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História Amoreira - Capítulo Único


Escrita por: xxxinativoxxx

Notas do Autor


Oeoeoeoe
Feliz aniversário minha bbzinha @Livvss
A OS foi simples, mas é de coração :3
Espero que goste!!

Capítulo 1 - Capítulo Único


Fanfic / Fanfiction Amoreira - Capítulo Único

Kim Jongin era um jovem universitário de vinte e poucos anos, levava uma vida comum enquanto cursava administração, seu passa tempo e única diversão na grande cidade era cuidar e dedicar-se aos seus cachorros. Enfim, nada que não seja comum.  

Porém Jongin teve um grande amor na infância, amor este que teve de se afastar quando migrou do campo para a grande metrópole Seul.  

 –Parece que estas são as informações básicas sobre o rapaz!  – Fechei o livro e quando encarei meus companheiros todos estavam com a boca no formato de um ''O'' perfeito. Exceto Suho, este já estava com o lencinho em mãos enxugando as lágrimas.  

 –Eu sempre quis ser cupido!  – Suho exclamou em meio a soluços.  

 –E eu sempre quis que Tao morresse por nos enviar essas missões, mas infelizmente a peste é imortal  –Xiumin se pronunciou com certa raiva.  

 –Grande Tao, Xiao Luhan e Alpaca Kris perdoai a insolência e ignorância de Xiumin. Tenham dó de nós, pobres deuses a beira da falência, amém!  – Todos rezamos em uníssono enquanto Xiumin revirava os olhos. 

Bom, vocês devem estar perguntando-se ''quem é esse louco narrando tudo isso?''

Meu nome é Byun Baekhyun, um Deus da quarta geração dos descendentes EXO...  

A mais nova missão dos 7 bravos cavalheiros dos céus é derrotar as mágoas do passado do jovem Jongin e trazer o seu amor de volta! 

 –Porque ele está lendo um roteiro como se estivesse atuando numa peça de Shakespeare?  – Sehun comentou com desdém.  

 –Tradução do que ele disse; não passamos de meros deuses falidos que agora fazem bico como cupidos – Porque Lay nunca reconhece nosso esforço diário?  

 –Deuses? Somos o que popularmente os religiosos creem como ''Santos''. Além disso porque somos obrigados a ajudar esse zé ninguém a reencontrar o amor dele? Já não existe Facebook pra isso? – Mesmo com a boca lotada de biscoitos Xiumin ainda conseguia abri-la para reclamar.  

 –Chega!  – Me exaltei.  

 –Ao invés de passarem o dia sentados tomando chá com biscoitos porque não se levantam e buscam se esforçar mesmo nas pequenas tarefas?  

... 

 –Quer bolo de morango? – Chen ofereceu.  

Apelou para bolo de morango, mancada isso aí.  

 –... Tudo bem, vamos tomar um cházinho e depois discutimos o que faremos sobre Jongin.  

~~~~~~ 

A noite havia caído e por mais que ''tentamos'' discutir sobre o que faríamos não chegamos em conclusão nenhuma.  

Afinal, Xiumin passou o dia tomando chá, Chen dormiu, Suho e Sehun começaram com seus vícios por banco imobiliário e Lay passou o dia lendo....  

Só faltava um de nós... 

 –Cheguei  

 –Chanyeol!  –Corri para abraçar o mais alto. 

 –Calma pequeno – Ele riu – Tenho novidades!  

Todos pararam seus afazeres para reunirem-se na mesa, aonde Chanyeol tirou da bolsa um livro com a capa de couro verde.  

 –Esse é o livro de memorias de Jongin, não podemos simplesmente fazer ele relembrar de seu passado, mas através delas poderemos o fazer sonhar com sua infância e assim encontrar-se com seu amor Kyungsoo.   

 –Kyungsoo? O cara que ajudamos a se formar em gastronomia uns anos atrás? 

 –Exatamente Chen, estamos mais próximos da solução do que pensamos – Pelo menos era o que Chanyeol achava.  

~~~~~~

Jongin acordou naquela quarta-feira com um pouco de dor de cabeça, seu relógio indicava ás 6h da manhã, ele entraria na faculdade apenas ás 8 horas. Ele passou a revirar-se na cama com a expectativa de dormir por pelo menos mais meia hora, sem sucesso decidiu finalmente se levantar para tomar um banho e ir atrás de um analgésico.  

Na noite anterior Jongin havia sonhado com algo que parecia muito com uma memória de sua infância; Ele estava colhendo amoras na grande amoreira que ficava no quintal de sua tia. Porém existia alguém com ele, provavelmente outro garotinho, inutilmente Jongin se esforçou para lembrar quem era, mas não conseguiu.  

O moreno queria esquecer aquilo, mas infelizmente sua vontade de comer amoras era maior que qualquer outra coisa, então ele se obrigou a sair mais cedo de casa somente para passar na quitanda.  

Não muito longe dali Do Kyungsoo se encontrava, o rapaz estava com a encomenda de doces para um casamento no final de semana, os noivos haviam deixado os sabores de tudo ao seu critério. Sendo assim, logo após que acordou uma nostalgia da velha amoreira do campo surgiu o fazendo ter inspirações para os doces.  

Kyungsoo se animou e logo foi para a quitanda do bairro atrás de amoras frescas e da melhor qualidade. 

Tudo estava dando certo, eles iriam se reencontrar! Foi o que nós aqui do céu pensamos naquele momento em que ambos saíram de casa. 

Infelizmente o destino – Vulgo Kris – não facilitou nossa vida, fazendo Jongin ter que retornar após esquecer seu trabalho encima da mesa.  

–Droga! – Exclamou o garoto que havia terminado de checar sua mochila e perceberá a ausência do trabalho. Logo em seguida o moreno saiu em passos apressados para retornar o mais rápido o possível ao seu apartamento.  

–Ai está você! – Ele apanhou as folhas da mesa e checou mais uma vez sua mochila para ter a garantia de que nada havia esquecido agora.  

Jongin já estava um pouco atrasado, mas sua vontade de comer as amoras era tão forte que poderia se assemelhar ao desejo de uma grávida, por isso o jovem insistiu em mesmo as pressas passar na quitanda para ter pelo menos um pouco delas.  

Assim que Jongin chegou no local um rapaz estava saindo com as sacolas cheias, o moreno agarrou a porta de vidro para adentrar o estabelecimento enquanto seu olhar cruzava com o do desconhecido, uma leve brisa gelada bateu contra o rosto de Jongin o despertando de seu vago olhar que fitavam as costas do jovem que sairá a pouco e agora caminhava tranquilamente pelas ruas.  

Sim, aquele era Do Kyungsoo, tão perto e tão longe de se reencontrarem, bastava um segundo para que tudo pudesse ter dado certo.  

–O que fazemos agora? – Suho nos questionou já demonstrando certo desanimo em sua voz.  

–Esperamos a noite cair e o fazemos sonhar novamente. Desta vez não tem como falharmos – Eu tinha um plano e – quase – certeza de que daria certo.  

~~~~~~ 

A noite caiu, e naquele dia fiz Jongin sonhar com uma das suas memorias mais preciosas; O lago do qual Kyungsoo havia o ensinado a nadar.  

–O que você fez? –Todos questionaram meu plano o achando absurdo.  

–Você quer que ele vá nadar num lago? – Suho indagou. 

–Não, ele provavelmente só vai nadar num club ou algo assim– Lay palpitou.  

–Se ele for nadar qual a porcentagem de chances do Kyungsoo também ir? – Chanyeol perguntou.  

–O objetivo é fazer ele sentir saudades do lago e ir ver o rio Han. Além disso, Kyungsoo passa por ele todo dia.  

–Não vai nunca dar certo. Um rio não é um lago! – Xiumin afirmou e eu apenas suspirei indo descansar, não valia apenas discutir, apenas esperar o amanhecer.  

Ah sim, o amanhecer, esse que chegou e me deu esperanças de que tudo daria certo. Mas a sorte – LuHan – também não quis colaborar com a nossa missão.  

– Aaaaah – Jongin mal havia acordado e já bufava pela dor de cabeça insuportável.  

Como previsto, ele havia sonhado com o lago na noite passada e tudo que mais queria para se livrar de todo estresse da semana era passear em volta do Rio Han.  

Ele acabou por voltar mais cedo da faculdade aquele dia, afinal não aguentava a tamanha dor que sentia em sua cabeça.  

Porém, ao invés de descansar Jongin pegou seus fiéis companheiros Jjangu Monggu e foi realizar seu desejo de ver o rio Han.  

Novamente, tudo era para ter dado certo, exceto pelo fato de que Kyungsoo receber um telefonema de sua irmã mais velha, a mesma pedia para que ele buscasse sua sobrinha mais cedo da escolinha, afinal a pequena menina não estava bem.  

Kyungsoo passou o dia cuidando e mimando a pequena pela qual tinha um grande afeto, até mesmo esqueceu-se de seu trabalho e todos os outros afazeres. Não houve tempo para ir até a sua confeitaria, consequentemente, ele não passou pelo rio Han aquele dia.  

Jongin por sua vez, esteve tão entretido caminhando que não percebeu o tempo passar, logo já era tarde e ele retornou ao seu apartamento com menos estresse. No final até que valeu a pena sua ida até o rio. 

–Um dia perdido, que maravilha hein Baekhyun! – Às vezes me pergunto se as coisas não dão certo por conta de todo esse pessimismo de Xiumin. 

Infelizmente ele tinha razão, meu plano não foi um dos melhores, minha precipitação também nos faz falhar... 

–Não vamos discutir – Chanyeol se pós a frente antes que algo começasse. – Precisamos nos unir e achar uma memória realmente útil para que possamos usá-la.  

Nós nos reunimos diante do livro de memorias de Jongin e por longas horas procuramos por algo que fosse nos ajudar.  

Já estávamos perdendo as esperanças, mas como ela é a última que morre e nós ainda estamos vivos eis que a solução apareceu;  

–Gente! A tia dele é nossa saída– Suho gritou com empolgação. 

E nós comemoramos, pois sim, a tia SunHee era o que faltava para tudo dar certo.  

~~~~~~ 

Jongin acordou na sexta-feira já atormentado por tantas dores na cabeça e lembranças de sua infância o perseguirem em forma de sonho.  

O moreno estava disposto a falar com a pessoa que mais esteve presente nesta fase de sua vida, a sua tia SunHee, esta que ele não tinha mais contato com tanta frequência.  

A senhora morava numa casa de classe média em Seul, o rapaz já havia visitado algumas vezes a residência, mas se espantou ao ver o quanto o lugar se tornou mais chique e bonito com o tempo. 

Logo após ter tocado a campainha uma senhora de meia idade e cabelos tingidos de loiro veio recepcionar Jongin com um abraço caloroso.  

–Há quanto tempo querido! Senti tanto a sua falta. – A tia do rapaz lhe ofereceu alguns doces para acompanhar com o chá verde caseiro que somente ela sabia fazer. 

–O que traz meu sobrinho tão especial aqui hoje? – A senhora sabia que Jongin precisava de ajuda, talvez os conselhos de uma veterana o pudessem ser de alguma utilidade.  

–Preciso falar sobre minha infância. –Jongin começou a história toda se deliciava com uma verdadeira criança com os doces da tia. 

–É estranho, não queria sonhar com tanta coisa assim de uma vez, fora minhas dores de cabeça constantes. Não sei o que fazer mais!  

–Acho que você precisa de um tempo para matar as saudades do campo... Vai soar repentino, mas Yangmi irá se casara neste sábado, porque não vai ao casamento?  

–Yangmi vai se casar? –O garoto parecia espantado, mas estava feliz pela prima que fora como uma irmã mais velha para ele. Por um momento o moreno se arrependeu de ter se afastado tanto da família por conta dos estudos.  

Jongin concordou em estar presente no casamente, ele logicamente não iria perder a oportunidade de ver sua prima numa data tão especial. O jovem então agradeceu sua tia e correu até em casa para aprontar as malas.  

O casamento seria ao ar livre na parte da tarde, sua prima faria um casamento igual e até usaria o mesmo vestido de sua mãe; A tia SunHee.  

Tudo era tão nostálgico para Jongin que ele não conseguiu pregar os olhos a noite, passou a madrugada olhando alguns álbuns de fotos e então encontrou uma que o esclareceu todos os devaneios que rondavam por sua cabeça nos últimos dias.  

A fotografia havia sido tirada no dia do casamento de sua tia, Jongin estava embaixo do pé de amoreira com seu melhor amigo Kyungsoo.  

Jongin riu se achando um tolo e, diga-se de passagem, ele era! Como alguém poderia ter se esquecido da pessoa que foi mais importante em sua vida?  

~~~~~~ 

–A próxima lembrança tem que ser a do anel! – Eu cogitei e todos me encararam.  

–Como assim anel? –Chanyeol se aproximou de mim e deu uma bisbilhotada numa das páginas do livro de memorias em minhas mãos.  

–Há um anel da amizade dos dois enterrado de baixo do pé de amoreira, queria que ele achasse.  

–Essa noite não o faremos sonhar – Xiumin colocou sua mão em meu ombro esquerdo – Deixe ele perceber alguns detalhes por conta própria.  

E assim foi feito, a manhã havia chegado, Jongin partiu viagem logo cedo aproveitando a brisa e o cheirinho de natureza que o vento que adentrava a janela do carro tinha a lhe proporcionar.  

Entretanto, não foi somente Jongin que pegou estrada naquela manhã.  

Kyungsoo estava responsável por toda a confeitaria do casamento e acabou por chegar no campo minutos depois de Jongin.  

O rapaz desceu do carro e suspirou ao se lembrar dos velhos tempos que viverá ali, infelizmente não tinha muito tempo para aproveitar pois estava em serviço, então apanhou o bolo cautelosamente de seu porta-malas e começou a transporta-lo até a mesa.  

Entretanto Kyungsoo estava perdido sobre onde deveria colocar tudo, decidiu perguntar a um moço que estava parado em baixo do grande pé de amoreira.  

–Com licença, o senhor saberia me informar aonde dev- –assim que Jongin se virou para prestar atenção em que falava consigo as pernas de Kyungsoo tornaram-se bambas o fazendo quase ir para o chão com o bolo. Sua sorte é que Jongin fora mais rápido e segurou o bolo por baixo.  

–J-jongin! – Sua voz apresentava nitidamente o nervosismo, Jongin também estava nervoso, mas sua felicidade era tanta que não conseguiu ao menos pronunciar o nome de Kyungsoo, sua única reação foi abraçá-lo assim que colocaram o bolo no seu devido lugar.  

–Eu esperei tanto por esse dia– Kyungsoo dizia entre as lagrimas e soluços enquanto Jongin afagava seus cabelos gentilmente.  

–Perdoe minha ausência por todos esses anos – Foi a única coisa que o moreno conseguiu dizer. 

A cerimônia fora uma réplica perfeita do casamento da tia SunHee, ambos garotos não paravam de sorrir e vez ou outra balbuciar algum comentário.  

Quando a cerimonia encerrou todos os convidados se reuniram para festejar, mas os dois garotos optaram por caminharem um pouco.  

Eles compartilharam as experiências que tiveram nos últimos anos, Kyungsoo havia se mudado para Seul pouco depois de Jongin, mas infelizmente não o encontrou. O garoto passou então a se dedicar na gastronomia e na confeitaria, abrindo seu próprio negócio logo após a formatura.  

Ambos pararam para descansar de baixo da sombra da grande amoreira, Jongin respirava suavemente e seus olhos estavam pesados por conta da noite mal (não) dormida.  

–Ei, Jongin – Kyungsoo recebeu um murmuro em resposta, mas mesmo assim prosseguiu. 

–Lembra do que deixamos aqui no dia do casamento de sua tia? – Jongin sentiu-se intrigado e logo lembrou-se dos anéis o fazendo despertar de seu ''cochilo''.  

–Os anéis! Será que ainda estão aí?  

–Só há uma maneira de descobrir... – Um sorriu para o outro e como se fossem crianças novamente ambos foram sorrateiramente em busca de uma pá para cavar um buraco na terra.  

Já era de se esperar, eles se sujaram inteiro com toda aquela terra, mas o resultado valeu a pena, afinal a pequena caixinha de coloração –não tão mais assim – dourada ainda estava no mesmo lugar em que deixaram.  

Com cuidado eles a abriram e retiraram de dentro os anéis que agora mal cabiam no dedo mindinho.  

– Lembra da nossa promessa? – Jongin perguntou e Kyungsoo corou.  

–Nós iriamos nos casar se algum dia retornássemos e os anéis ainda estivessem aqui...  

Jongin sorriu.  

–Exatamente, e quando voltarmos para a cidade lhe comprarei novas alianças, mas por enquanto acho que essas servem – Jongin pegou o pequeno anel e se ajoelhou de baixo daquele pé de amora estendendo a mão para Kyungsoo.  

–Do Kyungsoo, aceita se casar comigo?  

–Você não tem ideia do quanto esperei por esse dia – A aliança foi depositada no dedo mindinho do rapaz e logo um beijo de amor verdadeiro foi trocado ali de baixo daquela amoreira que carregava tantos significados e promessas dos dois amantes. 

~~~~~~

– E esse é o fim da nossa história! 

–O que acabou!? – Todos disseram em uníssono.  

Olhei para o lado e meus companheiros estavam se desmanchando em lágrimas, até mesmo Xiumin que tem o coração de gelo.  

– Qual é? Cansei de ler esse livro de memorias e bancar o ''cupido'', Tao que não nos mande mais missões assim eu hein.  

–Mas Baek... Até que foi divertido, não acha? – Xiumin admitiu. 

–Nunca mais como amora sem chorar– Suho ainda secava as lágrimas, assim como os outros.  

–Beleza, vamos tomar chá. Chen me arruma aquele bolo de morango! 

–Mas Baekhyun... – Chanyeol insistiu.  

–Mas nada, chega! Acabou, encerrou, minha beleza cansa com esses romances, é o final! Vão dar view em Ko Ko Bop.


Notas Finais


Vão dar view em Ko Ko Bop! /corre


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