E ele sorriu, sorriu e eu o beijei.

 

You're gone and I gotta stay high all the time to forget i’m missing you.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  Eu acordei com um barulho muito alto, que merda! Quem estava fazendo tanto barulho de manhã cedo? Eu abri os olhos e a luz do sol me incomodava muito, eu olhei para o lado e encontrei o Mak vestindo a minha jaqueta jeans e dormindo comigo em um sofá.

Mas que porra? Quando nós caímos no sono? Eu peguei o meu celular e realmente estava cedo, ainda era oito horas da manhã e eu só tinha uma mensagem da minha mãe me pedindo para avisar quando eu acordasse. Que merda de dor de cabeça!

Eu não conseguia pensar direito, eu estava com uma dor de cabeça infernal, um gosto horrível na boca e eu acabei de descobrir por que acordei tão cedo! Eu tentei não acordar o Mark, mas eu tinha que sair correndo para o banheiro. Pelo menos eu consegui chegar a tempo de vomitar tudo no vaso sanitário.

Eu fiquei vomitando por muito tempo e teve uma hora que eu nem tinha mais o que vomitar. Meu estomago estava doendo muito. Eu me sentei no chão do banheiro para recuperar o fôlego e Taehyung entrou no banheiro com água e remédio. O Idiota ainda estava rindo!

- Não ri, desgraçado! – Falei ofegante, peguei o copo com água e virei de uma vez. – Eu quero mais.

- Quando você tiver certeza de que não vai mais vomitar a gente vai beber mais. – Eu virei com tudo para o vazo e vomitei a água que tinha acabado de beber. Taehyung bateu nas minhas costas, tentando me ajudar. – Você tá mal mesmo.

- Eu não sei por quê. – Me sentei de novo. – Eu tomei muita cerveja e misturei bebida, mas o refrigerante tem açúcar eu não deveria estar tão mal assim.

- Isso é verdade, quantos copos você tomou? – Olhei para ele, eu ainda estava abraçado ao vaso.

- Copos?

- É – Ele riu. – O Jimin fez uma mistura para cada canto da casa, e tinha copos para se servir.

- Ele me deu uma garrafa e eu bebi dela. – Ele arregalou os olhos na hora.

- Você bebeu os dois litros? – Quase gritou e eu fiz uma careta pela dor de cabeça.

- Sim, mas dois litros de refrigerante batem com um pouco de vodka.

- Namjoon! Não era um pouco! Cada garrafa de refrigerante tinha uma garrafa inteira de vodka!

- O que? – Puta merda, eu ia vomitar todos os meus órgãos. – Merda! Eu tô muito fodido.... O MARK!

- O seu amigo?

- Ele bebeu a mesma quantidade que eu! Vai ver se ele está bem!

Taehyung saiu correndo para a sala e eu fiquei ali com o estomago ruim e uma dor de cabeça infernal que não parecia nada perto da preocupação que me deu de ter feito o Mark passar mal.

Eu respirei fundo e me levantei. Eu estava tonto e meu estomago estava tremendo, mas eu não tinha mais nada no estomago, então eu precisava comer alguma coisa. Eu fui até a pia e lavei a minha boca. Peguei um pouco da pasta de dente do Jimin e improvisei o enxaguante.

Quando saí, voltei para a sala e Taehyung estava dando remédio para o Mark, ele não parecia tão mal como eu estava, ainda que estivesse de ressaca também. Eu olhei melhor para a casa e ela só não estava pior porque Jimin contratou uma equipe de limpeza que estava cuidando de tudo. Se fosse em qualquer outra situação, eu me sentiria feliz de ajudar na limpeza, mas hoje, que parece que eu fui atropelado por um caminhão, eu fico feliz de não ter que ajudar.

Taehyung foi pegar mais água para mim e eu me sentei ao lado do Mark. Perto de mim ele parecia tão sobreo quanto o Taehyung, nós nos olhamos e começamos a rir.

- Meu deus, você toma leite com vodka no café da manhã?

- Eu sou mais velho que você Namjoon, tenho mais passado nisso do que você.

- Eu me sinto tonto...

- Você ainda tem álcool no sangue. – Fiz uma careta. – Você vai ficar bem, confia em mim.

- Como é ter vinte anos? – Ele riu e apoiou o antebraço na testa, respirando fundo, nós ainda estávamos com sono.

- Quando você fizer, vai saber. – O empurrei de leve e ele gemeu manhoso, tirando o braço do rosto e me olhando.

Certo... Essa pose e essa cena me fizeram lembrar de algo que eu com certeza não me orgulho muito.

Eu e ele passamos um pouco dos limites, eu me lembro muito bem de que nos beijamos e de como eu fiquei louco só com o sorriso familiar dele, mas eu também me lembro de que nos beijamos muito mais no restante da noite, não sei quantas vezes, mas foram muitas. Nós fizemos muita merda.

- É... Sobre ontem. – Ele riu.

- Namjoon, está tudo bem. – Ele segurou a minha mão e apertou. – Você não é o primeiro menino e nem o primeiro amigo que eu beijo em uma festa. – Nós dois rimos juntos.

- Então estamos bem? – Ele respirou fundo.

- Quase... – Ele se virou melhor para mim. Eu fiquei nervoso de repente. – Eu acho que você vai querer saber que você me chamou de... Jin... Algumas vezes. – Eu arregalei os olhos, puta merda. – Eu não precisei pensar muito para saber que esse Jin é o mesmo Seokjin que você me contou.

- Mark... Por favor, me desculpa! Eu estava bêbado, você não pode me levar a sério, por favor!

- Namjoon, calma! Está tudo bem. – Ele sorriu. – Não me importei, eu também estava muito bêbado para me importar. Eu não sei o que vocês tiveram ou o que ele era para você e eu posso me parecer com ele, mas eu não sou ele. Você entende?

- É claro que sim! Me desculpa... – Ele sorriu outra vez.

- Agora sim estamos bem. – Ele me deu um soquinho no ombro e eu ri sem graça.

Eu realmente preciso conversar com o meu pai.

 

 


Notas Finais


CONTATO DO CVV:
https://www.cvv.org.br/
MUSICA QUE TOCOU NA FESTA:
https://www.youtube.com/watch?v=JunpuQvmyH8

Bom kkk não tenho muito o que dizer hj kakak só comentem aí.
até segunda.
Bjs da Kim ;u;


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