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História And you said you had my back - Life's too short to even care at all - parte 2


Escrita por: batbarbara

Notas do Autor


Segunda parte da noite...

Capítulo 5 - Life's too short to even care at all - parte 2


Fanfic / Fanfiction And you said you had my back - Life's too short to even care at all - parte 2

Mats POV

-TE-QUI-LA. - Subotić chegou com seis copos na mão e Schmelzer com uma garrafa inteira da bebida - Vamos fazer uma brincadeira. Cada um vai responder a uma pergunta, maaaaaas, a pessoa tem 3 segundos pra responder. Se demorar mais que isso, vira. Quem topa?

Todo mundo se entreolhou e pensou.

-Ok gente, se a gente já tivesse brincando todos vocês teriam que beber. - Subotić continuou.

-To dentro. - Marcel falou.

-Também. - Marco pegou um copo.

Eu, Marina e Carol ainda não tínhamos nos decidido.

-Por que não? - Marina se juntou aos meninos.

Olhei bem para ela, que me olhava com um lindo sorriso.

-Vamos então. - também peguei um copo.

-Carol? - Marco levantou um copo na direção dela.

Carol pegou o copo da mão de Marco e se sentou na mesa.

-Essa é minha galera. - Neven encheu o copo de todo mundo - Vamos começar por ordem alfabética. Carol que vai começar, pergunta pra qualquer um o que quiser, a pessoa reponde no tempo ou bebe. Aí a pessoa que respondeu faz a próxima pergunta. A mesma pessoa não pode ir duas vezes na mesma rodada, todo mundo tem que responder.

-Cara, isso é confuso. - falei.

-Espera até estar cheio de tequila na cabeça. - Marco falou para mim.

-Tive uma ideia. - Marcel se pronunciou - Se a pessoa que for responder fizer dentro do tempo, a pessoa que perguntou que bebe.

-Carol, pode começar. Escolhe a pessoa, pensa na pergunta e manda.

Carol olhou para cada um de nós e pensou bem.

-Marina. - todos nós olhamos para ela - Qual seria o nome do seu primeiro filho?

-Robb. - eu respondi antes e todos me olharam com dúvida, exceto Marina, que me lançou um sorriso.

-Toni. - Marina respondeu rápido e riu - Pode beber.

Carol virou o copo e fez careta.

-Subotić. Você namoraria Hummels ou Schmelzer? - Marina pensou rápido.

-Hummels. Schmelzer é mais baixo que eu e acho que ficaria estranho. - Subotić também não demorou para responder e Marina virou o copo.

-Schmelzer. Com quantos anos você perdeu a virgindade?

-Eu tinha 17 anos se você sabe disso. - ele riu para Subotić.

-Só queria que todos na mesa soubessem. - Neven falou e virou copo.

-Mats. - Marcel olhou para mim - Quanto tempo você não transa com alguém?

Me senti meio desconfortável com a pergunta mas sei que Marcel não fez por mal, ele já estava meio bêbado.

-Desde que terminei com Cathy, então quatro meses.

Marina ficou me encarando e eu tentei decifrar o que a expressão do seu rosto significava.

-Agora você só pode perguntar pro Marco porque Carol tem que ser a última. - Subotić explicou.

-Marco, o que você faria se algum jogador ficasse com sua irmã? - fiz a pergunta para Marco, mas fiquei olhando para Marina.

-Primeiramente, eu mataria ele. Depois, eu mataria ele de novo.

Virei meu copo ainda olhando Marina.

-Última pergunta da rodada. - Subotić falou.

-Caroline, você tem namorado? - Marco perguntou direto.

-Tenho. - Carol nem hesitou em responder e Marco virou seu copo.

-Muito bem. Agora pelas minhas contas, a Marina, como foi a primeira a responder naquela hora é a primeira a perguntar.

-Não sei o que perguntar. - Marina riu - Ok, pensei em algo. Schmelzer, você já traiu alguma namorada?

Marcel pensou por um tempo.

-TRÊS, DOIS, UM! PODE BEBER MARCEL. - Subotić gritou.

-PERA EU JÁ IA RESPONDER. - Marcel tentou se defender.

-REGRAS SÃO REGRAS. - Marco encheu o copo de Marcel.

Ele virou o copo e fez careta.

-Vou responder mesmo assim, nunca traí nenhuma namorada. Marco. - Marcel se virou pra ele - Defina sua amizade com Götze.

-Isso não é uma pergunta. - Marco falou.

-Você entendeu. - Marcel falou.

-Entendi, mas continua não sendo uma pergunta. - Marco falou rindo.

-Ok, como você definiria sua amizade com Götze?

-Mário é meu bromance, eu admito. - ele respondeu e todos riram.

Marcel virou mais um.

-Carol de novo. - Marco riu - Há quanto tempo você namora?

-Namoro com Marcio há 4 anos.

Marco virou o copo.

-Nome interessante. - Marco riu - Deve ser chato ficar tanto tempo com a mesma pessoa. - ele continuou.

-Ok esse não é o jogo, vamos continuar. - Subotić falou - Carol, sua vez.

-Mats, porque você e Cathy terminaram?

Mais uma pergunta complicada.

-A gente brigava muito e meio que ela arrumou outro cara. - respondi rápido.

-Desculpa, eu não sabia. - Caroline falou.

-Sem problema. Agora vira o copo. - falei para descontrair.

-Só sobrou Subotić né? - o próprio fez que sim com a cabeça - Já pensou em sair do Borussia?

-No início sim porque eu queria voltar a jogar na Sérvia depois de ficar um pouco famoso, mas agora não penso mais. - virei meu copo de novo - Marininha, já ficou com algum amigo do seu irmão?

-Não! - Marco respondeu.

-Legal Marco, mas ela tem que responder.

-Não. - Marina repetiu a resposta do irmão - Pode virar Neven.

-Marco vira também porque respondeu quando não era a vez dele. - Neven encheu os dois copos.

-Hummels também respondeu quando não era a vez dele na primeira rodada e não bebeu nada.

-Verdade. Mats bebe também. - Subotić encheu meu copo.

Nós três viramos.

-Minha vez de começar. - Marcel falou já meio bêbado. - Marina, com quem da mesa você ficaria?

Marina arregalou os olhos e todos esperaram pela resposta.

-Ué. - ela riu - Ué.

-Você sabe que já passou três segundos né? - Caroline riu também.

Marina virou o copo e fez careta mais uma vez.

-Carol... - ela começou a perguntar.

-Peraí, peraí. - Subotić interrompeu - Não vai responder?

Ela olhou para Neven, olhou para Marco, que estava com uma cara de poucos amigos, e em seguida olhou para mim.

-Se ela bebeu, não precisa responder né. - falei para o sérvio.

Pisquei para Marina, que sorriu para mim.

-Justo. - Subotić fez uma careta.

-Então, Caroline. - Marina continuou - Não sei o que perguntar.

Marco estava bastante interessado na nova amiga da irmã e isso era evidente.

Ele levantou, falou alguma coisa no ouvido da irmã e voltou ao seu lugar.

-Se você quer saber, pergunte você. - Marina falou para o irmão.

-Não posso porque não é minha vez.

Todos nós queríamos saber sobre o que os irmãos Reus discutiam, então Subotić abriu a exceção.

-Já que a Marina não sabe a pergunta, Marco pode perguntar.

Marco sorriu e olhou para Carol.

-Você é virgem?

-Não. - Caroline sorriu meio irônica para ele - E você?

Marco virou o copo e respondeu.

-Claro que não. - foi a vez de ela beber.

-Mats. - Marco se virou para mim - Por que perguntou o que eu faria se algum jogador ficasse com minha irmã?

Levei mais de três segundos para pensar em uma resposta.

-Pode virar Mats. - Caroline falou rindo.

Virei o copo com alegria de que não teria que responder, mas Marco ainda ficou me encarando.

-De novo, só posso perguntar pro Subotić né? - me virei para ele - Quando você vai apresentar alguma namorada pra gente?

-Nunca. - Subotić falou rápido.

-Nunca? - Marina perguntou.

-Subotić já teve algumas namoradas e nós nunca conhecemos nenhuma delas. - Marcel falou.

-Por que não? - Marina perguntou ao Neven.

-Vai ter que esperar sua vez minha querida. - Neven respondeu - Marcel, já não tá na hora de ir pra casa?

Schmelzer estava sentado apoiado com a cabeça na mesa e quando ouviu seu nome, levantou a cabeça sem sequer abrir os olhos.

-Claro que não. Mais uma rodada.

Nessa de a cada pergunta alguém virar o copo e mais as cervejas de mais cedo, a verdade é que ninguém estava bem. Todos na mesa já estavam com sintomas fortes de álcool na cabeça.

-Quem começa agora? - Caroline perguntou.

-Marina? - Subotić olhou no papel que ele mesmo estava escrevendo - É a Marina.

-Ah gente seilá. Qual foi a coisa que você mais se envergonha na vida?

-Você tá perguntando pra quem? - perguntei pra ela.

-Pra quem quiser responder. - ela riu.

-EU. - Marcel levantou a cabeça mais uma vez - Depois de uma festa do Borussia.

Eu, Subotić e Marco já começamos a rir porque sabíamos o que Marcel ia contar.

-Foi no meu primeiro título alemão. Eu tava tão feliz e queria comemorar, então fui bebendo a noite toda. Eu já não lembro de mais nada, só de uns flashs. Sabem a Emma? A mascote do Borussia. Então, ela tava lá. Eu só lembro de ter roubado a cabeça e ter colocado em mim e sair correndo gritando que eu era uma abelha. Depois lembro de ter vomitado dentro da fantasia e ter devolvido pra Emma.

Marina e Caroline começaram a rir desesperadamente.

-Não é algo de que me orgulho. Eu roubei a Emma. - Marcel continuou - Marcinho, por que tem tanto ciúme da sua irmã?

-Porque alguém tem que cuidar dela já que ela não se cuida sozinha.

Marina olhou para Marco com raiva, mas não falou nada.

-Marina. - Marco começou a falar.

-Não pode ela, ela já foi essa rodada. - Subotić falou, mas Marco ignorou e continuou.

-Por que você me odeia tanto? - Marco olhava pra irmã.

-Eu não te odeio Marco.

-Claro que odeia. Está escrito na sua cara agora mesmo, na verdade, está escrito na sua cara todos os dias.

Marina levantou e foi em direção a uma saída. Marco levantou para ir atrás dela, mas o segurei.

-Subotić, pega um táxi e leva os três pra casa. Eu cuido de Marina.

-Eu cuido dela Mats. - Marco falou.

-Cara, você não tá bem. - falei para ele.

-NÃO CHEGA PERTO DA MINHA IRMÃ. - ele começou a falar mais alto.

-Marco, vamos, por favor. - Caroline falou para ele.

Ele me encarou por uns segundos.

-Desculpa cara, eu não to bem. Não deixa ela ir sozinha. - Marco falou e foi com os outros.

Fui atrás de Marina e logo a encontrei. Ela estava na rua, tentando chamar um táxi, mas quase nenhum passava. A noite estava fria e ela apenas se abraçava tentando se esquentar.

-Seu casaco, pequena. - ela se virou para mim - Você não vai conseguir um táxi agora.

-Eu só quero sair daqui. - ela disse colocando o agasalho.

-E ir pra onde?

-Qualquer lugar que não seja a casa de Reus.

-E você quer ficar vagando nesse frio por Dortmund? - ela me olhou - Vem comigo.

-Pra onde?

-Vamos lá pra casa e depois te levo pra sua.

-Eu não tenho casa em Dortmund.

-Então depois te levo pra casa de Marco.

-Mats, não vou pra lá. - ela permaneceu imóvel.

-Então você fica lá em casa. - ela me olhou mais uma vez.

-Não quero atrapalhar.

-Pequena. - a segurei de frente para mim - Eu não vou te deixar aqui sozinha. Ou você vai comigo ou eu fico com você aqui.

-Nesse frio?

-A escolha é sua. - sorri para ela.

-Vamos então.

Eu não deveria ter pego o carro no meu estado, mas não achei outra opção. A cada minuto que passava, a cidade ficava mais fria. Então, fui dirigindo devagar até chegar em casa.

Abri a porta para Marina, que mesmo de casaco, parecia estar com mais frio que eu.

-Deixa eu aumentar esse aquecedor.

-Eu odeio essa cidade. - ela disse se sentando no sofá - É sempre esse frio deprimente.

-O frio não me afeta tanto. - sentei ao seu lado.

-Na Itália, os dias eram alegres. Você olhava pela janela e via o dia sorrindo para você. Agora eu olho pela janela e vejo universo rindo da minha cara.

-Me conhecer não melhora nada a cidade? - sorri para ela.

-Claro que melhora. -ela suspirou - Eu só to com raiva da vida. Viver com Marco é um verdadeiro inferno.

-Marco te ama.

-Claro que ele me ama, eu sou sua irmã. - ela riu - Mas a gente não foi feito pra conviver. Marco sempre quer mandar em todo mundo, eu vivendo às custas dele então, ele acha que é meu pai.

-Ele tenta te proteger.

-Eu não preciso de proteção.

-Claro que precisa. Não se faça de durona.

-Olha quem fala. - ela olhou para mim e riu.

-O que tem eu?

-No dia em que a gente se conheceu, você tava todo quieto, todo na sua.

-Eu sou assim. - rebati.

-Não é não. E pelo visto você não é muito de falar dos seus problemas.

-Que problemas? - olhei sério para ela.

-Ah, seilá. Qualquer problema. - ela desviou o olhar.

-Cathy?

Ela não falou nada, apenas me olhou de novo.

-Ela não é como Voldemort, eu posso falar o nome dela. - eu ri para ela - Se tem algo que você queira saber, pode me perguntar.

-Você não se sente a vontade para falar dela.

-É esquisito lembrar de alguém que você namorou por tanto tempo e agora não significa nada pra você.

-Você ainda gosta dela?

Eu estava completamente encostado no sofá e Marina estava meio de lado, virada para mim.

Olhei para frente e voltei a olhar para ela.

Ela estava muito bonita. Seus cabelos estavam soltos e suas bochechas um pouco rosadas ainda por causa do frio.

-Eu amava a Cathy e estava disposto a ficar com ela. Mas ela simplesmente arranjou outro e eu tive que deixá-la ir.

-Ela é muito otária. - eu ri olhando para ela - Sério, quem não gostaria de estar com um cara como você?

-E você? Tem algum otário?

-Além de Marco? - nós rimos - Tinha um cara na Itália, que eu gostava muito, foi meu primeiro namorado assim sério. Marco nunca acha que os caras são bons o suficiente para mim. Só que na Itália, não tinha Marco.

-E o que aconteceu?

-Bem, ele ficou com minha melhor amiga lá e acharam que eu não ia saber. - ela deu de ombros.

-Que merda.

-Ele me pediu desculpa, disse que queria estar só comigo, mas terminei.

-Por que você não perdoou?

-Porque ele me desrespeitou. E eu não tinha mais confiança nele. Eu não quero uma vida onde eu vá fazer minhas coisas pensando se meu namorado está me traindo ou não.

-E por que você voltou pra Alemanha?

-O restaurante que eu trabalhava fechou. Eu fiquei quebrada de grana, com o coração partido e sozinha. O que eu faria?

-Desculpe falar isso, mas fico feliz com o que aconteceu. - ela sorriu para mim.

-Obrigada.

-É sério. Eu... a gente nunca te conheceria se você ainda tivesse na Itália.

Meu celular começou a tocar. Levantei para pegar o aparelho que ficou em cima da estante.

-É o Marco. - falei para ela e atendi - Oi cara.

-Ainda está com minha irmã? - ele falou meio sonolento.

-Ela não queria voltar pra casa, então trouxe ela pra minha.

Esperei um verdadeiro escândalo da parte do Marco, mas me surpreendi.

-Entendo, amanhã assim que buscar meu carro lá no bar eu busco ela.

-Sem pressa, ela vai ficar bem aqui.

-Valeu, Mats. - ele encerrou a ligação.

-Ele vem te buscar amanhã. - falei e ela jogou a cabeça pra trás.

-Que saco. Mats, posso morar aqui? - sorri pra ela.

-Eu adoraria, mas já estaríamos abusando da boa vontade do Reus. - ela sorriu olhando pro nada - Agora pequena, vem descansar um pouco. Tem um quarto lá pra você.

-Não precisa se incomodar.

-Marina, você não acha que eu vou deixar você dormir no sofá né? - ela me olhou - Vamos lá pra cima.

Mostrei o quarto para ela, que ficava ao lado do meu.

-Vou pegar umas roupas mais quentes pra você.

-Mats...

-Nem adianta.

Saí do quarto e entrei no meu. Peguei uma calça moletom e uma blusa minha qualquer para ela. Fui no armário e peguei uma camisa do Borussia que tinha meu número e meu nome atrás.

Voltei ao outro quarto e ela estava sentada na cama me esperando.

-Isso aqui é pra você dormir. - entreguei a roupa para ela - E isso aqui é pra você usar no jogo sexta.

Ela abriu a camisa e viu que era do Borussia.

-Não vou no jogo, Mats.

-Ah você vai sim. Você não faria essa desfeita comigo.

-Eu não ligo pra essas coisas.

-Então vai pra se divertir. Sua amiga disse que iria com você. É um jogo importante pra gente.

-É amistoso de pré-temporada.

-E é algo muito importante porque... a gente... treina.

Ela riu com minha enrolação.

-Vou pensar com carinho.

-Já é um começo. E se você for, já sabe o que usar. - apontei para a camisa - Boa noite pequena.

A abracei e dei um beijo no topo da sua cabeça. Ela ficou na ponta do pé e me deu um beijo no rosto.

-Boa noite Mats. Obrigada por hoje.


Notas Finais


Beijos da batgirl ♥


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