1. Spirit Fanfics >
  2. Deal >
  3. Capítulo 1

História Deal - Capítulo 1


Escrita por: waxyanca

Notas do Autor


Hey amores, sejam bem vindos! Essa é uma daquelas histórias que eu tive a ideia no dia e simplesmente foi fluindo o resto. Ela é bem original e as coisas que vão acontecer são totalmente inesperadas, eu garanto.

Gostaria de fazer alguns avisos antes de começarem a ler, e por favor, não esqueçam de comentar oque estão achando, pois significa muito para mim

• A história é de total autoria minha.

• Plágio é crime!

• Sempre aceito críticas, mas construtivas, se acham que algo deve ser mudado, especifiquem e me falem oque posso fazer, afinal, a fanfic é para o público, ou seja, a opinião de vocês importa sim.

° É a minha primeira fanfic criminal, então tive que sair total da minha zona de conforto pra escrever ela, então espero mesmo que vocês gostem.

E por fim, desejo a vocês uma ótima leitura a todos, pois estou realmente muito empolgada com toda essa história.

Capítulo 1 - Capítulo 1


Sherilyn Bloom P.O.V

Atlanta, Georgia - 08 de junho de 2016

Me arrependi de ter vindo a essa festa no momento em que coloquei os meus pés aqui. Deveria estar em casa vendo algum filme até pegar no sono, pelo menos seria uma opção melhor que estar em uma festa cheia de desconhecidos ricos.

Ando um pouco mais para dentro e me reencosto na parede observando tudo oque está acontecendo. Chaz decidiu me abandonar no momento em que disse que precisava ir ver o seu amigo, vulgo aniversariante, vulgo oque eu não faço a mínima idéia de quem seja.

Não faz muito tempo, mas no dia em que nos conhecemos Chaz tinha ido acompanhar o primo na sua formatura de arquitetura e eu que por pura coincidência, tinha ido ser paraninfa do filho da amiga de minha madrasta. Ele estava meio deslocado igual a mim naquele monte de pessoas, mas nem por isso deixou de flertar com as formandas que passavam e foi justamente isso que ele fez comigo e logo depois de eu lhe dar um fora nós viramos amigos, simples assim.

No salão começa a tocar uma música lenta e entram três pessoas até uma espécie de palco. Uma mulher bem vestida, um cara de cabelos castanhos penteados para trás e vestido de terno, que eu julgava ser o aniversariante e outro homem mais velho também vestido de terno.

Tinha gente pra caramba naquele lugar, e todo mundo estava focado no discurso dos três.

Um hora depois de ouvir tudo aquilo e a mulher chorar bastante, o menino mais novo também faz um discurso só que um pouco menor e por último agradece a todos que compareceram.

Depois disso a festa parece começar e eu suspiro indo para o jardim do salão onde pelo menos parecia um lugar mais calmo. Eu sento em um banquinho enquanto vejo os garçons começarem a circular por todo o lugar e a música começar a ficar alta. Eu dou um bocejo louca para ir embora e uma sensação desesperadora me invade quando me dou conta de que não vi Chaz até agora. Como diabos eu vou voltar pra casa?

Pego o celular vendo no visor que já eram quase uma da manhã e me surpreendo. Mas tudo bem, eu posso esperar por Chaz mais um pouco.

Mando uma mensagem para Debbie perguntando se poderia ir na casa dela amanhã mas não espero por uma resposta já que provavelmente ela já deve estar dormindo uma hora dessa.

De repente sinto uma presença se aproximar de mim e olho para trás vendo um garoto loiro se encostar na mureta. Ele não está vestido igual os outros caras e sim com uma calça jeans de lavagem escura e uma simples camiseta branca. Vou descendo o meu olhar por seus braços cobertos de tatuagens e seguro o impulso de não abrir a boca. Sei que estou o encarando de uma forma nem um pouco educada mas não consigo desviar os olhos. Franzo a testa tentando distinguir a cor de seus cabelos na pouca luz que tem aqui fora, mas parece ser entre um castanho claro ou loiro, não sei ao certo. Engulo em seco sentindo um calafrio na espinha e tendo a leve sensação de que ele não parecia ser boa pessoa. 

Volto a olhar para frente e mordo o lábio tentando controlar minha respiração ofegante, mas não consigo segurar o impulso de olhar para ele novamente e ver que o mesmo puxa um cigarro do bolso e acende. Ele não percebe que estou o encarando e continuando fumando enquanto tem o seu olhar longe. Me assusto quando sinto uma movimentação próxima a nós e vejo dois caras rindo e indo em direção dele aos tropeços.

— Fala aí Bieber, quem tu vai pegar hoje? — Um deles pergunta alto e percebo que o outro é o cara de cabelos castanhos, o aniversariante.

— Vai cuidar da tua vida Ryan, me deixa. — a voz rouca fala com desdém e eu molho os lábios me sentindo mais culpada do que nunca por ouvir a conversa dos outros, mas também eles estão falando pra que deus e o mundo consiga ouvir.

— MEU DEUS, O QUE FOI QUE EU TE FIZ? EU TE AMO TANTO, POR QUE VOCÊ ME REJEITA? — o tal Ryan gritou indignado e as poucas pessoas que estavam ali olharam para ele enquanto eles riem. Ele provavelmente deveria estar bêbado. 

— Me chupa logo de uma vez, que eu sei que tu é louco pra fazer isso. — a voz rouca disse rindo e eu faço uma careta.

— Que nojo! — Ryan fala com nojo e eu sinto vontade de rir.

— O que vocês querem atrás de mim?

— Nada. — a outra voz grossa diz.

— Admite que você adora a nossa companhia cara — Ryan diz se gabando.

— Admite que vocês são umas travestis e estão a fim de dar pra mim a anos. — o loiro diz e eles riram alto. — Estou errado?

— Vai se foder! — Ryan disse rindo.

— Não vai beber nada hoje? — a voz desconhecida perguntou.

— Talvez na boate, e aliás, cadê o Chaz pra gente poder ir? — o loiro diz e eu franzo a testa. Ele conhecia o Chaz? Mas não me admiro já que Chaz parece ser amigo de todo mundo. — Tua festinha tá muito chata Chris. — ele reclama e o aniversariante dá de ombros.

— Chaz sempre some. — ele diz.

— Ele deve tá fodendo alguma prima gostosa do Chris. — Ryan diz rindo.

— Cala boca. — ele reclama e passa o braço pelos ombros de Ryan o puxando para dentro do salão novamente.

Me viro para encara-lo e vejo que ele dá mais uma tragada no cigarro antes de me olhar e franzir a testa. Desvio o olhar sentindo minhas bochechas esquentarem de constrangimento por ele ter me pegado o encarando e tudo oque quero fazer é me tornar tão pequena quanto o tamanho de uma partícula de poeira.

Sinto os seus olhos queimando sobre mim ainda e decido levantar a cabeça.

— Faz uma meia hora que estou aqui e percebi que você não está com uma carinha muito boa. — sorrio fraco tentando puxar assunto.

— Está incomodada? — ele pergunta debochado e minha boca se fecha em surpresa. Que cara mais mal educado, eu aqui toda simpática querendo fazer ao menos uma amizade e esse grosso me responde desse jeito.

— Não. — me contento em dizer com a voz fraca. Estou tão envergonhada, que diabos eu estava pensando quando resolvi falar com ele?

— Que bom então. — ele dá de ombros. Que idiota.

— Você é sempre chato assim ou faz de propósito? — pergunto me sentindo irritada e corajosa.

— Depende, e tu? — perguntou dando um sorriso e olho para sua boca carnuda.

— O que tem eu? — pergunto voltando a olhar em seus olhos.

— É intrometida desse jeito ou só quer me irritar? — ele pergunta depois de dar mais outra tragada no cigarro e eu me levanto do banquinho já mais irritada ainda.

— E o que você tem haver com Isso? — pergunto cruzando os braços enquanto me encosto no banco em que estava sentada ficando mais próxima dele.

— Graças a Deus nada. — ele diz e eu dou uma risada debochada. — De onde conhece o Chris?

Ele pergunta depois de um tempo e eu franzo a testa.

— Quem é Chris? — pergunto confusa e ele dá uma gargalhada alta. Sua risada é gostosa e adorável. As covinhas ficam mais fundas quando ele ri e eu fico igual a uma idiota sem saber o motivo dele estar fazendo isso.

— Tu tá de brincadeira né? — ele pergunta sorrindo e eu mordo o lábio inferior nervosa.

— Não, por que? — seus olhos eram lindos de uma cor que eu não sabia explicar, mas parecia um castanho claro

— Como tu conseguiu entrar aqui se não conhece o Christian? — ele questiona e eu coloco uma mecha atrás da orelha nervosa.

— Por que está me fazendo esse tanto de perguntas? — pergunto até um tanto irritada e ele sorri.

— Tu entrou de penetra? — eu rio e coloco as mãos na cintura. Mas era só oque me faltava mesmo.

— Eu não! E você? — ele nega com a cabeça.

— Então como conseguiu passar pelos seguranças? — eu dou um sorriso nervoso e ele cruzou os braços. — Não vai me responder? — erguiu as sobrancelhas

— Quem está sendo intrometido agora é você. — digo corajosa apontando o dedo para ele e o mesmo sorri divertido.

— Foda-se. — da de ombros e eu me assusto com o seu linguajar tão mal educado. Acho que nunca conheci uma pessoa assim. — Ainda não respondeu a minha pergunta. — eu passo a língua entre os lábios por impulso e o pego acompanhando cada movimento meu. — Por acaso está nervosa?

— Você está? — erguo as duas sobrancelhas.

— Quer parar de me responder com outra pergunta? — ele diz rindo e eu me seguro para não rir também.  — Está nervosa ou não?

— Você está me deixando nervosa. — admito sentindo o meu rosto quente por todo esse tempo.

— Eu não! — ele ri mais ainda. — Vai me dizer ou não?

— Para de fazer isso, você nem me conhece. — digo e ele anda até mim em passos lentos enquanto sinto meu coração bater mais rápido.

— Mas posso conhecer. — ele diz se aproximando e eu prendo o ar.  — Como conseguiu entrar? — ele pressiona.

— Eu... — não sei nem oque dizer.

— Está me enrolando. — concluí e consigo sentir o seu hálito quente em uma espécie de mistura entre cigarro e menta. Uma combinação que nunca senti na vida mas que no momento parece ser uma das coisas mais gostosas e instigantes.

— Não estou! — digo com a voz fraca olhando para o seu sorrisinho.

— Ah porra, te achei. — Chaz surge do nada me fazendo levar um susto e me afastar do loiro. — 
Foi mal, esqueci de avisar que ia demorar mais do que esperava. — ele diz e não é nem querendo julgar nem nada, mas pelo pouco que sei de Chaz ele provavelmente deveria estar se agarrando com alguém como até mesmo aqueles caras disseram. Chaz olha para mim e depois para o loiro tatuado erguendo uma sobrancelha. — Tu não perde tempo mesmo né Bieber? — ele diz rindo e o loiro sorri revirando os olhos.

— Quem é essa? — ele pergunta me medindo de cima a baixo.

— Uma amiga. — Chaz diz fazendo pouco caso e eu olho para o tal Bieber me gabando por não ter entrado na festa de penetra como ele achava.

Ele descruza os braços e coloca as mãos nos bolsos da calça justa e passa a língua pelos lábios.

Chaz pega em meu braço e me arrasta pra dentro do salão mas antes dou um último olhar no loiro e o vejo acender outro cigarro. Céus eu podia odiar o quanto fosse mas ele ficava tão sexy com aquilo nos lábios.

Chaz para de andar quando avista dois caras no meio do salão com uma garrafa de bebida e dois copos.

— Eu vou vazar. — Chaz anuncia assim que chega.

— E o Charles já chega acompanhado. — Um deles diz e percebo que são os mesmo que estavam conversando com o loiro a pouco tempo atrás. Acho que é Ryan o nome dele, e pra variar ainda está bêbado. Chaz revira os olhos.

— É mas essa não é pra o meu bico e muito menos pro teu. — Chaz diz apontando pra ele e o mesmo levanta as mãos em redenção oque já me faz querer rir.

— Mas eu nem disse nada. — ele se defende com um meio sorriso.

— Eu sei que ia. — Chaz diz revirando os olhos mais uma vez. O outro menino de cabelos castanhos estende a mão para me cumprimentar, sua mão está gelada por causa do copo de bebida.

— Sou Christian. — Ah, o aniversariante. Seus olhos passeiam por meu vestido e sinto meu rosto esquentar mas ele não diz nada de idiota.

— Sherilyn. — digo soltando sua mão. Tenho vontade e quase me sinto na obrigação de lhe dar os parabéns mas estou envergonhada demais para isso.

— Ainda está no ensino médio? — ele pergunta puxando assunto enquanto Ryan e Chaz continuam conversando sobre algo idiota.

— Termino esse ano. — digo e encaro o seu sorriso branco.

— Demais. — ele comenta e sorrio.

Por um instante fico pensando no loiro, todos foram tão simpáticos menos ele.

É, ele definitivamente não parece ser nem um pouco simpático mas por outro lado tem algo muito interessante que não me faz querer tirar os olhos dele e não é nem só pelo fato dele ser absolutamente bonito.

Mas vou tentar controlar a minha irritação diante dele, não estou afim de arrumar inimigos já que nem amigos tenho aliás. E principalmente um inimigo como ele.

Os garotos por fim resolvem ir até uma boate, quero dizer a Chaz que quero ir pra casa, não costumo frequentar esse tipo de lugar e só em pensar nisso sinto um frio na espinha mas sinto medo dele pensar que sou criança demais ou certinha demais para isso e sinceramente sinto um ódio gigantesco quando pensam isso sobre mim. E pra falar a verdade que mal pode ter nisso, só alguns jovens da minha idade se divertindo? Acho que não é tão aterrorizante assim.

Quando eles enfim se resolvem e entro no carro do Chaz ele chega acompanhado de nada mais nada menos que uma garota com um vestido salmão e rodado que vai até um pouco mais abaixo que o joelho e é nesse momento que dou graças a deus por estar com um vestidinho colado e não muito longo. A garota entra no banco de trás automaticamente trazendo consigo uma atmosfera de tensão acompanhada de constrangimento, que é justamente nesse clima que fica o carro. Chaz demora um pouco mais pra assumir o banco do motorista e olho para penteado da menina pelo retrovisor sem ao menos saber se devo dar oi, pois a sua expressão está tão assustada e desconfortável quanto a minha.

Chaz enfim entra e arranca com o carro fazendo algumas de suas piadinhas e eu rio forçadamente no intuito de diminuir a sensação de calor da vela que estou segurando, oque não diminui nem um pouco.

Chaz é realmente um safado e só agora pude constatar isso.

Ele estaciona em uma vaga vazia em frente a boate e eu engulo em seco sentindo um frio na barriga enquanto olho para a multidão lá fora. Descemos os três do carro e a menina se aproxima de Chaz sem saber se deve ou não encostar nele e não sei porque tenho vontade de rir disso. Nós ultrapassamos toda a fila e os vários seguranças que tinham ali nos olham.

— Elas estão comigo. — Chaz diz antes do segurança nos deixar passar e ele simplesmente se agarra a cintura da menina e some pelo meio da multidão oque eu fico realmente em dúvida de confirmar se é algo bom por eu não ter que segurar vela ou totalmente assustador por ficar sozinha no meio dessas pessoas.

Mas ok Sheryl, respira fundo, socializar não deve ser tão difícil assim. Ah como que queria que ao menos Debbie estivesse aqui comigo, apesar de saber que ela não iria em hipótese alguma aceitar colocar os pés neste lugar.

E aqui dentro me sinto realmente no antro do perigo.


Notas Finais


Então é isso, espero realmente que tenham gostado e por favor comentem.
O primeiro capítulo não foi tão bem estruturado, pois é só para mostrar como começa a história deles, então vocês vão começar a conhecer a personalidade deles realmente nos próximos capítulos.

Obrigado por lerem e até mais <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...