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História An impossible love - UM


Escrita por: I_See_Fir3

Notas do Autor


E acabou a espera!

Capítulo 3 - UM


  – Ângela?


– Aqui!- olho pra cima e lá está ela batendo suas longas asas enquanto descia devagar. Seu rosto continha um dos mais belos sorrisos, Ângela era com toda certeza um dos anjos mais belos de todos, mesmo não sendo um arcanjo.– Está pronta?


    Meu pai —o pai de todos, o criador do universo— haveria então me dado uma missão, uma missão que eu a muito gostaria, mesmo não fazendo ideia de qual missão era essa, ele apenas me disse para falar com Ângela pois ela me diria oque eu realmente tinha que fazer, e aqui estou!


– Eu não sei oque tenho de fazer...- suspiro.


– Isso é estranho...- ela faz uma cara pensativa,e coloca uma mexa loira atrás da orelha. Me fazendo então  encarar seus olhos escuros.– Você não está nem um pouco contente com o pedido de nosso pai? Você como um arcanjo deveria estar mais do que contente!- ela sorri docemente trazendo seus olhos até os meus.


– Sim, estou feliz, nunca ousaria contestar uma ordem de nosso pai, apenas não sei oque ele deseja que eu faço.- olho para minhas mãos.– Eu gostaria muito de ir lá para baixo, e sempre que penso que é isso me surpreendo ao saber que  não.- deixo um pequeno sorriso transparecer a encarando.

– Então hoje você deverá ficar bem mais feliz, Victória, pois você irá descer!

– Eu vou descer..?- falo meio estupefata e deixo um sorriso um tanto quanto enorme transparecer. Em toda a crianção eu nunca havia descido até os humanos, sempre quis mas não podia, e agora que tenho a chance, mal posso explicar minha felicidade.


– Agora sim essa é a reação que eu esperava!- Ângela soltou uma leve risada.– Nosso pai quer que você cuide de uma criança.- ela me olha séria. Uma criança..? Um protegido? Alargo mais o meu sorriso.– Essa criança é muito importante, ela irá se torna a rainha, isso acontecerá em breve...- ela faz de novo aquela cara de pensativa.– Você deve ter cuidado ao se revela a ela, deve protege-la com muito carinho, cuidar de seu bem estar, e quando ela se torna a rainha você voltará para casa.– ela bateu as asas subindo.– Isso é tudo!- e com isso ela se foi sumindo entre as nuvens.


– Cuidar de uma criança...- falo as palavras meio boba.

     Bato minhas asas indo em direção ao jardim,—Sim aqui no paraíso existe jardins— fico olhando para o nada por um tempo até esbarra em alguém.

– Victória? Me desculpe. Você está bem?- era Gadreel, um dos mais respeitados arcanjo e um grande irmão e amigo para mim.

– Sim, Gadreel.- dou um pequeno sorriso para conforfa-lo.– Tenho uma novidade para você!

– A é?- ele sorri.– E qual seria?

– Eu vou descer, Gadreel!

– Isso é ótimo!- ele me abraça.- Quem irá te acompanhar na descida?- olho pra ele sem entender.– Você não pode descer sozinha, Victória, você nem sabe o caminho.

   Fico um tempo pensativa.

– Poderia... ser... você...?- pergunto meio em dúvida e preparada para leva um não.

     Ele sorri.

– Te encontro aqui amanhã, tudo bem?- ele não me dá o direito de responder e sai voando.

[…]


     Hoje será o dia em que irei descer, hoje será o dia em que cuidarei de minha protegida. Todos os anjos tem isso, eles sempre querem ter pelo menos um protegido durante sua eternidade. Não há nada que possa dizer em como estou feliz e ansiosa.

– Victória?- sinto alguém toca meu ombro me fazendo de imediato me virar para vê quem era.

– Gadreel.- sorrio– já está na hora?- ele faz que sim com a cabeça.

– Está pronta?- Gadreel era alto,magro e forte, seus cabelos era de um tom alaranjado e vermelho, seus olhos eram de um azul meio violeta, as maçãs de seu rosto eram salientes e seus lábios eram rosados e carnudos. Gadreel era de fato um grande amigo meu, não que eu tenha vários aqui no céu, pois não tenho, todos me olham estranho e tentam me evitar.

– Sim, estou!- falo com convicção e ganho um sorriso caloroso dele. Ele bate suas fortes asas segurando minha mão.

     Gadreel sem mais delongas mergulha entre as nuvens, tudo aconteceu tão rápido que a única coisa que sentir foi os braços de Gadreel a minha volta.

– Feche os olhos, Victória.- o escuto sussurrar em meu ouvido e assim faço. Sinto as asas de Gadreel me envolve.

    Passamos mais algum tempo assim enquanto milhares de perguntas e pensamentos me cercam.

     Como será lá embaixo?

    Como será minha nova protegida?

    As coisas serão fácil?

     Por mais que eu fosse um arcanjo nunca havia descido à terra, meu pai sempre dizia que precisava de mim ao seu lado, nunca contestei isso, aliás, porque faria isso? Afinal, ele é meu pai, meu criador!

        Lá no céu sempre conseguia ouvir as orações dos filhos do meu pai, ele me pedia para ajuda-lo. E como eu fazia isso? Eu recebia as anotações dos anjos que eram encarregados de ajudar os humanos a tomarem as decisões corretas, por mais que eles estavam ali para ajuda-los de alguma forma eles seguiam pelo caminho errado, meu pai então me pedia para vê quais deles precisariam de um anjo protetor. Os anjos protetores eram aqueles que sempre estavam ali para cuidar e realizar pequenas coisas, todos tem um destino e os protetores tinham a missão de torna o destino daquela pessoa possível, nem todos recebiam um anjo protetor, infelizmente, meu pai gostaria, mas não era possível.

Sinto as asas de Gadreel sai do meu redor.

– Abra os olhos devagar, Victória.- ele sussurra mais uma vez e cumpro oque ele pediu.– Agora abra suas asas.

   Ele me solta aos poucos segurando apenas uma de minhas mãos, abro minhas asas aos poucos, era uma coisa diferente o vento enche minhas asas me impulsionando para cima.

– Bata as asas.

   Bato minhas asas com um pouco de dificuldade mas me recuperei logo, logo me solto da mão de Gadreel e vôo ao seu redor, não conseguindo conter os sorrisos e risos — a propósito Gadreel também não —.

– Você está indo muito bem!– ele sorri e fica de frente para mim.– Estamos quase chegando. Você sabe o que tem que fazer, certo?

– Sim, claro!- coloco minhas mãos atrás das costas.– Eu tenho que proteger uma menina até ela se torna a rainha, no momento estamos em 1836 ela tem 17 anos, ela liderará a Inglaterra aos 18 anos.

– Pelo visto você andou estudando...- ele sorri e coloca a mão no queixo com ar de pensativo.

– Eu quero fazer tudo certo, quero volta de novo para cá.- sorri.

– E voltará!- ele sorri e segura minhas mãos.– Você sabe que não pode falar com ninguém, a não ser os anjos e sua protegida, não é? Sabe que terá que se comporta que nem um humano quando tiver outros por lá, não sabe?

– Sim Gadreel, eu sei.- suspiro pesadamente.

– Chegamos...- ele olha pra baixo e acompanho o seu olhar meio boquiaberta.

– É lindo...- sinto a mão de Gadreel na minha me puxando para baixo para chegarmos o quanto antes.– Uau..!- consigo já vê as pessoas, eles são tão lindos! De repente do nada Gadreel para.

– Diferente de nossa casa, aqui existe uma coisa chamada chão, onde com certeza você não vai querer bater contra ele à essa velocidade.- ele ri um pouco e paramos nessa coisa que ele disse que se chama chão, me desiquilíbrio um pouco mais consigo me manter.

– Isso é estranho...- balbucio.

– Você se acostuma.- ele segura minha mão com um pouco mais de intensidade e eu olho ao redor.- eles não podem nos vê, só nos veriam se quiséssemos.

     Abro a boca pra dizer um "ah" mudo e fico olhando tudo, e quando digo tudo é tudo mesmo, nos mínimos detalhes.

– Oque é isso sobre seus corpos?

– Isso são roupas, Victória.- ele ri.– assim como nós eles usam isso para se cobrirem. Aquilo.- ele aponta para uma mulher.– Se chama vestido, você usa um igual.- ele sorri e eu olho para os meus trajes que são diferentes do que os das mulheres.– E aquilo.- ele aponta para um homem. – são ternos. Bom, obviamente nós anjos não usamos isso.- ele ri.

      Observo Gadreel por um tempo e percebo que realmente suas roupas não eram nada a ver com as daquele homem, aliás, nem as minhas eram, as minhas apenas era um vestido branco que era da altura do meu pé, mas não chegava a esconde-lo pelo contrário e ele era solto não grudava no corpo como os das mulheres daqui.

– É tudo tão diferente aqui, não é?- ele acena que sim com a cabeça.

– Vamos continua.- ele bate as asas sobre voando todo o local.– Você não vem?

    Bato minhas asas também sobre voando a cidade e sorrio. Gadreel me mostra vários lugares, e aí eu o vi.


Notas Finais


Muuuuuuitissimo obrigada pela espera meus amores


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