História Anxiety Lost Night - Pain without Love -kinda-

P.O.V. DEAN

Fazia anos que eu não entrava naquela casa todas as minhas memórias eram terríveis, minha mãe foi morta quando Sam não estava acordado, fui eu que a vi, fui eu que vi a vida se esvairar de seus olhos, fui EU QUE ESTAVA ME AFOGANDO EM SEU SANGUE.

 Eu gostaria de poder esquecer, eu gostaria de ter uma vida legal, criar minha família com uma garota legal quem sabe um filho, mas eu não tive isso, Sam não teve isso, meu pai foi quem nos transformou nisso, agora nós, ou melhor, eu caço demônios, e eu não fico desapontado que Sam não queira seguir esse caminho, ele é solitário, e por mas que mulheres tentem preenche-lo esse vazio vai sempre existir.

Meus pensamentos foram atordoados quando Sam começou a puxar conversa:

Sam – Iai, como você vai indo?

Dean – Bem.

Dean continuava responder seco, não queria papo, estava bravo com Sam ele havia o envergonhado, tentado se comunicar, mas claro que seu irmãozinho não ia respeitá-lo.

Sam – Claro.- disse cínico- Como sempre, seco nojento, por que você voltou para terminar de ferrar com a minha vida ou melhor o que sobrou dela. Agora o pai vai chegar bêbado e você vai .....

J – SAMMYYY-BOOOOOYYYY!!!!

“Como sempre: bêbado” afirmou Sam

Sam – Caralho!!!!!!!! Vai se esconde de baixo da cama .

Dean – Argh.

E Sam o empurrou rapidamente de um jeito desajeitado, e John entrou no quarto derrubando os pertences de Sam, e gritando coisa que o mesmo não entendia, ele apenas fazia sinais para que Dean não saísse de debaixo da cama de jeito nenhum, não importa o que ele visse ou ouvisse.

John – MEU BRINQUEDO, EU COMPREI ALGO QUE VOCÊ VAI ADORAR, MINHA GATINHA.

Nesse momento John se aproximou e grudou seu corpo bêbado no de Sam, e deu uma lambida em seu lóbulo, e logo foi na sacola e tirou um aparelho gigante da sacola.

Na penumbra de seu quarto Sam não percebeu de cara, mas quando sua visão se adaptou percebeu que aquilo era a mesma coisa que seu pai disse que ia adquirir depois do chicote. Uma corda para amarras firmes.

John desferiu um soco no rosto de Sam o atordoando e logo o amarrando junto á mobília o deixando uma vítima na situação, apenas mais um brinquedo de estocadas, o que Sam não conseguia imaginar era Dean naquela situação pela segunda vez.

John começou a rasgar toda sua roupa, e na bagunça acabou esbarrando na prateleira e derrubando um quadrinho que foi para baixo da cama.

Dean pegou o quadrinho e viu sobre o que se tratava era uma foto dele, Sam e sua Mãe na manhã que ela morreu, seus olhos começaram a borrar mas foi quando escutou um urro de dor vindo de Sam.

Seu pai havia pego uma faca e cortado toda a extensão da virilha de Sam o que parecia que aquele movimento doentio só o excitava mais, Dean via o sangue de seu irmão pingando e por mais que Sam havia lhe implorado para ficar debaixo da cama, não ia aguentar mais ver aquela imagem.

Dean se assustou quando escutou um baque no chão era o corpo de Sam, saiu rapidamente debaixo da cama, mas não foi silencioso o bastante.

John o encarou e disse:

John – quem sabe amanhã....

Dean não prestou atenção em seu pai, correu para Sam , seu olhar estava morto, ele sangrava, o mais velho não sabia o que fazer ele estava sangrando flashbacks da morte de sua mãe eram precisos em sua mente então ele escutou Sam  sussurrar:

Sam - ......na cabeceira.......- ele tossiu sangue neste  momento, claramente ele estava morrendo

Dean – Calma, Sammy, só me ajude a te ajudar.... e respire por favor.

Disse esta última parte da frase baixinha, para não apavorar Sam mais ainda.

Sam – ok

Dean tentou demonstrar calma mas estava apavorado, Sam ia morrer se não fizesse algo logo, correu para a cabeceira da cama e achou um pequeno kit primeiros-socorros, correu de volta para Sam despiu suas pernas e ficou maravilhado com a situação, as pernas do mais novo era avantajada, fortes e cheias de músculos, mas tomou um choque de realidade quando Sam urrou de dor por causa das mãos curiosas de Dean.

Dean logo se deu conta que suas mãos estavam na parte machucada de Sam, em sua virilha perto de seu sexo.(autora: ain, não acredito que escrevi isso TT )

Mas logo se recompôs e começou a enrolar uma gase nos ferimentos de Sam, que já havia desmaiado, quando terminou envolveu seus braços em torno de Sam e o pôs em sua cama com cautela para não o machucar mais.

Dean após afagar os cabelos de Sam, e ter certeza que ele estava bem saiu como um raio do quarto em direção de seu pai, o encontrou tomando calmamente um copo de whisky sentado em uma cadeira de balanço.

Dean – COMO VOCÊ SE ATREVE A TOCAR NO SAM, VOCÊ  ME ENOJA EU NÃO VOU AGUENTAR VOCÊ TRATANDO ELE DESSE JEITO!!!!!! VOCÊ ME OUVIU DESGRASSADO??!!!!!!

John riu de um jeito maníaco e respondeu:

John – o que será que a princesinha vai fazer- ele começou a rodear Dean de um jeito como se ele fosse uma mera presa- Vai me dedurar para a policia?

Dean – o que me impede? – Dean respondeu ríspido

John se aproximou mais de Dean e cochichou em seu ouvido:

John – ahhhh.... mas você sabe, não sabe? Imagina a reação de seu irmão ao descobrir que você foi o que mais me ajudou na morte de sua mãe? Imagina a reação dele ao descobrir que o maior exemplo de sua vida era na verdade um assassino de primeira mão. Ou melhor o assassino de sua mãe.

Dean gelou, aquele ato era seu maior pecado, seu maior erro, sua maior dor.

John riu friamente pela reação de Dean, e disse:

John – Então é melhor você ficar pianinho ou seu irmão vai descobrir nosso segredinho.

Dean ficou ali enquanto seu pai ria e saia. Sam não podia saber Sam não devia saber e ficou ali perplexo deslumbrando a escuridão:

Flashback on:

...... MÃE EU TE ODEIO!!!!!!!