História Amor para recomeçar. - Draco Malfoy e Ashara Dayne

POV Ashara Dayne

Wiesbaden é a linda capital do estado de Hessen e fica a 40km de Frankfurt. Foi um dos mais antigos e elegantes balneários terapêuticos da Europa, muito apreciado entre os romanos que adoravam as fontes medicinais.

A cidade se desenvolveu a partir de uma tribo germânica, os Mattiacis no ano de 121, e a cidade ficou mais conhecida pelo nome de Aquae Mattiacis (Águas dos Mattiacis).O que os Trouxas não sabiam, era que os Mattiacis, eram uma tribo de bruxos, uma das primeiras do país. 

Havia pedido transferência para trabalhar na cidade por um tempo, seu pai, executor das leis bruxas, não teve dificuldades em conseguir um estágio apropriado lá, lidando com os bruxos da Alemanha. Era só saber a pessoa certa, para pedir os favores. 

Estava obcecada no loiro. Precisava estar próximo a ele, pois em sua cabeça que, após a transa, iria esquecer dele, assim como esqueceu os outros. Entrava na sede Alemã do Gringotes, os duendes trabalhando a todo vapor, mas eu procurava a seção de abertura de contas. Era lá que meu loiro oxigenado estava. 

Usava um belo vestido azul celeste, que ia até os joelhos marcando cada parte do meu corpo. Falei com alguns duendes e segui para a ala que iria encontrar Draco Malfoy. Minha primeira visão dele, foi, uma mesa, repleta de pergaminhos, e ele no meio deles . Não me viu, precisei ir ate sua mesa para ser notada. 

- Bom dia senhor Malfoy. - Um sorriso prepotente surgiu nos lábios dele.

- Dayne. Veio abrir uma conta? Achei que sua família já tivesse uma...-Minha mão foi beijada de forma sedutora. Não pude evitar de ficar rubra. 

- Não vim atrás de abrir uma conta. 

- Não? 

- Sabe que não. Quer almoçar comigo? Eu pago. Vi alguns restaurantes trouxas sensacionais. 

- Não precisa pagar nada Dayne. Mas...se me permitir pagar a conta, eu aceito. 

- Homens e suas demonstrações tola de segurança financeira. - Revirei meus olhos, ele apenas sorriu. 

- Então? 

- Ok, passo para te buscar às 13 horas. 

***

Em um belo conversível preto, aguardava ele.Que não demorou nada em aparecer na frente do banco. 

- Não há como negar, você tem estilo. - Os olhos dele percorreram por toda a maquina que eu estava pilotando. 

- Quer dirigir querido? - Ri de canto, achando graça da expressão dele.

- Own...não tenho carteira. Sabe, meu pai era contra usar transportes não mágicos. 

- Então entre e sinta o poder da tecnologia trouxa meu caro!-Draco abriu a porta e entrou rindo. Acelerei o carro, dando uma bela arrancada, fazendo os lábios dele, despontarem em um belo sorriso de alegria. 

Enquanto íamos para o restaurante que ele indicou, conversamos tranquilamente. A mãe do Malfoy, estava começando a se acostumar,mas notei um leve desconforto, quando perguntei sobre Kingsley, em que prontamente mudei de assunto. 

O restaurante era agradável, moderno, com um cardápio extenso e diversificado . Não estava nem ai para a comida que Malfoy escolhia. Draco usava um elegante terno preto, com um broche semelhante ao que Severo usava da serpente Sonserina, sendo que em ouro e mais adornado em pedras, enquanto do Severo só tinha pequenas esmeraldas nos olhos. 

Rodava minha taça nos dedos, sendo observada por um Draco com os olhos atentos e desejosos. 

- Então, o que faz tão longe de casa? - Um sorriso de satisfação brotou nos lábios dele.

- Tendo o pai que tenho, posso estar em qualquer lugar. 

-Achei que só os Sonserinos que gostavam de manipular. - Tive que rir.

- Meu pai é da mesma casa que eu, e sim... a maior característica do meu pai pode ser a inteligência, mas ele é bem ambicioso, e sabe a quem pedir favores. 

- E você pediu a ele ,para vir pra Alemanha? País tão longe do seu...

- Sei que está insinuando, e nós dois sabemos a resposta. Sabe o porque estou aqui...

- Te deixei tão curiosa assim ,senhorita Dayne? - O garçom retornou, junto com a salada do prato de entrada. Com um olhar mortal, afastou o homem alinhado que se preparava para nos servir. 

- Perdeu o apetite? -Brinquei com a taça nos lábios, vendo que ele estava desconfortável.

- Sua boca brinca assim em outros lugares? - A pergunta fez minha vagina se apertar. 

- Own senhor, não faz ideia de como minha língua e boca sabem brincar. - O clima da mesa ficou quente. 

- Gostaria de ver se seria isso tudo. -Tirei meu salto, e subi delicadamente meu pé pela perna dele, segurando o olhar do loiro a minha frente. Cheguei ao seu membro, e brinquei com meus dedos, vi Draco fechar levemente os olhos, e quando os abriu me encarou de forma feroz .Estava duro para mim.

- Já está descontrolado? Eu nem comecei! -A ferocidade do olhar aumentou. 

- Me espere no banheiro. - Pensei por segundos se deveria ir ou não, mas me ergui, sai rebolativa, sabendo que ele olhava para minha bunda. Entrei no banheiro e me arrumei diante do espelho. Era banheiro feminino. Passava um batom, retocando minha maquiagem, quando fui agarrada por trás de forma brusca, e fui puxada pela cintura para uma das cabines. - Está passando isso para que, se eu vou tirar? -Dizendo isso, apertados em um cubículo, sacou sua varinha e lançou feitiços de proteção. 

Ergui a varinha dele até minha boca e a chupei, sentindo ela ir até minha garganta. 

- Você é louca. - Fui puxada para perto e senti minha boca ser invadida por uma língua quente. Que beijo. Me perdi nas sensações daquele beijo, e nem notei quando meu vestido já estava na altura da minha cintura. Os dedos dele tocaram minha intimidade por cima da minha calcinha rendada.Gemi em sua boca e ergui uma perna minha, pondo em cima do vaso sanitário, logo atrás de Draco. 

Minha mão logo desceu para dentro da calça dele, e senti seu membro duro na minha mão, subi e desci, segurando com força, minha vagina já querendo ser invadida por ele.

- Seu pau é uma delícia. - Dizendo isso, tirei minha perna do vaso, onde era masturbada, e escorreguei até o chão. 

-O que pensa estar...ownn...Dayne, que boca é essa...-O protesto logo foi silenciado, engoli toda a extensão dele . Senti latejar dentro da minha boca e gemer ao sentir meu toque. Minha vagina estava em chamas. Chupava com vontade, quando fui erguida pelos cabelos. Minha boca foi beijada e minha calcinha afastada, minha perna logo parou no vaso novamente. 

Senti ele posicionar seu membro em mim com pressa. 

- Tão molhada...-A frase saiu picotada, enquanto eu prendi a respiração ao sentir o membro dele me invadir. O Sonserino tinha um pênis enorme, o que me deixou satisfeita. 

Fui preenchida em pé, no banheiro, tendo meu corpo a mercê do dele. Cada estocada que recebia me fazia sentir minhas pernas fracas. A mão dele segurando minha cintura e sua boca explorando um dos meus seios, que estavam rijos pelo toque sedento. 

As estocadas ficaram mais rápidas, mais desesperadas, mais necessitadas. Fui bruscamente virada de costas. 

- Vira essa bunda maravilhosa para mim, vira...-Senti minha vagina ser preenchida por trás, uma ardência foi sentida, quando um tapa foi desferido. 

- Bate mais, bate! -Eu pedi. Minha vagina piscava, o orgasmo próximo. O dele também vinha.

- Filha da puta gostosa...-Dizendo em meu ouvido, senti meu cabelo ser puxado, e estocadas violentas serem desferidas. Mais um tapa. Dessa vez me arqueei. 

- Me come Draco, vamos...me come, mais rápido. - Meu cabelo foi puxado novamente, senti minha vagina explodir em contrações que sacudiram todo meu corpo, e logo, senti a semente dele me encher, junto, um gemido de satisfação. 

Meu cabelo foi solto, e senti ele sair de mim. Fui devidamente limpa e beijada, agora de forma gentil. Enquanto me arrumava com minha própria varinha, vi ele se aproximar e colar sua testa na minha. Fechei os olhos e senti o perfume que vinha dele. Era amadeirado com uma leve nota de canela. Me senti estranha, preenchida. E uma vontade de sair dali e ir dormir ao lado dele me invadiu. 

***

Deixava Draco no Gringotes novamente, mal comemos após a loucura do banheiro. Sorte pelos feitiços de proteção, pois fizemos bastante barulho. 

- Quando irá deixar a cidade? - Malfoy me questionou, me dando um leve beijo nos lábios. 

- Não sei...-Respondi, e estranhamente, uma tristeza me invadiu. 

- Te vejo sábado à noite Dayne. Na sua casa. - Ele riu e saiu do carro. Fiz cara de surpresa, rindo.

- O que? ? Sábado? Nem sabe onde moro! - Ele riu em pé, parado na frente do carro. 

-Você irá me mandar uma coruja me dizendo. - A arrogância dele estava engraçada. 

- Eu não vou te mandar coruja nenhuma Malfoy! -Respondi aborrecida, mas lá no fundo, estava achando graça. 

- Te vejo no sábado. - Draco entrou no Gringotes, me deixando dentro do carro aborrecida. 

- Sábado, ele vai ver só o sábado! - Arranquei com o carro, aborrecida. Esse idiota se acha. 

"Ashara Dayne mandou a coruja com o endereço do Hotel onde estava hospedada, como Draco supôs que ela faria. Ela não abriu mão de sua arrogância, e nem ele de sua prepotência. Mas, mesmo com um relacionamento regado a ciúmes e brigas pelo gênio difícil de ambos,  se casaram, com Heleanor Snape e Harry Potter sendo os padrinhos. Não que Harry e Draco tenham se tornado melhores amigos, não, esse crédito seria eternamente de Ronald Weasley, mas foi a forma dele de retribuir a ajuda que lhe foi oferecida. 

Kingsley e Narcisa Malfoy,  após anos da prisão de Lúcio, voltaram a se encontrar em uma festa de aniversário de Lilian Snape. O relacionamento dos dois nunca agradou a Draco, que sempre que tinha oportunidade, alfinetava a mãe sobre o assunto. Ela não se casou e não voltou a morar na Inglaterra. 

Quando Lilian Snape completava seus 3 anos de idade, Scorpius Malfoy nasceu. Se tornou melhor amigo de Alvo Severo, para ironia de todos. Herdou a arrogância e prepotência dos pais, porém, em uma dose menor.  Seu padrinho,  foi novamente,  Severo Snape e Heleanor Snape. Único homem digno, na opinião de Draco. 

Scorpius conheceu seu avô em uma breve visita. Draco conquistou muito dinheiro,  assim como seu pai. Procurou limpar o nome de sua família, e com o tempo, conseguiu se tornar novamente respeitado. "