1. Spirit Fanfics >
  2. Antepassados >
  3. Primeira recordação

História Antepassados - Primeira recordação


Escrita por: 45328i9i

Capítulo 2 - Primeira recordação


Fanfic / Fanfiction Antepassados - Primeira recordação

Tinha acabado de me deitar. A noite já ia longa e as memórias repentinas vieram-me à cabeça. Levantei-me da cama desastradamente, acabando por cair de focinho no chão.

Olá melhor amigo! Serás sempre a minha salvação. – Já mais calma voltei para a cama com a minha cara de cu ainda a doer um pouco da queda. Deitei-me acabando por adormecer.

-Soo Min volta, serás castigada na mesma, minha piriguete. - Diz a pessoa estranha.

-Nunca ouviste dizer que se for morte passo a ser defunta? – Pergunto eu parecendo indiferente, mas cagada de medo.

Mais um dia me esperava, aturar a rabugenta da minha mãe, sempre de cu para o ar a ver se um marido lhe cai do céu. Vesti-me e saí a correr para não a ouvir, fones nos ouvidos e vamos lá.

Último ano me esperava finalmente, está a cair um santo abaixo do altar. Thank you God!!!

Entro na escola e a visão era ampla. Do lado da entrada, via-se o grupinho dos rabos plásticos a roçarem no portão, à espera que os gajos sem cérebro olhassem para elas – lembrem-me para nunca pôr uma pata que for naquele portão, ainda apanho sida. – Do outro lado, as pessoas supostamente normais, mais especificamente: os nerds, a olhar para o céu a ver se cai água; os badboys a tentarem parecer tigres mas eram gatos com o cu entre as pernas. E por fim, o resto do pessoal que pastava o ar.

E eu vou desfilando pelas invejosas e divando para o ar. No momento de apreciação, espeto-me contra o raio da porta que cai de paraquedas. Mais um momento BANG para a minha popularidade.

Ah! Eu não vos disse mas na escola sou conhecida por ‘’Bate Estacas’’. Lindo nome, não é? Como eu vos entendo.

Mas continuando…mais um dia de aulas me esperava. Entrei na sala e estava tudo igual, até o meu colega de carteira (matem-me por favor, eu imploro). Digamos que o meu colega é um porco em forma humana. Ele só dorme e literalmente ressona como um porco. Acontece que chegou ao ponto de eu querer estudar e a única coisa que tinha na minha cabeça era a porcaria do ressonar dele. Coitada de mim. Tipo, se eu quisesse um porco de estimação eu comprava, MAS PORRA EU NÃO QUERO. E ainda assim tenho de aturar um todos os dias.

Sentei-me na minha carteira e nem sequer cumprimentei o Miss Piggy (não quero estragar o seu sono de beleza, coisa que ele não tem). A aula estava uma seca até dizer chega e o ressonar como música de ambiente ainda a deixou melhor.

Finalmente, a aula acabou mas a porcaria do porco não se cala, nem com o toque de saída que mais parece uma sirene dos bombeiros ele acordou.

Estou farta deste porco, é hoje que me vou vingar! MUAHAHAHAH!

Sorrateiramente arrumei as minhas coisas e ‘’SEM QUERER’’ dei um pontapé na cadeira do porco. Ele bateu com as trombas na mesma (de certeza que agora ficou a ver unicórnios à sua frente). Para ele não dar por ela que fui eu, fui-lhe perguntar se ele estava bem. TOMA MEU PORCO.

Depois daquela cena ‘’dramática’’ – já fiz a minha ação do dia – ia eu caminhando ‘’tranquilamente’’ contra as paredes do corredor quando o jardim zoológico foi libertado. Tentava eu não ficar em formato de ovo estrelado, tentando sair daquele sufoco. Não me apetecia falar com nenhum otário ou plástica, digamos que a minha popularidade é tanta que eu e os meus amigos invisíveis têm inveja (sabem como é, eu sou uma diva do Nada).

Mas continuando, ia eu abanando a minha gordura pela biblioteca quando a minha parabólica deteta interferências. Ponho o meu radar em ação quando encontro do meu lado um vampiro (morri). Um rapaz totalmente de preto mas a sua pele era branca, bem que ele podia fazer publicidade à lixívia Blanc. Já no meu cantinho o meu pensamento ainda continuava no Black and White.

Tentava me concentrar mas porra, as interferências ainda continuavam com muito esforço. Lá consegui ler o livro. O toque, ou antes, a sirene dos bombeiros, é ouvida e mais uma vez arrasto-me como zombie até à porta. Ainda vejo aquele pãozinho de leite à minha frente me fazendo delirar.

Ai, moço! Meu pãozinho de leite, se fosse hora de almoço não te safavas. Ai pãozinho de leite, por tua causa fiquei com fome, será que não posso dar mesmo uma ‘’pequenina’’ trinca? Por tua causa vou ougada para a aula, vais pagá-las.

Mais uma vez tive de aturar a Miss Piggy durante as aulas. Porra, eu devo ter mesmo cara de domadora de porcos, que sorte a minha, não é? A última aula do dia me esperava e com vontade de me suicidar, lá ia eu animada, aturar a Popota da minha professora de literatura. Era o meu hobbie preferido. O raio da mulher só fala e fala e não diz nada. Acontece que para papagaio, já tenho o raio das beatas das minhas vizinhas. Não preciso de mais.

Tentando prestar atenção ao que a Popota diz, acabei por ficar no mundo da lua. O toque dá e eu vou embora, parecendo o fantasma da ópera ainda ouvindo o papagaio na minha mente.

Ao sair da escola, vejo o ‘’meu’’ pãozinho de leite encostado ao portão da escola com uma plástica que se atira a ele – Oh pãozinho, não me digas que apanhas-te sida dessas plásticas que só têm arei no cérebro. EU VOU SALVAR-TE, EU JURO, mas não vai ser hoje, tenho a agenda preenchida.

O olhar que ele tinha era sombrio e triste, quando ele olhou em minha direção por um momento senti uma faísca entre nós. O olhar dele mudou por pouco tempo (eu devo estar maluca), baixei a cabeça e continuei o caminho. Ainda podia sentir aquela faísca. Seria normal? (Não me digas, o meu cérebro finalmente começou a funcionar). O caminho para casa hoje fora longo, estava a ver que tinha de buscar umas rodinhas para me levar a casa.

Para variar, a minha mãe estava em casa (não me digam que o mundo deve estar a acabar e eu aqui feliz da vida), entro em casa e os gritos eram constantes (merda, afinal o mundo sempre está a acabar, Meu Deus). Uma voz feminina era ouvida, mas não era a minha mãe. Deixo cair as minhas coisas no chão e corro desesperadamente para o quarto da minha mãe, mas quando lá entro encontro-a a dormir. Meio confusa com a situação, encosto-me à parede do corredor a tentar assimilar tudo.

Olá Soo! Minha  periguete , parece que estas a ficar  louca , ou será  impressão  minha ! Ahahahaa!  Tem cuidado  com o que vais fazer  uma  passo em  falso e ficas sem garganta , não e nada mais minha perigueti .

Tudo à minha  volta a escurecer e eu não me lembro de nada.

-Olá, Soo! Minha piriguete, parece que estás a ficar louca, ou será impressão minha?! Ahahaha, tem cuidado com o que vais fazer. Um passo em falso e ficas sem garganta.

Tudo à minha volta escurece e não me lembro de nada.


Notas Finais


Começando, espero que gostem..


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...