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História Amor ou Poder? - Capítulo 4


Escrita por: GabiSwiftieS2

Notas do Autor


Oi pessoas! Estamos com 34 favoritos, nossa obrigada. Obrigada também a quem comentou no capítulo passado.
Esse capítulo ficou, meio pequeno e sem ação, mas é como o começo do outro.
Bom, boa leitura!

Capítulo 4 - Capítulo 4


Eu costumava acreditar
Que nós estávamos à beira de algo belo
Algo belo
Vendendo um sonho
Fumaça e espelhos nos deixam esperando por um milagre
Por um milagre
Seguimos pelos dias mais escuros
O paraíso está a uma decepção de distância
Nunca te deixarei, nunca me decepcione
Oh, tem sido uma baita de uma jornada
Dirigindo pelo desconhecido
Nunca te deixarei, nunca me decepcione
Não desista, nah, nah, nah
Eu não desistirei, nah, nah, nah
Me deixe te amar
Me deixe te amar
Não desista, nah, nah, nah
Eu não desistirei, nah, nah, nah
Me deixe te amar
Me deixe te amar
(Oh, amor, amor)

Let Me Love You - Justin Bieber

P.O.V América

– Não é nada disso que você está pensando América. Deixa-me explicar. – disse, enquanto eu pegava as minhas coisas, me preparando para sair daquele apartamento. 

– Não quero ouvir nada. – disse inflexível. – Não quero mais saber de você. – disse e sair dali o mais rápido possível. Entrei no elevador, e finalmente pude me permitir chorar. Eu sabia. Sempre que eu me apaixono eu acabo com o meu coração partido. O amor machuca. Eu pretendo ir para Illéa, passar um tempo com o meu pai. Vai ser melhor para mim. Maxon por que você tinha que me magoar dessa maneira.  Por quê?     

Me olhei no espelho do elevador, e pude perceber que meus olhos estavam vermelhos e ligeiramente inchados. Respirei fundo e tentei conter minhas lágrimas que ainda teimavam em vir. Mas eu estava decidida, não iria mais chorar, Maxon não merece minhas lágrimas. E pensar que eu estou tão apaixonada por ele. Idiota! É isso que eu sou. Por ainda acreditar nos homens. Será que todos os homens por quem eu me apaixonar irão me fazer sofrer?

Suspirei, irritada comigo mesma. Eu não deveria ficar me lamento desse jeito, esses homens não mereciam isso. O elevador parou e eu sair do mesmo, andando o mais rápido possível para fora desse hotel. Logo conseguir um táxi, e minutos depois já estava entrando no meu apartamento. Se eu disse que algumas lágrimas escorreram enquanto eu estava no táxi, vocês acreditariam? Eu tinha realmente prometido que não iria mais chorar, mas estava difícil me segurar. Estou muito emotiva ultimamente. 

Assim que entrei no apartamento avistei a minha mãe sentada no sofá, lendo uma revista. Eu fechei a porta atrás de mim, e ela levantou o olhar da revista e me olhou com um sorriso no rosto. Mas seu sorriso sumiu assim que viu o meu estado.

– Está tudo bem, querida? – perguntou, se levantando e veio até mim. A olhei por um instante sem reação nenhuma. Ela franziu o cenho, confusa com a minha atitude. Então eu a abracei, começando a chorar – de novo. – O que aconteceu? – ela perguntou mais uma vez. Me separei dela, e a puxei pela mão até o sofá, então comecei a falar.

P.O.V Maxon

Vejo América sair pela porta, e simplesmente não posso fazer nada para impedir. Eu sabia que deveria fazer algo, mas simplesmente fiquei parado. Suspirei e me joguei no sofá, assim que a porta se fechou. Eu não queria que ela fosse embora, pensando tais coisas sobre mim. Eu jamais ficaria com alguém, simplesmente por causa do pai. Quando eu fico com alguém é porque realmente gosto dela. E eu gosto da América, sinto algo especial por ela.

Se eu sabia que o pai dela era Shalom Singer? Sim, eu sabia. Descobri isso no nosso primeiro encontro. Ela me disse o sobrenome e então eu pesquisei. Mas não foi por isso que eu me aproximei dela, apesar dela achar que sim.  Fiquei pensando se as coisas tivessem acontecido diferente. Se eu não estivesse concorrendo contra o pai dela a presidência de Illéa. Poderíamos namorar, noivar casar...

Apesar de achar que meu pai nunca aceitaria que eu me envolvesse com a filha do seu maior inimigo. Falando nele, acho já deve está arrancando os cabelos. Pois já se passou dois meses, e eu ainda não voltei para Illéa. Com certeza quando voltar, meu pai irá querer me matar. Eu na verdade faço de propósito, estou querendo adiar essa maldita campanha eleitoral, quem sabe eu consiga perder. Acho que sou o primeiro candidato a presidência de um país, que deseja perder. Mas vai ser melhor assim. Shalom Singer vai ser melhor presidente do que eu. Ou meu pai. Meu pai já roubou esse país por tempo demais, está na hora de alguém de caráter comandar Illéa.

Ouço um som vindo do meu computador, anunciando que alguém me chama para um vídeo conferência. Com certeza é Marlee, ela é a única que mantém certo contato comigo. Até porque eu evito falar com os outros. Levanto do sofá e vou até o meu quarto.Me sentei em frente ao computador e aceitei a chamada. Estava esperando ver o rosto de Marlee, mas o rosto que vi foi o do meu pai. E ele parecia furioso. Fiquei olhando um tempo para a tela, sem dizer nada. Eu sabia que ele ia ficar furioso.

– Oi pai. – finalmente encontrei voz.

– Quando você vai voltar? – perguntou ignorando totalmente minha primeira frase. Suspirei pesadamente e abaixei o olhar. Eu não queria voltar, queria ficar refugiado aqui, até essa campanha acabar, mas eu sabia que se não voltasse meu pai iria infernizar a minha vida.

 – Vou voltar logo, pai. – disse, erguendo o olhar e voltando a encara-lo. Meu pai estreitou os olhos e pareceu ficar mais furioso.

– Você me disse isso quando estava embarcando, Maxon. – disse. Passei a mão no rosto, minha cabeça começara a doer. – E já faz dois meses que você está aí. Já passou da hora de voltar para Illéa. – Abri a boca para responder, mas fui interrompido. – É melhor você voltar logo. Pois eu não irei aceitar que você perca para Shalom. Jamais, Maxon. Jamais. – Fechei os olhos e não pensei antes de falar.

– Não se preocupe pai. Hoje mesmo eu embarco de volta para Illéa. – Meu pai apenas sorriu triunfante e logo sua imagem desapareceu deixando a tela do computador preta. Suspirei e levantei. Tinha que arrumar as minhas coisas, parece que eu vou voltar para Illéa.

P.O.V Lucy

Estava sentada no sofá, enquanto foleava uma revista. Senhora Amberly e Marlee estavam sentadas em outro sofá enquanto foleavam suas respectivas revistas, completamente distraídas. Apesar de eu está foleando a revista, estava perdida em pensamentos. Estava lembrando-me da noite passada, de Aspen. De como ele se aproximou de mim, tocou seus lábios nos meus. Uma proximidade que há muito tempo nós não tínhamos.

Isso fazia meu coração bater mais rápido e sentir as famosas borboletas no estômago. Apesar de ele ter sido rude, eu já estou mais do que acostumada com o seu jeito. Eu sei que estou sendo idiota, sabendo que Aspen apenas me trata mal. Mas eu ainda tinha esperanças de que um dia ele possa mudar, e passe a me amar como eu o amo.

De repente senti algo se jogar ao meu lado, me despertando do meu devaneio. Olhei para o lado e vi Aspen. Ele estava sério, e me olhava com uma sobrancelha arqueada.

– O que tem de interessante nessa página? – ele perguntou. Sua voz grossa, meu causou um arrepio na espinha. Olhei para a página ao qual ele se referia, era um artigo falando sobre filhotes. Eu na verdade estava olhando para a revista sem ver, pois estava pensando em outras coisas.

– Bom, gosto de filhotes. – respondi nervosa, e minha voz saiu ligeiramente trêmula. Aspen estreitou os olhos, algo que fazia quando estava desconfiado. Mas antes que ele pudesse falar qualquer coisa, senhor Clarkson entrou na sala. Ele foi até a Senhora Amberly se sentando ao seu e lhe deu um pequeno beijo.

Isso me causava um pouco de inveja. Por mais que Clarkson fosse corrupto, maldoso, cruel, rude, enfim, ele sempre tratou à senhora Amberly muito bem. Sempre gentil e carinhoso. Bom, não era hora para ficar me lamentando disso. – Bom, tenho notícias. – disse, passando um braço ao redor da cintura da esposa. – Maxon já está voltando para Illéa, talvez amanhã mesmo ele esteja aqui.

Senti Aspen tenso ao meu lado. Olhei para o mesmo e seu maxilar estava travado, mostrando o quanto estava irritado. Ele se levantou pisando duro, e foi em direção á porta de saída. Batendo a porta com força ao sair. Suspirei, imaginando para onde ele deve ter ido.

P.O.V América

– Você tem certeza disso, América? – perguntou a minha mãe. Eu estava arrumando a minha mala, eu já tinha decidido que viajaria para Illéa hoje mesmo. Depois de conversar com a minha mãe, a mesma ficou em silêncio por certo tempo. Então eu fui para o meu quarto e comecei a arrumar as minhas malas. Logo depois minha mãe entrou no quarto. – Talvez você tenha se equivocado com o Maxon, nem deu a chance dele explicar. – parei no momento em que ouvi a sua frase. Me virei para ela.  

– Me equivocado? – minha voz soou fraca aos meus próprios ouvidos. – Eu sei que a senhora está magoada e chateada porque eu vou passar uns tempos com o meu pai, mas também não precisa apelar. – disse, sem dar a chance de ela responder. – Eu não me equivoquei. – me virei novamente e continuei a fazer a minha mala.

– Eu sei que você está magoada. – começou a minha mãe. – E não quer enxergar nada, a não ser o que você acha que sabe. Mas você apenas está sendo dramática. Você não deu nem a chance dele se explicar. Está agindo como uma criança mimada, que não pode ser contrariada. – disse. Me virei para ela, completamente chocada, com o que ele tinha dito.

Eu não era uma mimada. Eu estava magoada, por terem mentindo para mim, e me enganado. Ela era a minha mãe deveria me apoiar e ficar do meu lado. Ela continuava parada me olhando, mas logo deu meia volta e saiu do quarto me deixando sozinha. Senti lágrimas quentes arderem em meus olhos, mas me recusei a chorar e continuei a arrumar a minha mala.

Talvez em uma coisa ela tenha razão eu estava sendo um pouco dramática. Fechei as minhas malas. Eu tinha colocado praticamente todas as minhas roupas, iria ficar um tempo a mais em Illéa. Estava um pouco magoada com a minha mãe, pelas suas palavras. Deixei uma roupa separada, para trocar a que eu estava vestindo. Peguei a mesma e fui para o banheiro. Tomei um banho rápido e troquei de roupa.

Sai rapidamente do apartamento, levando minhas malas. Minha mãe já tinha saído, e eu não iria espera-la simplesmente para me despedir. Mas deixei um pequeno bilhete dizendo que eu já tinha ido. Cheguei à portaria e vi um táxi, já esperando por mim. Entrei no mesmo e fui para o aeroporto.

[...]

Já dentro do avião, fui em direção ao meu assento. Chegando nele, tinha um homem sentado na janela, olhando para a mesma. Ele era loiro e me lembra alguém. Sentei ao seu lado e ele rapidamente virou para mim. Arregalei os olhos ao ver quem era. Maxon. Suspirei, a viagem ia ser longa.


Notas Finais




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