História And I love Her - Formatura

Domingo- Formatura 

POV'S Alex: ​

Logo de manhã, percebi que era domingo, o dia da formatura. A semana havia sido tão conturbada, que foi uma surpresa perceber que o dia da formatura havia chegado, que logo teríamos que escolher nossos caminhos, nossas vidas. Apenas em 7 dias, uma semana, aconteceu tanta coisa, Paul foi expulso de casa, descobriu uma traição, meu pai voltou, conheci o John, foi tanta coisa, que parecia que o destino brincava conosco. 

Liguei para Chris, para perguntar se estava tudo bem, aliás, o garoto que gostava de mim, que se propôs a me levar ao baile de formatura, era a pessoa que eu menos me importava. Eram 10:15 am, quando Paul acordou, eu estava na cozinha, lavando a louça do café e ajudando minha mãe à fazer o almoço, foi na porta da cozinha, desejou bom dia e se despediu. Fui atrás dele, e perguntei se queria almoçar conosco, ele negou, olhou para o chão, e negou mais uma vez, se virou e foi caminhando à porta pra sair, foi quando eu disse :"Quer ir ao baile comigo?".

"Hãn? E o seu companheiro? Eu escutei você ligar para ele..."- Disse com certo rancor no tom da voz. 

"Sim, eu liguei para ele, pra ver como ele estava, mas, eu realmente quero ir com você, realmente quero que você faça parte disso." - Abri um sorriso tímido, porém, o Paul parecia petrificado, consolado, conformado :" Não, eu não quero ir. Foi mal..."- Olhou para o chão e saiu ...

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Fiquei a tarde toda pensando nele, relembrando aquele olhar, revendo nossas 'falas' e auto-afirmando 'devia ser diferente!'. No salão de beleza, quando fui me arrumar, a cabeleireira fez diversas sugestões de penteados e cortes, eu apenas balançava a cabeça, não queria acreditar no que estava acontecendo, há pouco estava tudo bem, e de repente, Paul se desfaz dos nossos sentimentos.

19:00pm

Chris chega em minha casa, estávamos minha mãe, meu pai e eu sentados no sofá, apreensivos e ansiosos, aguardando. Toca a campainha é Chris; por incrível que pareça, fiquei feliz em vê-lo, Chris era simples, engraçado, vivia em um eterno presente, pra ele não existia amor para vida toda, não existia futuro, pra ele o AGORA já era suficiente e maravilhoso por si só. 

Pediu licença para entrar em minha casa, comprimentou meus pais, colocou um botão de rosa em meu vestido, me elogiou e fomos. Fez algumas piadinhas e comentários, no táxi, que soaram (muitas vezes) arrogante e prepotente. Mas aquele dia, não era pra brigar, discutir ou dar lição de moral, era um dia para comemorar, e assim fiz; decidi que não seria pessoa alguma, Paul algum, que iria me deixar triste, desapontada ou decepcionada, decidi que seria feliz, sozinha ou não, seria feliz. 

Chegando lá, me despedi de Chris, cada um foi para um lado do vestiário, teríamos que colocar nossas becas de formatura, antes do baile. 

E, aconteceu o que seria inevitável, nos formamos; meus pais estavam super felizes, mas algo me incomodava, era Paul, ele não estar presente ali, era pior do que ele estar com a Ágatha, era pior do que ele estar brigado comigo, ele não estar ali, me fazia não querer estar ali.